terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O Alerta de Bradbury

A internet, frustrando previsões alarmistas do início do século, ao invés de reprimir está contribuindo para o crescimento da comunicação gráfica. Exemplo cabal disso é a venda de livros no País, favorecida pelo comércio eletrônico, que supre a ausência de livrarias em numerosos pontos do imenso território nacional. Entre 2000 e 2007, o número de leitores com idade superior a 15 anos evoluiu de 26 milhões para 66,5 milhões, revela o estudo Retratos da Leitura do Brasil, do Instituto Pró-Livro.

São mais de 40 milhões de novos leitores, contribuindo para reverter o incômodo estigma de que o brasileiro não lê. Ainda estamos com baixo índice de leitura per capita, mas avançamos muito em números absolutos, assumindo o oitavo lugar no ranking mundial da produção de livros. Esta evolução é essencial ante a meta de uma sociedade mais preparada, culta e capaz de conduzir melhor seus destinos rumo ao desenvolvimento. Afinal, o livro, assim como jornais, revistas, manuais, apostilas, cadernos e outros impressos, educa, instrui, democratiza oportunidades e ajuda a formar cidadãos mais aptos aos novos desafios da humanidade.

Num horizonte de médio prazo, contudo, paira ameaça, ainda surda e velada, sobre os livros e todos os demais produtos da comunicação gráfica: a eventual falta de papel de imprimir. Há quem diga que esse insumo poderá até mesmo deixar de ser fabricado no Brasil. Visão sombria de um futuro próximo, assustador quanto à dificuldade de produção e acesso às mídias impressas. Algo análogo a Fahrenheit 451 (1953), esta maravilhosa obra do escritor norte-americano Ray Bradbury, transformada em filme por François Truffaut, em 1966. Na ficção, como se sabe, as leis de um Estado opressor determinavam a queima dos livros, cujo conteúdo, obviamente, significava a única oportunidade de consciência e reação da sociedade.

De volta à realidade dos mercados gráfico, papeleiro e livreiro, talvez nem seja preciso o recurso da incineração para privar dos livros a civilização do Século XXI. Vejamos o caso do Brasil, onde houve sensível concentração no processo de consolidação da indústria de papel e celulose. Caminha-se, no País, para uma situação em que haverá apenas duas fornecedoras de papel de imprimir, com maior ênfase à produção de celulose, aparentemente mais rentável.

O Alerta de Bradbury
O Relatório Estatístico 2007/2008 da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel) confirma uma tendência preocupante. O documento mostra a evolução, qualidade e o dinamismo atual da indústria brasileira do setor. “O País definitivamente conquistou reconhecimento como um dos maiores players mundiais e atingiu a sexta posição no ranking dos maiores produtores globais de celulose, ultrapassando o Japão e se aproximando do patamar dos grandes produtores europeus – Suécia e Finlândia. Foram 12 milhões de toneladas de celulose e nove milhões de toneladas de papel, crescimento de 7,3% e 3,2%, respectivamente, em relação ao montante produzido em 2006”.

Como se observa nessa estatística, o aumento da produção de celulose foi mais do que o dobro em relação ao papel. Em outro trecho, o estudo da Bracelpa confirma: “A meta da indústria brasileira é atingir, em cinco anos, posição de liderança no ranking mundial de produção de celulose”. Que se alcance o objetivo, pois será importante para o País; mas, e quanto ao papel de imprimir? A pergunta é plenamente justificada, pois seria dramática para a indústria gráfica, em especial os segmentos de livros, cadernos, periódicos e impressos comerciais, uma quebra no fornecimento de papel fabricado no Brasil. Seria necessário recorrer em grande escala à importação, com sérios reflexos no preço final dos impressos. Para atenuar essa majoração, que acabaria sendo paga pelo consumidor, desestimulando-se, por exemplo, o hábito de leitura, não restaria outra alternativa senão reivindicar taxa zero para a compra de papel de imprimir no Exterior.

A despeito dos números e dos rumores do mercado, contudo, há uma premissa na qual devemos confiar: indústrias de elevado padrão e sempre zelosas no exercício da responsabilidade social, como as que compõem o setor brasileiro de papel e celulose, certamente têm plena consciência de sua missão no contexto da cadeia produtiva da comunicação gráfica. Assim, espera-se, cuidarão de garantir o abastecimento do precioso insumo do papel, sem o qual nossa sociedade iria aproximar-se muito daqueles tristes, desinformados e cabisbaixos cidadãos descritos na livro de Ray Bradbury.


Fabio Arruda Mortara,
M.A., MSc., empresário, é presidente da Regional São Paulo da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf).
HSM On-line, 01/12/08

Mais...

Líderes da indústria vão mudar em 2009

A liderança do crescimento industrial vai mudar de mãos em 2009. A produção será inferior aos estimados 6% deste ano, mas ainda será razoável, na faixa entre 3% a 4%, segundo analistas. A liderança dos veículos automotores e dos bens de capital, responsáveis até agora por cerca de 40% do aumento da produção industrial (6,5% de janeiro a setembro) deste ano será ocupada, segundo especialistas ouvidos pelo Valor, por setores favorecidos por uma combinação de substituição competitiva de importações e recuperação da competitividade em função do câmbio, como os eletroeletrônicos.

