domingo, 30 de março de 2008

Classe C tem mais de um quarto do poder de consumo

O potencial de consumo da classe C, que já é a maioria da população brasileira, somou R$ 365 bilhões em 2007. É um pouco mais de um quarto da capacidade total de compra de todas as famílias que moram nas cidades, que atingiu no ano passado R$ 1,4 trilhão, segundo projeção feita a partir das contas nacionais e da estrutura de gastos dos brasileiros medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Nenhuma classe social isoladamente tem maior potencial de consumo do que a classe C", afirma Marcos Pazzini, diretor da consultoria Target, que estimou o potencial de compra das camadas sociais. A capacidade de consumo da classe C, que no ano passado teve renda média mensal familiar de R$ 1.062, desponta em relação às demais quando se consideram as subdivisões das camadas A e B. A projeção mostra que as classes B1 e B2 têm potencial de consumo de R$ 315,6 bilhões e R$ 286,9 bilhões, respectivamente. No caso da classe A1, a cifra atinge R$ 80,2 bilhões e da classe A2, R$ 260,8 bilhões.

A importância dessa imensa classe média que se está formando no País ganhou contornos mais nítidos na semana passada, quando a financeira Cetelem, do grupo francês BNP Paribas, divulgou uma radiografia da classe C. A pesquisa, feita pelo Instituto Ipsos a partir de 1.500 entrevistas, revela que a classe C reúne hoje 86,2 milhões de pessoas e é a maioria da população, com 46%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicado pelo Portal Exame em 30/03/08

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Inscrições para Revelando os Brasis Ano III prorrogadas

O prazo de inscrições para o Concurso de Histórias do Revelando os Brasis Ano III foi ampliado até o dia 15 de abril.

O projeto - que tem como objetivo viabilizar a produção de vídeos digitais nas pequenas cidades brasileiras - é uma parceria entre a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e o Instituto Marlin Azul, com patrocínio da Petrobras.

Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e ser morador de município com até 20 mil habitantes. As 40 histórias selecionadas serão transformadas pelos seus autores em vídeos com duração de 15 minutos.

O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no site http://www.revelandoosbrasis.com.br e nas agências e postos de atendimento dos Correios e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) localizados nas cidades com até 20 mil habitantes.


Mais informações no Instituto Marlin Azul pelo telefone (27) 3327-2751 ou pelo e-mail revelandoosbrasis@gmail.com.

Podem ser inscritas histórias reais (baseadas em fatos históricos, personagens e tradições populares) ou de ficção. Os autores selecionados participarão de oficinas preparatórias de roteiro, direção, produção, operação de câmera, edição, no Rio de Janeiro, com todas as despesas pagas pelo projeto. Na etapa seguinte, eles contarão com o apoio da estrutura de produção oferecida pelo Revelando os Brasis para realizar os vídeos.

Publicado no site do Ministério da Cultura em 28/03/08

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Ações de sustentabilidade têm resultados modestos

Para quem quiser entender um pouco mais as razões destes "resultados modestos", sugiro a leitura da Carta Rede Social 160 de Augusto de Franco.


O Brasil está mais avançado do que outros grandes países emergentes, como Índia e China, em ações ligadas ao desenvolvimento sustentável. Mas, a despeito dos esforços, os resultados concretos ainda são modestos. A análise foi feita pela gerente da área de economias emergentes da consultoria SustainAbility, Jodie Thorpe, que participou, no Rio, de um evento sobre o assunto. Ela também alerta que, de forma geral, ações pouco consistentes de sustentabilidade no mundo podem vir a ser afetadas pela crise econômica internacional.

“O Brasil está na frente. Há alguns bons exemplos no País de ações que até se destacam globalmente. Algumas empresas fazem um excelente trabalho. Mas ainda se vê que a grande maioria das companhias discute esse assunto, faz relatórios, se interessa, cria departamentos, mas suas ações ainda não tiveram impacto efetivo”, diz. O evento Sustentável 2008, promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), reunirá especialistas e executivos de grupos que investem nessa área.

