quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Cliente Wal-Mart recebe crédito por sacolas plásticas não usadas

Pioneiro no País, o programa piloto que repassa integralmente o valor das sacolas plásticas para o consumidor consciente contabilizou R$ 7,5 mil de descontos só na primeira semana

Desde o dia 1º de dezembro, as lojas Bompreço e Hiper Bompreço (bandeiras controladas pelo Wal-Mart - parceiro estratégico do Akatu) nas cidades de Recife e Salvador estão oferecendo um crédito equivalente ao valor das sacolas plásticas não utilizadas pelos clientes diretamente em suas compras. O programa tem como principal objetivo o consumo consciente das sacolinhas e já concedeu mais de R$ 7,5 mil em descontos. A meta é reduzir o uso das sacolas plásticas em 50% até 2013.

O crédito é dado como um desconto automático no valor da compra. Para cada sacola não utilizada, o cliente ganha R$ 0,03. A cada cinco itens é creditado o valor correspondente a uma sacola, mas, se o cliente levar menos de cinco, também recebe o desconto equivalente a uma sacolinha.

“Os primeiros resultados registrados nas lojas de Recife e Salvador mostram que o programa está tendo uma boa receptividade. Percebemos que é cada vez maior a consciência dos consumidores em relação às atitudes que todos devem tomar para preservar o meio ambiente e garantir o futuro das próximas gerações”, afirma Luiz Herrisson, Diretor de Assuntos Corporativos do Wal-Mart no Nordeste.

O programa teve receptividade imediata por parte dos consumidores que trocaram as sacolas plásticas por caixas de papelão e até carrinhos de feira para carregar as compras. Outros trouxeram sacolas retornáveis de casa ou optaram por comprá-las nas lojas.

Da implementação até o dia 7 de janeiro, já foram adquiridas mais de 7 mil sacolas retornáveis nas lojas das duas cidades nordestinas. Para Herrisson, o programa fez com que os consumidores se interessassem mais em praticar ações de consumo sustentáveis, “seja consumindo e incentivando a indústria a apostar em produtos mais sustentáveis, seja em levar para casa menos sacolas plásticas ou utilizar as sacolas retornáveis nas compras”.

A expectativa do Wal-Mart Brasil ao longo de 2009 é levar o programa às lojas do Wal-Mart em todo o Nordeste, o que constitui a segunda fase do projeto. Posteriormente, “iremos definir a implantação do projeto para as demais regiões onde operamos pelo Brasil”, conta Herrisson.

O Wal-Mart Brasil tem hoje 330 lojas em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal e conta com mais de 72 mil funcionários em hipermercados (Wal-Mart Supercenter, BIG e Hiper Bompreço), supermercados (Bompreço, Nacional, Mercadorama, Todo Dia), atacado (Maxxi) e clubes de compras (SAM’S CLUB).


Instituto Akatu, 19/01/09

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Projetos do Sebrae apóiam lan houses brasileiras

Site da Campus Party: maior encontro mundial de internet ocorre em São Paulo até o próximo domingo (25), no Centro Imigrantes
Ações buscam incentivar a formalização e a melhoria na gestão desses negócios, estimulando a cidadania e o empreendedorismo


Estima-se que existam mais de 90 mil lan houses no Brasil. É por meio desses estabelecimentos que mais da metade da população brasileira têm acesso à internet. Porém, acredita-se que mais de 95% dessas lan houses atuem na informalidade. Para reverter o quadro, com o estímulo à formalização, e contribuir para que este tipo de comércio se torne um aliado da cidadania, o Sebrae pretende realizar uma atuação cada vez mais forte e específica junto ao segmento.

O Sebrae participa da Campus Party, evento de inclusão digital inaugurado nesta segunda-feira (19) e que prossegue até o próximo domingo (25), em São Paulo, no Centro Imigrantes. Entre os destaques da programação está o Encontro Nacional de Lan Houses. A Instituição vai realizar um mapeamento das lan houses no Brasil.

