sábado, 6 de dezembro de 2008

Jogador Ronaldo entrega 30 toneladas de donativos em SC

O atacante Ronaldo, que atualmente está sem clube, entregou nesta sexta-feira 30 toneladas de produtos de higiene pessoal e material de limpeza para auxiliar as pessoas afetadas pelas chuvas em Santa Catarina. A entrega também foi composta por cestas de Natal e brinquedos para as crianças.

"A força e a vontade de superar um obstáculo é muito grande nos catarinenses. Tenho orgulho de ver os demais brasileiros contribuindo e ajudando Santa Catarina", disse o jogador, que esteve acompanhado por seu empresário Fabiano Fará na sede da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), em São José.

O governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), e Ronaldo percorreram o galpão. "Santa Catarina vai dar a volta por cima e entrar no campo do desenvolvimento nacional", disse o governador, ao site do Governo do Estado de Santa Catarina.


Folha Online, 05/12/08

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Governo isenta de IPI empresas que doarem produtos para Santa Catarina

Flagelados de Itajaí (SC) recebem doações de diversos Estados brasileiros; número de desalojados diminui, mas situação é grave
Foto Fernando Donasci/Folha Imagem


O governo zerou temporariamente a alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para as empresas que fabricarem e doarem os produtos às vítimas das chuvas Santa Catarina. A isenção valerá enquanto permanecer o estado de emergência no Estado.

Até a noite desta sexta-feira, a Defesa Civil havia confirmado as mortes de 120 pessoas devido às chuvas. Ao menos 32.946 pessoas continuam desalojadas ou desabrigadas no Estado, e outras 31 pessoas estão desaparecidas.

A idéia é estimular as doações por parte dos empresários aos desabrigados e desalojados catarinenses por conta das enchentes. De acordo com o decreto, assinado nesta sexta-feira (5) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devem constar nas notas fiscais de saída a redução de alíquota do IPI e o governo de Santa Catarina como destinatário.

O decreto presidencial passa a valer em todo o país a partir da próxima segunda-feira (8), quando será publicado no Diário Oficial da União.

Na última quarta-feira (3), a Defesa Civil de Santa Catarina suspendeu temporariamente o transporte dos donativos às vítimas por ter atingido a capacidade máxima de armazenamento. O envio das doações foi normalizado no dia seguinte, e o órgão continua pedindo doações para ajudar as vítimas das chuvas no Estado.

O governo já anunciou também a liberação de aproximadamente R$ 1 bilhão para ajudar o governo estadual.

Segundo o governo do Estado, 60 municípios decretaram situação de emergência e 14 estão em estado de calamidade pública. Segundo a Defesa Civil, as doações feitas em dinheiro já passam de R$ 19,5 milhões.

De acordo com o órgão, as pessoas dispostas a ajudar devem entrar em contato com a Defesa Civil de seu Estado, que vai consultar a Defesa de Santa Catarina --pelo telefone (11) 4009-9886-- para determinar qual posto de armazenamento vai receber os produtos. O transporte até o local será feito pelo próprio doador.

Os interessados em ajudar podem realizar doações em dinheiro nas contas correntes abertas pela Defesa Civil:
- Banrisul - Agência 0131, conta corrente 06.852725.0-2;
- Itaú - Agência 0289, conta corrente 69971-2;
- Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta corrente 80.000-8;
- Banco do Brasil - Agência 3582-3, conta corrente 80.000-7;
- Banrisul, Agência 0131, conta corrente 06.852725.0-5
- Besc - Agência 068-0, conta corrente 80.000-0;
- Bradesco Agência 0348-4, conta corrente 160.000-1
- Sicoob/SC - Agência 1005, conta corrente 2008-7
- Sicred - Agência 2603, conta corrente 3500-9
- Santander - Agência 1227, conta corrente 430000052
Em nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57.


da Agência Brasil
Folha Online, 05/12/08

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Doações a vítimas de Santa Catarina somam mais de R$ 19,5 milhões

Já passa de R$ 19,542 milhões o total de doações realizadas por meio das contas abertas para a Defesa Civil de Santa Catarina para ajudar as vítimas das chuvas. Ao todo, nove contas foram abertas para ajudar os milhares de desabrigados por enchentes e deslizamentos de terra no Estado.

O número de mortos subiu para 120 nesta sexta-feira, segundo a Defesa Civil Estadual. Relatório divulgado na manhã desta sexta aponta que ainda existem 32.946 pessoas que não conseguiram retornar às suas casas em todo o Estado. Desse total, 5.710 estão desabrigados --tiveram danos permanentes em suas residências e não têm para onde ir. Outros 27.236 estão desalojados --também tiveram danos em suas moradias mas estão em casas de parentes ou amigos.

