quarta-feira, 18 de julho de 2007

Congresso internacional sobre captação de recursos para escolas e instituições de ensino superior acontece em São Paulo

Com o tema "Fundraising: Captação de Recursos" acontece, nos dias 21 e 22 de setembro em São Paulo, o 1º Congresso Internacional para Escolas e Instituições de Ensino Superior. O evento é promovido pelas Faculdades Integradas Rio Branco e pela AFP - Association of Fundraising Professionals, a maior organização mundial em captação de recursos, com sede em Arlington, Estados Unidos.

O objetivo central do congresso é reunir lideranças de escolas e instituições de ensino superior para debater, trocar experiências e mostrar que é possível desenvolver a cultura da sustentabilidade nas instituições de ensino no Brasil, e em países da América Latina, por meio da captação de recursos (fundraising).

A idéia é apresentar as estratégias para esta arrecadação, seja ela por meio da mobilização de recursos financeiros ou humanos, aumentando assim a capacidade da instituição e sua importância na sociedade civil. Entre os temas discutidos estão:
. a apresentação de experiências bem-sucedidas na captação de recursos, como a dos Estados Unidos e até a de países da América Latina, como o México;
. a identificação dos problemas que interferem a cultura de doações no Brasil;
. o debate sobre a legislação brasileira, visando aprimorar e facilitar o recebimento dos recursos.

O Congresso vai tratar também da exeqüibilidade deste novo modelo de captação de verbas, por meio de planejamento estratégico, gestão financeira e processos orçamentários e quer estimular os participantes a iniciar projetos de arrecadação, por meio do bom relacionamento com ex-alunos e potenciais doadores.

Espera-se cerca de 400 executivos e líderes do setor educacional no Brasil e exterior. Representantes de renomadas universidades, como Harvard, fazem parte do corpo de palestrantes.

Custódio Pereira, diretor-geral das Faculdades Integradas Rio Branco e especialista em Ensino Superior e Captação de Recursos, é o responsável pelo evento no país. Recentemente, publicou "Sustentabilidade e Captação de Recursos na Educação Superior no Brasil", que relata experiências bem-sucedidas no assunto.

Mais informações (adesões, palestrantes, agenda etc.) no site http://www.fundraising.com.br/.

Mais...

Mudança climática gera novos negócios

Altamiro Silva Júnior
Publicado pelo
Valor Online em 18/07/07

Segundo Sanxes, da Tokio Marine, seguradora desenvolveu precificação própria
Foto Sergio Zacchi / Valor


Mudanças climáticas, preocupações com energias alternativas e critérios de sustentabilidade já trazem novos negócios para o mercado de seguros. A Unibanco AIG criou o seguro de risco ambiental, que cobre danos que uma empresa possa causar ao meio ambiente. A Tokio Marine resolveu apostar no seguro para usinas de biocombustíveis e lucrar com o crescente interesse pelo etanol. A companhia já tem apólices de três usinas e está fechando com mais outras duas. Já a alemã AGF criou um seguro para florestas cultivadas.

Um relatório recente da Munich Re, uma das maiores resseguradoras do mundo, afirma que o aquecimento global pode aumentar a ocorrência de maremotos e ciclones no mundo em 2007 e nos próximos anos. A resseguradora já se prepara para um aumento na demanda deste tipo de cobertura, que vão exigir maior sofisticação e formas de avaliação. No ano passado, as catástrofes naturais trouxeram perdas de US$ 50 bilhões ao redor do mundo, dos quais US$ 15 bilhões estavam segurados.

No Brasil, a Unibanco AIG foi a pioneira no segmento. Lançou um seguro específico para riscos ambientais há pouco mais de dois anos e conta com 15 empresas na carteira. Segundo Ney Ferraz Dias, diretor da seguradora, o número ainda é baixo perto do potencial do mercado. "Mas pelo estágio que está, é um bom começo", diz. Lá fora, a americana AIG é líder no setor e detém 80% dos prêmios mundiais, que somam US$ 3 bilhões. Entre as 15 empresas, há companhias do setor petroquímico, petróleo e químico. Há ainda algumas metalúrgicas e até uma editora, que contratou a apólice por causa dos riscos que a gráfica possa trazer ao meio ambiente.

