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O pagamento antecipado de 50% do 13º salário para 22,8 milhões de aposentados do INSS vai injetar cerca de R$ 8 bilhões na economia, segundo estimativas do Ministério da Previdência Social. Somente em São Paulo, serão R$ 2,3 bilhões.
O pagamento da primeira parcela do adiantamento --que será depositado junto com o benefício de agosto-- começa na próxima terça-feira (25) e vai até o dia 8 de setembro.
Os beneficiários já podem consultar o extrato mensal de pagamento na página do ministério na internet. (http://www3.dataprev.gov.br/cws/contexto/hiscre/index.html)
O ministério lembra que os aposentados que passaram a receber o benefício depois de janeiro recebem o 13º proporcional ao período. Os segurados que estão em auxílio-doença também recebem uma parcela menor, já que esse benefício é temporário.
Não têm direito ao 13º salário os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família.
Esse é o quarto ano seguido em que o pagamento de parte do 13º é antecipado para agosto. Em acordo firmado entre governo e sindicatos, está previsto que o mesmo ocorra, pelo menos, até 2010.
Valorizar quem combate a fome e luta por um Brasil mais justo e melhor. Esse é o objetivo do Prêmio Betinho Atitude Cidadã – lançado nacionalmente pelo COEP (Rede Nacional de Mobilização Social). Cerca de 90 projetos de todo o país concorrem nesta segunda edição. A idéia é dar rosto, voz e reconhecimento a quem participa ativamente da comunidade onde vive, transforma a realidade e faz a diferença, além de estimular a participação de todos.
São exemplos como o de Gláucia Aguiar, uma das vencedoras de 2008. Há 27 anos ela luta em defesa dos direitos das pessoas com deficiência em Brasília. Gláucia está à frente da AMPARE (Associação de Mães, Pais, Amigos e Reabilitadores de Excepcionais), que atende 120 crianças e adolescentes em programas pedagógicos de estimulação e oficinas terapêuticas.
O Prêmio Betinho será lançado na Semana Nacional de Mobilização pela Vida, na primeira quinzena de agosto. Já a seleção dos vencedores acontecerá de 9 de agosto a 16 de outubro e será feita através de votação aberta a todos no site (www.coepbrasil.org.br/premiobetinho). Os concorrentes vindos de todos os estados são indicados pela Rede COEP a partir de suas ações criadas com o intuito de fazer a diferença na vida de pessoas e comunidades.
Os mais votados nos municípios e nas regiões receberão o Prêmio Betinho Atitude Cidadã - que será entregue durante o evento Natal pela Vida, em dezembro. Julio César Santos já vivenciou a experiência. Ele trabalha na ONG Doe Seu Lixo, que atua na geração de emprego e renda através de coleta seletiva de lixo, no Rio de Janeiro. Desde que foi criada, a organização já criou mais de 580 empregos para ex-moradores de rua e impede que cerca de 380 toneladas de lixo sejam jogadas mensalmente em lixões ou aterros sanitários.
Oportunizar um futuro melhor e mais digno para crianças e adolescente em situação de risco social. É este o objetivo principal do Fundo Cristão para Crianças - CCF, entidade fundada pelo americano Calvitt Clarke e por sua esposa Helen. Em 1938, a casal viajou para a China com o intuito de ajudar as crianças órfãs, por consequência da guerra sino-japonesa. A ajuda era possível por meio de recursos enviados por amigos americanos. Assim, em um cenário de luta e esperança nasceu o sistema de apadrinhamento.
Em 1966 foi inaugurado o primeiro escritório do FCC na América Latina, com sede em Belo Horizonte (MG). A intenção era atender crianças e adolescentes na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Na década de 70, após algumas mudanças na agência de desenvolvimento infantil do Brasil, foram instalados escritórios nacionais nos demais países da América do Sul. Atualmente, o CCF tem cadastradas, em seu sistema, cerca de 85 mil crianças de todos os lugares do mundo.