Depois de um problema logístico que levou a Defesa Civil de Santa Catarina a suspender o recebimento de donativos, o órgão anunciou nesta semana a volta no recebimento de doações de materiais como alimentos, roupas e colchões.

O trabalho dos voluntários prossegue. A secretaria Municipal de Educação de Blumenau --uma das cidades mais atingidas pelas chuvas que devastaram o Estado de Santa Catarina-- ofereceu ontem dez dias de férias para os professores, educadores e coordenadores pedagógicos que queiram trabalhar como voluntários nos abrigos da cidade.

Nesta quinta-feira, o Ministério da Integração Nacional liberou R$ 45 milhões para Santa Catarina, destinados à recuperação de ruas, reconstrução de casas e obras necessárias para os municípios mais atingidos pelas enchentes. No total, serão liberados R$ 100 milhões.

Reconstrução
A Cohab (Companhia de Habitação) de Santa Catarina apresentou um projeto para construir 3.000 casas no Vale do Itajaí para famílias que tiveram suas residências atingidas pelas chuvas.

O projeto apresentado pela diretora presidente da Cohab/SC, Maria Darci Mota Beck, prevê a construção a partir do uso de recursos do governo federal, estadual e da iniciativa privada. A estimativa é que sejam necessários R$ 45 milhões para a construção.

A construção dos imóveis vai acontece primeiro nos municípios que disponibilizarem os terrenos para as habitações coletivas. As famílias cadastradas na Defesa Civil do Estado serão priorizadas assim como as famílias sustentadas por idosos ou mulheres, e que tenham portadores de deficiência física.

Segundo orientação da Defesa Civil, as pessoas dispostas a ajudar devem entrar em contato com a Defesa Civil de seu Estado, que vai consultar a Defesa de Santa Catarina --pelo telefone (011) 4009-9886-- para determinar qual posto de armazenamento vai receber os produtos. O transporte até o local será feito pelo próprio doador.

Ajuda
Todos os tipos de doação estão sendo recebidos, mas a orientação é para que seja dada prioridade para o envio de materiais de higiene, de limpeza, colchões, travesseiros e lençóis. Para os alimentos, continuam as orientações para que sejam priorizados os alimentos de consumo rápido, que não precisam de preparo.

Os interessados em ajudar podem realizar doações em dinheiro nas contas correntes abertas pela Defesa Civil:
- Banrisul - Agência 0131, conta corrente 06.852725.0-2;
- Itaú - Agência 0289, conta corrente 69971-2;
- Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta corrente 80.000-8;
- Banco do Brasil - Agência 3582-3, conta corrente 80.000-7;
- Banrisul, Agência 0131, conta corrente 06.852725.0-5
- Besc - Agência 068-0, conta corrente 80.000-0;
- Bradesco Agência 0348-4, conta corrente 160.000-1
- Sicoob/SC - Agência 1005, conta corrente 2008-7
- Sicred - Agência 2603, conta corrente 3500-9
- Santander - Agência 1227, conta corrente 430000052
Em nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57
Fernando Donasci-29.nov.08/Folha Imagem
Fila de desabrigados esperam para receber comida e colchões da Defesa Civil em Itajai; ao menos 69 mil ficaram desalojados em SC
Fila de desabrigados esperam para receber comida e colchões da Defesa Civil em Itajai; ao menos 32 permanecem desalojados em SC

Postos de doações
O posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Biguaçu, na região da Grande Florianópolis, está recebendo doações de alimentos não-perecíveis para as vítimas da enchente. A mercadoria arrecadada será entregue à Defesa Civil Estadual.

O Beto Carrero World, no litoral norte do Estado, também montou uma base de arrecadação de alimentos, roupas, medicamentos, colchões e cobertores na entrada do parque. A assessoria de comunicação informou que qualquer doação pode ser enviada à rua Inácio Francisco de Souza, 1.579, na Praia de Armação, na cidade de Penha. O telefone é (0xx47) 3261-2222.

