sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O que os consumidores realmente desejam

Artificial, insincero, falso, nada original. Seus clientes utilizam alguma destas palavras para descrever o que ou como você vende? Se a resposta é sim, bem-vindo ao clube.

Inundado por cópias e falsificações sofisticadas, as pessoas cada vez mais separam o mundo em dois grupos: original ou falsificado. Elas preferem comprar algo original de alguém confiável do que algo falsificado de alguém não confiável. Quando decidem comprar, consumidores julgam a autenticidade de uma oferta (e da empresa) tanto quanto preço, qualidade e disponibilidade (ou até mais que isso tudo).

Em Authenticity, James H. Gilmore and B. Joseph Pine II argumentam que para derrotar os rivais, as empresas precisam compreender, gerenciar e se sobressair em prover autenticidade.

Através de exemplos de uma ampla gama de indústrias, bem como de setores governamentais, ONG’s, da educação e religioso, os autores demonstram como gerenciar a percepção de autenticidade do cliente: através da identificação de como os negócios são falsificados; apelando para os cinco gêneros diferentes de autenticidade; mapeando como ser verdadeiro a si mesmo e que você diz que é; produzindo à mão e implantando estratégias de negócios para prover autenticidade.

Este livro é o primeiro a explorar o que autenticidade realmente significa para os negócios e como as empresas podem abordar isso tanto de forma ponderada como a fundo. É um must-read para qualquer organização que procura satisfazer seus clientes e aumentar a demanda de seu genuíno negócio.

Visite o site www.harvardbusinessonline.com para obter mais informações.

Publicado pela HSM Online em 20/02/2008
Fonte: Harvard Business Online

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Desafio: como direcionar a comunicação para universitários

Mauro Lissoni*

Conquistar consumidores de notícia do público jovem é um dos maiores desafios da mídia. Os jornais vêm aumentando significativamente sua presença on-line, como uma forma de chegar mais perto dos jovens. Os noticiários das redes e emissoras locais de televisão também respondem a esta demanda, mas não com a intensidade que deve ser feita.

A comunicação é uma arte realizada desde a existência humana, na forma de pinturas, mímicas, símbolos e progredindo para a palavra escrita. A comunicação passou a ser estudada por teóricos e deixou de aplicar somente o modelo de emissão e recepção para integrar novos participantes como mensagem, canal e código.

Hoje, ela é utilizada como estratégia para estabelecer uma imagem corporativa positiva.

Nos últimos anos, percebe-se que a comunicação reage às reclamações dos consumidores com programas específicos de atendimento, aos desejos confessos ou ainda latentes dos clientes criando novos desejos com a publicidade e, inclusive, ao esgotamento das necessidades de produtos por parte do consumidor com marcas que garantam a felicidade, sucesso e status.

Uma das preocupações manifestadas pelas organizações: como transmitir uma imagem positiva para a mídia e a sociedade? A imprensa tem o papel de informar e formar a opinião pública. No Brasil, a imprensa tem o poder de ser o retrato condensado do mundo, seja em veículos no formato impresso, televisivo, via web ou rádio.

A comunicação organizacional figura hoje como um dos mais importantes meios para aperfeiçoar a gestão da informação com os mais diferentes públicos. Para a organização sobreviver no ambiente competitivo, que exige um relacionamento diferenciado com a mídia e um planejamento de suas ações, ela precisa buscar um domínio da gestão integrada e das estratégias corporativas.

Nos últimos dez anos, percebemos que a mídia se segmentou e os números de veículos de comunicação estão cada vez mais direcionados para seu público-alvo. Segundo Armando Medeiros de Farias, no livro Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia, “diante das transformações estruturais da mídia, a fragmentação das audiências conduz ao impasse: qual mídia escolher para atingir públicos cada vez mais pulverizados?”

Muitos veículos deixam de realizar a comunicação em massa para otimizar suas verbas, ou seja, em vez de investir milhões em campanhas que atinjam um grande público, do qual apenas um pedaço efetivamente faz parte do target da empresa, investe-se menos, mas no público correto. Se tudo for bem feito, os resultados finais superam as expectativas, com a vantagem de originar economia no investimento.

E um nicho de mercado que vem se tornando foco é o público universitário. Esse segmento passa por uma grande transformação e está virando o novo alvo das empresas. Cada vez mais, são desenvolvidos benefícios para esse setor como descontos e facilidades que vão ao encontro de seu estilo de vida. Porém, percebe-se ainda uma grande carência de mídias segmentadas para o universitário, quando comparada ao que já existe para outros nichos. O que é normal, uma vez que estamos nesse momento de transição com esse segmento.

Este público é muito mais que um mero telespectador, ele é interativo, ativo seja através da TV, celular, ipod, rádio, web, etc. e mais exigente no conteúdo e novidades.

Mas, minha proposta nesse artigo é ilustrar que somente com essa demanda, que já acontece, é possível criar novidades em comunicação para os universitários. Então, como atingir esse setor?

Segundo Hamish McLennan, presidente mundial da Young Rubicam, “com o uso intensivo da internet, o público se afastando das mídias convencionais, os jovens se comunicando por celulares e serviços de mensagens rápidas... Em cinco anos o cenário de mídia estará irremediavelmente alterado”.

Conquistar consumidores de notícia do público jovem é um dos maiores desafios da mídia. Os jornais vêm aumentando significativamente sua presença on-line, como uma forma de chegar mais perto dos jovens. Os noticiários das redes e emissoras locais de televisão também respondem a esta demanda, mas não com a intensidade que deve ser feita.

O perfil do público jovem não é homogêneo. Ele apresenta características diferentes, e nem sempre essa diversidade está clara nas páginas dos jornais e revistas. Muitas vezes, ele procura por interatividade, sendo contra a passividade.

O comportamento dos jovens é, em grande parte, determinado pelo grupo ao qual pertence. Além disso, eles esperam que as marcas cumpram suas promessas. Já não aceitam tão facilmente o endosso de celebridades e apresentam baixa fidelidade a marcas.

Para a internet, os portais estão inserindo hiperlinks, quizz, blogs, chats e outros meios para atrair a atenção deste público. Na televisão, os veículos procuram direcionar programas para esta faixa, com produtos e marcas que se identificam com os jovens, já a revistas e jornais tentam capturar a atenção por meio de cadernos especializados.

Mas isso não basta. As mídias que conversam com esse público ainda são abrangentes, pois alcançam o interesse da família também.

O grande desafio hoje é identificar as necessidades e despertar a atenção deste público, por meio de uma comunicação cada vez mais segmentada. É preciso criar mecanismos de personalização. É justamente nesse ponto que entra o trabalho dos publicitários e agências. Sabemos que há um nicho, com grande potencial, mas é preciso desenvolvê-lo e contar com o apoio das marcas que desejam chegar a esse público. Além disso, este universitário, que hoje já tem um perfil otimista de consumo, será um potencial ainda maior para aquisição de seu produto, futuramente. Basta buscar ações que trabalhem na sua fidelização desde já. Mãos a obra.

Publicado pela HSM Online em 20/02/2008
Fonte: NB Press Comunicação

* Mauro Lissoni é Diretor de Mídias da Mundo Universitário, agência de publicidade, promoções e eventos com foco em ações direcionadas exclusivamente ao público universitário.

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