terça-feira, 28 de abril de 2009

Iphan lança edital do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial 2009

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, lançou o Edital do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial 2009: Apoio e Fomento ao Patrimônio Cultural Imaterial.

De 4 de maio a 19 de junho, as Superintendências do Iphan em todo o país estarão recebendo projetos técnicos de documentação ou de melhoria das condições de sustentabilidade dos saberes, modos de expressão, festas, rituais, celebrações, lugares e espaços que abrigam práticas culturais coletivas vinculadas às tradições das comunidades afro-brasileiras, indígenas, ciganas e de descendentes de imigrantes, entre outras.

Os recursos disponíveis para os projetos contemplados no edital são da ordem de R$ 735 mil.

Informações: Gerência de Apoio e Fomento - Departamento do Patrimônio Imaterial/Iphan
(61) 3414-6138 / 6195 / 6135 / 6137.

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Ministério da Cultura, 28/04/09

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Procon-SP registra 200 mil pedidos de bloqueio ao telemarketing em um mês

Número de linhas incluídas na lista já superou 340 mil desde o início do cadastro em 27 de março, informa o Procon-SP

Na manhã desta terça-feira (28/04), 200 mil consumidores paulistas se inscreveram no Cadastro para Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telemarketing, serviço administrado pela Fundação Procon-SP há um mês, desde 27 de março.

O número de linhas incluídas na lista já superou 340 mil - média de 1,72 linha por pessoa - informou o Procon-SP. O bloqueio das ligações é baseado na Lei 13.226/08, regulamentada pelo Decreto Estadual 53.921/08 e pode ser feito pelo site do órgão.

O consumidor pode cadastrar, sem custo, números de telefones fixos ou móveis, do Estado de São Paulo, que estiverem em seu nome. Após 30 dias da inscrição, as empresas ficam proibidas de ligar (para as linhas cadastradas entre 27/03 e 01/04, essa proibição entrará em vigor em 01/05), a não ser que tenham autorização por escrito (o padrão para essa autorização também está disponível no site).

No site, o consumidor (pessoa física ou jurídica) também pode registrar reclamações contra empresas que tenham desrespeitado o bloqueio. Nesse caso, as punições previstas são de acordo com o artigo 57 do Código de Defesa do Consumidor. A multa pode variar de 212 reais a mais de 3 milhões de reais dependendo da infração.

O Procon-SP também criou uma cartilha (em pdf) para esclarecer as principais dúvidas sobre o cadastro para o bloqueio de ligações de telemarketing.


IDG Now!, 28/04/09

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Prêmios sociais aceitam inscrições até junho

Estão abertas até 7 de junho as inscrições para o Prêmio Empreendedor Social 2009, concurso promovido pela Folha e pela Fundação Schwab e que tem como objetivo identificar e promover líderes sociais de todo o país que atuam de forma inovadora, sustentável e com forte impacto na sociedade ou em áreas como ambiente, educação, infância e saúde.

A partir deste ano, o Brasil será o único país latino-americano a ter, em nível nacional, o Prêmio Empreendedor Social. De acordo com Klaus Schwab, criador da fundação, as dimensões continentais do Brasil justificam a manutenção do prêmio em separado. Desde 2005, o Prêmio Empreendedor Social contabilizou 973 inscrições. Hoje é recordista mundial. Só no ano passado, foram 345 inscritos de 24 Estados mais o Distrito Federal --mais do que Índia, Estados Unidos e China, se somados os totais de candidatos na primeira fase.

Também em 2009 a Fundação Schwab implementará uma plataforma de comunicação que permitirá aos empreendedores sociais selecionados em todo o planeta permanecer em contato constante. Outra novidade revelada por Schwab, que também é fundador do Fórum Econômico Mundial, organização que reúne líderes dos setores público e privado em eventos ao redor do mundo, é a maior participação de empreendedores sociais nas reuniões da organização, dentro do contexto por ele identificado como "redesenho global".

"A crise atual é transformadora, o que nos obriga a deixar nossos velhos valores. Meu receio é que estejamos concentrando muita energia em temas econômicos e deixando outros importantes assuntos de fora. E este é o momento de olhar para todos os temas, de uma forma sistêmica. Quero que os empreendedores sociais sejam parte de todo esse processo.''

Além de visibilidade na mídia, todos os finalistas do Prêmio Empreendedor Social 2009 terão seus perfis publicados pela Folha e pelo UOL. O vencedor fará parte da rede mundial de Empreendedores Sociais de Destaque da Fundação Schwab. Entre os benefícios especiais a que terá direito, destacam-se serviços de consultoria internacional gratuitos e bolsas de estudo para cursos de ensino executivo em instituições de primeira linha, como Harvard Business School, Insead e Universidade de Stanford.

Também será convidado a participar da reunião do Fórum Econômico Mundial para a América Latina, previsto para acontecer em abril de 2010. Dependendo do perfil do vencedor, poderá ainda fazer parte da Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça; da comunidade global de empreendedores sociais no Conselho da Agenda Global do Fórum Econômico Mundial; e da organização Jovens Líderes Globais do Fórum Econômico Mundial.

Neste ano, paralelamente ao Prêmio Empreendedor Social, que tem como foco identificar empreendimentos consolidados há mais de três anos, será realizado o Prêmio Folha Empreendedor Social de Futuro. Iniciativa exclusiva da Folha e apoiada pela Fundação Schwab, esse concurso tem como objetivo destacar um líder social que esteja há pelo menos um ano e há no máximo três à frente de uma iniciativa inovadora e que necessite de visibilidade para alcançar sustentabilidade e expandir seu impacto social no Brasil e no exterior.


Cássio Aoqui e Patrícia Trudes da Veiga
Folha de S.Paulo, 28/04/09

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Cepatec pede ao Supremo para não ter sigilo quebrado pela CPI das ONGs

O Cepatec (Centro de Formação e Pesquisa Contestado) entrou com mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar evitar que a CPI das ONGs quebre seu sigilo bancário, fiscal e telefônico.

A comissão investiga irregularidades na liberação de recursos para organizações não-governamentais.

Segundo o Cepatec, a CPI fez o pedido sem apresentar fundamentação válida e concreta, apenas com base em reportagens de jornais, ferindo o direito líquido e certo do centro ao resguardo de sua privacidade.

O centro alega que, durante os dezoito meses de trabalho da comissão, nunca foi chamado a prestar qualquer esclarecimento sobre suas atividades.

O pedido do Cepatec é para que o Supremo determine que sejam lacrados, pela CPI, todos os documentos porventura recebidos do Banco Central, empresas de telefonia e da Secretaria de Receita Federal referentes ao centro.

No início de abril, a CPI aprovou requerimento do senador Heráclito Fortes (DEM-PI) que pede a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico de quatro entidades ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), entre elas o Cepatec.


Folha Online, 28/04/09

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O "chato do hospital"


Prata, na UTI do Hospital de Câncer de Barretos. No detalhe, ele e a apresentadora Xuxa com pacientes da ala infantil da instituição
Fotos Divulgação e Manoel Marques

O pecuarista Henrique Prata não se cansa de pedir dinheiro a políticos, artistas e empresários para manter aberto seu hospital. E, assim, ajuda milhares de pessoas


O paulista Henrique Prata, de 55 anos, tinha tudo para ser mais um típico milionário do agronegócio. Ouve música sertaneja, veste-se com calças jeans justas, dirige caminhonetes enormes e adora desfilar suas botas de couro de crocodilo por rodeios Brasil afora (tem doze pares, todos comprados em Dallas, no Texas, por 1 500 dólares cada um). Começou a fazer fortuna ainda menino, quando largou os estudos, aos 15 anos, para se dedicar à pecuária numa fazenda que ganhara do avô. Com criações de gado e cavalos de raça, já amealhou um patrimônio de 50 milhões de dólares. Mas Prata é diferente da maioria de seus colegas do campo. Apesar da riqueza, vive batendo à porta dos gabinetes de Brasília atrás de dinheiro. A boa notícia para os contribuintes é que ele não procura recursos públicos para botar no próprio bolso, e sim para manter aberto um hospital. Mais precisamente, o Hospital de Câncer de Barretos, localizado no interior paulista. Graças a seu empenho, a instituição se tornou o maior centro de tratamento de câncer do país – e uma esperança para milhares de pessoas que não têm a quem recorrer.

"Em Brasília, ninguém me suporta. A maioria dos políticos, quando me vê, diz: ‘Ih, lá vem aquele chato do hospital outra vez’. Sou chato mesmo, admito. Quando vou a um gabinete, só saio depois de conseguir algum dinheiro para os doentes", diz Prata. A obstinação e a chatice dele valem cada centavo. Diariamente, o hospital do qual ele cuida atende 2 000 pessoas – e não cobra nada por isso. Os pacientes chegam de todos os estados, em ônibus, vans ou ambulâncias. Pobres em sua esmagadora maioria, sem plano de saúde para pagar pelo tratamento, todos são atendidos por médicos de alto nível, que trabalham em regime de dedicação exclusiva (coisa rara no país) e têm à sua disposição equipamentos de última geração para fazer diagnósticos e realizar tratamentos. Recebem alojamento, refeições e muito respeito. "Aquilo é filantropia para valer. O hospital é muito bom", chancela o governador de São Paulo, José Serra, ex-ministro da Saúde, que há tempos colabora com Prata.

Uma pequena história ilustra como funcionam as coisas por lá: a da cabeleireira Porfíria Oliveira, de 33 anos, que mora em Vilhena, Rondônia. Em fevereiro, ela viajou por três dias até Barretos, em busca de auxílio. Precisava retirar um tumor de 4,5 centímetros no cérebro. Havia seis meses, sofria com dores de cabeça fortíssimas e começara a perder a visão. Sua cirurgia estava orçada em 60 000 reais. "Logo que eu e minha mãe chegamos, fomos para um alojamento ao lado do hospital, com cama, banheiro e três refeições diárias. Durante um mês, fiz exames. Depois disso, marcaram a operação. Graças a Deus, correu tudo bem." Porfíria recuperou a visão, livrou-se das dores de cabeça e descobriu que o tumor, felizmente, era benigno. "Em outro lugar, não teria conseguido me tratar." Ela deve ter alta nos próximos dias e pegará um ônibus de volta para casa, para reencontrar o marido e os dois filhos. As passagens foram seu único custo.

O trabalho de Henrique Prata, que possibilita que Porfíria e tantas outras pessoas sejam atendidas, começou há vinte anos. O hospital que ele comanda havia sido fundado por seu pai, Paulo, um médico oncologista. "Na época, eu vivia só para as fazendas, mas descobri que meu pai estava em dificuldades. O hospital, que era pequeno, dava prejuízo todo mês." Para evitar uma sangria no patrimônio familiar, ele assumiu a administração. "Tinha um plano claro: sanear as dívidas e fechar as portas do hospital." No entanto, ao conhecer o trabalho de perto, decidiu tentar salvar o sonho do pai. Equilibrou as contas e, em seguida, pediu a quarenta amigos pecuaristas que doassem 10 000 dólares cada um para construir a nova sede. Todos ajudaram. "Percebi que se me dedicasse ao hospital conseguiria mantê-lo aberto e ampliá-lo para atender mais gente. Como já estava estabilizado na vida, passei as fazendas para meus filhos e comecei a tratar disso", diz Prata.

