quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A convergência das normas contábeis

Padronização das Normas Internacionais de Contabilidade traz mais transparência aos resultados apresentados

A contabilidade, assim como qualquer elemento da vida humana, está passando por grandes transformações neste início de século. A mais fundamental delas é a padronização das Normas Internacionais de Contabilidade (International Accounting Standard – IAS), atualmente conhecidas como normas do International Financial Reporting Standard (IFRS). Trata-se de um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo International Accounting Standards Board (IASB).

O objetivo dessa adequação, que chega aos poucos ao Brasil e a outros países – tendo começado pela União Européia em 31 de dezembro de 2005 –, é harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas publicadas pelas empresas. Desse modo, ganha-se mais transparência nas informações sobre a posição financeira, os resultados e as mudanças na posição financeira de uma entidade, que são úteis a um grande número de usuários (investidores, empregados, fornecedores, clientes, instituições financeiras ou governamentais, agências de notação e público) em suas tomadas de decisão.

Os pressupostos básicos da contabilidade internacional são o regime de competência e a continuidade. Já as características qualitativas das demonstrações financeiras em IFRS são clareza, relevância, confiabilidade, comparabilidade e equilíbrio entre custo e benefício.

O Terceiro Setor também será inserido nesse processo, e seus profissionais (contadores e administradores) devem se adequar às novas legislações. As demonstrações contábeis sofrerão alterações quanto a sua estrutura e nomenclaturas. Mas a grande pergunta para quem atua na gestão de organizações sociais é: será que a minha entidade está preparada para esta adequação contábil? O melhor a fazer é consultar o seu contador e tirar suas dúvidas a respeito desse tema.

Regulamentações
No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários, por meio da CVM nº 457, de 13 de julho de 2007, publicada no Diário Oficial da União de 16 de julho do mesmo ano, dispôs sobre a elaboração e divulgação das demonstrações financeiras consolidadas. Com base no padrão contábil internacional esta instrução resolveu que:

Art. 1º - As companhias abertas deverão, a partir do exercício findo em 2010, apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB).

Sendo assim, o Brasil criou o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) através da resolução CFC 1.055/05, que está elaborando a padronização com as Normas Internacionais da União Européia através de pronunciamentos técnicos.

Além disso, há a lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, antigo projeto de lei nº 3.741, de 2000, que introduz mudanças fundamentais na Lei das Sociedades por Ações. O principal objetivo é a convergência com as Normas Internacionais. A convergência vai abrir uma porta mais larga para facilitar o ingresso do Brasil no mercado global.

No mesmo caminho, a resolução nº 1.106/07 do Conselho Federal de Contabilidade determinou que as Normas Brasileiras editadas pelo CFC seguissem os padrões das Normas Internacionais a partir de 1º de novembro de 2007. Já a resolução nº 1.121/08, do CFC, que aprova a NBC T 1 – Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis –, veio para emitir procedimentos de contabilidade e divulgar informações desta natureza visando permitir a emissão de normas uniformes pelas entidades-membro do CPC, levando em consideração o processo de convergência às Normas Internacionais. Cabe salientar que a NBC T 1 já existia, e foi reescrita para atender às Normas Internacionais.

Até o momento foram emitidas sete Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS), incorporadas pelas IAS, e 41 Normas Internacionais de Contabilidade (IAS). Podemos citar, a título de exemplo, a “IAS ou NIC 1 – Apresentação das Demonstrações Contábeis”, que prevê as demonstrações obrigatórias que devem ser apresentadas anualmente e comparativamente ao exercício anterior: balanço patrimonial; demonstração do superávit ou déficit do exercício; demonstração das mutações do patrimônio social; demonstração do fluxo de caixa; e notas explicativas. Existem também as demonstrações opcionais: demonstração do valor adicionado (DVA) e informe sobre impacto ambiental.

