sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Banco do Brasil abre novo edital e apóia também o esporte

O Programa de Patrocínios Banco do Brasil 2010 é um processo seletivo com abertura no dia 28/07/2009 e encerramento no dia 28/08/2009. Tem por objetivo definir projetos a serem apoiados pelo Banco do Brasil em 2010, por intermédio de chamada pública, com inscrições pela Internet, análise por Comissões de Seleção Internas, aprovação pelo Conselho Diretor do Banco do Brasil e validação pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República – Secom/PR.

Os recursos serão destinados à realização de projetos institucionais e negociais, com início entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro 2010, sendo que durante a restrição do período eleitoral de 2010, a ser informado oportunamente pelo TSE, poderá ser vedada a realização de projetos institucionais.

Por projetos institucionais entende-se aqueles que são:

a) ambientais – voltados à educação ambiental e à interação sustentável entre
entre o ser humano e o meio ambiente, tendo como premissas :
- a disseminação, entre os diversos extratos da sociedade, de conhecimentos e práticas ligadas à ecologia e ao meio ambiente;
- a discussão sobre a conservação ambiental e a interação do ser humano com o meio ambiente;
- a disseminação de práticas de integração entre o cenário urbano e o meio ambiente; e
- a possibilidade de se desenvolver ações de relacionamento com clientes do Banco do Brasil durante os projetos.

b) sociais – voltados à responsabilidade social, tendo como premissas:
- o foco na capacitação de cadeias produtivas, favorecendo o desenvolvimento regional sustentável;
- a disseminação, entre os diversos extratos da sociedade, de conhecimentos e práticas voltadas à responsabilidade social;
- a inserção socioeconômica;
- a promoção da cidadania e do desenvolvimento humano; e
- a possibilidade de se desenvolver ações de relacionamento com clientes do Banco do Brasil durante os projetos.

c) culturais – têm como foco de atuação a cultura e a arte-educação,
tendo como premissas:
- a materialização dos conceitos de brasilidade e inovação;
- a disseminação, entre os diversos extratos da sociedade, de conhecimentos e práticas voltadas à cultura;
- a inserção cultural;
- o respeito à diversidade étnica e cultural; e
- a possibilidade de se desenvolver ações de relacionamento com clientes do Banco do Brasil durante os projetos.

Na área esportiva, o patrocínio do Banco do Brasil ocorre de forma direta ou em parcerias, e as ações estão voltadas para o patrocínio do vôlei, do futebol de salão, do ciclismo, do tênis e do iatismo. No caso das três primeiras modalidades, as parcerias foram firmadas com as confederações nacionais e envolvem os circuitos nacionais e internacionais de vôlei, futebol de salão e ciclismo, além do apoio direto a atletas de alta performance. Já as parcerias com o tênis e o iatismo são materializadas através do apoio a atletas e a eventos pontuais.


Fonte: Banco do Brasil
ABCR, 12/08/09

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Livro: 80 heróis que estão mudando o mundo

Cada geração escolhe os seus heróis corporativos conforme os valores de seu tempo. Quem tem mais de 30 anos, certamente vai se lembrar dos yuppies, jovens executivos de Wall Street transformados em ícones profissionais dos anos 1980, filhos dos tempos dos governos Ronald Reagan (EUA) e Margareth Tatcher (Inglaterra). Em oposição aos libertários hippies dos anos 1960, os yuppies resgataram os valores tradicionais e conservadores, promovendo uma adoração dos bens materiais da moda. Auto-centrados, ambiciosos por natureza e determinados a acumular muito cedo o primeiro milhão de dólares, eles foram incensados pela mídia e eleitos por uma legião de jovens como símbolo de um capitalismo egocêntrico e sem culpas.

Nesses tempos de sustentabilidade, outros heróis começam a ganhar espaço. Se os valores dos anos 1980 e 1990, no auge do culto ao individualismo, criaram ambiente propício para premiar empreendedores competentes e vaidosos, os da primeira década deste século parecem fadados a reconhecer os mais altruístas. E a plataforma para essa mudança está na crescente consciência de que o sistema econômico depende dos sistemas social e do ambiental, esgarçados em consequência da ampliação das desigualdades, do esgotamento dos recursos naturais e do aquecimento global.

O livro 80 Homens Para Mudar o Mundo (Clio Editora, 2009) representa uma espécie de libelo em favor dos heróis altruístas. O próprio nome da obra não deixa dúvida quanto à intenção de seus autores, Sylvain Darnil e Mathieu Le Roux. Jovens executivos franceses, bem nascidos e bem educados, eles pertencem à sexta parte rica da humanidade que consome 80% dos recursos mundiais e pode beber vinho da Borgonha num restaurante à margem esquerda do rio Sena, em Manhatan ou nos Jardins em São Paulo.

Livres e privilegiados pela sorte, filiam-se ao movimento em expansão dos que rejeitam estruturas organizacionais velhas, questionam os modelos empresariais baseados no bottom line e buscam sentido no trabalho para além do ganhar dinheiro em curto espaço de tempo. Como desejam se ocupar do mundo em que seus filhos vão nascer e viver, dedicam-se a descobrir e trabalhar em soluções inovadoras que possibilitem aos indivíduos, na condição de cidadãos, acionistas, consumidores ou empreendedores, fazer frente aos desafios sociais e ambientais mais importantes deste tempo. Não por acaso, preferem idolatrar Muhamad Yunus, o banqueiro dos pobres, a Warren Bufett, o megainvestidor dos riscos. Mas que ninguém se engane sobre o espírito pragmático que os define: são idealistas sim, mas valorizam soluções viáveis, concretas e mensuráveis.