A estrutura montada por ele consome, hoje, 11 milhões de reais por mês. Desse total, 7,5 milhões de reais vêm do Sistema Único de Saúde. O resto é coberto com as verbas extras que Prata arranca todos os meses de políticos e com doações de empresários e artistas. "Para ajudar o hospital, faço quantos shows o Prata pedir", diz o cantor Leonardo, um parceiro antigo. "Visitei o hospital e vi quantas famílias são beneficiadas. É algo muito especial. Tenho a sorte de poder ajudar", emenda a cantora Ivete Sangalo. Outra que sempre coopera, e eventualmente até aparece no hospital para animar os pacientes, é a apresentadora Xuxa. "Quem dera tivéssemos mais chatos como Henrique Prata no Brasil", diz ela.


Sandra Brasil
Veja, Edição 2110, 29/04/09

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domingo, 26 de abril de 2009

A interatividade nos meios offline

Veja artigo que fala como promover a interatividade nos meios tradicionais usando a internet como referência

Já faz algum tempo que eu me apaixonei por uma nem tão nova forma de comunicação: o mobile marketing. As possibilidades com este meio são inúmeras e o contato com o consumidor costuma ser bastante intenso. Com o mobile marketing é relativamente fácil criar uma experiência para o consumidor, o que não costuma acontecer com tanta frequência com os meios mais tradicionais (a TV, o rádio, mídia impressa e exterior), e isso vale ouro. É só fazer as coisas minimamente bem feitas.

Agora, uma das funções do mobile marketing, da qual eu me dei conta mais recentemente, é a de promover a interatividade nos meios offline, já citados acima.

A internet, quando emergiu das universidades e do exército para o mundo, trouxe consigo algumas grandes inovações para a comunicação, entre elas a interatividade. Com a web deixamos de ter uma comunicação unidirecional, da mídia para o consumidor, e passamos a recolher feedback deste último, gerando um fluxo de informações de duas mãos. Ao dar voz ao consumidor, para que este pudesse expressar-se imediatamente sobre algo que lhe estávamos oferecendo, dando resposta, positiva ou negativa, à oferta e podendo, inclusive, gerar uma venda naquele mesmo momento, sem que o consumidor precisasse deslocar-se de onde estava, a internet revolucionou a comunicação.

A única maneira, até então, encontrada pelos meios offline para gerar essa interatividade, essa resposta direta, era o telefone. Ao colocar um número de telefone num anúncio de revista, de jornal, de outdoor, de rádio ou de televisão, pedia-se por uma resposta do consumidor, uma maneira dele reagir a um impulso, a uma necessidade detectada, a uma intenção de compra, talvez. E isso ajudava também o anunciante a medir a eficácia de sua ação.

O mobile marketing veio agregar novas e variadas formas de interatividade dos meios offline com os consumidores. Estes passam a poder dar resposta ao anúncio visto em algum meio que, inicialmente, não permitia essa interatividade através de um SMS, de bluetooth, de um barcode, entrando em um portal wap, no qual poderão buscar mais informação sobre a marca ou o produto anunciados, cadastrar-se para participar de uma promoção ou inclusive comprar o produto (m-commerce). E, inclusive, através de uma ligação. Com a vantagem de que com o celular não é preciso estar em casa ou no trabalho, pode-se estar em qualquer lugar. É o conceito da mobilidade. Mais uma grande vantagem do mobile (o nome em inglês diz tudo) marketing. Essa, inclusive sobre a internet, sua irmã um pouco mais velha, porém, como ele, ainda muito jovem.

É o mobile marketing ajudando a integrar os meios e dando nova cara aos meios offline, mais modernos, eficientes e abertos ao consumidor. É como se eles começassem a falar a linguagem do online, ou melhor, do marketing interativo.


Fonte: PropMark (www.propmark.com.br)
HSM Online, 24/04/09

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A Síndrome de Donald e os padecimentos do faz-tudo

Nascido em 1934, nos estúdios Disney, e popularizado no traço de Carl Barks, o Pato Donald divertiu gerações, levantou discussões importantes sobre a vida familiar e definiu um padrão de comportamento do indivíduo em relação ao trabalho

Donald é o típico faz-tudo. De vez em quando, ao lado do primo Peninha, atua como repórter no jornal A Patada. Noutras ocasiões, figura como ajudante nas aventuras de caça ao tesouro empreendidas por Tio Patinhas. Não raro, assume mais atividades, atacando até mesmo de super-herói, por meio de seu alter ego, o Superpato.

Pode-se dizer que Donald é versátil. No entanto, também é legítimo afirmar que seja um sujeito sem foco. Até mesmo na vida pessoal, parece um sujeito sem rumo. Desperdiça energia na infindável contenda com o vizinho Silva. Ao mesmo tempo, é incapaz de estabelecer uma relação sólida com a bela Margarida, frequentemente seduzida pelo sortudo e frívolo Gastão.

Na verdade, o irritado Donald é um pato antropomorfizado. Mistura características da simpática ave e dos seres humanos. Afinal, um pato faz de tudo. Nada, anda e voa. Mas realiza tudo isso sem muita qualidade.

Dependendo da espécie, pode nadar pior do que uma tartaruga, andar desajeitado como um gato perneta e voar tão estabanadamente quanto uma galinha.

Mas o que o ilustre habitante de Patópolis tem a ver com o universo das organizações e de seus gestores e colaboradores?

Simplesmente, tudo!

Em minhas andanças pelo Brasil e pelo mundo, topo frequentemente com pessoas versáteis que reclamam do destino. Fazem muito de tudo, mas seus negócios não prosperam. Outras reclamam que suas carreiras estão empacadas. Falta-lhes já entusiasmo, ao passo que sobra frustração...

Ora, depois de analisar essas histórias, muitas vezes descubro que esses indivíduos, alguns competentes e até talentosos, carecem de foco.

José não sabe se investe na fábrica de escovas de dentes, na criação de gado ou na carreira de ator. Maria não se decide entre a Fisioterapia, cujo curso concluiu há dois anos, a fabricação de doces caseiros e o emprego de vendedora na joalheria do shopping da região.

Curiosamente, a sociedade tende a valorizar esse tipo de multifuncionalidade. Essas pessoas são identificadas com trabalhadeiras e esforçadas.

Certamente que são, como milhões e milhões de brasileiros, praticantes da boa versão do jeitinho.

Muitas dessas experiências, no entanto, exibem ausência de foco. Maria poderia se tornar uma ótima fisioterapeuta, uma próspera empresária do setor alimentício ou uma gerente bem remunerada na joalheria. Infelizmente, não sabe o que quer e tem medo de decidir...

Primeiramente, a má notícia: Maria está acometida da Síndrome de Donald... (Você, caro leitor, não estará padecendo da mesma enfermidade?)

Agora, a boa nova: existe cura. E a terapia se divide basicamente em cinco atitudes.

1. “Conhece-te a ti mesmo”, como sugeria o filósofo grego Sócrates. Descubra seus talentos e identifique seus sonhos.

2. Depois, ofereça a si mesmo a indagação: o que desejo para mim e para o meu negócio?

3. Analise o mercado e a conjuntura econômica e determine a viabilidade de seus planos.

4. Procure descobrir seu diferencial em relação aos demais. Afinal, o que você faz muito bem? O que você faz bem que os outros não fazem?

5. Defina um plano de voo. Estabeleça uma estratégia para trilhar o caminho entre o que você é e aquilo que pretende se tornar.

A receita é simples, mas exige dedicação. Avalie seu conhecimento da atividade escolhida, meça sua energia e verifique seus meios antes de fixar metas. Alcançar o sucesso dependerá de um bom inventário de suas competências e recursos.

Possivelmente, você encontrará falhas em sua formação. Verá que ainda não sabe tudo que deveria saber. Sinal de que precisa investir em reciclagem, treinamento e incremento de qualidade.

Essa regra vale tanto para quem pretende massagear melhor que a concorrência quanto para alguém que pretende lançar escovas de dentes inovadoras.

Poucos atributos no mundo dos negócios são tão importantes quanto o foco. Um empreendedor como o nosso José, que busca sucesso em três frentes simultâneas, tem tanta chance de triunfar quanto um astrônomo que, a bordo de um carro de montanha russa, tentar mirar seu telescópio em Saturno e decifrar os segredos de seus anéis.

Ter foco equivale a negar o Donald que temos dentro de nós. Ter foco equivale a abraçar um grande projeto de cada vez, dispensando a ele toda a energia necessária.

A partir de amanhã, coloque em prática esta lição. Guarde seu pato no armário e busque ajustar o foco de suas atividades. Afinal de contas, a teoria, na prática, funciona!


Carlos Alberto Júlio
Presidente da Tecnisa e membro dos conselhos da HSM e da Camil Alimentos. E-mail: julio@carlosjulio.com.br.
HSM Online, 14/04/09

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Como é simples ser feliz por uns minutos!

Foge um pouco do nosso assunto (será mesmo?), mas não resisti.
Que coisa mais bacana! Quero na minha estação também, todo dia de manhã!



A felicidade não é simples?

Mais uma boa dica do Estraviz.

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sábado, 25 de abril de 2009

Edityal de Intercâmbio 2/2009

O Ministério da Cultura divulga o segundo edital de 2009 do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural, que cobrirá as viagens a se realizarem de julho de 2009 a abril de 2010, para as quais serão disponibilizadas, no total, R$1,9 milhão, do Fundo Nacional da Cultura (FNC).

O programa se destina a artistas, técnicos e estudiosos da área cultural, convidados a participar de eventos fora do seu local de residência, para apresentar trabalho próprio, fazer residência artística ou curso de capacitação de profissionais da cultura. O evento deve ser promovido por instituição brasileira ou estrangeira, de reconhecido mérito, desde que não seja apoiado ou realizado pelo Ministério da Cultura, ou por uma de suas instituições vinculadas.

As inscrições variam de acordo com o mês em que se realizará a viagem (ver calendário abaixo). Para julho e agosto, seguem até as 23h59 do dia 31 de maio, devendo o interessado preencher o cadastro. Em Brasília, os interessados que não tiverem acesso à internet podem se encaminhar à sede do MinC na Esplanada dos Ministérios, bloco B, 1º andar, Divisão de Atendimento ao Proponente/SEFIC, onde será disponibilizado, das 8h às 18h de segunda a sexta-feira (exceto feriados), computador para inscrição.

É possível anexar documentos comprobatórios do currículo, ou outros tipos de material (artigos publicados, portifólio etc) que o candidato julgar relevantes para a análise. Podem se inscrever pessoas físicas, grupos ou entidades culturais privadas e sem finalidade lucrativa, cujas candidaturas serão divididas em solicitações de grupo e solicitações individuais, que concorrerão separadamente. Apenas no caso destas últimas poderão ser apresentados pedidos com vistas a residência artística ou curso de capacitação de profissionais da cultura.