As secretarias regionais da região do Alto Vale do Itajaí (Blumenau, Brusque, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville e Timbó) também montaram bases de arrecadação e distribuição. As pessoas interessadas em doar materiais devem ir nos seguintes locais:
- Colégio Victor Hering
Rua Antônio Cândido Figueiredo, 399, Bairro Vila Nova --Blumenau;
- Fenarreco
Rodovia SC-486, próximo à Havan, centro --Brusque;
- Parque da Marejada
Av. Vicotr Konder, s/n, Bairro Fazenda --Itajaí;
- Arena Multiuso Jaraguá
Rua Gustavo Hagedorn, s/n, Centro --Jaraguá do Sul;
- Colégio Osvaldo Aranha
Rua Lindóia, Bairro Glória --Joinville;
-Depósito da Secretaria Regional
Rua Nereu Ramos, 913, Centro --Timbó.

Doação de Sangue
A Secretaria de Estado da Saúde também alerta para a necessidade de doações de sangue. A secretaria divulgou a relação de locais onde é possível realizar doações de sangue. O horário de atendimento nos postos é das 7h30 às 18h30.
- Hemoesc Florianópolis
Rua: Othon Gama D'eça, 756, centro --Florianópolis. Contato: (48) 3251-9711
- Hemocentro Regional de Chapecó
Rua São Leopoldo, 391, Quadra 1309, bairro Esplanada --Chapecó. Contato: (49) 3329-0550
- Hemocentro Regional de Joaçaba
Avenida 15 de Novembro, 23, centro --Joaçaba. Contato: (49) 3522-2811
- Hemocentro Regional de Lages
Rua Felipe Schmidt, 33 --Lages.
- Centro Hemoterápico de Blumenau
Rua Marechal Floriano Peixoto, 300, anexo ao hospital Santa Isabel, no centro de Blumenau.

Para doar, é necessário, entre outros itens, ter entre 18 e 65 anos, estar em boas condições de saúde e evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação.

São Paulo
A Cruz Vermelha Brasileira e a Comdec (Coordenadoria Municipal da Defesa Civil-SP) anunciaram a criação de postos para arrecadar doações para as vítimas das chuvas que atingem Santa Catarina.

A arrecadação funciona 24 horas na sede da Comdec --na rua Afonso Pena, 130, no bairro Bom Retiro--, e na sede da Cruz Vermelha Brasileira --na avenida Moreira Guimarães, 699, no bairro de Indianópolis, na região da Saúde (zona sul de SP). As defesas civis das subprefeituras receberão doações em horário comercial.

Além da sede da Cruz Vermelha Brasileira, é possível fazer doações nos seguintes postos da entidade (horário comercial):
- Colégio Santo Ivo
Rua Paço da Pátria, 1705, Alto da Lapa
- Iolanda e Marcelo
Avenida Henrique Franco, 135
- Limoeiro - São Miguel Paulista pelo fone: 2025-7369
- ACM - Associação Cristã de Moços
Avenida das Flores, 453 - Jd. das Flores --Osasco
- Restaurante Mostarda
Av. Luis Carlos Berrini, 483, Brooklin Novo
- Escola Oriental de Massagem e Acupuntura
Avenida Dioderichen, 1000, Jabaquara próximo ao metro Conceição
- Felicita Beauty
Rua Dr. Cesário Mota Jr, 383, Vila Buarque
Consolação
- Supermercado Papini,
Avenida Professor Papini, 232, Cidade Dutra
- Condomíno Jd. Office Tower
Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 881, Jardins

A Força Sindical Nacional montou um posto de arrecadação em sua sede em São Paulo, na rua Galvão Bueno, 782, na Liberdade.

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também está recebendo doações de alimentos não perecíveis, roupas e cobertores nas estações de trem de maior movimento em São Paulo: Luz, Brás, Barra Funda, Osasco, Santo Amaro, Santo André.

A empresa se responsabilizará pelo transporte das doações, que serão entregues à Defesa Civil de Santa Catarina. As doações podem ser depositadas nas caixas instaladas nas estações ou entregues a um agente operacional.

Água Potável
A Polícia Militar de São Paulo também está recebendo doações. A prioridade, segundo a assessoria da PM, é para a arrecadação de água potável. Para doar, basta procurar um Batalhão da Polícia Militar mais próximo de sua casa. A relação completa está no site da Polícia Militar.

Também é possível realizar doações no Depósito do Fundo Social da Solidariedade em São Paulo, na avenida Marechal Mário Guedes, 301, Jaguaré (das 9h às 16h).

Outros Estados
A Cruz Vermelha Brasileira também está recebendo doações para as vítimas das chuvas de Santa Catarina em outros Estados. O endereço das outras filiais estão no site da entidade.