Mauro Dias, da corretora Marsh, que ajudou a desenvolver o produto junto com a Unibanco AIG, vê no mercado um movimento de outras seguradoras para entrar no segmento de riscos ambientais, mas com apólices diferentes da do Unibanco. A AGF lançou o seguro para florestas cultivadas, que protege contra chuva excessiva, ventos fortes e inundação.

Com o avanço das preocupações com o meio ambiente, ter um seguro ambiental passou a contar pontos extras para as empresa listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e interessadas em fazer parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Uma das perguntas do questionário é justamente sobre que tipo de apólice a empresa tem e se ela cobre, por exemplo, danos ambientais.

Luiz Alberto Pestana, diretor da UBF Garantias, vê grandes oportunidades para o setor de seguros com as mudanças ambientais. O executivo, porém, não vê uma enxurrada de novos produtos chegando ao mercado. Antes disso, ele vê um crescimento no uso dos produtos tradicionais, já existentes, mas adaptados para o setor, como as usinas de energia limpa e transporte de cargas perigosas.

A Tokio Marine resolveu apostar justamente neste segmento. A companhia, conhecida por atuar forte com grandes riscos industriais, resolveu levar para o mundo dos biocombustíveis produtos que já oferecia, como as apólices que cobrem risco de engenharia (que inclui a instalação e montagem de equipamento de uma planta industrial). A diferença é que a seguradora conseguiu desenvolver alguns diferenciais, principalmente com relação a determinação do preço do seguro. "Criamos uma taxação própria", diz Alexandro Sanxes, gerente da área de riscos de engenharia da Tokio.

A seguradora montou em 2005 um comitê formado por sete engenheiros para discutir o assunto. O resultado foi uma fórmula sofisticada, que leva em conta até o resultado da reação do etanol com o óleo de mamona (ou outra matéria-prima usada para produzir o biocombustível). Como esta é a principal reação em uma usina, qualquer problema com ela pode afetar o preço do seguro. "Enquadramos este tipo de risco na definição do preço", diz o executivo.

As usinas seguradas pela Tokio estão bem espalhadas pelo país, incluindo uma planta no Rio Grande do Norte, outra em Minas Gerais e mais outra no Rio Grande do Sul. Segundo Sanxes, a preocupação com maior geração de energias alternativas está aumentado o tamanho das usinas. As primeiras plantas seguradas pela Tokio não passavam dos R$ 20 milhões. Agora, chegam até a R$ 150 milhões.

Mais...

Empresas contestam cobrança de ICMS de consumo de baixa renda

Zínia Baeta
Publicado pelo Valor Online em 18/07/07


A Cemig Distribuição obteve na Justiça de Minas Gerais uma liminar que suspende a cobrança de aproximadamente R$ 80 milhões pelo Governo do Estado. Com a liminar, a companhia pôde participar de leilões de energia ocorridos no mês passado. A empresa estava impedida de participar de operações desta natureza em razão da discussão tributária travada com o Estado de Minas Gerais, que cobra uma diferença do ICMS sobre as contas dos consumidores residenciais de baixa renda - aqueles cujo consumo mensal está na faixa de 80 Kwh. A disputa levada à Justiça pela Cemig é comum também a outras companhias do setor. As empresas CPFL, Elektro e Bandeirante, por exemplo, também foram ao Judiciário do Estado de São Paulo questionar o pagamento da diferença do imposto das contas destes consumidores.

A advogada que representa a Cemig na ação, Bianca Delgado, do escritório Décio Freire Advogados, afirma que os consumidores de baixa renda são beneficiados por um subsídio previsto em lei federal, cujo objetivo é reduzir o valor final da conta. O que a Cemig e outras empresas discutem é a cobrança do ICMS pelos Estados também sobre o montante da conta que é subsidiado. Segundo ela, a tese defendida é a de que o imposto deve incidir somente sobre a parte não subsidiada, sob o risco de tornar inócua esta política de redução tarifária.

