sexta-feira, 17 de abril de 2009

Empreendedores sociais latino-americanos crescem em meio à crise

Contrariando a maré, para grande parte dos empreendedores sociais nomeados pela Fundação Schwab na América Latina, a atual crise econômica mundial pouco ou nada influiu em seus projetos variados. Em alguns casos, ao contrário, tem sido vista como oportunidade de fechar novas parcerias e expandir a atuação.

É o que tem vivenciado a Empreendedora Social 2006 do Chile, Macarena Currin, líder da Fundação Rodelillo, entidade que ajuda famílias a transformar histórias de pobreza e dependência em narrativas de oportunidades e autoconfiança por meio de uma metodologia própria aplicada aos beneficiários em 18 meses.

"Para a Rodelillo, a crise tem sido uma oportunidade, pois agora tenho mais empresas entre os clientes de meus negócios sociais, pois se deram conta de que não basta construir um sonho para o trabalhador, já que o que o sustenta é a família", conta.

Neste momento de crise, emenda Macarena, muitas empresas têm assumido com veemência que têm de se salvarem como uma grande comunidade, não apenas como um negócio. "Estou agora trabalhando com muitas corporações que me pediram para implementar o modelo Rodelillo para o segmento de trabalhadores com menores ingressos", reitera.

A também Empreendedora Social 2006 Marcela Benitez, da Argentina, é outra que se beneficiou do cenário atual. Fundadora do Responde (Recuperação Econômica e Social de Povoados Rurais e Nacionais sob Risco de Desaparecimento), que busca o "empoderamento" de habitantes do meio rural em prol de seus futuros, Marcela afirma que nenhum patrocinador deixou de apoiá-la e, "ao contrário, apareceram outros".

"Talvez no começo da crise algumas empresas que iam aportar recursos no Responde decidiu aguardar um tempo. Mas a verdade é que seus investimentos sociais são pequenos em comparação com a grande diferença que causamos na vida das pessoas", considera.

Geógrafa e socióloga, Marcela aponta ainda um fator extra para superar as dificuldades atuais: o profissionalismo. "Diferentemente das organizações assistencialistas, apresentamos projetos de um ano ou um ano e meio com cotas de patrocínio, objetivos, medidas e prazos. Somos vantajosos para elas na hora de decidirem onde aplicar os investimentos de responsabilidade social."

Para a chilena Veronica Abud, eleita Empreendedora Social no ano passado, o fato de trabalhar com empresas grandes com a cultura de responsabilidade social arraigada e que apresentam projetos no longo prazo --cinco anos-- é um diferencial. Ela diz acreditar que se trata de uma boa oportunidade para um de seus programas, o Biblioteca Viva, que leva centros de leitura e lazer para shopping centers espalhados pelo Chile. "Mais pessoas deixarão de frequentar os centros comerciais em busca de consumo frenético e, ao mesmo tempo, procurarão formas gratuitas de entretenimento. Encontrarão, então, no livro, um prazer permanente."

Veronica é mentora da Fundação La Fuente, que estruturou um programa para criar bibliotecas escolares, públicas e móveis voltadas às crianças e à comunidade.

Apesar de não ter passado incólume um de seus projetos, financiado pelo Citibank, foi encerrado, não se deu por vencida. "Nesse caso específico, já sabíamos que iria acabar e fui começando outras frentes. Acredito que, quando avistamos um problema, temos automaticamente que encontrar a solução. Não podemos depender somente de um fio, é preciso ter muito foco, tipos variados de financiamento, enfim, é fundamental estar permanentemente com os olhos abertos", explica.

Marta Arango, Empreendedora Social 2008 da Colômbia, faz coro: "Eu sou uma otimista e acredito que esta crise nos levará a tomar consciência dos erros cometidos, de modo que passaremos a focalizar melhor os recursos. O fato é que ainda não sentimos seus efeitos".

Marta criou, há 32 anos, o Cinde (Centro Educacional para o Desenvolvimento Humano e a Educação), que desenvolveu metodologia adaptada em 27 países com foco em crianças, de forma a atrair famílias, comunidades e instituições ao oferecer um ambiente para um desenvolvimento físico e psicológico saudável .