Nesse mix setorial há, inclusive, espaço para a presença parcial dos setores que vêm liderando este ano. Com nuances individuais, Silvio Sales, coordenador da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, Fábio Silveira, da RC Consultores e Jorge Britto, especialista em indústria da Universidade Federal Fluminense (UFF), concordam que o mercado interno vai dar a dinâmica do crescimento e que a mudança no câmbio vai ajudar a retirar setores tradicionais, como calçados e têxteis, da rota de crise que vêm trilhando há algum tempo.

Para Sales, tudo vai depender de uma premissa: a de que será possível sustentar a demanda doméstica em um nível que compense, ao menos em parte, as perdas nas exportações provocadas pela queda na demanda internacional. Caso essa hipótese se confirme, ele aposta que o arrefecimento da produção de veículos, entre os bens de consumo duráveis, pode ser compensado por um aumento da produção de eletroeletrônicos.

"A produção de duráveis vinha com uma clara liderança dos automóveis e com um comportamento mais discreto dos eletrodomésticos. Como o varejo (de eletrodomésticos) vem bem, a explicação é que a concorrência dos importados vinha inibindo a produção doméstica desses bens. Na hipótese de sustentação do consumo, a mudança do câmbio pode favorecer um aumento na produção interna de eletroeletrônicos", disse Sales.

E mesmo entre os veículos, cujas estatísticas incluem a produção de autopeças, Sales considera provável que haja alguma compensação à queda das vendas de automóveis com o aumento da produção doméstica de componentes para esses carros. Para Britto, o câmbio deve favorecer a participação nacional nos componentes dos eletroeletrônicos vendidos no país, incluindo equipamentos de telecomunicações.

As estatísticas do Sindipeças, embora não incluam o índice de nacionalização dos veículos produzidos no Brasil, não deixam dúvidas quanto ao crescimento das importações de autopeças. De janeiro a setembro, elas somaram US$ 13 bilhões, com crescimento de 41,1% sobre o mesmo período de 2007. No mesmo período, as exportações cresceram apenas 18,3%, alcançando US$ 10,8 bilhões e tornando inevitável o segundo ano consecutivo de déficit na balança comercial do setor.

No campo dos bens de capital, o coordenador do IBGE avalia que o mesmo fenômeno que vai beneficiar os eletroeletrônicos entre os bens de consumo duráveis pode ocorrer, desde que a demanda persista. O segmento beneficiado aqui seria o de máquinas para uso industrial. Para Britto, a produção de bens de capital terá vários aspectos que irão favorecer a permanência de um crescimento ainda forte, começando pelo fato de que os bens sob encomenda já contratados continuarão a ser produzidos.

Na categoria dos bens de consumo semi e não-duráveis, Sales entende que, pela mesma lógica cambial, segmentos tradicionais que vinham perdendo competitividade em relação aos importados, como calçados e têxteis, podem também recuperar o fôlego no novo cenário cambial. Britto pensa da mesma forma. Ele entende também que, como é provável que não haja desemprego forte - as empresas vão buscar inovações para melhorar suas margens sem reduzir demais o pessoal -, a indústria doméstica de bens de consumo de massa, como alimentos, bebidas e vestuário, será beneficiada.

Fábio Silveira, da RC Consultores, avalia que o perfil de crescimento da indústria em 2009 não deve ter muita alteração, mas as taxas de crescimento serão bem menores. Ele projeta crescimento de 3% para a produção industrial em 2009, ante 6% este ano.

O setor de bens de capital vai permanecer como um dos líderes da indústria em razão dos vários projetos de investimento, principalmente de infra-estrutura, que começaram a ser tocados no segundo semestre deste ano e vão continuar no primeiro semestre de 2009. "Isso permitirá que o setor de bens de capital continue sendo um setor com taxa importante de crescimento em 2009." Silveira projeta expansão de 10% para a produção de máquinas e equipamentos em 2009, com destaque para o segmento de máquinas e equipamentos para a indústria.

O setor de bens de consumo deve ficar mais travado. Silveira trabalha com crescimento de 1,5% para a massa salarial em 2009, ante 7% este ano. Ele estima que a produção de bens de consumo em geral crescerá 2,5% ante 5% este ano. A indústria automobilística deve se expandir 3% em 2009, avalia.

Alguns setores da área de duráveis podem ampliar sua produção, já que os importados ficarão mais caros. Nesse caso está a produção nacional de eletroeletrônicos, que, na ótica de Silveira, terá um espaço maior para crescer, principalmente os produtos ligados à telefonia, favorecidos pela desvalorização cambial.