Mudanças e critérios
No tocante aos critérios para atribuição de pontos, houve algumas modificações. No intuito de fortalecer a disseminação das ações culturais no interior do país, além da bonificação de 0,5 às candidaturas originárias de fora de Brasília e das capitais estaduais, também dela se beneficiarão aquelas destinadas a eventos a se realizarem fora das referidas localidades.

Em observância às políticas públicas do Governo Federal, também receberão um bônus de 0,5 as encaminhadas por comunidades tradicionais, incluindo: povos indígenas, quilombolas, ciganos, povos de terreiro, irmandades de negros, agricultores tradicionais, pescadores artesanais, caiçaras, faxinalenses, pantaneiros, quebradeiras de coco babaçu, marisqueiras, caranguejeiras, ribeirinhos, agroextrativistas, seringueiros, fundos de pasto, dentre outros grupos.

A bonificação de um ponto aquelas destinadas à participação em eventos a ocorrerem na América do Sul ou na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) permanecerá.

Os critérios a serem considerados na avaliação serão os seguintes: relevância do evento e da instituição promotora para a área cultural da atividade desenvolvida; adequação do histórico de atuação do candidato ao trabalho ou estudo proposto; relevância da atividade a ser realizada/desenvolvida para a área cultural em que se insere; caráter inovador ou experimental da atividade; contribuição para a difusão e a valorização das expressões culturais brasileiras; intercâmbio e apropriação de tecnologias e conhecimento e troca de experiência. Cada item vale até 5 pontos, e a pontuação mínima para classificação é 16.

Confira o edital
Edital-2_2009-parte-1
Edital-2_2009-parte-2
Edital-2_2009-parte-3

Calendário de inscrições
Viagens previstas para Encaminhamento das solicitações
Julho Até 31/5/2009
Agosto Até 31/5/2009
Setembro Até 30/6/2009
Outubro Até 31/7/2009
Novembro Até 31/8/2009
Dezembro Até 30/9/2009
Janeiro de 2010 Até 31/10/2009
Fevereiro de 2010 Até 3 0/11/2 0 0 9
Março de 2010 Até 20/12/2009
Abril de 2010 Até 20/12/2009

Faça a sua inscrição
Grupos:
http://www.cultura.gov.br/site/edital-de-intercambio-n%c2%ba-22009-requerimento-de-grupo-entidade/
Individuais:
http://www.cultura.gov.br/site/edital-de-intercambio-n%c2%ba22009-requerimento-individual/


Ministério da Cultura, 24/04/09

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Após batalha no Twitter, Ashton Kutcher doa US$ 100 mil para combate à malária

Kutcher venceu a CNN e chegou primeiro aos 1 milhão de seguidores no Twitter
Foto AP

O ator Ashton Kutcher cumpriu sua promessa e doou US$ 100 mil (cerca de R$ 220 mil) para a luta contra a malária, após vencer uma disputa com a rede CNN no serviço de microblogs Twitter. A informação é da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Na semana passada, o ator chegou à marca de 1 milhão de seguidores no Twitter, após apelar para a "a brincadeira da campainha" e doação de mosquiteiros para o combate à malária. A CNN também chegou à marca, porém cerca de 30 minutos depois. depois.

A ONG Malaria No More se comprometeu em doar a mesma quantia que Kutcher e o total de US$ 200 mil servirá para comprar e distribuir mosquiteiros tratados com inseticidas, até agora o meio mais efetivo para prevenir a doença.

Nesta sexta, um relatório da Unicef informa que quase 125 mil mortes por malária foram evitadas entre 2001 e 2007 em dez países da África, graças ao uso estendido de mosqueteiros tratados com inseticidas.

A malária provoca 1 milhão de mortes por ano, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). "Uma nova era na luta contra a malária começou", destacou a Unicef.

Em 2000, somente 2% das crianças pequenas eram protegidas por mosqueteiros tratados, percentual que subiu para 20% em 2006, indicou o relatório. No entanto, apesar deste aumento, a distribuição e a utilização deste útil instrumento, simples e barato, continua sendo desigual segundo a região, destacou a Unicef.


Folha Online, 24/04/09

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Municípios já podem apresentar propostas ao MDS para implantação de Cozinhas Comunitárias

Com o objetivo de ampliar a oferta de refeições nutricionalmente adequadas à população de baixa renda, o Ministério Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) recebe até o dia 25 de maio propostas de Municípios, Estados e Distrito Federal interessados em implantar Cozinhas Comunitárias em territórios dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Estão disponíveis R$ 10,8 milhões para a construção de 28 unidades em todo o País.

Para ter acesso aos recursos, os Municípios devem encaminhar os projetos nos termos e prazos fixados no edital MDS/SESAN Nº 06/2009, publicado no Diário Oficial da União dia 15 de abril, e também disponível no portal do Ministério (www.mds.gov.br). Uma comissão técnica do órgão vai analisar as propostas e divulgará o resultado dia 15 de junho.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome vai liberar recursos de até R$ 450 mil para a implantação das Cozinhas Comunitárias. O valor é para ser executado com obras, instalações e aquisição de equipamentos, materiais permanentes e de consumo necessários à operação do serviço. A contrapartida dos Municípios varia de 2% a 40%. A unidade deverá oferecer, no mínimo, 100 refeições diárias, com funcionamento de segunda a sexta-feira.

As Cozinhas Comunitárias são equipamentos públicos cuja finalidade é a produção e distribuição de refeições saudáveis, além de ser uma estratégia de inclusão social produtiva, de fortalecimento da ação coletiva e da identidade comunitária. O público alvo é constituído, prioritariamente, por pessoas em situação de insegurança alimentar grave, indicadas, preferencialmente, pelos CRAS. Desde 2004, o MDS já apoiou a instalação de 371 cozinhas, que servem 69 mil refeições diárias.

Investimento
Neste ano, por meio de editais públicos ou convênios, o Ministério investirá R$ 703.964.942,00 em projetos de segurança alimentar e nutricional. Os recursos serão repassados pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional ao Distrito Federal, Municípios ou Estados que aderiram ao Compromisso Nacional pelo Desenvolvimento Social e também para ações de cooperação e parcerias em todo o País.

As ações vão atender diretamente produtores de alimentos, agricultores familiares e consumidores da cidade e do campo, em especial famílias pobres beneficiárias das políticas de desenvolvimento social, como o Bolsa Família e programas de assistência social.

Cronograma do Edital
Prazo de Inscrição - até 25/05/2009
Divulgação do resultado - 15/06/2009
Data limite para aprovação dos projetos básicos e termos de referência pela Caixa Econômica Federal - 14/12/2009


Dimas Ximenes
MDS, 24/04/09

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Ministério de Desenvolvimento Agrário lança edital de projetos para comunidades quilombolas

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Assessoria Especial de Gênero, Raça e Etnia (Aegre), abriu processo deste ano para apoio a projetos de fortalecimento das atividades produtivas em comunidades quilombolas, com prioridade para aquelas inseridas nos 120 Territórios da Cidadania. O prazo final de apresentação dos projetos termina no dia 22/05.

O objetivo do financiamento é selecionar projetos de Fortalecimento das Atividades Produtivas em Comunidades Quilombolas no contexto da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pnater) e do Apoio ao Desenvolvimento Sustentável das Comunidades Quilombolas. Pretende ainda trabalhar de forma articulada com instituições que atuam junto a essas comunidades e com suas organizações representativas.

Todas as propostas deverão incluir obrigatoriamente metas com foco em: gênero e desenvolvimento rural, e políticas públicas do MDA e elaboração de projetos. Elas deverão estar pautadas nas seguintes diretrizes: redução da pobreza rural, sistemas de produção sustentáveis, geração de renda e agregação de valor; segurança alimentar e nutricional; qualificação do crédito rural; articulação Ater-pesquisa-ensino; gênero, raça e etnia; participação e metodologias participativas; e pelo Programa Brasil Quilombola.

Como participar
Os projetos deverão ser encaminhados (protocolados ou encaminhados via postal) para o MDA/PPIGRE no endereço: Setor Bancário Norte – SBN, Quadra 1, Edifício Palácio do Desenvolvimento, 21º andar, sala 2104. CEP 70057-900. Brasília/DF. O envelope deverá estar identificado como Chamamento Público para Apoio a Projetos de Fortalecimento das Atividades Produtivas em Comunidades Quilombolas 2009.

As propostas encaminhadas deverão atender às condições gerais para a apresentação dos projetos e aos seguintes prazos estabelecidos no documento base do chamamento: recebimento dos projetos, entre os dias 16/04 a 22/05; análise e julgamento, de 01 a 05/06; divulgação de resultado, até dia 08/06; prazo de execução do projeto, um ano a partir da contratação. Os valores para apoio do MDA é no mínimo é de R$ 100.000,00 e, no máximo, R$ 200.000,00.

Serviço:
Para esclarecer dúvidas, os interessados podem consultar os seguintes telefones: (61) 2191-9869/2191 9847/2191 9845.
www.mda.gov.br/aegre


Setor 3, 23/04/09

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Portal Busca Jovem abre inscrições para entidades sociais interessadas em participar da iniciativa

Organizações focadas na formação e qualificação profissional dos jovens para o mercado de trabalho podem se inscrever no Portal Busca Jovem. A iniciativa é do Grupo de Afinidade em Juventude (GAJ) do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), criado para apoiar a colocação de jovens no mercado e aproximar empregadores e organizações formadoras que trabalham com esse público. O Portal está com inscrições abertas a novas entidades sociais que desejam participar do projeto e ter acesso a todos os serviços oferecidos gratuitamente.

O Portal é o resultado de uma construção conjunta de uma rede de patrocinadores integrantes do GAJ, com expertises diversas e uma forte capacidade de articulação: Fundação Avina, Basf, Fundação Bunge, Citi, Instituto Hedging-Griffo, Instituto ibi, Fundação Iochpe, Instituto Social Maria Telles – ISMART, Fundação Itaú Social, Instituto Unibanco e Instituto Votorantim. Recebe ainda o apoio das organizações Atletas pela Cidadania e Projeto Conexão. Há sete meses no ar, já estão cadastradas 51 organizações sociais, que oferecem cursos nas áreas de vendas, web design, eventos, turismo, administração, preparação para o primeiro emprego e formação de aprendizes, entre outros.

Podem participar organizações sociais que atuam na qualificação profissional de jovens, como formação de aprendizes, ensino técnico ou profissionalizante de nível médio, cursos de capacitação de jovens portadores de deficiência, entre outros.

No Portal, as organizações publicam informações sobre os cursos oferecidos a esse público, informando a carga horária e o número de jovens em condições de contratação. Após esse cadastramento, as entidades podem acessar todas as vagas disponíveis no site e verificar quais jovens atendem ao perfil desejado. Caso tenha candidatos, a instituição poderá responder aos anúncios das empresas, consultorias de recursos humanos ou centrais de empregos postados e estabelecer o contato oportuno para verificar detalhes sobre o processo seletivo.

As vagas publicadas no site, atualmente, estão concentradas na cidade de São Paulo e região metropolitana. Mas, a proposta do Portal é expandir também para outras regiões, como Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás. Geralmente as vagas publicadas são voltadas para jovens a partir de 18 anos, com Ensino Médio completo. Para menores de 18 anos, as oportunidades são na condição de aprendizes. Há também anúncios para pessoas com deficiência.

