terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O lucro na era digital ainda está para ser descoberto

Tainã Bispo
Publicado pelo
Valor Online em 19/02/08

Simurro, da Deloitte, diz que a indústria fonográfica precisa encontrar maneiras de tornar a música algo "tangível"
Foto Gustavo Lourenção/Valor


De que forma a música, os livros e os filmes serão consumidos no futuro? Essa é uma das perguntas chaves que o setor de entretenimento terá que responder - e rápido. Nesse novo contexto, em que o conteúdo digital está a um clique do consumidor, o modo de produção tradicional fica cada dia mais obsoleto. É hora de empresas como gravadoras e exibidores de filmes se reinventarem. A consultoria Deloitte pesquisou a fundo o setor no trabalho Media Predictions - TMT Trends 2008 e sugeriu mudanças para que as companhias se adaptem a essa realidade.

No caso da música, o processo de digitalização intensificou a pirataria. Ficou fácil e barato fazer downloads ilegais da internet ou copiar um CD para vendê-lo na rua. Desde 2004, o setor encolheu 28,9%. No ano passado, as vendas físicas de música mundiais totalizaram US$ 15 bilhões.

Para a Deloitte, os fãs de música não se importam em pagar centenas de dólares por um tocador de MP3 ou uma quantia similar para assistir a um show ao vivo. Mas os mesmos fãs são incapazes de comprar música digital. Eles preferem fazer o download ilegal. "A relutância em gastar dinheiro com downloads pode ocorrer porque é difícil para os consumidores darem valor a produtos intangíveis."

Para a pesquisa, a indústria pode mudar esse cenário tornando a música algo tangível de novo. Segundo Marco Antônio Brandão Simurro, sócio-líder para o atendimento às indústrias de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da consultoria, algumas ações já estão sendo feitas nos EUA e na Europa. As gravadoras têm fechado acordos com as fabricantes de tocadores de MP3 para que o equipamento já chegue na loja com determinado álbum gravado em sua memória. Como a tecnologia desse aparelho tem evoluído rapidamente, o executivo diz ser provável que os consumidores troquem-no com mais freqüência. "Ter um aparelho pré-gravado pode se tornar uma vantagem competitiva", diz. "Algo semelhante pode ser feito no celular também." Outra solução seria oferecer a quem compra downloads a cópia física do álbum que está sendo adquirido, junto com um livro ou uma camiseta.

As redes de cinema também precisam aproveitar o momento para rever seu modelo de negócio. Segundo a Deloitte, o advento do projetor digital - há cerca de 150 salas com esse tipo de equipamento no Brasil - trouxe novas possibilidades. Os filmes podem dividir as salas de cinema com outro tipo de programação, como a exibição de um show ou um evento corporativo. A brasileira Rain Network, por exemplo, já trabalha dentro desse conceito. Além de prestar serviços para os exibidores, como digitalizar os filmes (da película para um arquivo digital), a Rain já organizou um campeonato de video game, o Fifa Soccer 2006, em uma sala de cinema. Dessa forma, as redes exibidoras elevam o índice de utilização das salas, principalmente em horários menos nobres.

Porém, a tecnologia digital não parece tão promissora quando o assunto são os livros, revistas e jornais. "Um dos principais obstáculos para a adoção em massa do e-book (livro digital) em 2008 e nos próximos anos pode estar ligado à profunda afeição que as pessoas possuem pelo livro tradicional de papel", afirma a pesquisa.

Em vez do consumidor em geral, a tendência é que o livro digital - um aparelho com uma tela especial para leitura - interesse mais a públicos específicos. Pode ser um instrumento prático de consulta para quem usa obras de referências no trabalho, como dicionários, manuais técnicos, textos acadêmicos ou títulos jurídicos. No Brasil, uma editora pequena, a Giz Editorial, tem se arriscado nesse mercado, praticamente inexistente no país - nos EUA, a Sony fabrica o e-book e a Amazon oferece um aparelho de marca própria.

Ednei Procópio, dono da Giz, trouxe um primeiro lote da China com sua marca própria, a e-BookReader, em meados do ano passado. Até agora, no entanto, o empresário vendeu apenas 30% do material importado, mesmo tendo diminuído o preço de R$ 999 para R$ 749. "As pessoas preferem um notebook, ainda mais após a queda do dólar, ao e-book", afirma.

Os compradores do livro digital no Brasil, diz Procópio, "são principalmente profissionais liberais ou técnicos que precisam ler manuais". Mesmo assim, ele reconhece que ainda não há grande demanda. "Não tenho pressa em vender o restante do lote. O mais importante, agora, é criar o hábito de consumo desse equipamento."