Estrutura de balanço patrimonial prevista na NIC 1
ATIVO
PASSIVO
ATIVOS CORRENTES PASSIVOS CORRENTES
• Caixas e equivalentes
• Clientes e outras contas a receber
• Fornecedores e contas a pagar
• Passivos fiscais
• Provisões da folha

ATIVOS NÃO CORRENTES PASSIVOS NÃO CORRENTES
• Títulos negociáveis a LP • Contas a pagar a LP

ATIVOS TANGÍVEIS E INTAGÍVEIS PATRIMÔNIO LÍQUIDO
• Propriedades para investimento
• Imobilizado tangível
• Imobilizado intangível
• Patrimônio social
• Reservas
• Superávit ou déficit do exercício



Alexandre Chiaratti e Ivan Pinto
Alexandre Chiaratti. Contador, perito contábil e auditor com mais de dez anos de experiência em entidades do Terceiro Setor, filantrópicas ou não. Sócio da Audisa Auditores Associados, é especialista em Finanças (FGV-SP) e pós-graduado em Gestão de Organizações do Terceiro Setor pelo Mackenzie.
Ivan Pinto. Contador, perito contábil e auditor, com mais de 12 anos de experiência em entidades do Terceiro Setor, filantrópicas ou não. Sócio da Audisa Auditores Associados, é membro do colegiado de auditoria do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), do Instituto dos Auditores Internos do Brasil (Audibra) e do Institute of Internal Auditors (IIA).
Revista Filantropia - OnLine - nº176

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Evento discute desenvolvimento local na América Latina e Caribe



Traçar perspectivas para o Desenvolvimento Local Sustentável no continente latino americano sob a ótica do contexto atual, tendo a imigração como um dos pontos centrais desse desenvolvimento. Lançar espaços de estudo e de diálogo, além de produtos - cartilhas e DVD - com a finalidade de difundir a informação e a reflexão sobre essa temática.

Para efetuar sua inscrição para a Conferência, faça o download do arquivo e envie preenchido para o e-mail :
penha@sp.senac.br ou ligue para 55 11 2135 0300

Senac Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 228
São Paulo 01222-903
Tel. 11 2135 0300
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Petrobras fora do índice de sustentabilidade da Bovespa

Motivo seria a não redução do teor de enxofre no diesel comercializado no Brasil

A Petrobras está entre as companhias que foram excluídas do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa, indicador que reúne ações emitidas por empresas com alto grau de comprometimento com a sustentabilidade e a responsabilidade social. A notícia foi divulgada nesta terça-feira, 25, no site da Bovespa, cuja assessoria de imprensa disse que o assunto não seria comentado.

O motivo da exclusão seria o não cumprimento por parte da empresa da resolução 315/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que determina a redução do teor do enxofre no diesel comercializado no Brasil a partir de janeiro de 2009.

A Petrobras - leia abaixo - soltou um comunicado oficial sobre o assunto. A estatal investiu em 2007, voluntariamente, R$ 592 milhões em iniciativas sociais, culturais, esportivas e ambientais. Também foram excluídas da carteira do ISE: Aracruz, CCR Rodovias, Copel, Iochpe-Maxion, e WEG.

Os ativos que ingressaram foram das empresas: Celesc, Duratex, Odontoprev, TIM, Telemar e Unibanco.

A nova carteira vigora até o dia 30 de novembro de 2009 e reúne 38 ativos de 30 companhias que totalizam R$372 bilhões em valor de mercado.

São elas: AES Tiete, Duratex, Odontoprev, Bradesco, Eletrobras, Perdigão, Banco do Brasil, Eletropaulo, Sabesp, Braskem, Embraer, Sadia, Celesc, Energias BR, Suzano Papel, CEMIG, Gerdau, Telemar, CESP, Gerdau MET, TIM, Coelce, Itaú, Tractebel, CPFL Energia, Light, Unibanco, DASA, Natura e VCP.

