sábado, 17 de janeiro de 2009

Search marketing lidera investimentos

Em 2009, o search marketing (ou links patrocinados) vai liderar os investimentos na internet, com melhorias como o refinamento da busca e novas tecnologias para identificar o comportamento de navegação do usuário. Segundo o eMarketer, está previsto um investimento de US$ 10,4 bilhões em anúncios de buscas no mundo - praticamente o dobro do que será investido em banners.

Raul Órfão, diretor geral da Tribo Interactive, ressalta que nos próximos anos as buscas devem se tornar mais pertinentes e focadas. "Há um movimento grande para oferecer às pessoas o que procuram de maneira mais rápida e conhecer melhor seus hábitos de atitudes, para que a mensagem seja mais focada", observa.

O mercado de busca é responsável, conforme Marcelo Sant'Iago, diretor geral da MídiaClick, pela retomada do crescimento da publicidade on-line no mundo todo. "Nos Estados Unidos e Inglaterra, o search marketing é maior do que a soma de todos os formatos de mídia display juntos (banner, vídeo, patrocínio, e-mail e rich media). É nos sites de busca que a batalha final pelo cliente é travada", diz Sant'Iago.

Outra expectativa do mercado é emplacar a publicidade em game. Segundo Raul Órfão, novas tecnologias para games vão proporcionar maior imersão e diversão com a marca. "Há estudos que apontam que determinados conteúdos são mais eficientes dentro de uma linguagem de game, do que na forma de um texto", fala ele.

A Tectoy, que no final do ano passado lançou o videogame Zeebo, aposta que a publicidade será uma das principais fontes de receita do novo console. "Enxergamos um potencial muito grande para advertising nesta plataforma. Vamos comercializar espaço, sim", afirmou Fernando Fischer, diretor-presidente da Tectoy.

Tendências
Independente do formato de anúncio, criar engajamento com o consumidor continuará sendo a principal estratégia para a publicidade na internet. Outra tática será a contextualização da mensagem. "É necessário conseguir engajar o usuário de tal maneira que ele fique entretido com a peça. A publicidade não pode ser intrusiva, tem de ser contextualizada, de acordo com o comportamento de navegação do usuário", diz Peter Gerzai, gerente geral da RealMedia.

De acordo com João Muniz, sócio-presidente da LOV, as ações para celular representam a maior tendência do mercado internacional e também no Brasil. "É um aparelho que acompanha as pessoas em todos os lugares. Por isso é um instrumento muito poderoso e há uma infinidade de comunicações que podem ser realizadas via celular", diz Muniz.

Mas graças à globalização da informação, o Brasil não fica atrás dos países desenvolvidos no que se refere às novas tecnologias. "Não há uma grande tendência lá fora que não tenha aqui. Mensuração, análise de dados, ROI, convergência de dados... tudo isso nós temos", diz Renato de Paula, diretor regional da OgilvyOne na América Latina e diretor geral da OgilvyOne Brasil.

QR Code
Outra ferramenta que promete fazer sucesso e tornar-se mais presente na vida dos consumidores brasileiros é o QR Code, a nova versão do código de barras no qual o consumidor manda um SMS do celular com o código impresso no anúncio e faz o download do arquivo QR Code. A partir daí, basta tirar foto do QR Code do anúncio, que o leva para o site WAP do produto/campanha. "Talvez neste ano isso [QR Code] pegue. A Ásia já se utiliza do QR Code nos PDVs, em outdoors e embalagens", comenta Renato de Paula.


Fonte: Propmark
HSM On-line, 14/01/09

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Web consolida posição estratégica

Com a explosão de fenômenos como YouTube, Google, redes sociais e a mania de todo mundo querer se ver na internet e buscar informação na rede, a web assumiu posição estratégica no plano de comunicação dos anunciantes e não dá mais para ficar fora dela - afinal, cerca de 65 milhões de brasileiros estão conectados à rede.

Apesar de concentrar apenas 4,5% do investimento publicitário no País (em torno de R$ 1 bilhão), a previsão é de que dentro de dois anos a mídia on-line detenha 10% do bolo, à frente de meios tradicionais como o rádio e TV paga. Na Inglaterra, a estimativa é que neste ano os investimentos em publicidade na web ultrapassem a TV aberta. O movimento é irreversível e traz um cenário de transformações na relação das marcas com o consumidor e na forma de se comunicar que mexeu com o mercado em 2008 e deve mudar mais este ano. "No ano passado, a publicidade on-line se estabeleceu como uma estratégia real de comunicação para as marcas. Ela, definitivamente, saiu do banco do carona e passou a segurar o volante das marcas junto com as outras mídias", avalia Eco Moliterno, vice-presidente de criação da Wunderman.

Outro fato relevante é que as classes C e D agora também têm acesso à internet - hoje são mais de 90 mil lan houses no Brasil. Isso significa que a web deixou de ser uma mídia que alcança apenas as classes A e B. A crise econômica também promete favorecer a publicidade on-line este ano, já que o custo é menor. "Poucos anunciantes chegaram perto de 10% de investimento em internet, mas a tendência é que aumente mais. De 2007 para 2008 houve um crescimento de 40%. Por conta da crise, talvez haja corte de budget, mas não para internet", diz Valdiney Victor Viçossi, presidente da VM2.