No cenário da RC Consultores para 2009, o PIB do Brasil ainda vai se expandir ancorado na demanda interna, mas com taxas bem menores de crescimento, na faixa de 3% a 2%. A taxa de 2% é possível, segundo ele, caso os Estados Unidos tenham uma queda de 1% no seu PIB em 2009. "O crescimento da economia brasileira vai depender do crédito e do comportamento da taxa básica de juro e da economia americana. O governo vai ter que baixar a taxa de juro aqui se não quiser que o PIB cresça zero no ano que vem", argumenta Silveira.


Chico Santos e Vera Saavedra Durão, do Rio
Valor Online, 02/12/08

Mais...

Meme nos blogs por Santa Catarina

Um grande exemplo de mobilização virtual é o meme por Santa Catarina que está rolando nos blogs: cada blog doa 100 reais na conta oficial da Defesa Civil de Santa Catarina e indica mais blogs para fazerem o mesmo.

Veja como tudo começou no Pensar Enlouquece.

Fomos indicados por Gustavo Mini do blog Conector e indicamos estes blogs (*) de comunicação que lemos todo dia no café da manhã :
# Estalo.org
# Fundamental Conteúdo
# Viu Isso?
# Brainstorm 9
# Blog do Marinho
# Coxa Creme
# Tiago Dória

Para mais informações, o blog coletivo Alles Blau virou uma referência de notícias sobre Blumenau e Santa Catarina.

(*) Amigos blogueiros, não quero ser o chato vendedor de rifa. Não teria feito a doação sem o empurrão do Mini e gostei de ter feito. Mas cada um tem seus problemas e tem sua maneira de fazer o bem, que com certeza não precisa ser esta.



Blog de Guerrilha, 02/12/08

Mais...

Detentos de RS fazem "jejum" para doar alimentos para vítimas das chuvas em SC

Os detentos do Presídio Central de Porto Alegre (RS) devem passar um dia sem comer as principais refeições --café da manhã, almoço e jantar-- para arrecadar alimentos para as vítimas das chuvas e deslizamentos em Santa Catarina. De acordo com a Susepe (Superintendência de Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul), os detentos escolheram esta quinta-feira (4) para fazer o "jejum".

Com a iniciativa, a penitenciária espera enviar 1.546 kg de comida e 90 litros de óleo de soja à Defesa Civil de Santa Catarina. O valor equivale ao total de comida consumido durante um dia no presídio.

Segundo a Susepe, a iniciativa partiu dos próprios detentos, que se organizaram e comunicaram a idéia à diretoria do presídio. Segundo o órgão, 4.820 pessoas estão presas no Presídio Central de Porto Alegre.

A data da entrega dos alimentos ainda não foi divulgada.

Veja a relação de alimentos que o Presídio deve enviar à Defesa Civil de Santa Catarina:
- 720 kg de arroz;
- 390 kg de feijão;
- 90 kg de açúcar;
- 20 kg de café;
- 20 kg de farinha de mandioca;
- 20 kg de farinha de milho;
- 96 kg de margarina;
- 140 kg de massa (macarrão);
- 50 kg de sal;
- 90 litros de óleo de soja.

Ajuda
A Defesa Civil de Santa Catarina divulgou uma lista com os produtos necessários para ajudar as vítimas das chuvas no Estado. O órgão pede doações sobretudo de produtos de higiene pessoal e artigos para limpeza das casas e residências atingidas pelas chuvas.


Folha Online, 02/12/08

Mais...

Stock Car ajuda vítimas das enchentes em SC

Neste domingo, serão definidos os campeões da Stock Car, Stock Light e Stock Jr. Mas além das disputas pelos títulos, a última etapa desta temporada, no circuito de Interlagos, em São Paulo, tem um atrativo a mais: a Corrida pela Solidariedade, que pretende ajudar as vítimas das enchentes em Santa Catarina.

A idéia é que todos que forem ao autódromo no domingo colaborem com um quilo de alimento não perecível, cestas básicas ou uma peça de roupa. Serão instalados vários postos de arrecadação nas portarias, coordenados por voluntários da Defesa Civil.

Outra ação é a venda de camisetas com o logo da Corrida pela Solidariedade, que será vendida ao preço de R$ 40. Todo dinheiro arrecadado será destinado às vítimas. São apenas 300 unidades, em uma edição especial, que marca a participação da Stock Car na campanha de apoio à recuperação do Estado de Santa Catarina.


Folha Online, 02/12/08

Mais...

Carla Bruni entra na luta contra a aids

A primeira-dama francesa, Carla Bruni-Sarkozy, anunciou nesta segunda-feira seu compromisso na luta contra a aids ao se tornar embaixadora junto ao Fundo Global para a Luta contra a Aids, Tuberculose e Malária. Ela afirmou que quer principalmente proteger mães e filhos contra o mal. Segundo o próximo diretor-executivo da ONUAids, Michel Sidibé, 300.000 crianças são contaminadas pelas mães todos os anos. Com o tratamento adequado, os riscos de transmissão do vírus caem de 95 a 97%.