O Fundo chega às regiões mais carentes para desenvolver programas nas áreas de educação, saúde, segurança alimentar e nutricional, desenvolvimento comunitário e conscientização sócio-ambiental. Antes de se estabelecer é feita uma pesquisa para saber se a comunidade escolhida se organiza de alguma forma, seja por meio de uma ONG, organização de bairro ou associação comunitária. Caso não exista nenhuma forma de organização o FCC estimula a criação de um grupo que possa receber e administrar os recursos. Antes de começar a funcionar a todo vapor, o grupo precisa mapear as necessidades da comunidade.
"Não é só dar o peixe ou ensinar a pescar, o importante é ensinar a vender este peixe". É dessa forma que Rodrigo Leite, coordenador de marketing do FCC, explica o trabalho que é feito nas entidades conveniadas. "Nós estimulamos a liderança e o desenvolvimento das pessoas para quando, futuramente, nós sairmos daquele local para ajudar outras comunidades, as pessoas possam caminhar sozinhas", complementa. Todo o trabalho de acompanhamento das crianças e suporte à comunidade é feito com recursos advindos do sistema de apadrinhamento, de parcerias e de doações espontâneas de indivíduos e empresas.
O sistema de apadrinhamento é simples e pode ajudar crianças de todo o mundo a viverem em uma situação mais digna. De acordo com o regulamento do sistema de apadrinhamento do FCC, qualquer pessoa ou empresa pode colaborar mensalmente com o valor mínimo de R$ 37,00, sem que isso implique em compromisso legal com o afilhado ou a entidade.
Logo que surge um padrinho, é beneficiada a criança que estiver em primeiro lugar na fila. De acordo com Rodrigo em alguns casos isolados o padrinho pode escolher a idade e a região onde a criança se localiza. "Alguns querem acompanhar mais de perto o desenvolvimento da criança e por isso pedem para apadrinhar alguma que more em sua cidade, no entanto, o padrão é que seja seguida a fila", explica.
As crianças beneficiadas se tornam ‘amigas de caneta’ dos seus benfeitores e passam a relatar, por meio de cartas, sua nova vida. Os padrinhos recebem anualmente um relatório do progresso da criança e podem acompanhar seu desenvolvimento. Entretanto, a qualquer momento é possível entrar em contato com o FCC para saber como a criança está.
Atualmente, das 85 mil crianças cadastradas no FCC, 66 mil estão apadrinhas, ou seja, 19 mil ainda aguardam por uma oportunidade para descobrir outra realidade de vida. "De janeiro a julho deste ano recebemos 300 novos padrinhos. Esse número é muito baixo se comparado à quantidade de crianças e adolescentes carentes cadastrados. Hoje, 55 mil estrangeiros e 9.200 brasileiros apadrinham. Mesmo com a crise os estrangeiros ainda estão mais presentes. É importante que o brasileiro possa ajudar cada vez mais", Rodrigo deixa o apelo.
Como forma de sensibilizar a população para as desigualdades sociais e estimular o apadrinhamento, o FCC realiza anualmente uma campanha nacional. Este ano, as peças publicitárias estão mostrando quanta atenção os animais de estimação ganham. Em contrapartida, milhares de crianças também precisam de assistência e amor. "Apadrinhe, ele também precisa de um melhor amigo". A frase está espalhada por outdoors em que aparece a imagem de um cachorrinho sendo tratado com todo amor e conforto. Logo abaixo, está a foto de um garoto com olhar pedindo atenção.
Segundo Rodrigo, a intenção da campanha não é que as pessoas deixem de ter um animal de estimação para apadrinhar uma criança. "Nós acreditamos que muitos querem ajudar, mas não sabem como. Queremos passar às pessoas que com muito pouco elas ‘também’ podem dar atenção a uma criança", afirma.
Até o momento a campanha vem sendo bem aceita e já atingiu 240 padrinhos. A meta é chegar a 1000.