Na avaliação do presidente do CEBDS, Fernando Almeida, as empresas já estão fazendo bastante, mas “todo esse investimento ainda não foi suficiente para mudar a tendência”. Ele pondera que, na prática, o assunto está difundido apenas numa “certa elite” empresarial, de especialistas ou grupos ligados ao assunto. O próprio tema da sustentabilidade parece difícil de se explicar, porque envolve uma série de conhecimentos e áreas dentro das empresas.

“É sinônimo de sobrevivência. É quando você consegue ter as três dimensões de um negócio, a econômica, social e ambiental, unidas e sem atropelo de uma pela outra. Hoje, a dimensão econômica atropela as demais”, diz Almeida. Jodie comenta também que ações rotuladas como sustentáveis tendem a ser afetadas pela crise global. “Acredito que, com a alarmante crise econômica nos EUA e na Europa, veremos algumas coisas que são apresentadas como ‘sustentabilidade’ caírem por terra. Mas as iniciativas que são realmente estratégicas irão sobreviver à crise.”

Jodie argumenta que a nova concepção já ganha espaço em países emergentes. “Empresas foram capazes de assimilar tendências globais, desde a crescente escassez de água, petróleo e outros recursos naturais até as necessidades particulares de diferentes segmentos da população, e foram capazes de criar processos e produtos inovadores como resultado”, diz ela. No Brasil, ela cita iniciativas do ABN Real, Natura e Amanco, dentre outras.

O Real criou, por exemplo, um espaço para compartilhar experiências com parceiros e o público externo, uma espécie de fórum para a troca de conhecimentos sobre o assunto. A Amanco adaptou sistemas de irrigação para pequenos produtores rurais. No caso da Aracruz Celulose, um dos objetivos traçados no plano de sustentabilidade é conservar a biodiversidade nos 154 mil hectares de reservas nativas da empresa, assim como a ampliação dessas áreas. Além disso, a empresa definiu a “busca por uma solução estável e juridicamente segura para a disputa de terras com as comunidades indígenas do Espírito Santo”, o que acabou sendo alcançado, segundo a empresa, com a assinatura de um acordo em dezembro de 2007.

Nilson Brandão Junior, O Estado de S. Paulo
Publicado pelo Projeto Envolverse em 26/03/08

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Facebook versus LinkedIn: qual é o melhor para negócio?

Teste detalhado compara características de cada uma das redes sociais em relação a como podem ajudar no seu trabalho, para encontrar vagas, identificar oportunidades, etc

O texto é para profissionais de TI e muito focado nos EUA. Mas dá uma boa idéia, para quem não tem nenhuma, de como funcionam os 2 ambientes para redes sociais e de como usá-los para o trabalho.

As redes sociais não são mais a “próxima” onda fantástica. Elas já fazem parte da nossa experiência na web tanto quanto as ferramentas de busca. Os serviços de rede social, antes considerados domínio da garotada que queria dar continuidade às fofocas da sala de aula, vêm sendo cooptados por adultos que estão explorando novos meios de usá-los dentro e fora do emprego.

Pelo menos um site de relacionamento, o LinkedIn, disputa a atenção dos adultos desde seu lançamento em 2003. O LinkedIn permite que os usuários criem e mantenham uma lista de seus contatos profissionais (e amigos também).


O objetivo é se conectar — ter acesso aos contatos dos seus contatos e, assim, ampliar seus horizontes profissionais. Você quer encontrar um emprego? Uma nova oportunidade de venda? Informações sobre um cliente? Pois este é um meio de fazer isso.

O LinkedIn continua oferecendo serviços extraordinariamente estáveis. Ele fez algumas concessões às expectativas da web 2.0 acrescentando um quadro de empregos e áreas com recomendações de provedores de serviços ou respostas para perguntas.

Além disso, oferece serviços premium que permitem aos usuários acessar mais informações e se comunicar com contatos de segundo ou terceiro graus (em outras palavras, amigos de amigos de amigos). Entretanto, o LinkedIn não se desviou de sua missão original: ser um serviço de cunho profissional, em vez de um site de relacionamento generalizado.

