quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Instituto Trata Brasil e AESBE assinam Termo de Cooperação

Publicado pelo Pauta Social em 30/01/08

O Instituto Trata Brasil assinou um termo de cooperação com a Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais – AESBE - para atuarem em conjunto na divulgação do direito de acesso aos serviços de coleta e tratamento de esgoto e do controle social na utilização dos recursos públicos em obras de esgotamento sanitário.

Assinaram o documento o diretor executivo do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho e o presidente da AESBE, Paulo Ruy Valim Carnelli. O objetivo do acordo é promover ações que resultem na inclusão social e no equilíbrio sócio-ambiental. A AESBE é uma entidade civil sem fins lucrativos, constituída por 24 Companhias Estaduais de Saneamento Básico. Essas empresas atendem 103 milhões de pessoas com abastecimento de água, em 3919 municípios. Também prestam serviços de esgotamento sanitário a 45 milhões de pessoas, em 893 municípios.

De acordo com Raul Pinho, o termo de cooperação garante a comunicação junto aos associados da AESBE, que atendem a quase 80% dos municípios brasileiros, bem como a manutenção de informações qualificadas sobre saneamento básico pelo Instituto Trata Brasil.

O Instituto Trata Brasil, lançado em outubro de 2007, coordena uma ampla campanha de mobilização nacional para se alcançar a universalização do saneamento básico, com o objetivo de melhorar a saúde da população, reduzir a mortalidade infantil, preservar o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.

A parceria com a AESBE está sendo buscada, tendo em vista que a entidade atua no desenvolvimento de ações voltadas às questões de saneamento básico, visando à evolução do setor e perseguindo a meta da universalização dos serviços de saneamento no Brasil.


CONTATO

Nome: Jô Ribeiro
Fone: 11 3021-3143
Empresa: Instituto Trata Brasil
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CMDC debate soluções para o desenvolvimento das cidades

Publicado pelo Pauta Social em 30/01/08

Tema do 3º dia do encontro é: "Desenvolvimento Local em Cidades"

No 3° dia da Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades (15/02), o tema Desenvolvimento Local em Cidades – Processos de Investimento em Capital Social para Desenvolver Ativos Econômicos, Ambientais, Humanos, Sociais e Políticos entra em pauta. Um dos objetivos é apresentar soluções para aqueles problemas que envolvem o desenvolvimento das cidades. Outra questão diz respeito à participação dos agentes políticos. A dúvida é se isso realmente se torna necessário dentro do processo de desenvolvimento local.

A programação inicia às 9h, com a mesa de abertura Desenvolvimento local em cidades. A atividade terá a presença do vice-presidente da Enterprise Development for the Training and Development Corporation in the United States, Michael Shuman; do diretor do Departamento de Política Internacional Municipal da Área de Cooperação Internacional da Fundação Konrad Adenauer, Guenter Dill; e do coordenador do Comitê Científico da CMDC, Augusto de Franco. Em seguida, das 11 às 13h, acontecem 10 oficinas voltadas à exposição de novas teorias, tecnologias ou metodologias associadas ao tema do dia.

No turno da tarde, estão previstas as Rodadas de Comunicações. No total, 40 palestras irão expor pontos de vista teórico-metodológicos, político-programáticos ou relatos de experiências. Elas serão realizadas em duas rodadas: das 15 às 16 horas e das 16 às 17 horas. O cronograma inclui ainda 5 minicursos, das 15 às 18h.

Das 17 às 19h, o público pode escolher um dos 10 painéis para participar do debate sobre assuntos polêmicos. E pela noite, das 19h às 21h, acontece a conferência Criando comunidades sustentáveis em uma Era Global, com o vice-presidente da Enterprise Development for the Training and Development Corporation in the United States, Michael Shuman.

As inscrições podem ser feitas através do site http://www.cmdc2008.com.br/.

Informações também podem ser obtidas na Secretaria Geral da Conferência, pelo e-mail http://www.blogger.com/ ou pelos telefones (51) 3289.3840/3289.3841/3289.1627.