O diretor jurídico da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Braz Pesce Russo, diz que o valor do subsídio é arrecadado dos demais consumidores de energia, a partir de um valor embutido na tarifa. No caso da discussão tributária, e a título de exemplificação, ele diz que se uma conta é de R$ 100,00, com um subsídio de R$ 30,00, o consumidor pagará somente R$ 70,00. E sobre este valor deveria incidir o ICMS. Mas, segundo ele, alguns governos entendem que o imposto deverá recair sobre os R$ 70,00 e também sobre o subsídio de R$ 30,00.

Russo afirma que a cobrança desta diferença do imposto começou a partir de 2004 com a edição do um Convênio nº 79 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), por meio do qual alguns Estados dispensaram as empresas de pagarem multas e juros sobre a diferença do ICMS passado - entre maio de 2002 e agosto de 2004. "Até 2004 ninguém recolhida nada", afirma o diretor. De acordo com Russo, algumas empresas têm questionado a cobrança e outras têm repassado a diferença para o consumidor residencial de baixa renda. Há também Estados que não promovem a cobrança da diferença, caso de Pernambuco. E outros que cobraram somente a partir de 2004.

No entendimento da associação, o subsídio seria uma espécie de indenização e não ocorreria a venda de mercadoria. Por este motivo, não poderia haver a tributação. Em termos financeiros, as concessionárias não são afetadas pela cobrança do ICMS sobre as contas, pois quem pagará a diferença é o consumidor. No entanto, Braz entende que esse pagamento retira o subsídio e seu objetivo social. Além disso, com uma conta maior, o risco de inadimplência dos consumidores é maior.

As empresas CPFL, Elektro e Bandeirante, por meio de suas assessorias de imprensa, informaram que não comentariam o assunto. Procurada pelo Valor , a Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais também não comentou a disputa com a Cemig.

Mais...

Governo vai proibir o plantio de cana na Amazônia e no Pantanal

Mauro Zanatta
Publicado pelo
Valor Online em 18/07/07

O governo anunciou ontem que passará a controlar a expansão da cana-de-açúcar no país para evitar acusações de agressão ambiental e reduzir a pressão sobre áreas dedicadas à produção de alimentos. A medida também incluirá uma certificação socioambiental obrigatória de lavouras de cana e de usinas sucroalcooleiras.


O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, informou que a intervenção estatal buscará proibir o plantio da matéria-prima em regiões consideradas inadequadas pelo governo. "Um mapa de restrições vai proibir o plantio de cana-de-açúcar nos biomas da Amazônia, do Pantanal e de outros que ainda estamos estudando, mas não divulgaremos agora", disse. "Será totalmente proibido [nesse locais]. É uma decisão de governo". As outras áreas podem ser regiões específicas do cerrado e do pampa gaúcho.

Em entrevista no ministério, Stephanes anunciou, ainda, que o zoneamento ecológico-econômico (ZEE) do governo estará pronto em um ano e indicará as áreas onde será permitido cultivar cana e as localidades onde haverá a concessão de incentivos ao plantio, como um adicional de crédito rural oficial e isenções fiscais. "O mapa vai dizer onde será permitido [plantar] e as áreas com incentivos onde teremos plantio, como áreas de pastagens degradadas", disse. O ZEE levará em conta as condições de clima e solo em cada microrregião do país.

O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do ministério, Marcio Portocarrero, calcula que, somente em Mato Grosso do Sul, há 10 milhões de hectares de pastagens degradadas que poderiam ser utilizadas e onde seriam incentivados o plantio de cana. "É uma maneira de ordenamento territorial para evitar denúncias de avanço em áreas protegidas, como Amazônia, e a ocupação de áreas produtoras de alimentos pela cana", afirmou.

A decisão do governo federal reproduz medidas já adotadas em administrações estaduais e municipais. Em Mato Grosso do Sul, há restrições para o plantio de cana na bacia do rio Paraguai. Em Rio Verde (GO), a prefeitura debate regras para conter a explosão do cultivo de cana e proteger áreas de plantio de soja, milho e algodão.