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Metodologia Mundial de Certificação Para o Terceiro Setor

Publicado pelo Mapa do 3º Setor

Cada vez mais, a comunidade doadora reconhece a importância das Organizações Não Governamentais no processo de cooperação para o desenvolvimento. Sua presença fundamental garante assimilação e crescente função no desenho e implementação de projetos sociais. O aumento dos números das organizações do Terceiro setor em países em transição e desenvolvimento reflete esta nova situação.

Graças às doações publicas e privadas, estas organizações, beneficiam-se de importantes recursos financeiros, de maneira a realizar suas operações sem fins lucrativos. Porém, a falta de clareza de Metodologias regulamentadoras para o Terceiro Setor elevou a preocupação na utilização de recursos e outras vantagens fiscais o que gerou uma crescente necessidade em assegurar a transparência, boa governança, eficiência e efetividade no uso dos fundos conferidos a estas organizações.

Por isso, o propósito da Metodologia mundial de certificação NGO Benchmarking é prover às agências doadoras, organizações do Terceiro Setor, assim como mantenedores privados e sociedade uma avaliação independente de desempenho das organizações com base em uma séria de perspectivas integradas em:

P1 Dimensões de Melhores Práticas
Conselho de Diretores, Estrutura Estratégica, Gerência de Integridade, Comunicações, Advocacia e Imagem Pública, Recursos Humanos, Angariação de Fundos, Alocação de Fundos, Alocação de Recursos e Controle Financial, Resultados das Operações, Melhoria Continua

P2 Expectativas do Contribuinte
Transparência, Eficiência, Efetividade.

P3 Componentes de Gerência
Sistema, Atividades (Programas/Projetos), Recursos Humanos, Finanças.

P4 Melhoria Continua
Planejar, Fazer, Checar, Agir.

A certificação NGO Benchmarking avalia o desempenho de uma organização do Terceiro Setor mediante as perspectivas acima, integrando 108 indicadores objetivamente verificáveis extraídos de uma seleção de Códigos de Boas Práticas e Padrões Internacionais voltados para o Terceiro Setor.

1 – Processo de Certificação NGO Benchmarking:
Tempo Processo: 5 a 6 dias de trabalho no processo de auditoria NGOBenchmarking, incluindo entrevistas, exame de evidências documentárias, visitas as instalações da organização. Estes resultados provêem:
• Relatório de Auditoria;
• Detalhada identificação dos pontos fortes/fracos e áreas de melhoramento potencial;
• Pontos por Dimensão, Expectativas, Componentes e Passo de Aperfeiçoamento Continuo;
• Recomendações resumindo o critério de Boas Práticas que deverão ser destinados a melhorar o nível de conformidade aperfeiçoar o desempenho atual.

2 – Certificação
O certificado da SGS será emitido à organização auditada, se estar obter um número total de pontos igual ou superior a 70% (vide exemplo abaixo).



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9º FILE acontecerá simultaneamente em Porto Alegre e no Rio de Janeiro

Publicado pelo IDG Now! em 18/02/08


A partir do dia 20/02, o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica exibirá 323 obras de artistas de mais de 30 países

O Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE) 2008 acontecerá pela primeira vez em duas capitais com mostras simultâneas: em Porto Alegre, de 20/02 a 20/04 e no Rio de Janeiro, de 27/02 a 30/03.

O FILE é o maior evento brasileiro sobre o universo eletrônico-digital e está na sua nona edição. Neste ano, com apoio do Santander Cultural e do Oi Futuro, o projeto fará um convite ao uso da internet, com o tema “Se Liga”, e pretende estimular expressões estéticas produzidas no cenário da arte e da tecnologia.

As 323 obras e instalações (de web art, net art, vida artificial, hipertexto, animação computadorizada, realidade virtual, software art, games, filmes interativos, e-videos e panoramas digitais - fotos 360º-, em salas interativas e imersivas) foram feitas por artistas de países como Bélgica, Venezuela, Argentina, França, Estados Unidos, Áustria, Reino Unido, Itália, Canadá, Turquia, Alemanha, República Tcheca, Espanha, Portugal, Austrália, Dinamarca, México, Estônia e Coréia do Sul, além dos 20 representantes brasileiros.

Em Porto Alegre, o FILE será realizado no Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028), de segunda à sexta-feira, das 10h às 19h e aos sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h, com entrada franca.