CONTATO
Nome: Almir Freitas
Fone: 51 3330.6636
Empresa: UFFIZI CONSULTORIA EM COMUNICAÇÃO
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Elite brasileira confia mais na mídia do que no governo, afirma estudo

Publicado pela Folha Online em 30/01/08

A mídia é a instituição em que a elite brasileira mais confia (64%), à frente de empresas (61%), ONGs (51%), instituições religiosas (48%) e governo (22%). De acordo com o nono estudo de confiança da empresa de relações públicas Edelman, o Brasil é o terceiro dos 18 países pesquisados com o maior índice de credibilidade da mídia --atrás de México, com 66%, e Índia, 65%.

Entre os meios de comunicação, os brasileiros colocam os veículos impressos no topo do ranking de confiança. Os entrevistados, na faixa dos 25% com a maior renda familiar do país, dizem recorrer como primeira fonte de informação a impressos (87%), depois a TV (82%), internet (52%) e rádio (32%).

Questionados sobre em qual versão preferem ler o jornal, 41% responderam que lêem tanto no formato impresso como no on-line, contra 32% que dizem se valer do impresso.

A preferência pela versão impressa, no entanto, predomina em 12 dos 18 países pesquisados -Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Espanha, Holanda, Suécia, Polônia, Rússia, Irlanda, México, Canadá, Japão, Coréia do Sul, Índia e Brasil.

Em cinco deles, incluindo o Brasil, os entrevistados optam pelas duas versões. Apenas na Espanha, há empate.

Ao acessar a internet, as notícias (93%) estão no topo do interesse dos brasileiros. Em segundo lugar, vem pesquisa (85%) e, empatados com 79%, compras e troca de mensagens instantâneas. A preferência por notícias é a mais citada também em outros 13 países.

A pesquisa ainda destaca o interesse das elites por blogs. Com 34%, a Rússia é o país que mais mostrou confiança nesse meio, seguido por China (33%), Índia (29%) e Brasil (21%). Quando entram na internet, 46% dos brasileiros lêem blogs.

Foram entrevistadas 3.100 pessoas com formação superior, de 35 a 64 anos, na faixa dos 25% com a maior renda familiar de seu país e com interesse em mídia, economia e política. No Brasil, foram 150 os entrevistados.

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Falta de informação afeta imagem de ONGs

Rodrigo Zavala
Publicado pelo Portal HSM On-line em 29/01/08

Nos últimos dias, denúncias realizadas por jornais e revistas do país têm deixado uma imagem desconfortável sobre a atuação das organizações não-governamentais no Brasil. As reportagens apontam que o governo repassa quase R$ 3 bilhões de reais a ONGs - sem fiscalização adequada -ligadas a parlamentares ou a seus aliados políticos e doadores de campanha.

Segundo especialistas em terceiro setor, as acusações podem levar a um erro de interpretação simples: não se tem controle sobre o que as ONGs fazem com os recursos que recebem. No entanto, idéias como essas são refutadas por organizações como a Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), o GIFE e profissionais ligados à área jurídica do setor.

Aos moldes do que aconteceu com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga o suposto mau uso do dinheiro público repassado a variadas ONGs desde 2001, as acusações deixam dúvidas sobre qual é o real foco do problema: o mau comportamento de organizações ligadas ao governo (em muitos casos, criadas pelos próprios parlamentares) e a respectiva falta de prestação de contas, ou o trabalho realizado pela universalidade de ONGs que atuam no país?

Um exemplo disso foi a entrevista realizada pela rádio CBN, na manhã de ontem (28/01), com o consultor de Economia da ONG Contas Abertas, Castelo Branco. Conhecedor do tema, o especialista mostrou que há formas de controlar para onde vai o dinheiro, quando parlamentares fazem emendas no orçamento beneficiando ONGs.

Um exemplo é a chamada Modalidade 50 do Orçamento, que descrimina todas as transferências feitas por parlamentares a organizações de origem privadas (ONGs, sindicatos, partidos políticos etc).

Para Castelo Branco, o problema central está na hora do parlamentar selecionar a ONG para receber o benefício. “A gente precisa separar o joio do trigo [...]. Mas isso (a duvidosa relação entre Estado e ONGs) não é novo. Na década de 1980, por exemplo, os chamados anões do orçamento, já faziam isso (usar organizações para desviar dinheiro público)”.