"Não me comprometo por acaso. O que faço hoje é o prolongamento de algo que já tinha feito com minha família e me sinto feliz em poder ir mais longe, graças a esta missão de embaixadora", declarou, referindo-se à fundação que criou na Itália (com filial na França), há três anos, após a morte do irmão Virginio, vítima da aids.

Uma das atividades de Bruni como embaixadora será organizar eventos em apoio ao Fundo Global. Ela também disse que pretende ser muito ativa durante os deslocamentos oficiais ao lado do marido, o presidente francês Nicolas Sarkozy.


Veja Online, 01/12/08

Mais...

Google gera mapa das enchentes

O site foi montado pelos funcionários do Google, com o apoio da Prefeitura de Blumenau, Defesa Civil do Estado e demais entidades da sociedade para apoiar os esforços de resgate e troca de informação relevante para todos os envolvidos nessa calamidade.

Além disso você encontrará abaixo [do mapa] notícias a respeito das chuvas e Santa Catarina assim como informações para doação.

Alles Blau, 02/12/08

Mais...

Opinião online influencia 48% dos 64,5 milhões de internautas no Brasil

Dos 64,5 milhões de brasileiros com mais de 16 anos que acessam a internet, segundo a pesquisa F/Radar conduzida pela agência F/Nazca com o data Folha, quase metade (48%) considera a opinião de seus pares publicada na Internet antes de comprar produto ou serviço.

O levantamento doivulgado nesta segunda-feira (01/12) mostra que 55% dos internautas já incluíram algum conteúdo na rede, 51% citam a busca de informação como principal motivo da navegação. Além disso, 26% deles já publicaram opinião e 20% fizeram reclamação online sobre algum produto ou serviço.

O ativismo do consumidor online é proporcional à renda e à escolaridade, segundo o estudo. Entre os internautas com ensino superior completo, por exemplo, 45% já publicaram opinião sobre produto ou serviço.

Na avaliação do F/Radar, os dados ganham mais relevância quando se leva em consideração o fato de que 87% dos internautas entram na rede pelo menos uma vez por semana e 38% o fazem todos os dias. Em agosto, os internautas residenciais brasileiros ultrapassaram a média de 24 horas conectados, de acordo com o Ibope Net//Ratings.

Nesta edição da pesquisa semestral sobre internet no Brasil, a F/Nazca realizou 3.003 entrevistas em 172 municípios brasileiros, no mês de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%.


Idéia 2.0, 01/12/08

Mais...

Radiografia do prestígio dos veículos

Nona edição da pesquisa Veículos Mais Admirados aponta ascensão da Folha de S. Paulo e da Record

O retorno da Folha de S. Paulo ao topo do ranking de jornais e a Record assumindo a segunda posição entre as emissoras de TV são as principais novidades da nona edição do estudo Veículos Mais Admirados: o Prestígio da Marca. Realizada pela Troiano Consultoria de Marca, com apoio do Instituto Qualibest, a pesquisa busca mapear quais são os veículos de comunicação mais bem cotados entre os profissionais do mercado publicitário. O levantamento é realizado entre assinantes do Meio & Mensagem e usuários cadastrados no M&M Online.

Mais uma vez há estabilidade em relação ao resultado do ano passado, em especial no que tange à liderança de cada mídia. Os veículos que têm conquistado maiores índices de prestígio de marca (IPM) em televisão, rádio, revista e jornal são os mesmos. Fernando Jucá, diretor da unidade de desenvolvimento mercadológico da Troiano Consultoria de Marca, afirma que não se pode deixar de admitir o mérito dos veículos na competente administração do prestígio de suas marcas. Rede Globo, revista Veja, canal GNT, rádio CBN e Google mantêm a liderança no ranking de suas respectivas categorias (ver abaixo).

A única mudança é a da Folha de S. Paulo, que passou O Estado de S. Paulo, líder nas últimas duas edições na categoria Jornal. Enquanto a Folha vem mantendo os mesmos 67 pontos desde 2006, o Estadão caiu dos 68 do ano passado para 65 neste ano (em 2006 chegou a 70). O Globo, por sua vez, assumiu a terceira posição, com 48 pontos, três a mais que no ano passado. O Valor Econômico perdeu a posição para O Globo após cair de 48 para 46, mas acabou ultrapassando seu concorrente direto. A Gazeta Mercantil despencou de 46 para 40 pontos, ficando na quinta posição. Os três jornais que entraram na avaliação deste ano - Expresso da Informação, Meia Hora e Supernotícia - não tiveram a base mínima de respondentes.

Em TV, a Globo manteve seus 63 pontos e ampliou a vantagem para a nova segunda colocada, a Record, agora sozinha com 34. Apesar de perder um ponto em relação ao ano passado, a TV Cultura (vice-líder em 2007, com 35, junto da Record) perdeu quatro pontos e ficou em terceiro. A Bandeirantes subiu um ponto, passando a 27 e dividindo com a MTV a quarta colocação.