Um dos braços de seu projeto é a formação de educadores em cursos de mestrado e doutorado especializados em infância. "Poderíamos ter sentido diminuição nas matrículas de estudantes em nossos programas de formação avançada em razão da crise; entretanto, a procura cresceu", comemora.

Ambiente inseguro
Nem todos, porém, estão vivenciando essa onda de otimismo. Também eleito Empreendedor Social 2008 pela Colômbia, Martín von Hildebrand pontua: "A crise já teve sério impacto".

Responsável pela FGA (Fundacão Gaia Amazonas), Martín conta que várias empresas financiadoras de seus projetos estão receosas de investir em novas iniciativas. "Dizem que vão manter o que já estão financiando, mas que não têm dinheiro para expansão de portfólio."

A Fundação Gaia busca assegurar a proteção de 40 milhões de hectares da floresta amazônica colombiana com a criação de áreas protegidas, autogeridas por seus habitante nativos --os que melhor conseguem garantir sua preservação.

O maior temor, diz Martín, é que os programas ambientais sejam considerados não prioritários em tempos de recursos escassos, perdendo espaço para projetos na área de alimentação, moradia e desenvolvimento. "É um erro. É essencial neste tempo de crise financiar melhorias ambientais, pois o que visamos é exatamente a sustentação da vida humana."

Indagado sobre a visão de que o momento traria oportunidades de mudança, o empreendedor rebate: "Nós temos de mudar a forma como obtemos financiamentos, e a crise traz essa oportunidade, mas é um pensamento esperançoso apenas. Ainda não vimos isso acontecer, por mais de desejemos e, da forma como estamos agora, o que testemunho é o corte de patrocínio dos parceiros em geral".


Cássio Aoqui
Patrícia Trudes da Veiga
Folha Online, 16/04/09

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Ministro da Cultura vai mudar trechos da nova Lei Rouanet

Ministro da Cultura Juca Ferreira durante debate sobre a Lei Rouanet
Foto Diego Padgurschi/Folha Imagem


O ministro da Cultura, Juca Ferreira, disse ontem que o projeto de lei que trata da nova Lei Rouanet passará por mudanças. Segundo ele, será reescrito o trecho que prevê a suspensão da reserva de direitos dos bens e serviços realizados com benefício da lei (renúncia fiscal), em favor do governo.

A proposta que está agora em consulta pública estabelece que, um ano e meio após a realização da obra financiada com recurso público, "a administração pública federal" poderá dispor dela "para fins educacionais".

De acordo com Ferreira, a intenção do governo é ter a permissão de uso de produtos culturais que tenham sido bancados por recursos públicos, para fins específicos, como os educacionais. Ele afirmou que, da maneira como está expresso, o texto pode dar a impressão de que seriam alteradas as regras dos direitos autorais.

"O artigo precisa ser reescrito. Não fere direito autoral, mas pode gerar dúvidas", disse, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. No início deste mês, a Folha publicou reportagem sobre o assunto.

Crise
O ministro também disse ontem que desde outubro do ano passado vem caindo a adesão de empresas públicas e privadas ao mecanismo da Lei Rouanet, mesmo pelo critério de 100% de renúncia fiscal. Essa queda chega a ser de 40% em algumas atividades, segundo Ferreira.

Leia mais

* Fundação Roberto Marinho contesta MinC
* Juca Ferreira e João Sayad polarizam debate
* Ministro diz que atual Lei Rouanet concentra recursos no Sudeste


Larissa Guimarães
Folha Online,17/04/09

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Últimos dias para inscrição no Cine Mais Cultura

Prazo para envio de propostas para o edital de seleção termina na segunda-feira, dia 20 de abril
Os projetos selecionados receberão equipamentos de projeção digital, obras do acervo da Programadora Brasil e oficinas de exibição


Entidades privadas sem fins lucrativos interessadas em participar do Cine Mais Cultura têm até 20 de abril para enviar projetos. O edital selecionará 100 propostas e os projetos aprovados receberão kits com equipamentos de projeção digital, incluindo uma câmera MiniDV, obras do acervo da Programadora Brasil e oficinas de exibição. O Cine Mais Cultura tem o objetivo de democratizar a difusão do audiovisual em áreas rurais e urbanas. A ação integra o Programa Mais Cultura, coordenado pela Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC).