No entanto, faltou na entrevista uma dado importante. Ao comentar as reportagens realizadas pelo jornal carioca O Globo, nas edições de 27 e 28 de janeiro, Castelo Branco fez referência ao boom de organizações sociais de origem privada – “a quem use o número de 500 mil ONGs”, chegou a dizer – nas últimas duas décadas e, por essa razão é mais difícil para o governo controlar os repasses.

O que não foi dito é que o governo tem convênio com apenas 7.760 entidades, que englobam desde o Instituto Butantan, em São Paulo, até a ONG Phoenix Auto-estima, no Rio de Janeiro. A organização carioca, segundo apurou o jornal O Globo, funciona em um escritório de luxo, na Barra da Tijuca, e pertence ao deputado federal Manoel Ferreira (PTB), o mesmo que a contemplou com uma emenda de R$ 1 milhão. “Segundo Ferreira, ela funcionaria em Magalhães Bastos”, publicou o jornal, referindo-se ao pequeno bairro de classe baixa na Zona Oeste da cidade.

Mais controversa foi a entrevista concedida pelo ex-ministro da Economia e conselheiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Antônio Delfim Neto, à emissora Bandeirantes. “O Brasil é o único país onde as ONGs são patrocinadas pelo governo”, afirmou, tal como foi atribuído pela revista Veja, edição 2044.

A afirmação é contestada por um estudo realizado pela reconhecida Universidade John Hopkins (EUA), em 34 países. O levantamento, de 2003, comparou a origem dos recursos destinados a organizações sem fins lucrativos, realizado pelo Estado e pelo setor privado nos cinco continentes. Só no Reino Unido, o percentual é de 46,7%, na Argentina, 19,5%.

Foco da CPI

Na opinião dos membros da Abong sobre a CPI das ONGs, publicada no site da associação, é preciso foco. “O que deve estar no centro da questão é a lisura, a transparência e a correção no trato com o dinheiro público, por quem quer que o acesse. E, junto a isso, traduzir um debate amplo sobre democratização e transparência no acesso a recursos públicos nas suas mais diversas formas possíveis, uma vez que o dinheiro público pertence a toda a sociedade, e não a governos e partidos”, apresenta o artigo.

Para o secretário-geral do GIFE, Fernando Rossetti, os casos investigados não devem ser encarados como regra, já que não refletem o diverso trabalho realizado pelas organizações sociais. “O corruptor nesse caso é o Estado, que criou canais para que isso ocorresse”, critica.

O Estado, na visão de Rossetti, deve criar regras e acordos de como prestar contas de maneira mais transparente possível, porém, sem dificultar o trabalho das organizações sociais. “Quando o Estado se mete a controlar, ele burocratiza o sistema. Isso poderia trazer conseqüências para o trabalho de pequenas entidades, que se tornariam inviáveis sem um amplo respaldo jurídico”, afirmou.

Fonte: GIFE - Grupo de Institutos Fundações e Empresas

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Prática ou Gramática

Abraham Shapiro*
Publicado pelo
Portal HSM On-line em 29/01/08

A coisa mais atraente que existe neste mundo é a teoria. Sabe por quê? Toda boa teoria é fácil de ser criada, simples de ser admirada e ótima de se transformar numa crença. Teorizar é tão envolvente que, sem o devido cuidado, acaba-se ficando com a cabeça nas nuvens e esquecendo de que os pés e resto do corpo vivem, de fato, no mundo das ações.

Já a prática não é assim. Você deve ter observado que as pessoas comuns são de falar amplamente mais do que de promoverem realizações. Pôr uma teoria em prática é algo que requer esforço e inteligência; às vezes sofrimento, luta contra resistências e quebra de pressupostos interiores.

Mas o desenvolvimento humano decorre do percurso constante e ininterrupto sobre a via que liga a teoria à prática - tanto em ir, quanto em vir. Ter a habilidade de comutar entre a teoria e a prática, e vice-versa, é a grande sabedoria desta vida.

Tudo o que se aprende através do estudo, deve-se buscar praticar. É só assim que o conhecimento não se evapora como um sonho irreal, simples de ser falado e só! Por outro lado, o que se pratica deve-se igualmente transformar numa idéia teórica, pois, deste modo, será possível ensiná-lo a alguém, quando necessário for.

