segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Brechó Social

Desenvolvido pela Social Way, agência de marketing especializada na área social, o site Brechó Social é um inovador projeto de capação de recursos para o Terceiro Setor que alia a praticidade do e-commerce à imagem de celebridades.

O site visa contribuir com ONGs e entidades assistenciais, como Banco de Alimentos, Instituto da Criança e Casa do Zezinho, por meio da venda de objetos pessoais doados exclusivamente por personalidade brasileiras e internacionais, como o jogador de futebol Ronaldo, a modelo Gisele Bündchen, o guitarrista Andreas Kisser, o estilista Alexandre Herchcovitch, entre outros. As peças dos famosos ficam expostas no site com preço fixo.

www.brechosocial.com.br


Revista Filantropia On-line - nº214, 28/09/09

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Compêndio de sustentabilidade

O livro Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações (download gratuito, 112 págs.), de Anne Karana, reúne práticas de indicadores de sustentabilidade mapeadas em diversos países, que devem servir para que a própria sociedade civil, governos, empresas e instituições avaliem suas condições econômicas e socioambientais e se inspirem para construir seus indicadores locais.

São 25 indicadores econômicos alternativos e complementares às métricas do PIB, dentre os quais destaca-se a “Pegada Ecológica”, que incorpora novas medidas de sustentabilidade econômicas, ambientais, sociais, éticas e culturais, além da inclusão de parâmetros de avaliação da felicidade/qualidade de vida.

www.compendiosustentabilidade.com.br


Revista Filantropia On-line - nº214, 28/09/09

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Real e Santander Brasil unem investimento social privado

A diretora-executiva de Desenvolvimento Sustentável do Grupo Santander Brasil, Maria Luiza Pinto, explica em entrevista a estratégia utilizada para unificar as práticas de responsabilidade socioambiental dos dois bancos. A integração ocorre desde agosto de 2008, cerca de um ano após o grupo espanhol Santander formalizar a aquisição das operações brasileiras do ABN AMRO, dono do Banco Real. Leia a entrevista:

Como o Grupo Santander Brasil vem absorvendo as práticas de Responsabilidade Socioambiental do Banco Real?
Maria Luiza Pinto
– Desde o primeiro momento da integração no Brasil, em agosto de 2008, a área de Desenvolvimento Sustentável foi confirmada como um setor de importância estratégica para o Grupo Santander Brasil – assim como era para o Banco Real. As principais políticas de sustentabilidade do Real estão sendo colocadas em prática pelo Grupo Santander Brasil ou estão com o plano de ação pronto para ser iniciado. Também mantivemos o fórum de debates internos sobre sustentabilidade. Todo o processo de gestão sustentável, iniciado no Real, foi perpetuado na nova organização e tem o apoio da diretoria, por meio de Conselhos de Sustentabilidade, que discutem o tema e respondem pelos encaminhamentos. No caso do Investimento Social Privado, existe o Comitê de Ação Social que é formado por cerca de dez dos principais executivos das duas instituições, inclusive o presidente do Grupo Santander Brasil, Fábio Barbosa (antes presidente do Banco Real).

De que forma o Grupo tem lidado com a fusão do investimento social?
MLP
– Inicialmente, a equipe técnica mapeou todas as iniciativas de investimento social privado nos bancos Santander e Real e, a partir de diretrizes estratégicas definidas pelo Comitê de Ação Social, realizou a análise dos projetos por temas e causas. Foram realizadas reuniões mensais com Comitê ao longo de um ano para discutir e ter posicionamento institucional de como seria o investimento social privado do Grupo Santander Brasil. A participação da alta diretoria demonstra o peso do tema dentro da organização. Em nenhum momento cogitou-se a redução do valor aplicado. A estratégia de investimento social já está validada e os principais projetos encaminhados.

Quais os focos escolhidos para o investimento social privado?
MLP
– A educação, tanto Ensino Básico quanto Ensino Superior, é o principal foco do investimento social privado. O Grupo Santander Brasil também atua em causas relacionadas a meio ambiente, empreendedorismo/geração de renda e diversidade. O comitê decidiu que a atuação social se estenderia a regiões onde o Grupo Santander Brasil não está física e comercialmente presente. A escolha do local será de acordo com análise de indicadores sociais que demonstrem a necessidade do investimento. Sempre que possível, articularemos alianças sociais para executar os projetos. É uma estratégia para potencializar o investimento e construir uma cultura de coparticipação e corresponsabilidade com a rede de relacionamento do Banco.

A intenção é manter as práticas de parcerias locais?
MLP
– É uma premissa. Sempre que possível continuaremos com a prática de formar alianças. O que ocorreu foi o fortalecimento das diretrizes, especialmente junto aos mais de 55 mil colaboradores com quem o Grupo Santander Brasil conta (originalmente, o Banco Real possuía 30 mil colaboradores). No voluntariado, por exemplo, estamos tendo adesão cada vez maior dos funcionários, e os mesmos são estimulados e orientados para articular parcerias.

Como o Grupo vem comunicando essa integração para as organizações sociais parceiras?
MLP
– Num processo de integração, é natural que os parceiros fiquem alertas. Tratamos com muito respeito a relação com as organizações parceiras: explicamos como seria realizado o processo de fusão do investimento social, qual seria a agenda levada ao comitê de executivos e, em alguns casos, as instituições sociais chegaram a participar da elaboração da proposta. Assim que as decisões eram tomadas a cada reunião do comitê, as organizações de relacionamento já eram informadas. O Grupo manteve os projetos existentes. No nosso cronograma (não divulgado) está prevista uma comunicação ampla.