É importante que a entidade atenda jovens com este perfil ou tenha acesso a um banco de dados atualizado com os contatos de ex-alunos que possam ser contatados rapidamente.

O Busca Jovem conta com a parceria do Projeto Conexão - Rede Cidadã, que oferece apoio às organizações participantes do Portal, por meio de palestras de orientação profissional e da aplicação de testes que contribuem para o encaminhamento do jovem ao mercado de trabalho.

No Portal, as organizações podem também acessar diversas matérias sobre empregabilidade e juventude, pesquisas e estudos lançados sobre o tema, além de esclarecer dúvidas sobre legislação, em especial itens como Lei da Aprendizagem e Lei do Estágio, entre outras.

Serviço
Para participar do Busca Jovem, basta enviar um e-mail para: contato@buscajovem.org.br e solicitar o Manual com o passo a passo de como utilizar o Portal Busca Jovem. A entidade fará o cadastro inicial em link exclusivo de acesso e, após a aprovação da equipe do Portal, poderá cadastrar os cursos oferecidos aos jovens. Se desejar, será possível ainda fazer um anúncio da turma, que será veiculado na home do site, dando maior visibilidade ao grupo.


Boletim Setor3, Edição nº 233, 24/04/09

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Participação brasileira na Bienal de Veneza está em risco

O vazio que marcou a última edição da Bienal de São Paulo pode chegar ao pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, o evento mais importante das artes plásticas no mundo. Até o momento, a Fundação Bienal não garante a produção da mostra, orçada em R$ 350 mil.

Afundada em dívidas que ultrapassam R$ 4 milhões e em meio a uma crise política, a instituição pode esvaziar a representação artística e do Estado brasileiro em Veneza, já que o pavilhão é considerado território diplomático do país.

Para levantar fundos, a Bienal entrou às pressas com pedido no Ministério da Cultura para captação de recursos via lei Rouanet, mas não deve haver tempo hábil para os trâmites.

"Não aparecer em Veneza é lamentável, uma perda incrível para o circuito brasileiro", diz Ivo Mesquita, curador da representação brasileira e responsável pela última edição da Bienal de São Paulo. "Os reis escandinavos, por exemplo, vão representar seus países. É um dano na imagem do Brasil."

Os artistas selecionados para o pavilhão brasileiro são o fotógrafo paraense Luiz Braga e o pintor alagoano Delson Uchôa. Ambos seguem produzindo normalmente, apesar da incerteza sobre a mostra.

Segundo apurou a Folha, a Fundação Bienal protocolou em 17 de março um projeto de captação de fundos via lei Rouanet para custeio da representação brasileira em Veneza. O pedido está sob analise técnica e, na melhor das hipóteses, poderá ser votado apenas em maio, quando acontece a próxima reunião do Conselho Nacional de Incentivo à Cultura.

Somente a partir daí, a fundação estaria apta a buscar um patrocinador e fazer a captação. As obras, no entanto, deveriam ser despachadas no dia 5 de maio, para a produção da mostra, que será inaugurada no dia 7 de junho.

Sem decisão
O presidente da Fundação Bienal, Manoel Pires da Costa, que deve deixar o cargo em breve, reconhece que "por enquanto não há nenhuma decisão" sobre o pavilhão do Brasil em Veneza. "Não posso tomar a decisão do próximo presidente", esquiva-se. A Bienal procura há cinco meses um novo nome para substituir Pires da Costa, que está à frente da fundação há três mandatos.

O mais cotado para assumir é Andrea Matarazzo, secretário paulistano das Subprefeituras. Segundo o presidente do conselho da fundação, o arquiteto Miguel Alves Pereira "o Manoel [Pires da Costa] já não decide mais nada". Ele crê que haverá representação, mas não dá garantias nem sabe de onde poderia vir o dinheiro.

O Itamaraty, responsável pela manutenção do pavilhão do Brasil em Veneza, disse por meio de sua assessoria que trabalha com a possibilidade da representação brasileira.

Em nota, o Ministério da Cultura diz que desde outubro "vem buscando o entendimento com as instituições brasileiras e italianas para resolver esta situação extremamente delicada que se abriu com a crise administrativa da Fundação Bienal de São Paulo e o vazio institucional então decorrente". Segundo o comunicado, o ministério "não pode resolver de forma unilateral a questão, nem substituir administrativamente a instituição responsável".


Maurício Moraes
Folha Online, 24/04/09

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Caravana do Esporte inicia sua quinta temporada

Projeto social da ESPN Brasil agora está inscrito na Lei de Incentivo ao Esporte e contará com o patrocínio da Fundação Telefônica, IBM, Unibanco e CCR

A "Caravana do Esporte", projeto social da ESPN Brasil, está entrando no seu quinto ano de atuação, agora com uma grande novidade: a iniciativa está inscrita na Lei de Incentivo ao Esporte, que permite que as empresas invistam parte do imposto de renda em projetos esportivos. Esse fato incentivou as empresas a apoiarem o projeto, que agora conta com o patrocínio da Fundação Telefônica, IBM, Unibanco e CCR.

Este ano o projeto social estará aliado à "Caravana da Música", para mostrar que arte e esporte se complementam, e pretende atender 100 mil jovens e 14 mil professores em todo país. Germán Hartenstein, diretor geral da ESPN, afirmou que os professores fazem a diferença no processo, pois depois que a caravana vai embora, eles é quem são os responsáveis por dar continuidade ao projeto.

Adriana Saldanha, diretora da Caravana do Esporte e da Caravana da Música, afirmou que o projeto reúne três elementos: cabeça (razão), mãos (maneira de colocar as coisas em prática) e alma (coração). Além disso, visa reunir parceiros, atletas, apoiadores e pessoas que acreditam que por meio de ações deste porte podem transformar o País. As quatro grandes empresas (Fundação Telefônica, IBM, Unibanco e CCR) irão patrocinar as 15 etapas da Caravana do Esporte, até julho de 2010. O valor total do patrocínio é de mais de R$2,2 milhões.

Desde 2005 quando foi criada, a Caravana já visitou 36 cidades em 15 estados brasileiros, em parceria com a Unicef - Fundo das Nações Unidas para a Infância, que é quem indica quais cidades serão atendidas, e com o Instituto Esporte e Educação, presidido por Ana Moser. O Instituto da ex-atleta desenvolve toda a metodologia aplicada no trabalho social e uma rede com 50 atletas, que conta com grandes nomes do esporte brasileiro, que trabalham como voluntários nas caravanas, entre eles a própria Ana, além de Diogo Silva (tae kwon do), Daiane dos Santos (ginástica), Flávio Canto (judô), Ida (vôlei), Sócrates (futebol), Lars Grael (iatismo) e Antônio Carlos Barbosa (técnico de basquete), entre outros.

O skate é a mais nova modalidade do projeto para essa temporada. Além de praticar o esporte, as oficinas realizadas ensinarão os jovens a construírem seu próprio skate. Isso é uma marca da Caravana, que por onde passa ensina os participantes a fabricarem os instrumentos necessários para o desenvolvimento de cada modalidade, como uma maneira de garantir a sustentabilidade da ação .

Ana Moser contou que a intenção da Caravana é "capacitar às pessoas, o município como um todo, para que esses criem projetos que possam captar recursos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, pois hoje existem mais empresas interessadas em patrocinar do que projetos a serem financiados".

Já Hartenstein revelou que por ser um projeto de responsabilidade social, toda a verba arrecada é destinado às ações da Caravana. Desta forma não foi desenvolvida nenhuma grande campanha publicitária. O projeto tem espaço em todos os veículos da ESPN - no site da emissora ele está em um canal de destaque - e todo mês a ESPN Brasil exibe um documentário de uma hora de duração contando os resultados da ação. Hartenstein afirmou também que além dos quatro patrocinadores oficiais, o projeto tem a Petrobras como patrocinador de mídia e uma outra série de empresas que apoiam de maneiras diversas, como o Esporte Clube Pinheiros, que possui um acordo de cooperação, para facilitar a participação dos atletas no projeto.

O presidente e diretor da Fundação Telefônica, Sergio Mindlin, ressaltou a importância da participação das empresas nesse tipo de ação e que o objetivo da Fundação é contribuir para o desenvolvimento do país, investindo principalmente no público jovem.


Aline Bellatti Küller
Meio & Mensagem Online, 23/04/09

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

O poder grisalho: a vida começa aos 60

Apesar de o mercado descartar os mais velhos, há inúmeras oportunidades esperando por eles que, por meio da experiência, dão o tempero e o equilíbrio ideal que uma empresa, formada por jovens executivos ambiciosos, precisa.

Roberto Marinho começou muito cedo sua saga de empresário bem sucedido. Com apenas 21 anos, assumiu o comando do jornal O Globo, logo após o falecimento prematuro de seu pai. Desafio que abraçou como uma missão de vida ao criar um ícone do jornalismo impresso brasileiro. Mas foi aos 60 que atingiu o ápice: ergueu o maior império de comunicações da América do Sul, cuja ponta mais visível é a TV Globo – quarta maior rede de televisão do mundo.

Ray Croc era um obscuro vendedor de batedeiras de milkshake, com maior atuação na Costa Oeste dos Estados Unidos (Croc morava em Chicago, do outro lado do país). Visitando uma pequena lanchonete, vislumbrou uma inesperada oportunidade de negócio, depois de ouvir as lamúrias da família McDonalds. Sem pensar duas vezes, adquiriu o controle da lanchonete, transformando-a, em pouco tempo, na maior cadeia de “fast food” do mundo. Sabem quantos anos Croc tinha na época? Beirava os 55 anos. Hoje, um garoto hoje, mas um velho naquela época.

Os conhecidos casos acima refletem o poder que cérebros experientes possuem em discernir entre o certo e o errado, a oportunidade e a aventura. Ou seja, são mais capazes de tomar decisões com maior probabilidade de acerto. Habilidade única que só se conquista com os longos anos de estrada, mas que, curiosa e absurdamente, vem sendo paulatinamente desprezada. Ao contrário do que se via no passado, quando nos momentos de crise as empresas sempre demitiam os mais jovens e preservavam os mais velhos, para perenizar a cultura organizacional e conservar o conhecimento acumulado.

Isso, porém, ficou no passado. A crise financeira atual expõe uma quebra de paradigma que já vinha ocorrendo e que não se prestou muita atenção. Nos últimos dez anos, as empresas, de forma implacável, vêm preferindo os mais jovens, descartando os mais velhos. Tudo em nome da tão conhecida redução de custos. As conseqüências são óbvias, previsíveis e o ganho final da troca da experiência pelo menor custo não implica em efeito significativo no “botton line” das empresas. Acontece justamente o contrário. No final das contas, o custo da curva de aprendizado acaba por neutralizar a aparente economia.