Uma empresa precisa de livros e revistas. Deve possibilitar e facilitar que seus colaboradores os leiam, participem de fóruns, palestras e outros meios de acesso a grandes e elevadas idéias. Isto abre espaço para a inovação e às inspirações que trazem melhorias, a começar dos clientes.

Mas um perigo enorme atinge o ambiente onde as pessoas estão demais presas a teorias. Torna-se confuso, repleto de frases de efeito intangíveis. A visão sobre o que fazer e como fazer é nebulosa aí. Uma empresa existe e se sustenta de resultados, isto é, de idéias que se transformam em feitos palpáveis.

Salutar é a validação da teoria com prática. Quando esta é a opção escolhida, as pessoas se tornam hábeis em tomar atitudes e decidir. Desaparece a tendência natural de ver dificuldades e impor objeções a tudo, especialmente onde e quando elas não existem.

O que fazer se o blá-blá-blá já tomou o lugar da prática, seja onde for? O remédio é diminuir o volume de informações. Faça um break. Depois, promova uma seleção do que for realmente factível e aplicável às situações próprias do ambiente. Esforce-se para colocá-las em exercício e vê-las concretizadas. Comece pelas idéias mais simples. Assim, haverá o sentimento de realização e entusiasmo que se transforma em combustível para a realimentação deste processo, infinitamente.

Teoria e prática são complementares; nunca excludentes. Uma sem a outra pode ser tão inadequado quanto uma carroça sem cavalos.

Agora, que tal pararmos de conversa e por a mão na massa?

* Abraham Shapiro é coach e trainer em formação de time de vendas e diagnóstico situacional da liderança empresarial. Consultor em desenvolvimento de liderança, treinamento de equipes de vendas, relacionamento com o cliente.

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Quando sua equipe precisa de coaching

Anne Field*
Publicado pelo
Portal HSM On-line em 29/01/08

Forças propulsoras das empresas, as equipes estão cada vez mais sujeitas a dificuldades e de vários tipos –de desentendimentos entre seus membros à recusa a enfrentar conflitos. Joseph Weintraub, co-diretor do programa de gestão do Babson College, a célebre faculdade norte-americana, afirma que um dos métodos mais usados para solucionar esses problemas é o coaching, ou seja, o treinamento especializado. A tarefa nem sempre exige a presença de consultores e profissionais externos, como se costuma pensar; um executivo da empresa que seja bem preparado também pode atuar como coach.

Crise
Tom Posey, vice-presidente sênior da Wells' Dairy, fabricante de sorvetes e iogurtes nos Estados Unidos, acredita na eficácia do coaching. Sua empresa, fundada em 1913, enfrentou grandes desafios. Quando os principais clientes declararam preferência pelos grandes fabricantes, os executivos da Wells já haviam percebido que, “para garantir viabilidade no longo prazo, tínhamos de estar entre os três maiores”, lembra Posey. Era preciso aumentar as vendas, aprimorar a cadeia de fornecimento e apertar o controle fiscal. Depois, era a hora de trazer ajuda externa, decisão difícil para uma empresa familiar. Um dos maiores desafios dos recém-chegados foi a cultura de fugir dos atritos. Posey lembra que os executivos não estavam acostumados a
confrontos, pois “sabiam que se encontrariam no almoço de Natal”. Posey contratou um coach do Center for Creative Leadership, que os ajudou a gerir conflitos. As vendas cresceram, a empresa ganhou market share e a equipe aprendeu a discordar.

Como funciona o coaching
Um treinamento desse tipo deve destacar os comportamentos e padrões de comunicação vigentes na equipe, conta Candice Frankovelgia, profissional do Center for Creative Leadership. “O ponto de partida são os entraves cotidianos, com foco nas interações”, esclarece.

As pessoas nem sempre compreendem as reações alheias. Para facilitar esse entendimento o instrutor pode propor avaliações e, com o consentimento do grupo, destacar as abordagens individuais. “Eles aprendem a reavaliar comportamentos que podem causar dificuldades”, explica Frankovelgia.

Regras básicas
Depois de assumir a vice-presidência da Maple Leaf Foods, empresa alimentícia norte-americana, Michael Detlefsen decidiu mudar a interação dos executivos. O grupo discordava nas reuniões e trocava farpas após os encontros.