Em TV por assinatura, o equilíbrio entre os três primeiros colocados se acirrou, mas sem mudança nas posições, ocupadas por GNT, Globo News e Multishow. O GNT, porém, caiu de 44 para 42 e tem apenas dois pontos de vantagem para a Globo News e três para o Multishow (que subiu de 37 para 39). No ano passado, Sportv, Discovery e Bandnews tinham todos 35, empatados na quarta posição. Neste ano, o Discovery subiu para 37; Sportv, para 36; e Bandnews caiu para 33 - um à frente da HBO, que subiu três pontos em relação a 2007.

Em rádio, a CBN continua folgada na primeira posição, com 49 pontos, um a menos que no ano passado; Eldorado, Bandnews, Jovem Pan e Bandeirantes mantiveram as posições. A primeira obteve 41 (dois a menos que em 2007); a segunda, 39 (três a menos); a terceira, 37 (um a mais); e a quarta, 30 (três a menos). O Jornal do Brasil, por sua vez, isolou-se na sexta posição, chegando aos 26, três a mais que no ano passado.

Entre as revistas, Veja se manteve com folga na liderança, apesar de sua pontuação cair de 55 para 52, assim como a vice-líder Exame, que passou de 47 para 44. Época, a terceira, tem 40, um a menos que no ano passado. A novidade é a Você S/A, que, com os mesmos 36 pontos de 2007, assumiu a quarta posição com a queda de Carta Capital de 38 para 34. Também passaram a revista de Mino Carta, Piauí, e a IstoÉ, com 35 cada. Época Negócio, que fez sua estréia no ranking, começou na nona posição, com 30 pontos.

Força das marcas
Fernando Jucá, da Troiano, deixa claro que o objetivo da pesquisa passa longe de ser uma avaliação da competência técnica dos veículos ou da sua eficácia na engenharia de mídia. A idéia é ter uma medida da respeitabilidade que as marcas desses veículos desfrutam no mercado profissional. A competência, porém, não se limita ao plano técnico. "Administrar a reputação, a credibilidade e a imagem de suas marcas é importante. Assim, um IPM alto é também um atestado de competência na gestão do prestígio da marca do veículo", completa.

O relativo equilíbrio em relação à edição do ano passado pode ser visto como uma consolidação da força que o trabalho tem conquistado nos últimos anos. "A consistência dos resultados é um sinal de prestígio dessa iniciativa, o que mostra a solidez dos instrumentos e do método de pesquisa utilizados", explica Jucá.

Como o estudo foi concluído em setembro, ele ainda não traz reflexos dos primeiros efeitos da crise econômica mundial nos veículos brasileiros. "Não estávamos nem na fase de marola. Ainda que as pessoas soubessem das dificuldades que os Estados Unidos já começavam a passar, os reflexos mais marcantes da crise não chegaram a influenciar a percepção dos que responderam à pesquisa" comenta Jucá. "A pesquisa tem sensibilidade para captar momentos importantes, sem alterações dramáticas, ano a ano", complementa.

Outro ponto a ser destacado é o crescimento do número de pessoas que responderam à pesquisa neste ano, um total de 1.613, contra 1.425 no passado. Entre os que participaram do estudo, 23% ocupam cargos de diretoria em suas empresas. "Mais uma amostra da consolidação do estudo", observa Jucá.

A pesquisa Veículos Mais Admirados: o Prestígio da Marca tem seu resultado publicado parcialmente nesta edição, na qual são apresentados apenas os dez primeiros colocados de cada meio. Os dados que permitem uma visão mais detalhada do levantamento serão tema da edição especial M&M Veículos Mais Admirados, que circulará no mês de janeiro.

Os cinco mais de cada meio
TV Aberta
Globo
Record
Cultura
Bandeirantes
MTV

Jornal
Folha de S. Paulo
O Estado de S. Paulo
O Globo
Valor Economico
Gazeta Mercantil

Revista
Veja
Exame
Época
Você S/A
Piaui

Rádio
CBN
Eldorado AM/FM
Jovem PAN AM/FM
Band News
Bandeirantes AM/FM

TV Paga
GNT
Globo News
Multishow
Discovery
SporTV

Internet
Google
UOL
Terra
Globo.com
MSN


Robert Galbraith
Meio & Mensagem Online, 01/12/08

Mais...

Defesa Civil divulga lista de produtos necessários para ajudar vítimas em SC

A Defesa Civil divulgou nesta segunda-feira uma lista com os produtos necessários para ajudar as vítimas das chuvas mortes e deixaram milhares de desabrigados e desalojados em Santa Catarina. [Veja mais adiante a lista completa]

Em Santa Catarina, as prefeituras das cidades atingidas e a Defesa Civil do Estado criaram postos de arrecadações. Para saber onde ficam, entre em contato com a Defesa Civil pelo fone (48) 4009-9886 ou pelo 199.

O órgão pede doações sobretudo de produtos de higiene pessoal e artigos para limpeza das casas e residências atingidas pelas chuvas.