Recomendações da Defesa Civil
A Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, divulgou nesta quinta-feira uma lista de orientações para os interessados em ajudar. Segundo o órgão, a idéia é evitar problemas gerados pela 'doação desorganizada' como a não correspondência das doações com as necessidades reais dos atingidos.

Veja as recomendações:
-Antes de efetuar doações procure informações de necessidades levantadas pela Defesa Civil do seu Estado ou município, ou em quartéis de Bombeiros ou Polícia Militar, por exemplo;
-Atentar para a qualidade do material doado;
-Estabelecer uma comunicação eficaz entre o doador e autoridade de Defesa Civil local onde ocorreu o desastre;
-Consultar as autoridades que estão gerenciando a situação para averiguar a real necessidade de doação de gêneros e da quantidade, antes de iniciar qualquer campanha de arrecadação.


Folha Online, 06/12/08

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Quanto você paga/cobra por um abraço?

A Cruz Vermelha sueca está leiloando abraços a fim de angariar recursos para a erradicação da solidão involuntária, do isolamento e da exclusão social na Suécia.

Na verdade, os abraços têm sido tema constante em certos jornais, nos últimos dias, certamente devido ao comunicado da Cruz Vermelha à imprensa sobre o leilão e a sua campanha de Natal. Alguns jornais se associaram à instituição para ajudá-la a angariar fundos para seu trabalho social.

O fato é que seis suecos famosos estão leiloando um abraço. São eles: o lutador Ara Abrahamian, que recusou sua medalha nos jogos olímpicos; Jill Johnson, cantora e vencedora do festival da canção sueco; Rafael Edholm, modelo e ator famoso; Carolina Klüft, atleta medalha de ouro, adorada pelos suecos; Lill-Babs, artista respeitada por mais de meio século; e Henrik Strömberg, cantor do grupo Scotts. Já tem lance de mais de mil reais por um abraço de Jill Johnson!

Só para esclarecer: sueco não dá beijinho no rosto quando se encontra com um amigo. O que vale como cumprimento é o abraço. Mas só entre amigos. Quando você é apresentado a uma pessoa, a forma de cumprimentar é o aperto de mão. Sem firulas.

Em todos esses anos tenho tido problemas com os apertos de mão, que considero muito frios e formais quando são dados fora do âmbito do trabalho. Mas, como fiz em relação a outros costumes locais, também a esse me adaptei.

Nunca tive, porém, problema com os abraços. Afinal, eu havia descoberto «o livro do abraço», de Kathleen Keating, já no Chile. E sempre disse que aquele era «o fundamento teórico para uma forma de vida» muito minha.

Em sueco, abraço é «kram», uma palavra, aliás, que, para mim, quando pronunciada da forma correta e com vontade, sugere mesmo o aconchego gostoso de um abraço amigo. Experimente dizer «kram», assim, com vontade, e você verá!

Acontece que, apesar de adotar o abraço como cumprimento entre amigos, o sueco não é exatamente um povo de muito contato corporal. A distância normal entre duas pessoas que conversam, aqui, deve ser no mínimo o dobro da que a gente adota aí no Brasil. Da mesma forma, numa fila, as pessoas jamais ficam tão próximas umas das outras como aí. Todo mundo aqui requer «um metro quadrado» de privacidade ao seu redor. Pelo menos, esta é a minha impressão.

Mas, nessas coisas, eu adoro ser diferente! E abraçar é comigo mesmo!

Uma vez, combinei com meus filhos encontrá-los num shopping center. Ao vê-los, corri para o abraço costumeiro. De repente, vejo um senhor que saía da loja do Systembolaget e que me perguntou: eu também posso ganhar um abraço? É claro que eu abracei o cavalheiro. Só que quase desmaiei devido ao teor de álcool do ar ao redor dele, o que explicava sua «ousadia».

Outra vez, abraçava uma amiga no metrô quando um jovem passou ao nosso lado e perguntou, jocosamente, se eu vendia um abraço. Minha resposta, para surpresa dos dois, foi dar-lhe um abraço apertado e dizer que abraços não se vendem, se dão.

Mas, em se tratando da campanha da Cruz Vermelha, aceito o «comércio». E não posso esperar pelo fim de semana de 5 a 7 de dezembro. Aí vai ser um festival de abraços!

Pelos mesmos seis reais, a gente compra o button da campanha «kram», ajuda a Cruz Vermelha a nos ajudar cuidando de quem precisa, e ainda ganha um abraço dos engajados voluntários.

Pode não ser fim de semana de abraços no Brasil, mas já pensou em aproveitar a deixa e... distribuir abraços você também?