Quem desejar apadrinhar uma ou mais crianças pode entrar em contato com o FCC pelo telefone 0300 313 2003, acessar o site www.apadrinhamento.com.br ou enviar mensagem para o e-mail apadrinhamento@fundocristao.org.br. Basta informar nome, endereço e telefones de contato. Após a contribuição da primeira parcela será efetivado o apadrinhamento. Informações sobre como é feito o controle dos recursos doados ao FCC também podem ser encontradas no site do Fundo.
Para auxiliar os jornalistas na cobertura de temas ligados aos direitos infanto-juvenis, a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Rede ANDI) lançou o livro “Estatuto da Criança e do Adolescente - Um Guia para Jornalistas”. Com o guia, os profissionais de imprensa terão informações para realizar uma apuração mais detalhada sobre o assunto.
O livro aborda temas como guarda, adoção, educação, saúde, exploração sexual e medidas socioeducativas. A publicação também traz dicas de apuração, orientações e sugestões de fontes que irão auxiliar na melhor cobertura dos temas relacionados à infância e à adolescência.
A iniciativa é resultado de uma parceria da Rede ANDI com o Instituto Marista de Solidariedade, Instituto Marista de Assistência Social, Fundação Itaú Social e Instituto C&A.
As práticas relacionadas à sustentabilidade constituem um importante fator para o enfrentamento da crise econômica mundial. Isso é o que executivos e gestores de 25 empresas de grande porte que atuam no Brasil responderam à pesquisa realizada pela Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável (FBDS) em parceria com a COPPEAD/ UFRJ a qual a Razão Social teve acesso com exclusividade.
Intitulado "Os impactos da crise global na agenda de sustentabilidade corporativa: um estudo de empresas brasileiras líderes em sustentabilidade", o levantamento teve como objetivo entender como as companhias reagiram à crise econômica. Segundo a diretora executiva da FBDS e coordenadora do estudo, Clarissa Lins, a ideia foi "mapear os impactos reais da crise na agenda de sustentabilidade corporativa". Para isso, 45 empresas consideradas líderes em sustentabilidade foram contactadas, mas apenas 25 aceitaram fornecer os dados para a pesquisa. Entre as participantes do estudo, estão empresas como Ampla, Bradesco, Braskem, Eletrobras, Itau/Unibanco, Light, Natura, Banco Real, Suzano Papel, Usiminas e Wal Mart.
A conclusão principal do estudo mostra que as empresas não registraram grandes impactos nos investimentos em sustentabilidade e aponta que a transparência e a prestação de contas (por meio dos relatórios GRI, por exemplo) ganham grande valor e ajudam a manter o equilíbrio em um cenário de crise econômica. Isso porque tranquilizam a relação com os diversos stakeholders (grupos de interesse), entre eles os acionistas.
De acordo com a FBDS, isso ocorre porque nessas empresas há um compromisso com a gestão de sustentabilidade, baseado em políticas corporativas bem definidas. Com isso, 45% das companhias disseram não ter havido alteração no cronograma financeiro previsto para projetos de sustentabilidade. Vinte e cinco por cento afirmaram ter havido redução ou cancelamento de projetos e atividades em função da crise econômica. Os outros 30% dizem respeito às companhias cujos investimentos sofreram atrasos nos desembolsos.
Um impacto da crise apontado pelos executivos tem sido a dificuldade de manter o conceito de sustentabilidade como prioridade dentro das corporações. Eles indicam como principais desafios o engajamento da cadeia de valor, o papel da regulamentação, o desenvolvimento de novas tecnologias e a incorporação da sustentabilidade nos negócios.
Em um cenário de restrição ao crédito, 31% das empresas optou por conter custos, 26% gerir fluxo de caixa de maneira mais prudente e 10% rever o cronograma físico-financeiro de desembolsos. Os projetos de sustentabilidade foram afetados na mesma proporção, o que mostra que eles estão incorporados à gestão. Já sobre possíveis aprimoramentos tecnológicos, os resultados mostram que 19% das empresas apostam no desenvolvimento de tecnologias em energias renováveis e em tecnologias focadas em maior eficiência produtiva, e 13% acredita na utilização menos intensiva de recursos naturais.