Leia o comunicado da Petrobras:

Esclarecimentos sobre o ISE da Bovespa
Com relação às notícias veiculadas nesta terça-feira sobre a não manutenção da Petrobras na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo, a Companhia esclarece que solicitou que o Conselho Deliberativo do ISE informe os motivos que levaram a essa decisão. A Companhia somente irá se pronunciar com base na resposta do Conselho.

As razões apresentadas por fontes não oficiais não serão consideradas. Sobre as afirmações de algumas entidades, como o Movimento Nossa São Paulo, de que a Petrobras não estaria cumprindo a resolução 315/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama, a Companhia afirma que é uma inverdade, já que a citada resolução não está relacionada quantidade de enxofre no diesel e sim aos limites de emissões que os novos motores deverão atender.

Mesmo sem a disponibilidade de motores próprios para a redução das emissões, em 30 de outubro de 2008, a Petrobras comprometeu-se de forma participativa a fornecer o diesel S-50 (com menor teor de enxofre) já a partir de janeiro de 2009.

A disponibilidade desses motores próprios para a redução de emissões está prevista em acordo firmado com o Ministério Público Federal, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Fabricantes de Veículos, Fabricantes de Motores, Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), ligada à Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo, conforme cronograma aprovado pelo MP de São Paulo.

A Companhia repudia toda e qualquer acusação infundada, baseada em interpretações equivocadas, como a de que não está cumprindo a legislação vigente em relação à qualidade dos combustíveis comercializados no Brasil.Em seu Plano Estratégico, a Petrobras consolida o comprometimento com a responsabilidade social e ambiental e com o desenvolvimento sustentável.

A Companhia investe em qualidade de combustíveis, com os objetivos de atender às mudanças nas especificações e garantir a competitividade de seus produtos.


Meio & Mensagem Online, 25/11/08

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Brasileiro mostra menos resistência a revista on-line

Juan Señor, consultor e diretor da Innovation: editoras devem ampliar presença em plataformas como internet e celular
Foto Ana Paula Paiva/Valor


Os brasileiros são mais inclinados a comprar sua revista favorita exclusivamente no formato on-line do que europeus, canadenses e americanos, que se mostram mais apegados ao papel. Ao lado dos demais países do Bric - Índia, China e Rússia -, o Brasil apresenta um percentual maior de consumidores dispostos a pagar pelo conteúdo, prática que agrada pouco os leitores dos países mais ricos. Seja qual for a nação, porém, mais de 65% dos consumidores odeiam os pop-ups (as "janelas" com propaganda on-line que saltam à tela do computador).

Essas são algumas das conclusões da pesquisa "The medium is the message", apresentada pela PricewaterhouseCoopers ontem em São Paulo, durante o II Fórum da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner). Conduzido pelo Centro de Excelência em Mercado Editorial da Price, o levantamento, concluído em junho, realizou entrevistas on-line com 5.036 consumidores, de 12 a 65 anos, em dez países (Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Holanda, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos).

O objetivo foi identificar quais as tendências de consumo de mídia, especialmente de revistas, para os próximos cinco anos. "Embora apenas 10% da receita das revistas venha hoje das suas respectivas plataformas digitais, é inegável que este meio tende a crescer, tendo em vista que os consumidores mais jovens - entre 12 e 15 anos - estão entre os que menos apreciam a mídia papel", afirma Marieke van der Donk, gerente sênior da PriceWaterhouseCoopers.

Para Juan Señor, diretor em Londres da consultoria internacional Innovation, especializada em mídia, é urgente que as editoras marquem presença em plataformas variadas - internet, celular, eventos e também produtos licenciados com a marca das suas publicações. "O futuro das revistas não me preocupa, mas sim o presente que elas enfrentam", brinca Señor. Segundo ele, as editoras inovam pouco no formato e não se dão conta de que o modelo do negócio mudou. "O papel vai continuar, mas as histórias contadas nele precisam estar presentes em outras plataformas", diz ele.