Segue a relação de produtos:
-sabonetes;
-escova de dente;
-creme dental;
-rolos papel higiênico;
-caixa cotonete;
-xampus;
-pentes;
-toalhas de rosto;
-absorventes/ fraldas geriátrica;
-vassouras;
-rodos;
-panos de chão;
-baldes;
-sabão em pó;
-água sanitária;
-sacos de lixo (50 e 100 litros);
-fraldas;
-bicos;
-mamadeiras;
-vela/ fósforo;
-colchões;
-travesseiros;
-cobertores;
-pratos de plástico (duráveis);
-copos de plástico (duráveis);
-talheres;
-sacos de plástico de 3 e 5 litros, que não sejam de lixo, já que é para realização de kits de higiene pessoal;
-lonas plástica.

Dinheiro
Além da doação de produtos , a Defesa Civil abriu contas bancárias para angariar fundos para o auxílio às vítimas das enchentes e deslizamentos no Estado. Segundo balanço divulgado pelo governo do Estado na manhã de hoje, as doações ao Fundo Estadual da Defesa Civil --em dinheiro-- chegavam a R$ 5.714.157,51.

As doações em dinheiro estão sendo recomendadas pela Defesa Civil como forma de ajudar as vítimas pelas chuvas e para movimentar a economia local. Oito contas bancárias estão recebendo as doações vindas de todo o país. Os interessados podem realizar os depósitos nas seguintes contas:
- Itaú - Agência 0289, conta corrente 69971-2;
- Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta corrente 80.000-8;
- Banco do Brasil - Agência 3582-3, conta corrente 80.000-7;
- Besc - Agência 068-0, conta corrente 80.000-0;
- Bradesco Agência 0348-4, conta corrente 160.000-1
- Sicoob/SC - Agência 1005, conta corrente 2008-7
- Sicred - Agência 2603, conta corrente 3500-9
- Santander - Agência 1227, conta corrente 430000052

Em nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57

Postos de doações
O posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Biguaçu, na região da Grande Florianópolis, está recebendo doações de alimentos não-perecíveis para as vítimas da enchente. A mercadoria arrecadada será entregue à Defesa Civil Estadual.

O Beto Carrero World, no litoral norte do Estado, também montou uma base de arrecadação de alimentos, roupas, medicamentos, colchões e cobertores na entrada do parque. A assessoria de comunicação informou que qualquer doação pode ser enviada à rua Inácio Francisco de Souza, 1.579, na Praia da Aclimação, na cidade de Penha. O telefone é (0xx47) 3261-2222.

As secretarias regionais da região do Alto Vale do Itajaí (Blumenau, Brusque, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville e Timbó) também montaram bases de arrecadação e distribuição. As pessoas interessadas em doar materiais devem ir nos seguintes locais:
- Colégio Victor Hering
Rua Antônio Cândido Figueiredo, 399, Bairro Vila Nova --Blumenau;
- Fenarreco
Rodovia SC-486, próximo à Havan, centro --Brusque;
- Parque da Marejada
Av. Vicotr Konder, s/n, Bairro Fazenda --Itajaí;
- Arena Multiuso Jaraguá
Rua Gustavo Hagedorn, s/n, Centro --Jaraguá do Sul;
- Colégio Osvaldo Aranha
Rua Lindóia, Bairro Glória --Joinville;
-Depósito da Secretaria Regional
Rua Nereu Ramos, 913, Centro --Timbó.

Doação de Sangue
A Secretaria de Estado da Saúde também alerta para a necessidade de doações de sangue. A secretaria divulgou a relação de locais onde é possível realizar doações de sangue. O horário de atendimento nos postos é das 7h30 às 18h30.

- Hemoesc Florianópolis
Rua: Othon Gama D'eça, 756, centro --Florianópolis. Contato: (48) 3251-9711
- Hemocentro Regional de Chapecó
Rua São Leopoldo, 391, Quadra 1309, bairro Esplanada --Chapecó. Contato: (49) 3329-0550
- Hemocentro Regional de Joaçaba
Avenida 15 de Novembro, 23, centro --Joaçaba. Contato: (49) 3522-2811
- Hemocentro Regional de Lages
Rua Felipe Schmidt, 33 --Lages.
- Centro Hemoterápico de Blumenau
Rua Marechal Floriano Peixoto, 300, anexo ao hospital Santa Isabel, no centro de Blumenau.

Para doar, é necessário, entre outros itens, ter entre 18 e 65 anos, estar em boas condições de saúde e evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação.

São Paulo
A Cruz Vermelha Brasileira e a Comdec (Coordenadoria Municipal da Defesa Civil-SP) anunciaram a criação de postos para arrecadar doações para as vítimas das chuvas que atingem Santa Catarina.

A arrecadação funciona 24 horas na sede da Comdec --na rua Afonso Pena, 130, no bairro Bom Retiro--, e na sede da Cruz Vermelha Brasileira --na avenida Moreira Guimarães, 699, no bairro de Indianópolis, na região da Saúde (zona sul de SP). As defesas civis das subprefeituras receberão doações em horário comercial.