Para ampliar a rede de exibidores não comerciais, o edital contemplará núcleos prioritariamente localizados em periferias de grandes centros urbanos e em municípios integrantes dos Territórios da Cidadania (localidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano).

Cine Mais Cultura
Lançado em setembro de 2008, o Cine Mais Cultura iniciou suas ações investindo na rearticulação dos exibidores contemplados por edital lançado em 2006. A partir de então, foram realizadas seis oficinas em parceria com o Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC) nas capitais de São Paulo, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Ceará e Bahia. Participaram das oficinas 155 representantes de 82 pontos contemplados no edital em 2006, localizados em 23 estados brasileiros. Além da capacitação para a atividade exibidora, esses pontos começam a receber títulos da Programadora Brasil e serão os primeiros Cines Mais Cultura a atuar no país.

As oficinas de capacitação cineclubista têm como objetivo qualificar de maneira prática os participantes para a realização de programação, divulgação e debates das sessões; apoiar a formação dos oficinandos com introduções à história do cinema e linguagem cinematográfica; e oferecer informações sobre questões relevantes e atuais relativas à atividade exibidora como direitos autorais e sustentabilidade. Outra meta é estimular os responsáveis pelos Cines Mais Cultura ao diálogo com a comunidade local para a participação efetiva nas atividades. Esse trabalho será desenvolvido com apoio de um manual de capacitação produzido pelo programa, também por meio da parceria com o Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC).

Após receber os equipamentos e a capacitação, os Cines receberão filmes e vídeos do catálogo da Programadora Brasil, que reúne hoje um acervo de 330 obras nacionais, organizados em 103 programas (DVDs). São filmes históricos e contemporâneos, curtas, médias e longas-metragens, de todos os gêneros.

Ao longo de dois anos, cada Cine Mais Cultura poderá solicitar, em média, 12 programas por trimestre de trabalho e fazer uma nova solicitação após a entrega dos relatórios das atividades. Os Cines terão que exibir 60% de conteúdo nacional, podendo ser ou não da Programadora Brasil, com total liberdade de escolha dos títulos das suas sessões.

Mais informações: mais.cultura.gov.br.


Ministério da Cultura, 17/04/09

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Prêmio de Apoio a Pequenos Eventos Culturais

Inscrições até 30 de maio

O Ministério da Cultura (MinC), representado pela Secretaria de Programas e Projetos Culturais (SPPC), recebe, até 30 de maio, inscrições para o Prêmio de Apoio a Pequenos Eventos Culturais. Serão distribuídos 40 prêmios, divididos em três categorias, que somam um investimento de R$ 750 mil. Para se inscrever, o evento cultural dos proponentes deve ter orçamento inferior a R$ 50 mil e se realizar entre março e dezembro de 2009.

Na categoria Pontos de Cultura e/ou organizações não-governamentais sem fins lucrativos, dez projetos selecionados receberão o prêmio de R$ 10 mil, cinco de R$ 25 mil e outros cinco de R$ 50 mil cada. A segunda categoria é a dos agrupamentos sociais informais. Nela serão distribuídos dez prêmios de R$ 10 mil e três de R$ 25 mil cada. Na última categoria, destinada a pessoas físicas da área cultural que tenham um termo de parceria firmado com algum Ponto de Cultura, cinco projetos ganharão o prêmio de R$ 10 mil e outros dois, de R$ 25 mil cada.

O Edital foi publicado na Seção 3 do Diário Oficial da União Nº 72, de 16 de abril de 2009.

Informações: Italo Rios e Ana Paula Rodrigues: (61) 3316-0656

Veja o edital e os anexos:
Edital
Anexo 1
Anexo 2
Anexo 3
Anexo 4
Anexo 5
Anexo 6


Ministério da Cultura, 17/04/09

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Lan house: ponto estratégico

Locais são populares sobre a “nova classe média” brasileira e se tornom pontos importantes para ações de marcas.