De acordo com a pesquisa da Price, os consumidores gostariam de pagar por um título on-line 47% do que o desembolsam pelo mesmo produto impresso. No Brasil, 57% dos consumidores comprariam uma revista que passasse a ser apenas on-line. Embora seja um percentual bem maior do que o da Alemanha, por exemplo (35%), é o menos representativo entre países do Bric. Na China, 79% pagariam pelo conteúdo que começasse a ser distribuído somente pela via digital.

Para ilustrar a pesquisa, a Price produziu um vídeo com consumidores de revistas de diferentes partes do mundo. A maioria deles ficou muito incomodada com o excesso de propaganda on-line. No entanto, há quem suporte os anúncios digitais, desde que isso signifique conteúdo gratuito, o maior interesse dos usuários.

Outra peculiaridade apresentada pelo levantamento diz respeito às diferenças de gênero no consumo do conteúdo. De acordo com a pesquisa da Price, os homens são mais inclinados a consumir publicações on-line, enquanto as mulheres se mostram bem menos interessadas em substituir o papel pelo digital.

Um alento para o mercado publicitário, apontado na pesquisa, foi a disposição para a compra on-line. Os leitores de revistas digitais se mostraram dispostos a comprar a partir de links nos seus sites de conteúdo prediletos. Nesse quesito, o Brasil é destaque: 72% dos usuários gostariam de fazer compras a partir de links em sites de conteúdo. Nesse âmbito, só perdem para os chineses (82%).

O mercado de revistas no Brasil gira em torno de 400 milhões de exemplares ao ano, com receita publicitária prevista de R$ 1,6 bilhão em 2008. "Será um percentual entre 12% e 13% superior ao do ano passado", diz Jairo Leal, presidente da Aner. A previsão é de que o aumento da circulação será tímido: entre 2% e 3% este ano. Com a crise econômica, a meta para 2009 é manter a circulação na casa dos 400 milhões de exemplares. A receita publicitária deve crescer apenas um dígito. "Não me arrisco a prever quanto", diz Leal. O mercado continua sendo puxado pelo sucesso dos títulos populares, que custam em torno de R$ 1. Atualmente, cerca de 70% da receita das editoras vêm da circulação, enquanto 30% são publicidade.


Daniele Madureira, de São Paulo
Valor Online, 26/11/08

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Empreendedorismo além do próprio negócio

O empreendedor é um profissional dotado de uma visão revolucionária, capaz de causar um verdadeiro “furacão” na sua vida profissional, pois está sempre em busca de resultados. Em outras palavras, o empreendedor não descansa enquanto não alcança seu objetivo, que muitas vezes é julgado, aos olhos alheios, como impossível.

Porém, essa força que existe nos empreendedores não necessita, necessariamente, ser canalizada para o negócio próprio. Um empreendedor não precisa abrir uma empresa para ser um empreendedor, já que as características desse profissional, e que fazem dele um inovador e visionário, são inatas e não dependem de um empreendimento em si para vigorarem. Pelo contrário: o intra-empreendedor, como é chamado o profissional que investe sua capacidade empreendedora no mercado de trabalho, é visto como figura necessária nas empresas que têm, em sua cultura, a inovação e a visão futura.

A diferença entre esses profissionais é que, enquanto o que mantém o foco em abrir o próprio negócio arrisca seu capital, o intra-empreendedor põe em jogo sua carreira e seu emprego, que são, respectivamente, o seu maior capital. Essa é a maior característica que os difere. Em outros pontos, ambos mantêm a mesma ousadia e persistência.

O intra-empreendedor tem um objetivo comum com o dono da empresa em que trabalha: os dois se empenham ao máximo para alcançar o sucesso nos negócios. Podemos até dizer que, mais do que uma hierarquia de trabalho – em que o dono, detentor do capital e do empreendimento, comanda e estabelece as diretrizes a serem seguidas pelos funcionários – a relação do intra-empreendedor com o presidente da empresa é uma parceria, em que são compartilhados tanto os riscos como o foco da empresa.