Sem sombra de dúvidas, o que as empresas fazem conflita com o fenômeno da longevidade. Elas descartam exatamente aqueles que têm um histórico de sucesso e invejável acúmulo de competências. Desperdiçam talentos, gente qualificada, útil e que pode fazer a diferença. Parece existir um contra-senso nítido. Sobretudo porque nem é preciso ir fundo nos dados demográficos para constatar que o Brasil está envelhecendo; envelhecendo com saúde, energia, vontade e muito a contribuir.

A geração que fez dos anos 60 um espaço de imaginação e contestação entrou no milênio como representante de um novo poder, o "poder grisalho". Hoje, os “sessentões” totalizam 19 milhões de pessoas, ou 10,2% da população brasileira, de acordo com dados do IBGE. Trata-se de uma mudança significativa na estrutura etária do país, se considerarmos que na década de 40 eles representavam 4% da população.

São eles que, por meio da experiência, dão o tempero e o equilíbrio ideal que uma empresa formada por jovens executivos ambiciosos precisa. Sua contribuição para o amadurecimento das organizações brasileiras é indiscutível. É por essa razão que a demografia guarda uma íntima relação com a qualidade do processo de "mentoring" (transferência de aprendizado) nas empresas. Vivenciei vários casos durante minha carreira e até cito alguns no meu livro “Você Não Tem de Ceder”, Editora Campus/Ellsevier, 2007.

Não são apenas profissionais mais vividos em posições de destaque, premiados por seus longos anos de entrega e dedicação ao ofício. Como também, exercem a função de verdadeiros conselheiros, que partilham o conhecimento com seus aprendizes, estimulando-os a descobrir o que cada um tem de melhor. Possuem também a árdua missão de identificar e reter talentos que representam a futura liderança emergente.

Se você foi vítima dessa postura equivocada que as companhias ditas “modernas” têm em relação ao papel dos cabelos grisalhos na condução dos negócios, não se desespere, não pense que o seu prazo de validade expirou. Acredite, há inúmeras oportunidades à espera do seu talento. Como diria Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Seja o dono da sua própria vida, da sua carreira. Aguardem que nos próximos artigos discutirei meios e formas para garimpar essas oportunidades.


Julio Sergio Cardozo
CEO da Julio Sergio Cardozo & Associados e professor livre docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
www.cardozo-group.com
Hsm Online, 24/04/09

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Como selecionar um consultor

Referências rápidas para saber como escolher a contratação deste tipo de profissional

Um empresário procura um consultor e lhe pergunta:
- Quanto cobram para realizar uma consultoria?
O consultor responde:
- Primeiro encaminhamos uma proposta e em seguida cobramos 5 mil dólares para responder a três perguntas.
- Mas isto não é caro demais? – questiona o empresário.
- Pode ser – responde o consultor. – E qual é a sua terceira pergunta?

Tal como em qualquer atividade, na consultoria existem os bons e os maus profissionais.

Para evitar que você se arrependa após pagar a fatura, existem algumas dicas simples que, postas em prática, poderão ajudar a selecionar um bom consultor.

Antes de tudo, tente aprender os aspectos básicos do seu problema, assim como conhecer as opções para a sua solução.

Obtenha informações junto a especialistas – dentro ou fora da empresa – e teste o candidato a consultor, fazendo a ele perguntas sem sentido. Se ele concordar, é uma boa oportunidade para despachá-lo de volta para o lugar de onde veio.

Desconfie dos supostos resultados milagrosos. Faça perguntas objetivas e exija respostas objetivas. Não aceite “eu acho”, pois, como diziam Vadico e Noel Rosa: "Quem acha, vive se perdendo!"

Peça exemplos comprovados. Caso não existam, então os resultados não são assim tão extraordinários.

Evite os termos muito técnicos. Peça que lhe explique a solução por meios simples. Caso este consultor insista em não o fazer, pergunte-se como será possível que ele transmita suas idéias às pessoas que a irão implementar.

Finalmente, naquela situação clássica em que o consultor começa a recitar uma lista impressionante de clientes que ele "salvou", peça apenas que apresente você a um deles. Se a lista não for verdadeira, é provável que ele comece a gaguejar ou invente qualquer desculpa.

O que fazer? Agradeça e procure um consultor profissional. Esse aí só serve para dar palestras de motivação.


Abraham Shapiro
Consultor e coach de líderes. E-mail: shapiro@shapiro.com.br.
HSM Online, 23/04/09

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Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome investe R$ 1,5 milhão em projetos de educação alimentar e nutricional

Por meio de edital público, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) selecionará projetos de educação alimentar e nutricional a serem desenvolvidos em equipamentos públicos conveniados, contratados ou co-financiados pela Pasta, tais como Bancos de Alimentos, Restaurantes Populares, Cozinhas Comunitárias e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).

A meta é firmar 10 convênios com Municípios das regiões metropolitanas, do Semiárido e dos Territórios da Cidadania com investimento total de R$ 1,5 milhão. Cada projeto poderá receber o máximo de R$ 150 mil provenientes do Ministério. Os Municípios interessados têm até o dia 13 de maio para enviar os projetos, conforme os critérios estabelecidos no Edital MDS/SESAN nº 02/2009, que está disponibilizado no site do MDS: www.mds.gov.br/editais.

O Programa de Educação Alimentar e Nutricional desenvolve ações que incentivam a prática de uma alimentação adequada e saudável, de modo a estimular a autonomia do indivíduo e a mobilização social. Também espera auxiliar na prevenção de doenças relacionadas ao consumo alimentar inadequado como a desnutrição, a obesidade e a anemia, entre outros.

Os critérios de seleção e pontuação desse edital levarão em consideração a caracterização da situação de segurança alimentar e nutricional no Município, objetivos claros e possíveis de alcançar, além da adequação e detalhamento da metodologia.

Os gestores interessados em concorrer à seleção pública poderão participar de uma mesa técnica que será realizada pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS - por videoconferência - nesta sexta-feira (24/4) entre às 9h e 10h30 (horário de Brasília). O objetivo é sanar as dúvidas sobre o credenciamento e posterior cadastramento de propostas no Sistema de Convênios (SICONV).

A transmissão do evento em tempo real poderá ser acompanhada pela internet. Para isso, basta acessar o site: www.saude.gov.br/emtemporeal usando o navegador Internet Explorer. Dúvidas e perguntas prévias poderão ser encaminhadas para o correio eletrônico: educacaoalimentar@mds.gov.br até as 18h desta quinta-feira (23), ou pelo telefone: (61) 9321-0248 durante toda a transmissão do evento.

Serviço
Videoconferência sobre o Edital n.º 02/2009 – Educação Alimentar e Nutricional – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Data: 24 de abril de 2009 (sexta-feira)
Horário: 9h às 10h30 (horário de Brasília)
Acesso: www.saude.gov.br/emtemporeal

Informações para imprensa
Adriana Scorza / Dimas Ximenes
(61) 3433-1052
ASCOM/MDS


Adriana Scorza
Site do MDS, 23/04/09

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Guitarras pintadas por grafiteiros são leiloadas em Londres

As guitarras que irão a leilão foram pintadas por grafiteiros brasileiros e britânicos
Foto Antonio Silva/BBC


Doze guitarras Gibson pintadas por grafiteiros brasileiros e britânicos vão a leilão no próximo dia 29 de abril, em Londres, para ajudar a levantar fundos para projetos sociais no Brasil.

Os instrumentos trabalhados por nomes como Speto e D*Face ficam expostos na galeria The Print Space, no leste de Londres, a partir desta quinta-feira (23), até 11 de maio.

Por trás da iniciativa, intitulada "A Força da Rua", está a ONG britânica ABC Trust, que realiza projetos com crianças de rua no Brasil.

Andrew Webb, diretor-executivo da organização, disse à BBC Brasil que espera que o leilão renda pelo menos 30 mil libras (cerca de R$ 96 mil), que serão destinados a 12 projetos em São Paulo, Rio, Salvador e Recife.

A ABC Trust foi fundada pela brasileira Jimena Page, mulher de Jimmy Page, guitarrista do Led Zeppelin.


BBC Brasil
Folha Online, 23/04/09

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Conferência arrecada US$ 260 milhões contra pirataria na Somália

Doadores da comunidade internacional arrecadaram cerca de US$ 260 milhões (R$ 571 milhões) para reforçar a segurança na Somália e contribuir para o combate à pirataria que assola os mares do golfo de Áden, anunciaram fontes espanholas.

O comissário de Desenvolvimento e Ajuda Humanitária da União Europeia (UE), Louis Michel, anunciou na saída da reunião que foi superado o objetivo de ajuda à Somália que tinha sido fixado para a conferência internacional de doadores realizada nesta quinta-feira, em Bruxelas.

Na saída da reunião, Michel disse à imprensa que "o objetivo foi superado", mas não deu detalhes. A UE e a ONU (Organização das Nações Unidas), promotoras da conferência, tinham proposto arrecadar pelo menos 162 milhões de euros (R$ 464 milhões) para um período de um ano, a fim de ajudar o novo governo somali a atacar as raízes da pirataria. EFE

Segundo Michel, as contribuições incluem ainda equipamento e material de ajuda humanitária, além das doações em dinheiro.

Os ataques de piratas aumentaram rapidamente nos últimos anos. Mais de 130 foram registrados em 2008, incluindo mais de 50 sequestros. Os piratas normalmente liberam os navios e suas tripulações depois do pagamento de altos resgates pelas empresas de transportes marítimos. Calcula-se que, apenas no ano passado, foram pagos mais de US$ 80 milhões em resgates.

"Restaurar a segurança e estabilidade na Somália é vital para o sucesso da reconciliação e a sobrevivência da unidade do governo", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, durante a conferência. "Ainda falta muito a fazer".

Ban reiterou, contudo, que a ONU não tem planos de enviar força de combate à Somália. Segundo o secretário-geral, as forças de paz irão ao país apenas quando "as circunstâncias e condições forem apropriadas".

O aumento da frequência dos ataques levou a um maior patrulhamento das águas sem lei do golfo de Áden. Somália e Iêmen, países que margeiam o golfo, não tem condições de impedir a atuação dos criminosos. O golfo de Áden é uma das rotas marítimas mais usadas no mundo para o escoamento de mercadorias entre Europa e Ásia pelo Mar Vermelho.


Folha Online, 23/04/09

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Bancos de desenvolvimento oferecem US$ 90 bi a América Latina

O Banco Mundial (Bird), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e outras instituições multilaterais anunciaram nesta quarta-feira o desbloqueio de US$ 90 bilhões para a América Latina nos próximos dois anos.

O Bird está disposto a liberar US$ 35,6 bilhões, o BID, US$ 29,5 bilhões, e a Cooperação Andina de Desenvolvimento, US$ 20 bilhões, afirmaram estas instituições em comunicado comum.

O Banco Centro-Americano de Integração Econômica e o Banco de Desenvolvimento do Caribe também vão contribuir, respectivamente com US$ 4,2 bilhões e US$ 500 milhões.

As instituições querem colocar à disposição mais recursos para os países da região, abalados pela crise mundial, que reduziu o acesso aos mercados financeiros.

O anúncio foi feito depois de alguns economistas terem expressado o temor de que a América Latina, que não é considerada como a região mais atingida pela recessão, tenha dificuldades para conseguir financiamentos com as instituições mundiais.