As lan houses foram consideradas como pontos estratégicos para as marcas interessadas em atingir as classes C, D e E. É o que mostra relatório desenvolvido pela A Ponte Estratégia, consultoria de marketing especializada na baixa renda, em periferias de diferentes capitais do País. Os dados mostram que esses estabelecimentos funcionam como ponto de encontro real e virtual dos jovens nas periferias, que buscam trabalhar, estudar e se comunicar por meio da Internet, por um preço acessível. Estima-se que existam 44 mil lan houses no Brasil. No Rio de Janeiro, existem cerca de 150 delas no Complexo do Alemão, cerca de 100 na Rocinha e cerca de 90 na Cidade de Deus. No Heliópolis, em São Paulo, são 30.

A consultoria também apontou que faltam patrocínios a eventos populares e que as pessoas dessas classes sociais freqüentam somente baladas próximas de suas casas, pois não são em todos os lugares que existe transporte público. Os relatórios de observação sobre a Nova Classe Média Brasileira - que no Brasil corresponde a camada que ganha entre R$ 1.115 e R$ 4.807 por mês (cerca de 100 milhões de pessoas ou 53,8% da população) - foram divididos pelos temas “O que eu acho bonito” (São Paulo e Rio de Janeiro), “Lanhouse” (São Paulo), “Beleza” (São Paulo), “Baladas” (Recife) e “Baladas” (Salvador e São Paulo).

No relatório “O que eu acho bonito”, por exemplo, foi constatado que a maioria dos pesquisados está cansada de se submeter aos atuais padrões de beleza e reclamou a falta de negros e pardos na comunicação brasileira. A pesquisa também mostrou a preferencia pelo colorido e o grafite, pelo estilo hip hop e o street wear. “Não adianta uma empresa de cosméticos fazer um comercial com a Gisele Bündchen, por exemplo, se para eles o ideal de beleza é a Thaís Araújo”, afirma André Torretta, sócio-fundador da A Ponte Estratégia.

Entre as propagandas, os entrevistados têm como referências marcas com as quais tem mais contato, como as de cerveja, varejo e telefonia. Também destacaram-se as campanhas que utilizam fotos de moda (marcas de preço baixo) que apostam no estilo descolado e colorido.

“Hoje, a maioria das empresas encontra problemas quando querem atravessar a última fronteira econômica. Por isso, estes relatórios de observação ajudam a derrubar mitos, expõem a falta de conhecimento das empresas sobre o Brasil e revelam diferenças fundamentais que separam o topo e a base da pirâmide. O conhecimento da realidade dos consumidores de menor poder aquisitivo pode gerar bons negócios para as empresas. O sucesso é criar projetos adequados às características dos consumidores locais”, explica Torretta.

Diferentemente dos institutos de pesquisa, que levam os entrevistados para escritórios e desenvolve as tradicionais pesquisas de opinião qualitativas ou quantitativas, a A Ponte Estratégia vai onde a baixa renda está para desenvolver os seus relatórios. Faz isso por meio dos “antenas”, pessoas das próprias periferias que são recrutadas e treinadas pela consultoria. Munidas com uma máquina fotográfica e de filmagem digital, registram a realidade do cotidiano. Hoje, são cerca de 150 antenas espalhados pelas periferias de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. “As pessoas da base da pirâmide tendem a ver com desconfiança abordagens feitas por desconhecidos, dificultando a obtenção de dados confiáveis sobre seu universo”, explica Torretta.


Fonte: PropMark (www.propmark.com.br)
HSM Online, 17/04/09

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Sol Meliá patrocinará projeto social na Bahia

Rede de hoteis e resorts investirá mais de R$ 250 mil no projeto Casa do Saber, em Camaçari; companhia pretende abrir unidade na praia de Guarajuba

A rede espanhola de hoteis e resorts Sol Meliá vai investir quase 100 mil euros num projeto social na Bahia. O Instituto Professor Raymundo Pinheiro (Cidade do Saber), de Camaçari, receberá mais de R$ 270 mil da companhia, que pretende, com isso, aumentar o desenvolvimento do turismo sustentável no entorno de suas unidades.