A certificação socioambiental para as lavouras e as usinas será um fator restritivo para a comercialização da produção. "Haverá uma certificação socioambiental do Inmetro para todo o processo, desde as lavouras até a qualidade do álcool. Isso está sendo tratado com extremo cuidado", afirmou Stephanes. O ministro disse também que as medidas não incluirão as plantas já em atividade. "As usinas que já estão implantadas não serão atingidas. Mas possivelmente terão problemas de certificação". Os estudos estão sendo conduzidos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Mais...

Aposentados são recrutados para suprir a falta de especialistas

Andrea Giardino
Publicado pelo Valor Online em 18/07/07

Pedro Paulo Scoffano, 63 anos, 12 meses após ter se aposentado pela Petrobras, foi chamado de volta pela estatal
Foto Silvia Costanti / Valor


Em novembro de 2002, o administrador de empresas Pedro Paulo Scoffano, 63 anos, retornava ao mercado de trabalho, 12 meses após ter se aposentado pela Petrobras, onde começou como estagiário e saiu como assistente do superintendente da Gaspetro (braço da estatal). Quando se despediu de uma carreira em ascensão de 22 anos, ele não imaginava que pouco tempo depois retornaria à casa. Mas a explosão do setor de petróleo e gás, que resultou num 'gap' de mão-de-obra especializada, vem levando muitas companhias a buscar profissionais já aposentados, como ele.

Scoffano foi chamado por uma assessoria na área de gestão empresarial, escolhida por meio de licitação para prestar serviços à gigante do petróleo, passando a atuar como consultor. "Este é um segmento bem complexo, que exige um profundo grau de conhecimento técnico dos processos", afirma. "E o mundo acadêmico não consegue acompanhar o ritmo de crescimento acelerado do mercado. Resultado, os recém-formados acabam não saindo prontos".

A realidade do setor de petróleo também se aplica em outras áreas, como a de mineração, siderurgia, seguro e construção, que vivem seus melhores momentos. Consequentemente, o boom dos novos investimentos reflete na abertura de inúmeras vagas não preenchidas pela falta de gente preparada. E a alternativa encontrada diante do problema tem sido trazer de volta profissionais experientes que penduraram a chuteira. "É um fenômeno interessante, porque o mercado normalmente descarta quem já passou dos 50", avalia André Bocater, diretor geral da Case Consulting, consultoria especializada na seleção de profissionais para média gerência.

"Mas vale ressaltar que esse movimento só acontece em funções que exigem do profissional um perfil técnico ou segmentos que enfrentam a escassez de talentos", observa. Ele destaca que no setor de petróleo e gás não há gerentes de operação ou gerentes técnicos disponíveis. O mesmo pode ser observado em indústrias que precisam hoje de engenheiros químicos, que migraram de área por conta da falta de boas oportunidade no passado e agora são de novo bastante valorizados.

De acordo com Bocater, tirá-los da concorrência sai bem mais caro, já que quem está empregado nessas áreas ganha altos salários e benefícios. "Não quer dizer que todo mundo vai se aposentar e ter emprego garantindo. Apenas esses profissionais que construíram carreira em setores extremamente especializados ou que vêm se expandindo", afirma. Em geral, os aposentados que voltam à ativa são contratados como pessoa jurídica.

Por outro lado, com medo de perderem suas mentes brilhantes e não acharem substitutos no mercado, algumas companhias retêm os executivos após a aposentadoria. "O mercado está aquecido e as empresas não podem segurar os negócios por falta de gente", avalia Karin Parodi, sócia da Career Center, consultoria especializada em orientação de carreira. "Vemos companhias desenharem programas de aposentadoria com o objetivo de não deixar as pessoas sairem".

Sérgio Duarte Cruz, 73 anos, recebeu proposta da diretoria da Marsh, multinacional americana que atua no gerenciamento de riscos e seguros, para permanecer na companhia como consultor após sua aposentadoria - na época ele tinha 65 anos. Seus mais de 40 anos de casa pesaram na decisão da empresas em mantê-lo. Poucos conhecem o setor de segurança patrimonial, análise de risco, roubo e prevenção como ele.