"A América Latina e o Caribe realizaram progressos econômicos e sociais importantes nos cinco últimos anos, e precisamos garantir que o choque externo da crise mundial não estrague esses avanços", declarou o presidente do Bird, Robert Zoellick.

Durante o período, o crescimento da América Latina foi em média de 5,3% por ano. O Bird prevê para este ano redução de 0,5% a 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) da região. Já o FMI (Fundo Monetário Internacional) aposta em contração de 1,5%.

"A América Latina conseguiu retirar 52 milhões de pessoas da pobreza entre 2002 e 2007, mas esta tendência ainda pode se inverter", avisaram as instituições multilaterais.

Augusto de la Torre, chefe da equipe econômica do Bird para a América Latina, afirmou nesta quarta-feira que se a recuperação econômica demorar muito, até quatro milhões de latino-americanos poderão cair abaixo da linha de pobreza em 2009, e outros dois milhões que poderiam sair deste patamar serão privados dessa possibilidade.

O BID ressaltou que continuará tentando aumentar seus recursos, "para seguir apoiando a região em suas necessidades de financiamento".


France Presse
Folha Online, 22/04/09

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Entidades dizem que vão reduzir ou cortar doações a ONGs ligadas a Igreja Católica

A crise econômica chegou à Igreja Católica. O bispo de Jales (SP) e presidente da Cáritas Brasileira, ONG ligada à igreja, dom Luiz Demétrio Valentini, disse que diversas organizações internacionais que costumavam doar para a instituição já informaram que vão reduzir ou vão parar de doar.

Sem citar o quanto a igreja recebe hoje e qual a expectativa de perda, dom Demétrio avalia que, a partir de agora, terão de contar ainda mais com fontes de receitas próprias, como as doações de fiéis e campanhas específicas, que englobam dioceses de todo o país.

"Graças a Deus não dependemos tanto das doações internacionais. Estamos numa situação relativamente tranquila, em que determinadas comunidades podem se autofinanciar. É claro que isso ainda não acontece com todas", disse o bispo nesta quarta-feira, primeiro dia da 47ª Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em Indaiatuba (a 102 km de SP).

Segundo dom Demétrio, essas instituições estão preferindo beneficiar regiões mais pobres que o Brasil, como países da África e da Europa Oriental.

O assunto crise foi debatido em boa parte do encontro de hoje. Pela manhã, na abertura do evento, o arcebispo de Manaus (AM) e vice-presidente da CNBB, dom Luiz Soares Vieira, afirmou que uma série de problemas assola o Brasil, entre eles a crise financeira.

"Há um grande cardume de problemas, especialmente os efeitos da crise financeira e econômica, a corrupção e a violência, que aguardam a solicitude missionária da igreja para serem assumidos à luz da Ressurreição, e transformados em caminho de vida nova para todos".

À tarde, os 330 bispos reunidos no mosteiro de Itaici debateram a conjuntura econômica e política brasileira. Em documento não oficial, um grupo de técnicos da CNBB fez uma crítica ao sistema financeiro e comparou os fóruns Econômico, realizado em Davos (Suíça), e Social, em Belém.

"Enquanto em Belém do Pará cresce a consciência planetária e consolida-se a rede solidária mundial a partir do Sul, os 'global players' do capitalismo reunidos em Davos pedem socorro ao Estado."

No texto, há citações sobre os escândalos do Congresso. Esse documento não foi votado pelos bispos, mas parte dele pode ser inserida na carta oficial da Assembleia Geral da CNBB que deve ser redigida no último dia do encontro, em 1º de maio.

O tema central do evento é "Formação presbiteral: desafios e diretrizes". Os bispos discutem também a iniciação à vida cristã e a missão do Brasil no continente americano.


Afonso Benites
Folha Online, 22/04/09

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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Prêmio Escola Voluntária chega a sua nona edição

No ano de 2009, o Prêmio Escola Voluntária chega com sucesso a sua nona edição, incentivando e reconhecendo instituições de ensino responsáveis por projetos sociais que promovam o trabalho voluntário entre os seus alunos. Desde sua criação em 2001, Ano Internacional do Voluntariado, o Prêmio recebeu inscrições de 2540 escolas.

Em suas quatro primeiras edições, o Prêmio Escola Voluntária abrangia projetos de escolas do estado de São Paulo. Na quinta edição, em 2005, as escolas do Rio de Janeiro passaram a participar do Prêmio. No ano seguinte, os estados do Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram incluídos, chegando a um total de 457 escolas inscritas. Em 2007, os alunos do Distrito Federal também puderam participar. Na sua nona edição, o Escola Voluntária é destinado aos estudantes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e do Distrito Federal.

Qualquer escola, pública ou particular, pode se inscrever desde que o projeto esteja em operação desde o começo do ano letivo de 2009, e que dele participem alunos regularmente matriculados no 9º ano (ou 8ª série) do Ensino Fundamental ou em qualquer série do Ensino Médio.

As inscrições podem ser feitas via internet nos sites www.radiobandeirantes.com.br e www.fundacaoitausocial.org.br ou então pelo correio entre 13 de abril e 30 de junho. Caso a inscrição não seja feita pela internet, a escola deverá enviar a ficha de inscrição devidamente preenchida para a Rua Radiantes, 13, CEP 05699-900, Morumbi, São Paulo, SP.


redeGIFE Online, 20/04/09

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Fundo Social do BNDES seleciona projetos

Constituído com parte dos lucros anuais do BNDES, o Fundo apóia projetos de caráter social nas áreas de geração de emprego e renda, serviços urbanos, saúde, educação e desportos, justiça, meio ambiente, desenvolvimento rural e outras vinculadas ao desenvolvimento regional e social.

Veja a seguir os tipos de iniciativas que podem ser beneficiadas.

* Iniciativas que não possuam capacidade de endividamento, mas que sejam sustentáveis. Incluem-se:
a) estabelecimento de parcerias institucionais para complementar fontes em projetos ou programas de geração de emprego e renda com recursos financeiros escassos, que sejam considerados prioritários, de acordo com as políticas públicas federais e/ou estaduais;
b) fortalecimento de aglomerações produtivas, mediante financiamento de equipamentos coletivos;
c) estruturação de economias locais e regionais em pólos turísticos, para geração de trabalho e renda;
d) melhoria da capacitação técnica e da gestão de empresas autogestionárias apoiadas pelo BNDES e complementação de financiamentos a estas empresas de forma a equilibrar sua estrutura de capital.

* Contribuir para a complementação de políticas de desenvolvimento regional e social de áreas de baixa renda, por meio de ações de apoio a tais políticas, compreendendo:
a) modernização de gestão e de desenvolvimento institucional, por meio de ações consorciadas entre pequenos municípios, destinadas ao apoio à formação de redes visando à prestação de serviços de uso comum;
b) desenvolvimento institucional orientado, direta ou indiretamente, para os agentes repassadores do Programa de Microcrédito – PMC.

* Atuar na modernização da formatação, implementação, monitoramento e avaliação de programas e projetos ambientais; na recuperação, conservação e preservação do meio ambiente; bem como na preservação e disseminação de patrimônio científico e tecnológico.

* Apoiar iniciativas inovadoras nas áreas de saúde, educação e justiça, em convergência com políticas públicas, com parcerias institucionais estabelecidas com entidades federais ou estaduais, que demonstrem capacidade de replicação e tenham abrangência.

* Complementar programas do BNDES mediante o apoio a projetos ou ações que sejam prioritários e que necessitem de aporte de recursos não reembolsáveis.

Itens Financiáveis
Os recursos do Fundo Social serão destinados a investimentos fixos, inclusive aquisição de máquinas e equipamentos importados, sem similar nacional, no mercado interno e de máquinas e equipamentos usados; capacitação; capital de giro; despesas pré-operacionais e outros itens que sejam considerados essenciais para a consecução dos objetivos do apoio.

Como solicitar
As solicitações de apoio são encaminhadas ao BNDES por meio de Carta-Consulta - preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para Consulta Prévia (versões word 2000 ou word 95) - enviada pela empresa interessada, ao:
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
Área de Planejamento-AP
Departamento de Prioridades-DEPRI
Av. República do Chile, 100 - Protocolo - Térreo
20031-917 - Rio de Janeiro, RJ

Quem pode receber apoio
. Pessoas jurídicas de direito público interno, e
. Pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos.

Veja mais informações em http://www.bndes.gov.br/programas/sociais/fundo_social.asp


Fonte: Site do BNDES

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Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade

Iphan premia ações de preservação ao Patrimônio Cultural Brasileiro

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura, lança a 22ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade que oferece R$ 20 mil às ações de preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. Empresas, instituições e pessoas de todo o país podem se inscrever até 11 de maio nas superintendências regionais do Iphan.

O Prêmio, que procura estimular e valorizar todos aqueles que compartilham com os ideais de Rodrigo Melo, é divido em sete categorias: Apoio Institucional e/ou Financeiro, Divulgação, Educação Patrimonial, Pesquisa e Inventário de Acervos, Preservação de Bens Móveis e Imóveis, Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico e Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial. Cada ação poderá ser inscrita somente em uma das categorias.

Os candidatos devem apresentar os projetos em forma de dossiê, digitado ou impresso em Word e um resumo da ação de no máximo 30 linhas. É necessário agregar elementos icnográficos, audiovisuais ou qualquer outra espécie de material ilustrativo ou produto - elementos que possibilitem a pela caracterização da atividade - tais como: desenho, fotografias, slides, mapas, cartazes, folhetos, revistas, livros, fitas cassete de vídeo, CD, dentre outros.

Os vencedores serão anunciados em julho deste ano junto com a data e o local da cerimônia de entrega das premiações. Os trabalhos serão pré-selecionados por comissões das Superintendências Regionais do Iphan, compostas por profissionais de diferentes áreas culturais da região. Em seguida, as ações selecionadas serão analisadas pela Comissão Nacional de Avaliação, formada pelo Presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, e por representantes de instituições do Governo Federal e outras entidades ligadas à preservação do Patrimônio Cultural.

O prêmio foi criado em 1987 em reconhecimento das ações de proteção, preservação e divulgação do Patrimônio Cultural Brasileiro. Seu nome é em homenagem a Rodrigo Melo Franco de Andrade, fundador e presidente do Iphan, durante 30 anos.

Rodrigo contou com a colaboração de ilustres brasileiros para a realização de seu trabalho como Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Lúcio Costa, Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Freire, Vinicius de Morais, Sergio Buarque de Holanda, e muitos outros. Formou uma equipe com pesquisadores, historiadores, conservadores e mestre de obras, todos com empenho incansável na defesa do Patrimônio Cultural do país. Faleceu em 1969, deixando registrado o período em que esteve a frente da instituição, de 1937 a 1967, como a fase heróica.

Saiba mais: www.iphan.gov.br

Informações: (61) 3414.6199 ou codif@iphan.gov.br.