Para selecionar os “homens que estão mudando o mundo”, os autores viajaram 440 dias, visitaram 38 países em quatro continentes, pesquisaram 113 iniciativas, entrevistaram em oito idiomas e escreveram 80 casos. No livro, são detalhados 32 perfis, entre os quais os de famosos como Yunus, do Grameen Bank, Bill Drayton, criador da Ashoka , organização especializada em empreendedores sociais, e Ray Anderson, o presidente verde da InterfaceFloor. Mas também há espaço para alguns menos conhecidos como o americano Oliver Peoples, da Metabolix, disseminador do bioplástico, o chinês Alen Chan, da Sino Forest, um defensor da ideia do reflorestamento como negócio e o sueco Jan Peter Bergvist, um hoteleiro ecológico.

Do Brasil, os autores entrevistaram Jaime Lerner (definido como o acupuntor urbano), Fábio Rosa, expert em energia sustentável da Ideaas e Rodrigo Baggio, da CDI, um especialista em cidadania digital. Sobre o nosso País, uma informação importante: a ideia do livro começou a tomar forma aqui, a partir do encontro entre Darnill e Le Roux, numa prosaica churrascaria paulistana, em outubro de 2001.

De tão leve e agradável, este é um livro que pode ser lido de uma vez só, ao longo de uma viagem de avião, ou aos poucos, história a história, como se fossem pequenas biografias dedicadas à construção de um mudo melhor e mais sustentável. Que não se procure na obra nenhum tipo de rigor técnico ou aprofundamento das experiências relatadas –há inclusive um erro grosseiro na página 18 quando os atores atribuem o relatório Nosso Futuro Comum, da senhora Gro Bruntland, ao “primeiro-ministro norueguês.” É válida a intenção de ser uma obra de “modelos que consigam dar esperança para lutar contra a sinistrose hoje existente.” Ao privilegiar as soluções possíveis, em vez de ressaltar os problemas, botando o dedo no nariz de um leitor acuado, os autores substituíram uma certa tendência francesa ao mero debate de ideias por um convite a botar a mão na massa da mudança.


Ricardo Voltolini
Publisher da revista Ideia Socioambiental e diretor da consultoria Ideia Sustentável: Estratégia e Inteligência em Sustentabilidade, ricardo@ideiasustentavel.com.br
Envolverde, 11/08/09

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Aprovado projeto que cria Cadastro de Bloqueio de Telemarketing [no Rio Grande do Sul]

Até que enfim!!!
Poder Executivo regulamentará a lei no prazo de 30 dias a contar da sua publicação


Foi aprovado nesta terça-feira,11, por 46 votos favoráveis, o Projeto de Lei 44/2009, que cria o Cadastro para Bloqueio do Recebimento de Ligações de Telemarketing.

O projeto, de autoria do deputado Alceu Moreira (PMDB), tem por objetivo oferecer aos usuários do sistema convencional e móvel de telefonia do Rio Grande do Sul a alternativa do não recebimento de ligações efetuadas por empresas diversas que realizam o serviço de telemarketing.

O Poder Executivo regulamentará a presente lei no prazo de 30 dias a contar da sua publicação.

“O Projeto não proíbe as empresas de telemarketing de trabalhar e sim de ligarem aos usuários que estão cadastrados e não desejam tal serviço”, disse o deputado Alceu Moreira.

A iniciativa foi inspirada em ação semelhante implementada nos Estados Unidos há alguns anos, denominada "Do Not Call", e no Projeto de Lei nº 478/2008, do deputado estadual Jorge Caruso, do PMDB de São Paulo, que foi promulgado pelo governo daquele estado em outubro de 2008.


Jandira Feijó, 11/08/09

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Faça como Obama: transforme seu jeans velho em casas para comunidades carentes

Uma organização norte-americana está convocando todos os adoradores do jeans a doarem suas peças velhas. O motivo é nobre: o material será transformado em revestimento para casas de comunidades carentes e atingidas por algum tipo de desastre.

A técnica utiliza as fibras de algodão do jeans como matéria-prima para a confecção do UltraTouch – placas de revestimento naturais e recicladas e que não possuem tanto produtos tóxicos quanto os modelos sintéticos.

Com 500 peças já é possível revestir uma casa média, garantem os fabricantes. O projeto é uma iniciativa da organização não-governamental Cotton from Blue to Green, que desde 2006 arrecada roupas feitas de jeans para serem transformados no UltraTouch.

Desde então, o programa já arrecadou quase 100 mil unidades de jeans e ajudou a confeccionar mais de 56 mil metros quadrados de revestimento. Esse material foi aplicado em mais de 180 casas, como as dos conjuntos habitacionais em Nova Orleans, a cidade destruída pelo furacão Katrina em 2006.

Marcas como G by Guess e Gap, além de personalidades como o presidente norte-americano Barack Obama e o ator Ben Stiller, também já adotaram o projeto.

Para confirmar seu sucesso, o grupo pretende entrar para o Livro dos Recordes como os detentores da maior coleção de roupas para reciclagem do mundo. O desafio conta com o apoio do National Geographic Kids e o resultado deve ser divulgado no dia 12 de agosto.

Processo
O UltraTouch Natural Cotton Fiber foi desenvolvido pela Bonded Logis Inc. Ele é feito com 85% de fibras naturais do algodão e é utilizado para isolar os ambientes térmica e acusticamente.

Segundo os fabricantes, o produto não contém substâncias químicas irritantes, como os compostos orgânicos voláteis (COV’s), e por isso não precisam de tantos requisitos de segurança para serem aplicados – são mais seguros e agridem menos o meio ambiente.

Confira o vídeo (em inglês) que mostra todo o processo:


Via EcoDesenvolvimento


Época Négócios, 11/08/09

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