"Tinha até convite para trabalhar em outra empresa. No entanto, resolvi ficar porque aqui faço o que gosto, sem ter a responsabilidade administrativa de antes, como funcionário", destaca. Cruz está sempre viajando, algo que lhe agrada por permitir fugir da rotina. "Faço inspeções, avaliação de risco e auditoria, esse trabalho que complementa o que ganho com minha aposentadoria". Além dele, a empresa possui outros aposentados em seus quadros, responsáveis por tarefas bastante peculiares, dominadas sobretudo por profissionais bem mais experientes.

Luiz Alberto Bezerra, 60 anos, foi até promovido quando comunicou a empresa que estaria se aposentando. Convidado em 2003 a ocupar a gerência corporativa de recursos humanos do grupo Orsa - indústria dos setores de celulose, papel e embalagens -, até então era responsável pela parte administrativa de uma das unidades da holding, em Paulínia, interior de São Paulo. "Foi um salto importante, porque fiquei com todas as áreas de RH do grupo sob o meu comando", afirma.

"A empresa reconhece o profissional com experiência, que possui uma bagagem difícil de achar por aí". Bezerra acredita que a valorização do profissional mais velho começa a ser uma prática em alguns mercados. "É claro que imaginava permanecer na organização, mas não esperava ser chamado para subir degraus", diz. O que para ele é um bom indicador de que os cabelos brancos significam experiência e capacidade de lidar com situações em que os mais novos possuem pouco traquejo.

Na opinião de Flávio Kosminsky, sócio da Korn/Ferry INternational, empresa de recrutamento de alto executivos, trazer de volta aqueles que já saíram do mercado ou manter profissionais aposentados é uma opção que vem se tornando comum às companhias com déficit de talentos. "Formar bons profissionais leva em torno de 10 a 15 anos. Não dá para esperar esse tempo. A demanda é bem superior à oferta de gente preparada", explica. "No setor de petróleo então, a situação é mais grave. São posições extremamente especializadas em exploração e produção". Para o executivo, essa caça aos aposentados deve permanecer forte nos próximos oito anos, pelo menos, quando os os mais jovens estarão lapidados.

Mais...

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Melhores Microempreendedores 2007

Publicado no site do Citibank

Maria da Silva M. Castro, premiada com o 2º lugar na categoria Comércio em 2006 pelo Banco do Nordeste - Crediamigo PI.

A iniciativa realizada pelo Citibank, em parceria com as ONGs ACCIÓN International e Gaia (Grupo de Aplicação Interdisciplinar a Aprendizagem), distribuirá mais de R$ 50 mil em prêmios para 9 empreendedores de pequenos negócios que se destacam em suas atividades e que contribuem para a sustentabilidade de suas famílias e das comunidades onde estão inseridos. Este ano, além dos prêmios em dinheiro, os vencedores e as 5 Instituições que mais enviarem projetos qualificados ainda receberão uma capacitação ministrada pela FGV-SP.

Faça o download dos arquivos e abaixo veja como a sua instituição pode inscrever seus clientes:
Ficha de Inscrição
Regulamento
LSE

Para mais informações ligue para (11)4009-2004 (Cleidiane Matos) eu envie um e-mail para responsabilidade.social@citi.com

Mais...

UOL gerencia compras via internet

André Borges
Publicado pelo Valor Online em 17/07/07

O portal e provedor de acesso à internet Universo Online (UOL) colocou no ar ontem a sua nova plataforma de meios de pagamento para compras realizadas via internet. O serviço, batizado de PagSeguro, é resultado da aquisição da empresa capixaba BRpay, comprada no primeiro trimestre deste ano. O portal não informou o valor da transação.