Narla Aguiar
Ministério da Cultura, 22/04/09

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SID/MinC apoiará curso de capacitação destinado a grupos que trabalham com a diversidade sexual no país

Como elaborar projetos culturais e como acessar as leis de incentivos à cultura. Esses são os temas de curso de capacitação que a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e com a Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL), está promovendo através do Grupo SOMOS - Comunicação, Saúde e Sexualidade, com financiamento do Ministério da Cultura. A iniciativa será de âmbito nacional e a primeira etapa começa nesta sexta-feira, 24 de abril, em Porto Alegre.

A abertura contará com a participação do secretário-substituto da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC), Ricardo Lima, e com as presenças do cineasta Gilberto Perin e do antropólogo e historiador Pierre Bedin. O evento será às 19h, na sede do Sindicato dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Rua Alberto Bins, nº 480) e, na ocasião, visando homenagear a artista Rebecca Macdonald - travesti gaúcha, recentemente falecida -, haverá a exibição de Au Revoir Shirley, filme dirigido por Perin.

Além da projeção, será ministrada uma oficina pela produtora cultural Dedé Ribeiro e por Luisa Pires, da LIGA Produção Cultural. O objetivo principal é instrumentalizar (sic) os grupos ligados ao Movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), artistas profissionais da Cultura LGBT, para a criação e formatação de Projetos Culturais, bem como para a compreensão de processos jurídicos e administrativos relativos às Leis de Incentivo à Cultura.

Ao todo, serão realizadas cinco capacitações, sendo uma em cada região do Brasil envolvendo, pelo menos, dois grupos LGBT de cada estado. Dessa forma, cada grupo capacitado funcionará como um polo para difundir o aprendizado para outros grupos de sua região. Os grupos selecionados serão custeados pelo projeto.

As inscrições para a etapa gaúcha já estão encerradas. As próximas capacitações serão realizadas no Nordeste, entre os dias 15 a 17 de maio, pelo grupo ASTRAPA, de João Pessoa; no Centro-Oeste, entre os dias 10 e 12 de julho, pelo grupo Livremente, de Cuiabá; no Sudeste, entre os dias 14 e 16 de agosto, pelo grupo MGM, e no Norte, entre os dias 2 a 4 de outubro, pelo Grupo Diverrsidade, de Roraima.


Marcos Agostinho
Ministério da Cultura, 22/04/09

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Oi Futuro seleciona projetos de tecnologia social

Criado em 2004, programa investiu cerca de R$ 7,5 milhões em 70 projetos que beneficiaram 40 mil pessoas

O Oi Futuro, instituto de responsabilidade social da Oi, lança no próximo dia 27 de abril o edital de seleção para o Programa Novos Brasis 2009, de apoio e parceria com organizações sem fins lucrativos para a viabilização de idéias inovadoras que utilizem a tecnologia da informação e comunicação para acelerar o desenvolvimento humano. Este ano, pela primeira vez, o edital está aberto a projetos de todo o país.

A seleção terá como foco o desenvolvimento de tecnologias sociais que possam ser replicadas para outras organizações sociais. Serão valorizados critérios como inovação, criatividade, capacidade de apresentação de diagnóstico da comunidade atendida e de monitoramento do trabalho realizado. O programa busca apoiar projetos com diretrizes e objetivos bem definidos que tenham como base o uso da tecnologia para informação e comunicação.

Desde 2004, o Novos Brasis investiu cerca de 7,5 milhões de reais e beneficiou mais de 40 mil pessoas com 70 projetos que já se tornaram realidade. O edital é voltado para organizações do Terceiro Setor sem fins lucrativos e devidamente legalizadas. Após a seleção das propostas, que será realizada por um grupo de especialistas, o Oi Futuro acompanhará a implantação de cada iniciativa, auxiliando na gestão e na avaliação do impacto das atividades. A partir dessa edição, a parceria com o instituto de responsabilidade social da Oi se dará por 15 meses, três meses a mais do que nos anos anteriores.

As inscrições, assim como as regras de participação, estarão disponíveis no site www.oifuturo.org.br de 27 de abril a 12 de junho. As organizações podem inscrever mais de um projeto, desde que atendam às exigências do regulamento.


Coputerworld, 22/04/09

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Banco Mundial vai investir US$ 12 bilhões em programas sociais

O Bird (Banco Mundial) anunciou nesta terça-feira que vai triplicar seus investimentos em programas de proteção social durante os próximos dois anos para ajudar os mais vulneráveis diante da atual crise global.

Como parte da iniciativa, o Bird indicou que aumentará de US$ 1,2 para US$ 2 bilhões a ajuda a seu programa de desembolso rápido de fundos para os países afetados pela alta no preço dos alimentos.

Em comunicado, a instituição diz que sua decisão reflete a crescente preocupação com o impacto da crise econômica global nas taxas de pobreza e desnutrição, assim como em programas de educação, saúde e outras iniciativas sociais.

"Um mundo que não aprende com a história está condenado a repeti-la", disse o presidente do banco, Robert Zoellick.
Lições da crise

A entidade disse ser necessário aprender com crises passadas, quando muitos governos decidiram fazer cortes em programas sociais, em uma decisão com "efeitos devastadores sobre os pobres".

Zoellick lembrou, nesse sentido, que durante a crise asiática de finais dos anos 90, aconteceu uma alta de 22% nos casos de anemia entre mulheres grávidas na Tailândia, enquanto a matrícula escolar caiu na Indonésia.

"Esse tipo de revés pode afetar toda uma geração. Não devemos permitir que volte a se repetir", destacou Zoellick.

Parte do apoio adicional a programas sociais aprovado pelo BM será destinado, entre outras iniciativas, a programas de ajuda condicionada que vinculem a entrega de fundos ao cumprimento de certos objetivos como a frequência escolar dos filhos de famílias participantes dos programas.


da Efe
Folha Online, 21/04/09

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terça-feira, 21 de abril de 2009

Empresários doam mais de R$ 2 mi para projetos de educação do LIDE EDH e Instituto Ayrton Senna

Taxa de aprovação de alunos cresce até cinco vezes nos mil municípios onde os trabalhos são realizados

Motivados pela apresentação da presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, sobre os bons resultados produzidos pelos projetos em parceria com o LIDE EDH – Empresários pelo Desenvolvimento Humano em prol da educação pública, os 320 empresários presentes ao 8º Fórum Empresarial/2º Fórum de Governadores doaram hoje mais de R$ 2 milhões. Somente um dos presentes, que pediu anonimato, doou R$ 180 mil, o que equivale a três cotas de contribuição.

Segundo Viviane Senna, no ritmo atual, o ensino público brasileiro levaria 100 anos para se atingir o nível praticado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Hoje, disse a presidente do Instituto Ayrton Senna, de cada 10 crianças, oito concluem a 8ª série sem saber português. E entre oito e nove alunos atingem esta fase sem saber matemática. “Isso significa que levamos oito anos para entregar apenas um ou dois alunos com a capacitação adequada”, disse Viviane.

Além disso, durante este período o índice de alunos que abandonam a escola chega a 70%. Por causa do baixo nível de aprendizagem e das consecutivas repetências, cerca de 20% das crianças desistem de continuar estudando após três anos. Outras 20% desistem após 4 anos e mais 20% abandonam a escola após 5 anos.

Em mil municípios brasileiros onde o Instituto Ayrton Senna e o LIDE EDH desenvolvem projetos na área de educação, a taxa de aprovação cresce cinco vezes. E as crianças chegam a aprender em apenas um ano o que levariam dois anos na escola pública tradicional. “Não há nada de errado com esses alunos. O sistema educacional é que precisa se adaptar para atender essas crianças, cuja situação de pobreza interfere no rendimento escolar”, explicou Viviane Senna.

De acordo com o presidente do LIDE EDH, Osmar Zogbi, são atendidas atualmente 400 mil crianças só nos estados da Paraíba e Pernambuco. Os trabalhos tiveram bons resultados: 95% de eficiência.


Portal Fator Brasil, 21/04/09

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Falta de patrocínio desativa contador de homicídios em PE

O contador de homicídios, instalado no bairro das Graças, em Recife, que mostra o número de assassinatos em todo o Estado, vai ser desativado no dia 30 deste mês. O motivo: falta de verbas.

O contador foi inaugurado em abril do ano passado e contava com o patrocínio do Instituto Maurício de Nassau para a manutenção do relógio (cerca de R$ 1.200 por mês) que realiza uma contagem do número de homicídios que acontece no Estado.

Como o instituto não renovou o contrato, o contador será retirado do local. A contagem dos mortos continuará a ser monitorada no site do Pebodycount.


Folha Online, 20/04/09

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segunda-feira, 20 de abril de 2009

Amazônia: moeda de troca do PAC

Para governo, Amazônia desponta como a melhor estrada para levar Dilma à presidência

Em um ato de inaceitável oportunismo político, o plenário da Câmara aprovou ontem emenda proposta pelo deputado petista José Guimarães (CE) que dispensa de licença ambiental prévia as obras em rodovias brasileiras. A medida, que serve para acelerar as obras do PAC, foi incluída na Medida Provisória (MP) 425/2008, que tinha como propósito autorizar o governo federal a usar títulos da dívida pública para injetar recursos no Fundo Soberano do Brasil (FSB). O deputado José Guimarães é também o relator da matéria.

A medida fixa um prazo máximo de 60 dias para que a autoridade ambiental, como o Ibama, emita o licenciamento ambiental. Ao final desse prazo, a licença será automática. A emenda altera a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei No 6.938, 81), reduzindo as medidas que garantem a devida análise dos impactos ambientais e a definição de medidas mitigadoras e compensatórias em obras de infra-estrutura como essas.

“O deputado José Guimarães é o mesmo que teve um assessor flagrado com dólares escondidos na cueca. Agora, ele usa o mesmo artifício para enfiar, em uma MP de caráter econômico, um corpo estranho que acaba com a exigência de licenciamento ambiental prévio nas obras de infra-estrutura. Hoje é uma estrada. Amanhã será uma hidroelétrica?”, questiona Paulo Adário, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace. “Pior: ao conceder automaticamente a licença depois do prazo máximo, o governo resgata um artifício usado durante a ditadura militar para legitimar seus interesses escusos – com o agravante de que a medida passa a valer pra todo mundo”.

Diversos estudos apontam que 75% do desmatamento ocorrem ao longo de estradas pavimentadas da região. Em muitos casos, como na rodovia BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), somente o anúncio do asfaltamento no restante da estrada estimulou enorme migração de fazendeiros e madeireiros, o que resultou em altas taxas de desmatamento e modificação drástica da paisagem.

Até o fim de 2010, o PAC prevê a modernização, a pavimentação e a duplicação de quase duas dezenas de estradas, ao custo de mais de R$ 8 bilhões em investimentos públicos e privados. Entre as rodovias beneficiadas está a BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), cujo asfaltamento é defendido com unhas e dentes pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, com o objetivo de pavimentar sua candidatura ao governo do estado do Amazonas em 2010.

Durante a votação, poucos deputados preocupados com os impactos ambientais dessa medida tentaram excluir da MP 425/2008 a dispensa do licenciamento, mas sem sucesso. Governistas derrubaram os dois destaques sobre o licenciamento. Ficou para esta quarta a votação de um último destaque sem relação com esses itens. Após concluída a votação, a MP 452 vai para o Senado.