E, já que você está lendo este texto, considere-se abraçado.


Sandra Paulsen
Casada, mãe de dois filhos, é baiana de Itabuna. Fez mestrado em Economia na UnB. Morou em Santiago do Chile nos anos 90. Vive há quase uma década em Estocolmo, onde concluiu doutorado em Economia Ambiental.
Blg do Noblat, 05/12/08

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Falta de qualificação ainda é barreira ao uso da internet no Brasil

Segundo estudo da Cisco, 35% dos brasileiros afirmam que falta de conhecimento é razão para não usarem a rede de computadores

A falta de capacitação e de conhecimento sobre tecnologia foi apontada pelos moradores de países emergentes como a principal barreira ao uso da internet. A revelação faz parte da pesquisa "Cities Net Opportunities", patrocinada pela Cisco e conduzida pela consultoria Illuninas Global, cujos dados foram divulgados nesta sexta-feira (05/12). O levantamento foi realizado com moradores e empresas de cidades do Brasil, África do Sul, Argentina, México, Polônia e Rússia.

De acordo com o estudo, a falta de qualificação foi a barreira ao uso da web mencionada com mais freqüência (29%) pelos cidadãos de todos os países. No Brasil, esse número é ainda maior: 35% dos consultados afirmaram que a falta de capacitação é o motivo que mais impede o uso da internet. Já o custo do acesso à rede mundial de computadores foi citado como barreira por apenas 18% dos entrevistados no Brasil

Mesmo sem saber como usar, os entrevistados se mostram interessados na web e nos serviços que ela pode oferecer. Em geral, os cidadãos se mostram interessados em serviços governamentais ligados a emprego, educação e saúde.

Aliás, o papel do governo é bastante cobrado pelas empresas e pessoas ouvidas pela pesquisa. Para 80% das corporações e 77% das pessoas entrevistadas, o governo deveria facilitar o acesso à internet e aumentar o investimento em infra-estrutura de rede.

Segundo Paul Mountford, presidente de Mercados Emergentes na Cisco, "a pesquisa busca entender uma transição que acontece em mercados emergentes". "As (grandes) cidades são os locais em que a conectividade se espalha mais rapidamente e, portanto, onde surgem as primeiras indicações de demanda por serviços online", disse Mountford, por meio de comunicado.

No Brasil, foram ouvidas pessoas e empresas de quatro grandes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Manaus. No total, foram entrevistados por telefone 1.566 cidadãos e 300 empresas. Desse universo, 59% são pessoas empregadas, 19% desempregados e 17% estudantes. No setor corporativo, 45% são pequenas empresas, 29% médias e 26% grandes.


Redação do IDG Now!, 05/12/08

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Discovery lança canal móvel gratuito

Planet Green, que será patrocinado pela GM com tecnologia da Oi, faz parte do programa de sustentabilidade da montadora

A Discovery Networks, em parceria com a operadora Oi e a montadora GM, anunciou nesta sexta-feira, 6, o primeiro canal móvel gratuito sustentado por publicidade. A Discovery entra com o conteúdo, a Oi com a plataforma e a GM com o patrocinio. O Planet Green faz parte do programa de sustentabilidade da montadora. É transmitido em pacotes de uma hora de duração, divididos em programetes de 5 a 10 minutos. "O modelo desse projeto poderá ser estendido a outros parceiros, dependendo do interesse e da viabilidade da audiência", comenta Pitter Rodriguez, gerente de desenvolvimento de negócios.

Segundo o gerente-geral da Discovery no Brasil, Fernando Medin, o País é o primeiro, dentre os 170 nos quais a companhia estar presente, a ter esse tipo de serviço. Sem relevar números, o executivo ressalta que a operação brasileira é uma das mais relevantes no mundo. "Tanto que em 2008 iniciamos a comercialização de espaços publicitários dos nosso sites no País e abrimos um departamento de produção local, que é responsável pela realização de atrações nacionais e pela sua inclusão na grade da programação dos canais da Discovery", argumenta Medin, que na ocasião também adiantou que várias estréias estão previstas para 2009 com o objetivo de manter a tendência de crescimento verificada no último ano.

Medin calcula que de julho de 2007 a julho de 2008, a base de assinantes dos canais Discovery foi ampliada em 28%, na média. No mercado de TV por assinatura, esse percentual foi de 15%. Ele destaca o desempenho dos canais Discovery Travel & Living e do Discovery Kids, cujas audiências cresceram 70% e 34%, pela ordem. "O Discovery Kids, inclusive, é o canal mais distribuído da TV Paga no Brasil e em 2008 foi o primeiro do mercado a bater a barreira dos 5 milhões de assinantes", arremata.