A companhia abrirá um empreendimento em Guarajuba em 2010, que consumirá investimentos de mais de R$ 600 milhões. O projeto está em fase de licenciamento ambiental e que terá cerca de 500 hectares, com três ou quatro hoteis e um condomínio residencial.

A Cidade do Saber terá uma unidade móvel adaptada para atender as atividades culturais e educacionais na sede e no litoral da cidade, com um acervo apropriado para as atividades propostas, além de computadores e uma brinquedoteca.

Para Luiz Carlos Caetano, prefeito de Camaçari, "a chegada da Sol Meliá vai ajudar na qualificação da orla de Camaçari como um grande destino turístico internacional, além de ampliar consideravelmente o número de leitos oferecidos no município com uma bandeira internacional de grande expressividade".

Essa unidade ainda será financiada com os recursos arrecadados no Dia Solidário, que a companhia realiza desde 2004. "O Dia Solidário, que faz parte do programa Tudo por Eles voltado para a educação infantil, reúne crianças e moradores das regiões onde há hotéis da rede para participarem de oficinas educacionais sobre solidariedade e meio ambiente, numa festa que também tem o objetivo de atrair investidores e arrecadar fundos que serão revertidos em favor dessas comunidades, em especial nos projetos de educação infantil", disse, em comunicado, Rui Manuel de Oliveira, vice-presidente da Sol Meliá, Divisão Brasil.


Meio & Mensagem Online, 16/04/09

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Econotícia, revista especializada em meio ambiente

O projeto está na fase de captação de recursos e o seu idealizador acredita que dentro de 90 dias os primeiros exemplares da revista já serão distribuidos nas ruas de São Paulo

A Revista Econotícia é um projeto que tem como objetivo criar um veículo específico e focado em meio-ambiente, com conteúdo voltado para ecologia, responsabilidade social, aquecimento global, consumo consciente e outros assuntos relacionados ao bem-estar das pessoas e do planeta como um todo. Por isso, a escolha do slogan "Informações da sua casa, o Planeta Terra". O projeto também conta com um site, que se tornará um portal assim que a publicação começar a ser veiculada e captar recursos.

A publicação será mensal (tiragem de 50 mil exemplares), em formato tablóide e impresso em papel reciclado, como uma maneira de confirmar o seu conteúdo editorial. Outra característica da revista será a utilização de uma linguagem simples, para facilitar o entendimento da mensagem pelo consumidor final, que são pessoas comuns. A estimativa é que 1,2 milhões de pessoas tenham acesso à publicação.

O idealizador do projeto é o jornalista Erlon Junior, que começou a imaginar a publicação há dois anos, por acreditar que existe muita discussão nessa área, mas poucas ações práticas são realizadas. "É o projeto da minha vida", resume um empolgado Erlon.

Será possível encontrar a publicação em 30 cruzamentos da cidade de São Paulo. A intenção é pegar esse público que circula pela cidade e mostrar que pequenas atitudes podem modificar o mundo. "Todos já tem consciência, o que falta é a atitude, que vem com o acesso a informação", comenta. A inspiração para essa publicação foram os jornais Destak e Metro, que são experiências muito bem sucedidas.

Erlon também revelou que outra ideia é distribuir as revistas em escolas próximas a estes cruzamentos, por ser um público jovem que representa o futuro do planeta. O mote de toda essa ação é "Para mudar resultados, é necessário mudar comportamentos".

O projeto se encontra na fase de captação de patrocínio. Seu idealizador afirmou que o objetivo é fechar cotas para todo o ano, mostrando que empresas que investem nestes projetos são reconhecidas pelos leitores, que costumam valorizar marcas que tem essa preocupação ambiental. Mas, além desta questão de marketing empresarial, é necessário que as empresas tenham a consciência que o meio-ambiente é um assunto tão ou mais importante que os demais, que se equipara até mesmo a economia, pois, por exemplo, agora com a crise, a poluição mundial diminui, já que o ritmo de produção das empresas também caiu.


Aline Bellatti Küller
Meio & Mensagem Online, 16/04/09

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