As informações são do caderno Razão Social, do O Globo, editado pela jornalista Amelia Gonzalez.
O Projeto Computadores para Inclusão - Projeto CI envolve a administração federal e seus parceiros num esforço conjunto para a oferta de equipamentos de informática recondicionados, em plenas condições operacionais, para apoiar a disseminação de telecentros comunitários e a informatização das escolas públicas e bibliotecas.
Com este esforço, está sendo criada uma rede nacional de reaproveitamento de equipamentos usados, recondicionados por jovens em formação profissionalizante, em oficinas que deverão proliferar em diversas partes do país.
Centros de Recondicionamento de Computadores As oficinas são denominadas Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), espaços físicos adaptados para o processo de recepção de equipamentos usados, triagem, recondicionamento, armazenagem, entrega e descarte ambientalmente correto de componentes não aproveitáveis.
Seleção de beneficiários A seleção de projetos que receberão os computadores e periféricos recondicionados é de responsabilidade da Coordenação Nacional do Projeto CI, composta por representantes dos Ministérios do Planejamento (MP), Educação (MEC) e Trabalho e Emprego (MTE), dos CRCs integrantes da rede e dos parceiros que aportam recursos e/ou serviços. » conheça os critérios de seleção
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Sugestões são muito bem-vindas - o objetivo é que o blog seja útil na construção do conhecimento e na coleta de informações necessárias para gerenciar e captar melhor e mais recursos para o desenvolvimento social do país.
SOBRE O BLOG
Há cerca de 10 anos venho ensinando captação de recursos para projetos sociais a pessoas das mais variadas proveniências: diretores, gerentes e técnicos de ongs e organismos internacionais; técnicos e gestores públicos; secretários municipais; lideranças comunitárias; voluntários; estudantes, professores e funcionários de universidades; administradores, facilitadores e capacitadores.
Cada vez acredito mais que a maioria dessas pessoas quer mesmo é acertar e ser capaz de “fazer a diferença”, de tomar aquela atitude ou promover a mobilização necessária para garantir a qualidade de vida e de convivência social na vida de outras. Seja das que estão vivas hoje, seja daquelas que ainda viverão; seja de pessoas com as quais sempre conviveu, seja de pessoas cujas faces nunca viu.
Me lembro que entrando na idade adulta me perguntei como as pessoas conseguiam ganhar dinheiro suficiente para montar uma casa, se alimentar, vestir, cuidar da saúde, criar filhos e, muitas vezes, ainda ter e manter um carro, dar presentes, viajar, decorar a casa e etc, etc, etc.
Pois bem. A esta altura, você se pergunta “mas o que tem uma coisa a ver com a outra?”
Já digo: desde que comecei a trabalhar, ainda na adolescência, sempre me dediquei à captação de recursos, mesmo sem saber que tinha este nome o que eu fazia. Primeiro no grêmio estudantil, depois nas artes cênicas, depois com audiovisual, depois com meio-ambiente e, finalmente, para a promoção do desenvolvimento social.
Neste percurso, a minha perplexidade ficou maior: como é que as pessoas conseguem os recursos necessários para promover ações e mudanças; espetáculos, mostras e filmes; produzir e distribuir TVs e rádios comunitárias; promover a proteção e a recuperação do meio ambiente, da fauna e da flora; e promover e incentivar o desenvolvimento das pessoas e das comunidades?
Aliás, como é mesmo que eu cheguei até aqui e realizei o que realizei?
Bem, o que publico neste Blog é o que eu gostaria de ter tido à mão durante este percurso. São informações, ferramentas, notícias, livros, filmes e textos que me ajudam, no mínimo, a fazer melhor aquilo que venho fazendo.
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