No Rio de Janeiro, o festival acontecerá no Oi Futuro (Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo), de terça a domingo das 11h às 20h, também com entrada franca.

Mais informações podem ser obtidas no site do Festival.

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UNICEF experimenta soluções de comunicações personalizadas

Publicado pelo Pauta Social em 18/02/08

Com o objetivo de converter doadores pontuais em colaboradores mensais e aumentar o ROI (Retorno do Investimento) de suas campanhas, o Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF experimentou as inovadoras soluções de Comunicações Personalizadas e Crossmedia da AlphaGraphics Brasil.

O sucesso da iniciativa indicou um novo caminho para a ampliação das doações regulares e o aumento do ROI para as campanhas de captação de recursos. Os resultados conquistados serão apresentados por Regina Gerbi, do marketing do UNICEF Brasil, aos participantes do PODi Application Forum Latin America – Brasil 2008, dia 19 de fevereiro, no Centro de Convenções Novotel Center Norte, em São Paulo. Durante o evento, o público poderá conferir todos os detalhes da parceria UNICEF/AlphaGraphics/agDirect Marketing – antecipados no case a seguir.

No âmbito do programa de marketing direto para captação de recursos para os projetos apoiados pelo UNICEF no Brasil, a entidade firmou parceria com a divisão agDirect Marketing da AlphaGraphics para testar um pacote com dados e oferta personalizados com, por exemplo, nomes gravados dentro das imagens utilizadas na campanha, assim como o uso adicional de e-mail e PURLs – URLs personalizadas, hotsites que carregam e rastreiam as informações dos clientes, inclusive no endereço do navegador web, por exemplo, www.johnsample.doeunicef.org.br.

A ação foi aplicada junto a doadores já cadastrados pelo UNICEF, porém inativos, buscando reativar esses doadores com a opção de convertê-los em mensais. Com esta iniciativa, viabilizou-se o aumento da base de apoio ativa aos projetos do UNICEF, bem como o crescimento na arrecadação de fundos. Paralelamente, aplicou-se uma campanha de controle, com personalização mínima, para efeito comparativo dos resultados. A ferramenta online da AlphaGraphics/agDirect Marketing para cálculo e mensuração das taxas de retorno também foi usada para acompanhamento da ação e avaliação do teste.

O objetivo do projeto é testar o uso de oferta e dados personalizados e enriquecer o banco de dados, aumentando a arrecadação de fundos aplicados nos projetos sociais. Resultados relevantes apontados pelo UNICEF é Pacote Saúde obteve uma taxa de retorno (response rate) 232% maior que a do Pacote Controle para doações pontuais. Arrecadação do Pacote Saúde 111% maior que a gerada pelo Pacote Controle para doações pontuais. è ROI do Pacote Saúde foi 41% maior que o do Controle para doações pontuais. Taxa de retorno do Pacote Educação foi 106% superior para doações mensais e a doação média foi 11% maior em relação ao Pacote Controle. A partir das URLs personalizadas, 28,6% dos internautas que acessaram o hotsite fizeram uma doação.

O gift médio da doação mensal foi de 8% superior ao da resposta por outros canais e das doações pontuais foi 5% superior ao dos demais canais. A taxa de resposta de pesquisa online realizada foi de 11,9%, sobre o número de acessos. è No total de respostas e enriquecimento da base, a taxa de retorno de ambos os pacotes testes foi maior que o do Controle: Saúde voltou 179% mais e Educação 61% mais que o Controle.

No âmbito do programa de marketing direto para captação de recursos para os projetos apoiados pelo UNICEF no Brasil, a entidade realizou um teste em parceria com a AlphaGraphics/ agDirect Marketing. O objetivo era testar o uso de um pacote com dados e oferta personalizados com, por exemplo, nomes gravados dentro das imagens utilizadas na campanha, assim como o uso adicional de uma PURL, ou seja, uma URL personalizada. O UNICEF escolheu trabalhar com doadores já cadastrados, porém inativos. A campanha tinha como objetivo renovar esses doadores pontuais, dando-lhes a opção de converterem-se a doadores mensais.

A metodologia do teste foi baseada na extração de uma base composta por registros parametrizados por data, motivo e valor da última doação, totalizando 8.814 nomes. Dentro deste cenário, esse mailing foi dividido em três universos, sendo um para o Pacote Controle e os outros dois (Saúde e Educação) para o teste – observando-se o tema pelo qual a pessoa se sensibilizou na última vez que fez uma doação ao UNICEF. Após a segmentação, as peças de marketing – como mala-direta, e-mail e hotsite com PURL – foram desenvolvidas sob a ótica do marketing um a um.