Em processos de fusão, a unificação de cargos e processos leva à demissão de funcionários. O Grupo ofereceu algum auxílio para recolocação desses profissionais?
MLP
– O Grupo Santander Brasil contratou uma consultoria de recolocação profissional para apoiar os colaboradores demitidos no processo de fusão. A empresa ajudará, ao longo de um ano, o funcionário a se recolocar no mercado. O Grupo também estendeu alguns benefícios mais prioritários, como o direito à assistência médica, de forma que houvesse o menor impacto possível no curto prazo na vida da pessoa.

Você considera que os clientes confiarão que o Santander absorveu as práticas de Responsabilidade Social do Real?
MLP
– Na sua comunicação, o Grupo Santander Brasil assumiu a posição de oferecer aos consumidores e à sociedade o melhor de cada um dos bancos. Afirmo, com tranquilidade, que essa absorção é verdadeira. Toda integração teve um processo de planejamento e estruturação para que pudéssemos conhecer as práticas das duas instituições financeiras e tomar a melhor decisão. A campanha que está no ar hoje mostra o posicionamento do Grupo Santander Brasil, integrando o slogan “valor das ideias” com o compromisso da sustentabilidade para a construção de uma sociedade melhor.

O que o Santander tem feito, ou fará, para influenciar sua cadeia de valor, inclusive com o seu papel de financiador?
MLP
– Influenciar e engajar nossa rede de relacionamento faz parte da nossa estratégia. Um exemplo de como fazemos isso é o que está acontecendo no momento em que concedo esta entrevista (em 9 de setembro). Estamos realizando o encontro “Sustentabilidade na Prática: Caminhos e Desafios”. São dois dias em que compartilhamos toda a experiência que vivemos para inserir a sustentabilidade na gestão da organização. Participam cerca de 150 representantes de mais de 90 empresas, entre clientes e fornecedores. Pensamos que, dessa forma, as empresas podem acelerar a inserção da sustentabilidade nos seus negócios. Este programa iniciou em dezembro de 2007 e até hoje realizamos 22 turmas, com mais de 2.250 pessoas, representando cerca de 1.150 empresas brasileiras. Outra forma é por meio da política de risco socioambiental para a concessão de crédito de origem do Banco Real. Foram definidos 22 segmentos críticos para os quais temos critérios sociais e ambientais que são analisados para a liberação do crédito. Em breve, o Grupo Santander Brasil também passará a adotar essa prática.


Idis, 16/09/09

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Os impactos da crise global na agenda de sustentabilidade corporativa: um estudo de empresas líderes brasileiras

FBDS divulga estudo com 25 empresas de dez setores do Brasil

Empresas de dez setores - Energia, Serviços Financeiros, Petroquímica, Agronegócios, Papel e Celulose, Aviação, Cosméticos, Telecomunicações, Varejo, Siderurgia e Mineração - participaram do estudo, por meio de entrevistas e questionários, aplicados a executivos e gestores.

A FBDS convidou 45 empresas, das quais aceitaram 25, que atendiam a um dos critérios: Integrar a carteira do ISE Bovespa 2008; Estar entre as 20 empresas do Guia Exame de Sustentabilidade 2008; Pertencer à lista dos Top 10 da pesquisa Rumo à Credibilidade (FBDS e SustainAbility, 2008). Das 25 empresas, 40% são do setor de energia e 13% de serviços financeiros, ambos sob forte regulação.

Segundo o estudo, a crise global teve impactos reduzidos na agenda da sustentabilidade, mas para Clarissa Lins deve-se levar em conta a amostra analisada. "Há nestas empresas um compromisso com a gestão para a sustentabilidade, suportado em políticas corporativas e processos bem definidos".

Como a agenda de sustentabilidade ajudou as empresas em período de crise
Mais da metade dos executivos entrevistados afirmou que a agenda da sustentabilidade ajudou as empresas a enfrentarem os efeitos da crise. Neste contexto, as empresas perceberam valor nas práticas de engajamento, interno ou externo, como forma válida para enfrentar o momento de crise. Com efeito, 43% das respondentes apontaram o engajamento como a prática que mais contribuiu para a harmonia neste período, seja pelo fato dos stakeholders ficarem mais bem informados sobre as decisões e os rumos da empresa, seja pela credibilidade gerada por uma postura de diálogo.

Desafios para o avanço da agenda em tempos de crise e o pós-crise
Os cinco principais desafios mencionados pelos executivos para que a agenda da sustentabilidade permaneça no topo das prioridades foram: a disseminação permanente do conceito de sustentabilidade, o engajamento da cadeia de valor, o papel da regulamentação, o desenvolvimento de novas tecnologias e a incorporação da sustentabilidade no dia-a-dia dos negócios.

Há indícios de que estas empresas não vêem a crise como causadora de grandes rupturas de comportamento. Todavia, há um sentimento geral de que fatores como transparência e prestação de contas geram valor neste cenário e reforçam os laços com as diversas partes interessadas.

As apostas para o período pós-crise repousam em eficiência produtiva, energética e em investimentos em energias renováveis.

Leia aqui a íntegra da pesquisa


FBDS, 04/08/09

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