Existem poucos sites tão focados quanto o LinkedIn, mas pelo menos um deles deixou de ser apenas um site de socialização e passou a ser, também, uma ferramenta de negócio. O Facebook foi criado em 2004 para que estudantes universitários — isto é, indivíduos com endereços de e-mail de universidades — se comunicassem online. Só foi aberto ao público geral em 2006.

Desde então, disputa com o MySpace o posto de lugar preferido para passar o tempo, mas tem atraído uma audiência adulta crescente que quer utilizá-lo para discutir suas profissões em vez das últimas paixonites.

O Facebook oferece uma gama de serviços muito maior do que o LinkedIn – principalmente graças ao grande número de aplicativos de terceiros que as pessoas podem instalar e usar – e, portanto, é um meio de comunicação mais flexível. Também pode ser vantajoso, para as empresas, utilizar um serviço com o qual provavelmente os funcionários estão familiarizados.

Contudo, há controvérsias em relação a adotar o Facebook como uma rede de negócio. As empresas que querem usar o Facebook para manter em contato seus funcionários cada vez mais móveis estão preocupadas, e com razão, que todos estes games, grupos sociais e quizzes (“Quais são os nomes dos personagens dos Muppets?”) acabem desviando as pessoas do trabalho.

Qual, então, é melhor para uso profissional, tanto por empresas quanto por funcionários atuais e potenciais: o LinkedIn com sua abordagem focada ou o Facebook com sua grande quantidade de aplicativos?

Para descobrir, montamos seis cenários de negócio rotineiros e pedimos a dois membros da nossa equipe que os destrinchassem: um com o Facebook e o outro com o LinkedIn. Em algumas situações, ficou claro qual serviço se sairia melhor, mas em outros casos foi difícil, até mesmo impossível, escolher um vencedor.

No fim das contas, não existe um vencedor absoluto. O Facebook e o LinkedIn se destacam em diferentes cenários. Tudo depende do que o usuário precisa fazer.

Qual você escolheria? Confira nossos seis cenários de negócio e tire suas conclusões. Talvez você prefira um ou outro, ou, quem sabe, simplesmente decida juntar aos dois. — Barbara Krasnoff


1. Procurar emprego sem seu chefe saber
Você não agüenta mais. Trabalha 10 horas por dia, ganha apenas dois terços do salário do seu melhor amigo que ocupa cargo idêntico em outra empresa e está quase assassinando o cliente que não entende a diferença entre um navegador e um sistema operacional. Chegou a hora de mudar de emprego. Você sabe que uma rede de contatos na web é um bom ponto de partida, mas não quer que seu chefe (infelizmente, ele não é um imbecil completo) descubra antes de você pedir as contas.

Facebook
Você decidiu se mandar, mas não quer que seu chefe saiba que você já está olhando para a saída? Com o Facebook é relativamente fácil procurar emprego. Mas, para garantir que seu chefe não descubra suas pretensões, é uma boa idéia criar uma nova identidade no Facebook e usá-la quando for à caça.

Depois disso, vá até o Facebook Markeplace e clique em Jobs. Quando fiz isso, havia 1.262 disponíveis. Acredite ou não, muitos eram empregos de verdade, não uma isca para trabalhar em casa, de pijama, ganhando 4 mil do dólares por mês.

As mais de duas dúzias de empregos em Sistemas/Rede/TI, por exemplo, pareciam reais. E havia 80 postagens de empregos nas áreas de Software/QA/DBA, 71 vagas para web design e desenvolvimento web e muitas outras, como suporte ao cliente e vendas.

Vale a pena experimentar o aplicativo Jobster Career Network do Facebook. Ele está vinculado diretamente ao site de empregos Jobster. Diga quais tipos de emprego você está procurando e ele informa, via e-mail, os mais relevantes.

Você também pode pesquisar empregos com o aplicativo. Além disso, ele lista todos os seus amigos pela empresa onde trabalham e permite você lhes faça perguntas sobre a empresa, individualmente ou em grupo.