Com a plataforma de meios de pagamento, o UOL pretende explorar um mercado que, até hoje, sofre com a desconfiança de milhares de usuários de internet que relutam em comprar produtos pela web por não conhecerem quem está do outro lado do balcão. Ao efetuar uma transação, o comprador paga por meio do PagSeguro - com boleto, cartão de crédito ou transferência bancária - e tem até 14 dias para bloquear o pagamento se não receber o produto, ou se este chegar em danificado.

O serviço, diz o diretor de projetos especiais do UOL, Ricardo Dortas, é uma alternativa para micros e pequenas empresas que já vendem produtos pela web, mas que enfrentam dificuldades quanto a meios de pagamento.

O recurso permite que o comerciante controle seus recebimentos no próprio site, por meio de log in e senha. Outra possibilidade de pagamento, esta não vinculada à compra de produtos, é a transferência direta entre clientes. O usuário cadastrado pode enviar dinheiro para qualquer pessoa que tenha uma simples conta de e-mail, mesmo que essa não tenha cadastro no PagSeguro. Ao receber o e-mail, o destinatário se cadastra e escolhe se sacará o valor ou se comprará produtos, por exemplo.

A receita do UOL com o serviço virá da cobrança de taxas. Quando uma empresa vender algo utilizando o PagSeguro, pagará entre 1,9% e 2,9% ao portal sobre o valor da transação, se esta for à vista. Em casos de cartão de crédito, a taxa ficará entre 5,4% e 6,4%, dependendo do volume transacionado.

O portal estréia sua nova plataforma de meios de pagamento com uma base de 300 usuários herdados com a aquisição da BRpay. "Queremos pelo menos dobrar esse número até o final do ano", afirma Dortas.

Atualmente há cerca de 10 mil sites ativos no Brasil que, de alguma maneira, já atuam com comércio eletrônico, diz o executivo. O problema é que esse mercado está muito centralizado em poucas empresas. "Nossa projeções apontam que só o Submarino e a Americanas, juntos, concentram entre 55% e 60% de todas as compras via internet", diz o executivo. "Se pegarmos os 30 maiores sites de comércio eletrônico do país, o índice sobe para mais de 95%, enquanto uma Amazon, por exemplo, uma das maiores dos Estados Unidos, tem cerca de 20% do mercado."

O novo serviço do UOL é similar à plataforma de pagamentos on-line Checkout, lançada no ano passado pelo Google. Também tem as mesmas características da PayPal, a mais tradicional do setor. Em 2002, o site de leilões eBay desembolsou US$ 1,5 bilhão pela PayPal. Hoje o serviço vendido para uma infinidade de outras empresas de comércio eletrônico dos EUA se converteu em uma das maiores fontes de receita do site de leilões.

Atualmente, cerca de 40% dos US$ 11,4 bilhões em pagamentos processados pelo PayPal já são de sites que não o eBay. Apenas no primeiro trimestre deste ano, o PayPal respondeu por um faturamento de US$ 439 milhões, o que lhe dá a liderança no mercado de pagamentos on-line nos EUA, ficando atrás apenas das empresas de cartões de crédito. No primeiro trimestre deste ano, os negócios cresceram 51% em relação ao mesmo período do ano passado.

No Brasil, o comércio eletrônico movimentou pouco mais de R$ 2,6 bilhões no primeiro semestre de 2007, segundo a empresa de pesquisas E-bit. A cifra, que exclui vendas em sites de passagens aéreas, automóveis e sites de leilão, representa um crescimento de 49% em relação ao primeiro semestre de 2006. A média do valor gasto nas lojas virtuais nos primeiros seis meses do ano ficou em R$ 296, 3% acima do registrado em 2006.

No ano passado, 68% das compras pela internet no país foram efetivadas com cartão de crédito. O boleto bancário foi a opção de 12% dos consumidores; enquanto 3% preferiu depósito bancário e 2% cartão de débito. Cheque e dinheiro foram usados por 1%. As pesquisas apontam que mais de 8 milhões de pessoas já fizeram ao menos uma compra pela web no país.

Mais...



Acesse esta Agenda

Clicando no botão ao lado você pode se inscrever nesta Agenda e receber as novidades em seu email:
BlogBlogs.Com.Br