A história do mundo corporativo nos mostra casos clássicos, e de muito sucesso, de empreendedores que canalizaram essas habilidades para uma organização que já existe. Jack Welch, que fez carreira como CEO da General Eletric e se consagrou como o ícone entre os empreendedores, causou uma verdadeira revolução enquanto executivo na empresa. Suas atitudes, nem sempre eloqüentes, mudaram o valor de mercado da companhia de 14 bilhões para 410 bilhões de dólares. Isso nos mostra a incrível capacidade que um intra-empreendedor possui para modificar e melhorar a gestão dos processos já enraizados e que não necessariamente são sinônimos de resultados efetivos.

Vale lembrar que o caso acima ilustra apenas a valorização mensurável que Welch alcançou. Mesmo que o intra-empreendedor não ocupe uma posição de destaque formal dentro da corporação, ele é capaz de mudar os hábitos e os costumes de trabalho das pessoas que o cercam. Para que consiga executar plenamente o seu lado empreendedor, mesmo sendo funcionário, acredito que alguns “mandamentos” são importantes e devem ser levados em conta:
* Não tenha medo da demissão, só assim terá liberdade suficiente para por em prática aquilo em que acredita;
* Siga sua intuição, principalmente a respeito das pessoas que escolher para trabalhar com você. Escolha somente as melhores, mantenha-as ao seu redor e faça o que for necessário para ser uma delas;
* Não se limite a fazer aquilo que seu chefe pede. Estude as reais necessidades da empresa e pense em maneiras de trazer soluções inteligentes e aplicáveis. Desse modo, as pessoas reconhecerão suas habilidades empreendedoras naturalmente;
* Seja leal às suas metas, mas realista quanto às maneiras de atingí-las. Lembre-se, quanto maior o sonho, maior a glória em alcançá-lo; mas também, maior o tombo.


Luiz Fernando Garcia
Especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios. Autor dos livros Pessoas de resultado e Gente que faz, da Editora Gente, Garcia é um dos quatro consultores certificados pelo ONU (Organização das Nações Unidas) para coordenar os seminários e capacitar os coordenadores, facilitadores e trainees do Empretec/Sebrae.
Newsletter HSM Online, 25/11/08

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O potencial da marca Brasil

O estudo anual Country Brand Index (CBI) 2008, divulgado na semana passada em Londres, mostra que o Brasil tem muito potencial de evolução de sua marca: aparece em primeiro lugar entre os países que ainda não estão entre os “Top 10”.

O CBI é produzido há quatro anos pela consultoria global em branding FutureBrand em parceria com a empresa de relações públicas Weber Shandwick.

O estudo contém rankings que avaliam as marcas dos países sob critérios importantes para a indústria do turismo e identifica tendências globais relevantes para este setor, que é o que mais cresce no planeta. Por três anos consecutivos, a Austrália tem a marca mais bem conceituada entre todos os países do mundo. No ranking 2008, o país é seguido pelo Canadá e pelos EUA.

As avaliações são resultado de uma metodologia que mescla opinião de especialistas em diversas áreas, entrevistas com turistas, pesquisa quantitativa e referências estatísticas que relacionam brand equity de cada país a investimentos, crescimento e expansão. Foram ouvidas 2.700 pessoas em nove países, incluindo o Brasil.

No quesito “Vida Noturna”, o Brasil é o segundo país mais bem identificado na pesquisa, atrás apenas do Japão. O Brasil aparece pela primeira vez no ranking do quesito “Praias”, na décima posição. Entre os países considerados inseguros, o Brasil apresenta um dado interessante: o desejo de visitar o país é três vezes maior que a percepção do seu nível de segurança.

O CBI aponta ainda o crescimento do turismo para destinos marcados por cenários de pobreza ou de degradação ambiental. São turistas que desejam fazer de suas viagens uma experiência de vida. O Rio de Janeiro é um dos destinos apontados por esses viajantes – entre Soweto, na África do Sul, e Mumbai, na Índia.


Fonte: Tree Comunicação
Newsletter HSM Online, 25/11/08

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