Detlefsen contratou um coach, que o orientou a apresentar os objetivos com clareza. O vice-presidente decretou o fim do comportamento não-colaborativo e abriu espaço para que todos se manifestassem. Com a ajuda do grupo definiu regras básicas, com itens como “tratar os colegas com respeito”. As normas ajudaram a lembrar que todos formavam uma equipe e deviam concentrar energias na criação de valor e na solução dos problemas.

A clareza das regras é crucial, sobretudo quando existem diferenças culturais. Alguns anos após a primeira experiência como coaching, Detlefsen enfrentou situação similar ao lidar com uma equipe multicultural. A cada trimestre, os executivos se reuniam para discutir as questões críticas. Mas, devido a diferenças no modo de comunicação, alguns tinham dificuldade para interagir com os colegas. A franqueza dos ocidentais era interpretada como falta de tato pelos orientais, que, mais cuidadosos ao se expressar, tinham fama de reticentes.

O grupo criou um padrão de comunicação e pediu que cada um apontasse os aspectos positivos e negativos. Segundo Detlefsen, a idéia era identificar potenciais falhas antes que se tornassem fonte de atrito.

Fatores externos
Nem todos os problemas das equipes têm origem interna. Questões organizacionais, como a disputa entre unidades de negócios ou programas de recompensas pouco claros, podem afetar seu desempenho, sem dúvida. Nas conversas individuais, Weintraub descobriu que o modo de medir resultados surtia o indesejado efeito de indispor os departamentos. A empresa mudou a métrica e começou a premiar a colaboração.

* Anne Field é colaboradora da Harvard Management Update.

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Direto ao ponto na Conferência Mundial de Cidades

Publicado pelo Pauta Social em 29/01/08

Inovações democráticas buscando transformações sociais é um dos temas

O Desenvolvimento de cidades baseado em inovações democráticas buscando transformações sociais para inclusão de todos é um tema amplo e profícuo, mas para tanto, precisa ser bem direcionado.

Esta é uma das preocupações da Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades, que acontece entre o dia 13 e 16 de fevereiro, no Centro de Convenções da PUCRS, em Porto Alegre.

Para que o debate – fundamental em uma época de redimensionamento de limites e fronteiras, de reflexão sobre o local e o global – seja realmente produtivo e aponte para alternativas, um Comitê Científico, formado por gestores e intelectuais nacionais e internacionais, formulou 40 questões – chaves que serão a espinha dorsal do evento.

O desafio dos conferencistas será responder às indagações distribuídas pelas quatro temáticas que norteiam a Conferência: Direito à Cidade: políticas locais sobre Direito e responsabilidade dos cidadãos; Governança e Democracia em Cidades: experiências inovadoras de gestão e participação democrática; Desenvolvimento Local em Cidades: processos de investimento em capital social para desenvolver ativos econômicos, ambientais, humanos, sociais e políticos; Sustentabilidade e Cidade-Rede: a emergência das redes sociais e a cidade sustentável do futuro.
A dinâmica pretende contrapor diferentes realidades e soluções, e questionar sua aplicabilidade para problemas sociais comuns em diferentes partes do mundo.

As inscrições para a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades podem ser feitas através do site http://www.cmdc2008.com.br/. Informações também podem ser obtidas na Secretaria Geral da Conferência, pelo e-mail http://br.f374.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=cmdc@smgl.prefpoa.com.br ou pelos telefones (51) 3289.3840/3289.3841/3289.1627.

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Nome: Almir Freitas
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Pauta incluída por: Redação
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Anúncio em celular caminha devagar

Eliane Sobral e Talita Moreira
Publicado pelo
Valor Online em 30/01/08

Guarnieri, presidente da A1 Brasil, diz que "a linha que divide o marketing da privacidade do consumidor é muito tênue"
Foto Sergio Zacchi / Valor


Anunciantes, operadoras e agências de publicidade não hesitam em apontar um futuro promissor para o telefone celular como mídia para anúncios. O aparelho reúne todas as características com que sonham agências e anunciantes e, de acordo com projeções do mercado, pode vir a representar algo entre US$ 4 bilhões e US$ 7 bilhões de todo o investimento publicitário feito no mundo. Hoje essa participação não passa de meio milhão de dólares e a explicação é simples. As empresas estão cautelosas em avançar muito rapidamente nessa seara. Temem que a propaganda no celular acabe despertando no consumidor a mesma rejeição que a mensagem não autorizada por e-mail, o "spam", criou.