Foram definidos os temas Saúde e Educação como ofertas personalizadas. Além da oferta, também foi incluída lâmina personalizada, chamando a atenção do destinatário mesmo com o envelope fechado. Na lâmina havia uma chamada para uma PURL. O Pacote Controle, não personalizado e sem PURL, abordava a questão da Desigualdade Social, usando como exemplo o mesmo projeto mencionado no Pacote Saúde. ROI – Retorno do Investimento: nas doações pontuais, mesmo com uma doação média 4% inferior ao Pacote Controle, o Pacote Saúde obteve uma taxa de retorno 232% maior. Além de renovar mais doadores em números absolutos, aumentando a base de apoio ativa aos projetos, ele gerou uma arrecadação 111% maior que a gerada pelo Pacote Controle. Mesmo com custo superior, o ROI do Pacote Saúde foi 41% maior que o controle.

Nas doações mensais, a taxa de retorno do Pacote Educação foi 106% superior e a doação média foi 11% maior em relação ao Pacote Controle. “O ROI do pacote teste foi igual ao controle em 12 meses, mas leva a vantagem de gerar uma arrecadação 48% maior em 12 meses”, avalia Regina Gerbi, do marketing do UNICEF Brasil. Com respeito ao uso da PURL, é importante mencionar que o universo de teste não era um cadastro oriundo da web. Considerando os acessos realizados nas páginas personalizadas, 28,6% dos internautas fizeram uma doação. O gift médio da doação mensal foi 8% superior ao da resposta por outros canais e das doações pontuais foi 5% superior ao dos demais canais. Além do pedido de doação, a pessoa também era convidada a responder a uma pesquisa que tinha como objetivo alimentar a base de dados com informações estratégicas.

A taxa de resposta da pesquisa online foi de 11,9%, sobre o número de acessos. No total de respostas, a taxa de retorno de ambos os pacotes testes foi maior que o do Pacote Controle: Saúde voltou 179% mais e Educação 61% mais que o Controle. De acordo com Regina Gerbi, “os resultados estimulam experimentar pacotes com oferta e campos importantes personalizados, pois, segundo o teste, além de mais atraentes, esses pacotes podem ser mais efetivos. Também requerem um investimento maior. Então há que se estudar como e para qual target é interessante fazer esse tipo de investimento”.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF está presente no Brasil desde 1950, liderando e apoiando algumas das mais importantes transformações na área da infância e da adolescência no País, como as grandes campanhas de imunização e aleitamento, a aprovação do artigo 227 da Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, o movimento pelo acesso universal à Educação, os programas de combate ao trabalho infantil e as ações por uma vida melhor para crianças e adolescentes no semi-árido brasilei






















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8ª. Edição do Prêmio Ethos-Valor para produção científica sobre responsabilidade social e desenvolvimento sustentável

O Instituto Ethos, o UniEthos e o jornal Valor Econômico convidam estudantes e professores universitários a discutir o desenvolvimento sustentável e a responsabilidade social empresarial.

O Prêmio Ethos-Valor, em sua oitava edição, visa estimular estudantes e professores universitários a se engajarem na produção científica e em reflexões sobre temas tão atuais como a responsabilidade social empresarial e o desenvolvimento sustentável.

A idéia é estimular que um novo pensamento – mais sustentável, mais justo - paute a formação dos atuais e próximos gestores e profissionais de todas as áreas de conhecimento.

Inscrições
Pré-Inscrição pela internet: de 11 de fevereiro a 17 de março de 2008 Envio dos trabalhos pelo correio: até 18 de março de 2008 Não há limite de inscrições por autor, categoria ou instituição de ensino

Categorias e subcategorias
Professores:
. Plano de Ensino
. Artigo de Pesquisa
. Projeto de Extensão
Estudantes
. Graduação e Cursos Seqüenciais
. Pós-Graduação

Premiação
. Publicação dos trabalhos em livro comercial
. Convite para a Conferência Internacional do Instituto Ethos
. Convite para o Curso de Formação de Multiplicadores da RSE
. Assinatura do jornal Valor Econômico
. Troféu Prêmio Ethos-Valor
. Conjunto de publicações do Instituto Ethos
As premiações variam de acordo com a categoria.

Para mais informações, inclusive para conhecer o regulamento, se inscrever e conhecer os trabalhos premiados nas edições anteriores, acesse http://www.premioethosvalor.org.br ou escreva para premio@uniethos.org.br.

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