Além da sede da Cruz Vermelha Brasileira, é possível fazer doações nos seguintes postos da entidade (horário comercial):
- Colégio Santo Ivo
Rua Paço da Pátria, 1705, Alto da Lapa
- Iolanda e Marcelo
Avenida Henrique Franco, 135
- Limoeiro - São Miguel Paulista pelo fone: 2025-7369
- ACM - Associação Cristã de Moços
Avenida das Flores, 453 - Jd. das Flores --Osasco
- Restaurante Mostarda
Av. Luis Carlos Berrini, 483, Brooklin Novo
- Escola Oriental de Massagem e Acupuntura
Avenida Dioderichen, 1000, Jabaquara próximo ao metro Conceição
- Felicita Beauty
Rua Dr. Cesário Mota Jr, 383, Vila Buarque
Consolação
- Supermercado Papini,
Avenida Professor Papini, 232, Cidade Dutra
- Condomíno Jd. Office Tower
Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 881, Jardins

A Força Sindical Nacional montou um posto de arrecadação em sua sede em São Paulo, na rua Galvão Bueno, 782, na Liberdade.

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também está recebendo doações de alimentos não perecíveis, roupas e cobertores nas estações de trem de maior movimento em São Paulo: Luz, Brás, Barra Funda, Osasco, Santo Amaro, Santo André.

A empresa se responsabilizará pelo transporte das doações, que serão entregues à Defesa Civil de Santa Catarina. As doações podem ser depositadas nas caixas instaladas nas estações ou entregues a um agente operacional.

Água Potável
A Polícia Militar de São Paulo também está recebendo doações. A prioridade, segundo a assessoria da PM, é para a arrecadação de água potável. Para doar, basta procurar um Batalhão da Polícia Militar mais próximo de sua casa. A relação completa está no site da Polícia Militar.

Também é possível realizar doações no Depósito do Fundo Social da Solidariedade em São Paulo, na avenida Marechal Mário Guedes, 301, Jaguaré (das 9h às 16h).

Outros Estados
A Cruz Vermelha Brasileira também está recebendo doações para as vítimas das chuvas de Santa Catarina em outros Estados. O endereço das outras filiais estão no site da entidade.

Recomendações da Defesa Civil

A Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, divulgou nesta quinta-feira uma lista de orientações para os interessados em ajudar. Segundo o órgão, a idéia é evitar problemas gerados pela 'doação desorganizada' como a não correspondência das doações com as necessidades reais dos atingidos.

Veja as recomendações:
-Antes de efetuar doações procure informações de necessidades levantadas pela Defesa Civil do seu Estado ou município, ou em quartéis de Bombeiros ou Polícia Militar, por exemplo;
-Atentar para a qualidade do material doado;
-Estabelecer uma comunicação eficaz entre o doador e autoridade de Defesa Civil local onde ocorreu o desastre;
-Consultar as autoridades que estão gerenciando a situação para averiguar a real necessidade de doação de gêneros e da quantidade, antes de iniciar qualquer campanha de arrecadação.


Folha Online, 01/12/08

Mais...

Record faz campanha para SC sem auditoria

Hoje na Folha O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) negou que esteja fiscalizando a campanha de arrecadação de dinheiro promovida pela Record para reconstruir casas afetadas pela chuva em Santa Catarina, diferentemente do que a emissora vem divulgando.

A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Daniel Castro na Folha desta terça-feira. A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL.

Desde a última sexta-feira (28), a emissora divulga o número de uma conta bancária do Instituto Ressoar (ONG que pertence à TV) para que os telespectadores façam doações. Para dar credibilidade à campanha, a rede informou durante a programação que os gastos seriam auditados pelo Ministério Público.

De acordo com o colunista, a emissora realmente enviou ao MP-SP um ofício pedindo a fiscalização da conta. O MP-SP, por sua vez, desmentiu que esteja auditando os recursos, afirmando, por meio de sua assessoria de imprensa, que não cabe à entidade fiscalizar esse tipo de campanha.


Folha Online, 02/12/08

Mais...

Ajuda a vítimas de chuvas em SC ultrapassa R$ 7 milhões

Fila de desabrigados esperam para receber comida e colchões da Defesa Civil em Itajai; ao menos 78 mil ficaram desalojados em SC
Foto Fernando Donasci/Folha Imagem


As doações aos atingidos pelas chuvas em Santa Catarina ultrapassaram os R$ 7,862 milhões nesta segunda-feira (1º), segundo divulgou a Defesa Civil Estadual. O valor é o total do recebido por meio das oito contas bancárias abertas para o recebimento de ajuda.

Ao menos 78 mil pessoas estão desabrigadas após as chuvas, enchentes e deslizamentos de terra ocorridos na semana passada em várias áreas do Estado. A queda de uma encosta em Luiz Alves --uma das cidades mais prejudicadas pelas chuvas-- atingiu duas pessoas e elevou para 116 o número de mortes na maior tragédia climática de SC. Segundo a Defesa Civil, o número de desaparecimentos registrados também subiu para 31.