Meio & Mensagem Online, 05/12/08

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Projeto de lei substitui MP 446

Depois da polêmica que girou em torno da MP 446, que regulamenta a renovação do cadastro de entidades filantrópicas brasileiras, o governo elaborou um projeto de lei para substitui-la. O líder do governo do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) vai retirar o recurso apresentado à Comissão de Constituição e Justiça contra a devolução da MP assim que o projeto de lei for votado pelo Senado. Assim, a MP será automaticamente devolvida ao Executivo, como havia determinado o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN).

O objetivo do projeto é solucionar o problema causado pela MP, que chegou até a ser chamada de MP da Pilantropia devido ao fato de aprovar os pedidos de renovação dos certificados de organizações que estavam pendentes no Conselho Nacional de Assistência Social - inclusive aqueles que já haviam sido negados.

O projeto de lei do Senado estabelece que os pedidos devem ser analisados pelos três ministérios relacionados ao setor de atuação da entidade (Ministério de Assistência e Desenvolvimento Social, Ministério da Educação e Ministério da Saúde), e não mais pelo CNAS. As instituições sem pendências judiciais poderão renovar seus certificados com esses ministérios. Para as que respondem a processos, o governo determinará o recolhimento de contribuição à Receita Federal - porém, o pagamento fica suspenso até que os ministérios emitam um parecer sobre a possibilidade ou não de renovação do certificado.

O texto mostra também um sistema intermediário para as organizações que já tiveram seus certificados renovados no período de vigência da MP 446, antes da aprovação do projeto de lei. Estas serão reavaliadas pelos respectivos ministérios até 31 de dezembro de 2009. O PL será analisado em caráter terminativo, ou seja, sem a necessidade de ser votado em plenário, pela Comissão de Assuntos Econômicos e pela Comissão de Assuntos Sociais. Se aprovado, segue para votação na Câmara.


Revista Filantropia - OnLine - Edição Extra, 04/12/08

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Qual a sustentabilidade que lhe toca?

As últimas eleições mobilizaram corações e mentes de muitos brasileiros. Passado o turbilhão eleitoral, a vida continua e, infelizmente, muitos só vão voltar a se preocupar com a política daqui a quatro anos. Para outros, muito mobilizados pelas causas sociais e ambientais, mas pouco afeitos a acompanhar o jogo político, percebido na maioria das vezes como “briga de cachorro grande”, cheia de manhas e tramas, os debates políticos nas cidades pouco importam.

No entanto, de que vale ser sintonizado com o consumo consciente e não pensar no futuro do lugar no qual se vive? De que vale cobrar transparência de empresas que causam impacto ambiental e social, quando não se demanda transparência daqueles que governam a cidade? Para muitos leitores, essas colocações podem parecer absurdas, pois a consciência socioambiental não teria limites entre o público e o privado, o estatal e o empresarial, o individual e o coletivo. No entanto, é com pesar que reconheço que esses limites existem, para o conforto de muitos ambientalistas e ativistas sociais de final de semana, extremamente afeitos a cobrar e responsabilizar gregos e troianos pelos problemas que enfrentamos na sociedade e no meio ambiente, mas pouco propensos, consciente e inconscientemente, a enxergar a trave em seus próprios olhos.

Agora, com a posse dos novos prefeitos e câmaras legislativas municipais é que começam realmente os desafios socioambientais. É a hora de fazer política, sem necessariamente recorrer aos partidos políticos, mas fazer política com o “p” maiúsculo que essa expressão carregava quando apareceu pela primeira vez entre os gregos: viver na polis, na cidade. Viver, conviver e debater os grandes temas que importam à sustentabilidade nas cidades.

Os céticos ainda podem argumentar que, fora dos eixos dos grandes municípios brasileiros, pouco ou nada há de relevante para se discutir e fazer. Ledo engano. Sem querer negar a importância e a força dos grandes municípios, cabe também colocar cada coisa em seu lugar. Existem milhares de cidades no Brasil e são nelas, e não apenas nos grandes centros urbanos, que vivem os brasileiros. Dados do IBGE demonstram claramente a tendência de crescimento mais acelerado das médias cidades brasileiras do que dos grandes núcleos urbanos.