Se aprovada pelo Senado, a emenda do deputado José Guimarães pode causar danos sem precedentes ao meio ambiente, em particular à Amazônia e o clima global. O Brasil é o quarto maior emissor mundial de gases do efeito estufa por causa da destruição da Amazônia. Zerar o desmatamento é a principal contribuição do país na luta contra as mudanças climáticas.

No entanto, iniciativas como a emenda do deputado José Guimarães, somada a outras em tramitação no Congresso – como o Floresta Zero, a MP da Grilagem e o lobby pelas alterações do Código Florestal – colocam em cheque as metas de redução de desmatamento assumidas internacionalmente pelo governo brasileiro no Plano Nacional de Mudanças Climáticas.

“A campanha eleitoral, antecipada pelo presidente Lula para eleger a chefe da Casa Civil como sua sucessora, virou um trator que derruba tudo pela frente. A política ambiental está sendo sacrificada deliberadamente no altar da sucessão presidencial. E que a ministra Dilma não tenha dúvidas: o PAC, que poderia perfeitamente ser rebatizado de Plano de Aceleração da Catástrofe, vai abrir uma cicatriz irreparável na política ambiental brasileira e na imagem do país no exterior. E, desta vez, não haverá plástica que dê jeito”, disse Adário.


Redação do Greenpeace
Envolverde, 16/04/09
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

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Banco Real lança curso online sobre sustentabilidade

No dia 22 de abril, quarta-feira, o Banco Real, integrante do Grupo Santander Brasil, lança o seu mais novo curso on-line sobre sustentabilidade. A iniciativa dá continuidade às ações do Espaço Banco Real de Práticas em Sustentabilidade, que tem como objetivo disseminar o tema e compartilhar com a sociedade a experiência acumulada pela instituição desde 2000. O curso é aberto a qualquer pessoa interessada no assunto – clientes, fornecedores, educadores, estudantes, empresários, entre outros. Para participar basta acessar o site de sustentabilidade do Banco Real pelo link: http://www.bancoreal.com.br/sustentabilidade.

O curso é apresentado no formato de filme, dividido em três capítulos, que serão lançados em etapas. Cada filme, com duração média de 6 minutos, é complementado por quizzes e textos, caso o participante queria se aprofundar nos temas abordados e receber um certificado ao final do terceiro capítulo.

Segundo Maria Luiza Pinto, Diretora Executiva de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil, “o curso de sustentabilidade foi criado com o intuito de oferecer um conteúdo inspirador sobre o tema que tivesse a capacidade de disseminar o movimento da sustentabilidade entre as pessoas, sejam elas clientes ou não”. Ainda de acordo com a executiva, “a ideia é ampliar a capacidade de influenciar indivíduos e organizações a adotarem práticas que levem ao desenvolvimento sustentável, um tema urgente para toda a sociedade e que gera muitos benefícios para quem o pratica”.

Para ajudar nessa missão, a instituição criou o Roberto, um personagem que, assim como grande parte da população, ainda tem dúvidas sobre como aplicar a sustentabilidade no cotidiano, mas que já começa a descobrir a importância desse tema. “O indivíduo é o grande responsável pela mudança que precisa ser feita e por isso criamos o personagem, que pode ser qualquer um de nós. O Roberto é uma pessoa que tem algumas informações sobre sustentabilidade, mas que está passando por um processo de aprendizado sobre o estado atual do planeta e sobre os novos paradigmas de negócios. Nossa idéia foi criar uma pessoa comum, com a qual todos pudessem se identificar”, afirma Sandro Marques, Superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil.

No site do Práticas já estavam disponíveis cursos online específicos sobre Direitos Humanos, Edificação Sustentável e Diversidade. Para 2009 também serão lançados outros dois, um sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e outro sobre Investimento Social Privado. ”Queremos compartilhar a bagagem que acumulamos sobre o tema ao longo dos anos, pois entendemos que, com isso, ajudaremos a encurtar o caminho dos indivíduos e organizações em direção à sustentabilidade. A disponibilização de conteúdos online permite que os participantes dividam esse tema com seus amigos e familiares, atuando também como disseminadores de conceitos e práticas de sustentabilidade”, reforça Maria Luiza.

Em dezembro de 2007, o Banco Real lançou o “Espaço Real de Práticas em Sustentabilidade”, um modelo inédito de colaboração no Brasil, desenvolvido para compartilhar com a sociedade o conhecimento adquirido pela instituição sobre o assunto. A intenção é trocar idéias e experiências entre organizações de diversos setores para que, juntos, o caminho para um mundo sustentável seja encurtado.

Desde dezembro de 2007, cerca de 1.250 profissionais representantes de aproximadamente 670 organizações clientes e fornecedoras, entre empresas, órgãos do governo e ONGs, já participaram do treinamento presencial “Sustentabilidade na Prática: Caminhos e Desafios”, exclusivo para clientes corporativos e fornecedores do Grupo Santander Brasil.

Em 2008 foram realizadas 13 turmas em diversas regiões do Brasil,(São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Campinas, Vale do Paraíba, Brasília e Porto Alegre). Além do treinamento de dois dias, a instituição promoveu cafés da manhã, workshops, oficinas customizadas e criou um site colaborativo para as organizações participantes. Para 2009, a agenda de novos cursos iniciou no mês de março, com a primeira turma do “Caminhos e Desafios” em São Paulo. Outras 12 serão realizadas até o final do ano.

“O resultado do curso tem sido surpreendente, cada vez mais conseguimos acompanhar o impacto provocado nas organizações participantes. Além desses encontros presenciais, temos, hoje, mais de 380 pessoas cadastradas em um espaço virtual exclusivo chamado Meu Espaço de Práticas, onde compartilham experiências e trabalham em cooperação”, comenta Maria Luiza Pinto, diretora executiva de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil, que reúne os bancos Santander e Real.

O “Práticas” conta com um Conselho Consultivo formado por líderes de diversos setores da sociedade, para avaliar as futuras iniciativas do projeto e dividir o conhecimento para multiplicar ações. Junto com o presidente do Grupo Santander Brasil, Fabio Barbosa, fazem parte do conselho: Rogério Amato (Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social), Ricardo Young (Instituto Ethos) e Claude Ouimet, vice-presidente da InterfaceFLOR comercial (empresa líder no em sustentabilidade em âmbito mundial). Também fazem parte do conselho clientes como Wilson Ferreira Jr (CPFL), Demorvan Tomedi (Pampex) e Ivo Gramkow (Gramkow Bio Produtos Orgânicos), além de Celina Antunes (Cushman & Wakefield Semco), representando os fornecedores, Alexandre Hohagen (Google), Mario Monzoni (FGV-CES), Helio Mattar (Akatu), Roberto Smeraldi (Amigos da Terra), Valdemar de Oliveira Neto (Avina) e Altair Assumpção (Banco Real).


Redação da Pauta Social
Envolverde, 16/04/09
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

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Acelera, Ayrton - Como, em um país no qual as ONGs vivem de pires na mão, o Instituto Ayrton Senna caminha para a sustentabilidade financeira

Ratto, gerente, coordena a estratégia de negócios do instituto, que amealhou R$ 17 MILHÕES no ano passado com a cobrança de royalties

Um dos destaques da Abrin, a feira da indústria de brinquedos ocorrida na semana passada em São Paulo, foi o lançamento da réplica em metal de um carro da equipe McLaren da temporada 1989 de Fórmula 1. O pequeno bólido, desenhado para pistas de autorama, vai custar R$ 200 no varejo. O valor bastante elevado para um produto do tipo se deve ao fato de o modelo ser semelhante ao usado pelo piloto brasileiro Ayrton Senna. Esse carrinho integra a lista de cerca de 250 itens (roupas, brinquedos e cadernos, por exemplo) vendidos com as grifes Ayrton Senna, Senna (simbolizado pelos dois "S") e Senninha no Brasil e em países da Europa, Ásia e do Oriente Médio.

No total, el
es geraram R$ 17,03 milhões em royalties no ano passado. Mais que um negócio lucrativo, a gestão da imagem do esportista, falecido em 1994, é a principal alavanca financeira do Instituto Ayrton Senna (IAS), fundado e dirigido por Viviane Senna, irmã do piloto. Em 2008, o licenciamento garantiu 76% do orçamento de R$ 22,4 milhões do instituto. Não é exagero dizer que a entidade caminha em direção à independência financeira, algo raríssimo em um país no qual as ONGs vivem de pires na mão ou dependem enormemente de benesses oficiais.

O IAS conseguiu esse resultado graças a uma administração estratégica que inclui agilidade na hora de fechar parcerias e de fazer mudanças de rota. Um bom exemplo foi a reformulação da loja virtual, a Senna Store, cuja linha de produtos passou de 30 para 120 no final de 2007. "Nossa base de clientes é composta por dez mil internautas ávidos por novidades",destaca Mauro ratto, gerente de desenvolvimento de negócios do iAS. "Trata-se de um modelo inteligente, mas muito difícil de ser copiado", avalia Fernando Machado, diretor da filial brasileira da consultoria Boston Consulting Group (BCG).



Segundo Machado, mesmo nos estados Unidos, apenas um seleto grupo de onGs e iniciativas se mantêm graças à venda de produtos. É o caso da campanha o Câncer de Mama no Alvo da Moda, cujo círculo azul desenhado pelo estilista ralph Lauren estampa camisetas, da Fundação Lance Armstrong, que lançou a moda das pulseiras de borracha, e da newman's own, que comercializa uma linha de molhos com a figura do ator Paul newman. o iAS, no entanto, tem um desafio adicional que é evitar o envelhecimento de uma marca baseada em um esportista que morreu há cerca de 15 anos.

Na opinião do diretor da BCG, é exatamente aí que reside um dos grandes méritos do instituto Ayrton Senna. "A entidade conseguiu capitalizar a força das marcas Senna e Senninha, que hoje desfrutam de um peso semelhante, no mercado brasileiro de licenciamento, ao de personagens globais como Super-homen e hello Kitty, no imaginário infantil, e Ferrari, no caso de itens ligados à F-1", opina. "Mesmo quem não conheceu o esportista valoriza o trabalho do instituto", completa.

São essas características que fizeram com que cerca de 50 empresas, do porte de Grendene (calçados), Suzano (papel) e diverbrás (jogos eletrônicos), buscassem vincular seu nome ao universo Ayrton Senna. "Um personagem forte tem o poder de abrir espaço nas gôndolas dos supermercados e de ampliar em até 30% as vendas", argumenta decio Augusto da Costa Filho, diretor da Cepêra Alimentos. "especialmente quando os consumidores sabem que parte do valor da venda será destinada a projetos sociais de reconhecida relevância", completa. Assim como a campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda é uma referência na área de saúde, o Instituto Ayrton Senna está intimamente ligado à melhoria na qualidade da educação. desde 1994 os programas Se Liga e Acelera Brasil, gerenciados pelo instituto, já beneficiaram 11,6 milhões de crianças e jovens em 1.372 cidades de norte a sul do Brasil.


Rosenildo Gomes Ferreira
Boletim IstoÉ Dinheiro - Edição 602, 20/04/09

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