Na sexta-feira (23), às 15 horas, André Spínola, analista da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, falará sobre legalização e tratará de temas como Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e a recém criada figura do Microempreendedor Individual (MEI).

Em 2008, por meio de uma Chamada Nacional de Projetos Finalísticos do setor de Comércio Varejista e do setor de Serviços do Sebrae Nacional, foram aprovados cinco projetos de apoio a lan houses nos estados de Goiás, Ceará, Rio de Janeiro, Pará e Sergipe.

Hoje, há mais de 160 empresas atendidas diretamente por estes projetos, além de muitas outras que serão beneficiadas indiretamente por eventos, palestras e outras ações resultantes. O segmento de lan house foi um dos 11 do setor de serviços apoiados pela chamada pública. A coordenação destes projetos se dá pela Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae Nacional, dentro da carteira de projetos de Serviços, por meio das coordenadoras nacionais Karen Sitta e Márcia Darós.

“Com essa iniciativa o Sebrae procurou atuar de forma mais intensa em alguns segmentos, assim como o das lan houses, contribuindo ainda mais com o fortalecimento e a sustentabilidade destes empreendimentos”, explica Karen Sitta.

As ações nos estados são programadas de acordo com as peculiaridades e desigualdades regionais refletidas no segmento. Em Goiás, o Sebrae identificou que a maioria das lan houses comercializa algum produto gastronômico como valor agregado ao negócio principal. A partir daí, elaborou-se o curso ‘Gastronomia em Lan Houses’, para que os empresários do ramo cumpram as exigências da Vigilância Sanitária e cuidem da higienização relacionada ao uso de computadores e ao local.

No Ceará, o projeto prevê ações de tecnologia, acesso ao crédito e consultorias gerenciais. No Rio de Janeiro, há foco na inclusão digital, em ações socioambientais e em práticas de eficiência energética. No Pará, o Sebrae realizou um Diagnóstico de Dados dos empreendimentos na cidade de Marabá, com ações de incentivo a formalização. Em Sergipe, já aconteceu o II Encontro Setorial de Lan House, entre muitas outras ações.

Educação a distância
Segundo Karen Sitta, o Sebrae pretende ampliar ações de educação a distância no segmento e focar em questões prioritárias junto aos proprietários de lan houses, como a formalização e a gestão dos negócios, reforçando que estes empreendimentos não são apenas espaços para acesso à internet mas um importante caminho para a Inclusão Digital e merecem atenção.

Para Karen, a informalidade traz uma série de obstáculos para quem mantém esse tipo de negócio. “Sem a formalização, esses empresários enfrentam a falta de crédito e problemas na aquisição de licenças para os computadores, contribuindo para a pirataria. Deixam de ser uma ferramenta de geração de conhecimento e transformação socioambiental.”, lista Karen.

A analista técnica diz que para o Sebrae as lan houses constituem um segmento de grande importância, por exemplo, no fomento do empreendedorismo, na educação empresarial e na universalização da tecnologia.

Ela conta que grandes empresas e universidades já realizam parcerias com as lan houses, como um serviço diferenciado para alunos e funcionários, incentivando e proporcionando a realização de cursos a distância e pesquisas. “É importante que estes micro e pequenos empreendimentos estejam preparados para fechar parcerias com grandes empresas”, diz Karen.

“Em muitas cidades, em especial no interior do País, onde a oferta de banda larga e o acesso à internet é limitado, as lan houses são os lugares procurados pelos jovens que não têm condições de pagar por uma conexão própria ou que não possuem computador, mas não querem ficar longe da internet e do mundo digital,", afirma Karen Sitta.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7138 e 2107-9362
www.agenciasebrae.com.br
Campus Party - de 19 a 25 de janeiro, no Centro Imigrantes, na cidade de São Paulo
www.campus-party.com.br


Marcelo Araújo
Agência Sebrae de Notícias, 20/01/09

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