Além disso, qualquer pessoa minimamente iniciada nos dilemas do desenvolvimento sustentável, ou seja, que sabe dos problemas e desafios da sustentabilidade e não apenas a enxerga como solução mágica para tudo e todos, também compreende que é no local que se constroem as soluções sustentáveis. Isso é o que Edgard Morin chama de desenvolvimento endógeno, aquele construído a partir das alternativas de cada comunidade, com seu estilo próprio de vida rumo ao uso sustentável do seu patrimônio natural, social, econômico e cultural.

Mas, a democracia profunda, que ainda estamos por construir no Brasil que comemora 20 anos de sua “Constituição Cidadã”, também não é nada fácil de ser conquistada. Aqui cabe o cuidado de driblar os “neochatos” autocráticos de plantão, que sempre encontram algum argumento para criticar processos de construção do desenvolvimento sustentável que são mais ousados em termos democráticos. Demora excessiva, conflito ampliado, incapacidade operacional e outras tantas críticas se somam no rol dos tecnocratas do desenvolvimento sustentável, que nunca admitem isso publicamente, mas quando constroem seus planos mirabolantes de salvamento do mundo sempre voltam à baila em suas mentes, do alto de seus escritórios nas grandes empresas, organismos internacionais, governos centrais e ONGs globais. Por isso é que também já faz quase vinte anos que o genial artigo “Sustainable Development: a critical review” de Sharachchandra Lélé, publicado no World Development, apontava para as armadilhas de um desenvolvimento sustentável participativo, implementado sobretudo na África, que confundia descentralização de responsabilidades com participação comunitária, socializando problemas e centralizando recursos e capacidades.

Como destaca Renato Janine Ribeiro, professor de filosofia política na USP, temos 2000 anos ou mais de experimentalismo autoritário e apenas 200 anos de vivência democrática mais fundamentada, pois o ideário democrático grego nunca foi tão inclusivo quanto poderíamos pensar, além de ter sido esquecido durante séculos, até ressurgir, ressignificado, nas revoluções americana e francesa.

No caso dos municípios brasileiros, a descentralização remonta também à “Constituição Cidadã”. Mas, bem distante do pessimismo desinformado que faz a cabeça da classe média brasileira, há excelentes experiências municipais e locais brasileiras, que são verdadeiros exemplos da sustentabilidade possível e que, até antes de acontecerem, eram tidas como impossíveis por muitos. Em todas essas localidades um elemento sempre se destaca: o engajamento dos cidadãos para além de suas obrigações eleitorais. Alguns podem dizer: mas já faço a minha parte ao consumir. O reflexo do comodismo eleitoral (o simples ato de votar) no mercado é o consumo consciente, tomado como mudança individual de hábitos rumo ao uso racional dos recursos naturais.

Assim, caro leitor, chegou a hora de saber se a sustentabilidade que lhe toca é apenas essa da poltrona confortável na qual lê a Plurale ou é aquela que está viva nas ruas, seja através de um catador de recicláveis que se organiza em cooperativas, da dona de casa que decide ir além do simples ato de trocar a sacola plástica pela de pano, criando um movimento de consumo responsável ou dos cidadãos que decidiram acompanhar de perto as ações de seus governantes, através do conselho municipal de meio ambiente. Qual a sustentabilidade que lhe toca com a posse dos novos gestores públicos municipais?


Armindo dos Santos de Sousa Teodósio
Professor da PUC Minas e Faculdade ASA de Brumadinho. Doutorando em Administração de Empresas pela EAESP/FGV, Mestre em Ciências Sociais (Gestão de Cidades) pela PUC Minas e graduado em Ciências Econômicas pela UFMG. Pesquisador especializado em Gestão Social e do Meio Ambiente, integrante do NUPEGS/PUC Minas, do Núcleo de Estudos do Meio Ambiente da EAESP-FGV e do grupo de pesquisa "Emancipação e Cidadania" da PUC RS.
Envolverde,06/12/08
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Ética: Dela depende o sucesso dos negócios

Qual empresa não gostaria de garantir a perenidade de sua marca no mercado? E será que alguma não tem interesse em aumentar a eficiência dos processos e a confiança tanto interna, por parte dos funcionários e colaboradores, quanto externa, por parte dos consumidores e stakeholders?

Não importa o tamanho e a natureza da empresa. Toda e qualquer organização deve ter um código de ética funcionando e não só estampado na parede. Esta foi a tônica do Workshop “Ética - fator fundamental para o sucesso do negócio”, realizado na quarta-feira (3/12), no Instituto Empreender Endeavor.