Por isso as iniciativas no mercado brasileiro e mundial ainda são tímidas e esporádicas. "O celular é, sem dúvida, uma das mídias mais promissoras para a publicidade. Mas é também a mais desafiadora para o setor porque a linha que divide o marketing da privacidade do consumidor é muito tênue", afirma Roberto Guarnieri, presidente da agência de publicidade interativa A1 Brasil.

"O tema tem de ser analisado com muito cuidado para não ferir a relação de confiança com os assinantes", completa o diretor de marketing da TIM, Marco Lopes. "A gente é muito cauteloso em relação a isso. A TIM quer ir com calma nesse processo", diz ele acrescentando que a operadora já utiliza telefonemas e mensagens de texto para oferecer produtos e serviços a seus próprios clientes. Nesse caso, porém, a TIM não pede autorização. E quem se sentir incomodado tem que tomar a iniciativa de reclamar.

João Batista Ciaco, diretor de publicidade e marketing de relacionamento da Fiat diz que o banco de dados da montadora tem hoje 4 milhões de usuários cadastrados. Mas apenas 100 mil permitem recebimento de mensagens publicitárias ou de serviços por celular. Foi para este público que a montadora fez sua primeira ação publicitária pelo celular, em setembro. Enviou mensagens informando o lançamento de seu mais novo modelo e convidando o consumidor a ter mais informação no site da empresa. "Esperávamos 70 mil retornos e tivemos 250 mil", lembra o executivo.

"O ponto de partida para qualquer ação é só enviar publicidade para o consumidor que autorizou esse recebimento. Invasão de privacidade é oferecer algo que o cidadão não quer receber", diz Abel Reis, presidente da agência Click, a maior do mercado de publicidade interativa, que inclui internet e agora o celular.

Ele chama a atenção para a diferença que o conceito de privacidade tem para um jovem de 18 anos e para um homem de 50. "Principalmente no Brasil, o consumidor de 18 anos não sofreu as conseqüências de uma ditadura militar, não teve seu direito à privacidade violado. E ele tende a ter uma relação de confiança presumida com os prestadores de serviço que um homem de 45, 50 anos não tem", afirma Reis.

Mas esta não é uma mídia exclusivamente voltada ao público jovem, na opinião do gerente geral da Ogilvy One na América Latina, Renato de Paula. O celular é a porta para o que o mercado chama de marketing one-to-one (um a um) e isso pressupõe a mensagem certa para cada tipo de público.

"Quanto mais jovem o usuário, maior será a afinidade dele com o aparelho e seus recursos. Para o público de mais idade, pode-se usar recursos mais simples".

A cautela para evitar excessos também tem permeado as iniciativas no exterior. "Os holandeses estão mais à frente nessa área e oferecem muito conteúdo em troca de publicidade. Não temos números mas a receptividade dos usuários parece bastante positiva", afirma Roberto Guarnieri, da A1 Brasil.

A estratégia de patrocínio também está nos planos da Vivo, segundo o diretor de produtos e serviços da operadora, Alexandre Fernandes. Seria uma forma de baratear o conteúdo de músicas e vídeos para os clientes que, em troca dessa redução de preço, autorizariam o recebimento de anúncios publicitários. "Estamos estudando a possibilidade de testar esse modelo. É preciso oferecer valor ao cliente final".

Segundo ele, a operadora prepara-se para entrar também na era dos links patrocinados, como fazem os provedores e buscadores de internet. A parceria, de acordo com Fernandes, já foi fechada com o Yahoo! e deve estrear "nos próximos dias". Quem utilizar a plataforma do serviço terá os links patrocinados mas só irá acessá-los se quiser.

O executivo da Vivo diz que as operadoras são cautelosas em relação ao marketing no celular para não desagradar os clientes. "Não queremos correr o risco de cometer o mesmos erros que foram cometidos na internet e que inibiram o mercado publicitário lá", diz.

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