Experimentação
Para os especialistas, 2009 também será o ano da implantação de projetos diferenciados tanto para internet como em mobile marketing, que praticamente engatinhou no último ano. "Este ano terá um caráter de experimentação com projetos diferenciados. O mobile marketing foi pouco explorado e para este ano, promete ter novos formatos, liberação do consumidor para receber essa publicidade. A utilização da capacidade do processamento dos celulares será outra novidade", conta Luiz Fernando Vieira, sócio e diretor de mídia da Africa.

A Y&R anunciou que no último ano, os investimentos da agência em ações digitais cresceram 300%, na comparação com 2007.

Marcelo Sant'Iago, diretor geral da MídiaClick, chama a atenção para o baixo investimento, apesar da audiência elevada dos meios digitais. "Se compararmos o número de pessoas on-line e o tempo que elas passam conectadas, deveria haver mais investimento", diz Sant'Iago. "Principalmente em um País com audiência recorde e onde há mais pessoas on-line do que lendo revistas ou assinando jornais", alerta.


Fonte: Propmark
HSM On-line, 14/01/09

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Grife lança sutiãs para mulheres que tiveram câncer de mama

Coleção é parte da campanha ‘Rosa pela Vida: Quem Procura Cura’, da Sociedade Brasileira de Oncologia

Lingeries sensuais e femininas. A coleção da La Vie en Rose, grife carioca, foi desenvolvida especialmente para mulheres que tiveram que retirar a mama por causa do câncer. Com apoio do Sebrae/RJ, as peças estão sendo lançadas na Fashion Business, que acontece no Rio de Janeiro até sexta-feira (16).

Os sutiãs têm uma abertura lateral que permite a introdução de próteses, proporcionando segurança e conforto, com o delicado detalhe de renda entre os dois bojos para esconder a cicatriz da intervenção. “Esta é uma coleção que não existe no mercado. As peças representam uma ferramenta importante para aumentar a auto-estima da mulher”, afirma a estilista Geisa Lobosco.

A coleção foi desenvolvida depois que peças-conceito foram apresentadas em um congresso de oncologia, realizado no Rio de Janeiro, em novembro passado. O sucesso motivou a médica e empresária Carla Ismael a investir na produção da linha.

De renda francesa à tecidos mais baratos, a coleção tem peças para mulheres com diferente poder aquisitivo. “Alguns conjuntos podem sair por até R$ 20", destaca Lobosco.

A coleção é parte da campanha ‘Rosa pela Vida: Quem Procura Cura’, da Sociedade Brasileira de Oncologia, que defende a importância da detecção precoce do câncer de mama. Nomes consagrados apóiam o projeto, como o artista plástico goiano, Siron Franco, Isabela Capeto, Gilson Martins e Amsterdam Sauer, entre outros que criaram peças especiais que serão leiloadas em março.

Os recursos serão destinados à compra de um equipamento para uma clínica de Petrópolis, região serrana do Rio, para realização de exames preventivos e gratuitos.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7494
Sebrae/RJ - (21) 2212 7971
La Vie en Rose - (21) 2529 2647


Regina Mamede
ASN - Agência Sebrae de Notícias, 14/01/09

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O boom do out-of-home digital

Matéria da Advertising Age aponta que nem todos estão em crise nos EUA

Nem todos os setores da publicidade preveem um 2009 ruim nos Estados Unidos. A mídia out-of-home digital é uma das que aguardam um crescimento real, tendo finalizado 2008 já com uma alta de 11% no faturamento.

Uma das razões para isso é que a mídia out-of-home já foi muito além dos pôsteres estáticos da indústria do outdoor e os anunciantes estão propensos a cortar custos ao tirar do ar seus comerciais de 30 segundos e utilizar a verba em novas e diferentes telas em táxis, caixas de correio, postos de gasolina e lugares do gênero.

Patrick Quinn, presidente da empresa de pesquisa de mídia PQ Media, estima que o out-of-home digital irá crescer 9% em 2009, em relação aos US$ 2,43 bilhões apontados em 2008, ao passo que o outdoor tradicional decaiu 1%.

Ele cita que um outro fator que auxilia no sucesso é a facilidade de mensuração da atividade do consumidor no local da peça. "As pessoas estão gastando mais tempo fora de casas e se deslocando mais. O mercado jovem continua a ser multi-tarefa e também fica gasta mais tempo fora do lar", afirma. "As redes de agências realmente estão focando essas pessoas e a tecnologia que é usada para os alcançar é vista como tendo maior poder de engajar e atinge-os em locações cativas em determinados períodos de tempo", lembra.

Suzanne Alecia, president da Out-of-Home Advertising Bureau, disse que os últimos seis meses têm sido particularmente renovadores para as agências , como o Grupo M e a Mediavest, que começaram a incitar seus grupos de compra de mídia em outdoor e TV a adquirir espaço em out-of-home digital como parte de uma estratégia mais integrada.

Embora o out-of-home ofereça espaço para adaptação de comerciais de TV, uma quantidade cada vez maior de marcas criam filmes dedicados a esta mídia.

David Leider, presidente da Destination Media, uma empresa do ramo, diz que 35% das campanhas em 2008 foram específicas para a mídia, com destaque para empresas de varejo, setor automotivo e de bens embalados.

Exemplo em NY
A Dace Venture investiu recentemente na Locamoda, uma empresa de tecnologia mobile que casa redes sociais com a out-of-home. Há na Times Square, em Nova York, um outdoor digital que apresenta um jogo chamado Jumbli, que os pedestres podem jogar em seus telefones celulares ou no Facebook. A AT&T recentemente patrocinou o jogo, e conquistou 300 mil para o jogo no espaço de um mês.


Meio & Mensagem Online, 16/01/09

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