Segundo os palestrantes Fernando Fleider e Marcelo Forma, sócios-diretores da ICTS Global, consultoria responsável por processos de gestão de talentos e referência nas áreas de prevenção de perdas e ética, parece que estamos vivendo muito menos uma crise financeira e muito mais uma crise de ética. Claro que as perdas percebidas são cada vez maiores. Bancos quebrando ali, diminuição de crédito aqui e empresas reduzindo custos por todos os lados. Sem entrar no mérito das causas da crise, mas entrando, sim, no mérito das conseqüências da falta de ética, o fato é que, muitas vezes, esse tropeço leva a crises gigantes nas organizações.

Boa-fé empresarial
“Por que as fraudes ocorrem? Porque as pessoas comentem fraudes”, afirmou Fernando Fleider. “Os processos podem ser vulneráveis, mas sem boa-fé empresarial a vulnerabilidade incorre em riscos, custos desconhecidos e perdas que impactam diretamente o negócio e a vida dos executivos”, afirmou Fleider.

O sócio-diretor da ICTS Global afirma que ao desenhar os processos de seleção, contas a pagar e, praticamente, em todos os momentos planejados de uma organização, há que se levar em consideração a má-fé das pessoas. Afinal de contas, todas elas são feitas de pessoas, com valores e conceitos diversos. E o que faz a empresa firmar-se no mercado é a união de três palavras básicas, devidamente transformadas em ações: “valores, oportunidades e atratividades”.

Tomada de decisão
Valores éticos auxiliam gerentes e funcionários a tomar decisões de acordo com os princípios da organização. Quando bem implementados, tendem a especificar a maneira como a empresa administra os negócios e consolida suas relações com fornecedores, clientes e outras pessoas envolvidas.

Em entrevistas feitas pela ITS sobre ética nas relações de trabalho, os pesquisadores indagaram se os entrevistados já tinham sido subornados alguma vez. Muitos deles responderam que não lembravam. “O que isso mostra logo de cara? Não lembrar se já foi subornado quer dizer muita coisa, pelo menos a meu ver”, afirma Marcelo Forma.

A pesquisa também questionou se os entrevistados declaravam seus impostos corretamente. “Muitos responderam que não sabiam, fato que também demonstra falta de ética”.

A base para entender esse tipo de informação está na percepção moral, ou seja, na capacidade de discernir o que é certo do que é errado e decidir pelo certo. “Mas, acima de tudo, é preciso saber o que se chama de certo. Há pessoas que têm propensão a cometer atos ilícitos. As empresas precisam identificar e evitar essas que optam pelo inadequado e preservar as outras que agem de forma ética”, afirma Fernando Fleider. Para ele, os que cometem atos ilícitos e os que de fato agem com ética são minorias. A grande maioria das pessoas está no meio termo, é levada a dançar conforme a música.

Durante anos, as empresas tiveram como pré-requisitos questões como produtividade, qualidade, eficiência e custos. “Hoje, ética e gerenciamento de riscos são mais que pré-requisitos. São diferenciais fundamentais, já que a transparência é exigida no cenário corporativo”.

Definições
Para as empresas, a busca por perenidade e confiança do mercado é constante e a questão ética faz parte da base para o sucesso do negócio. “Empresas latino-americanas têm alta capacidade de adotar códigos de ética”, afirma Marcelo Forma. Esses programas, que devem ser integrados, trazem como resposta mais eficiência, credibilidade e melhores resultados financeiros.

“A implantação de um código de ética serve como lupa para ver a má-fé”, argumenta Forma. Ele deve ser a cara da organização, claro, objetivo e de fácil compreensão de todos os públicos a quem se aplica. “Coerência entre o que é falado e praticado é fundamental para dar credibilidade à empresa. Há organizações que inserem o código de ética no contrato com fornecedores, o que é muito importante”.

O reforço da ética na cultura organizacional e a elaboração participativa do código são importantes também. “É fundamental que as empresas definam um comitê de ética, implantem um canal de comunicação em que o código possa ser discutido e até divulgado”, comenta Marcelo Forma.

“Sem ética, há mais propensão a danos na imagem da empresa, problemas na área financeira e danos relativos à informação e ao ambiente da organização. Em contrapartida, com ética se ganha em valor, eficiência, confiança interna e externa, atratividade, sem contar a retenção de talentos, que é algo interessante para qualquer negócio hoje em dia”, explica Forma.

As relações da empresa se tornam melhores e mais lucrativas quando esta resolve tirar o código de ética do belo quadro na parede e aplicá-lo no dia-a-dia.


Naná Prado, do Mercado Ético
Envolverde, 06/12/08
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Envolverde, 04/12/08
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