De acordo com dados do Fundo Estadual de Defesa Civil, até sexta-feira (28), cerca de R$ 811 mil haviam sido utilizados para a aquisição de produtos de higiene pessoal, itens de limpeza e cestas básicas com alimentos para os desabrigados e desalojados.

Em São Paulo, mais de 2.000 pessoas participaram do show "SOS Santa Catarina" para arrecadar produtos às vítimas. Realizado neste domingo (30) pela TV Cultura, no auditório do Anhembi, em São Paulo, o show recebeu 2,5 toneladas de alimentos, 2,5 mil litros de água, 2.700 peças de roupas e 30 peças de outros materiais, como brinquedos e eletrodomésticos.

Para o governador de SC, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), a prioridade no momento é resgatar as vítimas das enchentes e dos deslizamentos no Estado. "Nossa maior preocupação neste momento é que a chuva pare e que, dessa forma, possamos colocar em prática a segunda etapa, que é a de recuperação das áreas danificadas", afirmou.

"Há diversas coisas que o Estado necessita neste momento e precisamos ajudar. O fato da população colaborar dá ânimo às pessoas que vivem em Santa Catarina. A solidariedade tem um papel material, claro, mas também tem um forte papel espiritual e estamos prontos a atender tudo o que for necessário neste sentido", afirmou José Serra (PSDB), governador de São Paulo.

Meteorologia
Em análise feita na tarde desta segunda-feira, o Epagri/Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina) manteve o alerta máximo para deslizamentos em áreas de Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e litoral norte de Santa Catarina ainda hoje.

De acordo com a meteorologista Laura Rodrigues, a associação da elevação da temperatura e a influência de uma frente fria deve provocar chuva rápida porém de forte intensidade --as chamadas pancadas-- em várias localidades do Estado, principalmente em Blumenau e Itajaí.

Análises apontaram que a frente fria atravessou o Estado ao longo da madrugada e durante a manhã de segunda e permanece próxima ao litoral do Estado. "A proximidade dela [frente fria] do litoral e temperaturas em torno de 30ºC devem favorecer as pancadas de chuva", disse Rodrigues.

O alerta máximo cita "iminência de deslizamentos" na região da Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e o litoral norte. A situação deve se agravar pois o solo já está encharcado, segundo o Epagri/Ciram.

A previsão do Epagri/Ciram é a de que o acumulado de chuva pode atingir só hoje 30 milímetros (cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado) em alguns pontos.


Folha Online, 02/12/08

Mais...

Pesquisa revela que 45% das lojas online fecham em um ano

São Paulo - Segundo a camara-e.net, são criados 8 mil sites de vendas todos os anos, mas quase metade não sobrevive aos primeiros 12 meses.
Acesso a um número muito maior de clientes, possibilidade de venda 24 horas por dia, menores despesas que uma loja tradicional... São muitos os atrativos de um negócio online. Porém, ter sucesso no mundo digital não é tão simples assim. “Quarenta e cinco porcento das lojas virtuais fecham suas portas no primeiro ano de atividade”, afirma Gerson Rolim, diretor executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, a camara-e.net.

Segundo o executivo, cerca de 8 mil lojas online são criadas todos os anos, sendo que 3.600 delas não terminam os primeiros doze meses em atividade. Atualmente, há cerca de 16 mil varejistas online no Brasil. “Em muitos casos falta o planejamento básico”, destaca Sandra R. Tuchi, superintendente de marketing da Associação Comercial de São Paulo.

Na verdade, não basta ter uma página na web. “Para começar, se você não usar as ferramentas da internet, como links patrocinados, por exemplo, ninguém bate na sua porta”, destaca Rolim. “Além disso, é preciso ter um bom preço, pois na internet é muito fácil comparar valores, oferecer parcelamento e ter uma boa logística – cumprir prazos é fundamental”, completa.

Outro ponto importante apontado pelo executivo da camara-e.net para que um pequeno negócio online consiga sobreviver é buscar áreas pouco exploradas. “Quase 80% do faturamento do varejo online é gerado pelas 16 maiores lojas. Para um negócio sobreviver na disputa com esses gigantes, é preciso investir na segmentação, buscar um nicho”, explica.

Com objetivo de incentivar a adoção do comércio eletrônico por empresas de pequeno porte, a camara-e.net e Associação Comercial de São Paulo fecharam um acordo de colaboração na semana passada. A iniciativa resultará na realização de eventos conjuntos e no desenvolvimento de projetos como a criação de um selo de qualidade para lojas virtuais.


Daniel dos Santos, editor da PCWorld
IDG Now!, 01/12/08

Mais...



Acesse esta Agenda

Clicando no botão ao lado você pode se inscrever nesta Agenda e receber as novidades em seu email:
BlogBlogs.Com.Br