Uma observação importante: quando você acrescentar este aplicativo, não se esqueça de desmarcar as caixas ao lado de “Put a box in my profile”, “Place a link in my left-hand navigation”, “Publish stories in my News Feed and Mini-Feed” e “Place a link below the profile picture on any profile”. Se o seu chefe, por algum acaso, conseguir ver seu perfil, não saberá que você está procurando emprego. — Preston Gralla

LinkedIn
O LinkedIn tem uma área formal para busca de emprego onde você pode pesquisar empregos postados por palavras-chave, setores de negócio, localização — os parâmetros normais que você pode usar em um site de empregos. Os resultados da pesquisa são classificados em duas áreas.

Uma delas, denominada Web, apenas reproduz as listagens que estão em SimplyHired.com. A outra, LinkedIn Jobs, agrega valor, já que os empregos são postados por membros do LinkedIn -- os postados por pessoas da sua rede de contatos ficam no topo da lista. Clique no título para ver a descrição detalhada do emprego.

A partir da lista completa, clicando no botão Apply Now você obtém um formulário com um espaço para escrever uma carta de apresentação e uma opção para carregar seu currículo. Mas, como se trata do LinkedIn, você pode seguir uma abordagem mais pessoal.

O LinkedIn exibe números ao lado dos nomes dos membros que revelam seu grau de proximidade com eles — “1” significa que eles são uma conexão direta (basicamente, alguém que que você conhece), “2” significa que uma das suas conexões diretas também é uma conexão direta deles e “3” significa que você conhece alguém que conhece alguém que conhece eles.

Se o potencial empregador fizer parte da sua rede em algum grau de separação, você verá um botão Request Referral sob o botão Apply Now. Clique nele e o LinkedIn fornecerá uma lista de suas conexões que também estão conectadas ao empregador. (Evidentemente, se o empregador for uma conexão direta sua, você pode pular toda esta etapa e apenas contatá-lo você mesmo.)

Escolha uma e você receberá um formulário de contato com uma mensagem gerada automaticamente para o empregador explicando que você pediu a uma conexão para enviar a ele uma recomendação, e uma segunda mensagem para seu contato explicando que você está se candidatando a um emprego e pedindo uma recomendação. Você pode personalizar as mensagens como quiser.

Lembre-se de que você não conhece, necessariamente, as pessoas entre sua conexão e o empregador. Se você não quiser que seu chefe descubra o que você anda fazendo, precisa usar estas mensagens para pedir à sua conexão e ao potencial empregador que mantenham sigilo sobre sua procura por trabalho. Seria constrangedor se a recomendação acabasse passando pelo seu chefe sem você saber! — Jake Widman

Vencedor: Empate
O LinkedIn parece oferecer serviços de procura de emprego melhores, principalmente se você for um profissional, graças à atmosfera mais séria, a ênfase em rede de relacionamento de negócios e os perfis estilo currículo que cada usuário fornece. Entretanto, se você fica nervoso com a perspectiva de que seu chefe descubra que você está procurando outro emprego, o Facebook proporciona muito mais anonimato ao permitir que você crie uma personalidade alternativa só para isso. O formato do LinkedIn desencoraja o anonimato enfaticamente. Você pode criar uma identidade falsa, mas perderia todas as suas conexões.


2. Descobrir informações sobre o emprego ao qual você está se candidatando
De repente, você recebe um telefonema de um headhunter sobre uma vaga que pode ser o emprego dos seus sonhos — salário maior, mais responsabilidade e a chance de fazer alguma coisa realmente criativa. Mas você nunca ouviu falar desta empresa e nenhum dos seus amigos conhece alguém que trabalhe lá. Como não é uma empresa negociada em bolsa, não há muita informação circulando. Seria ótimo se você pudesse conseguir alguma informação privilegiada antes de tomar qualquer decisão.

Facebook
Talvez nenhum dos seus amigos na vida real saiba qualquer coisa sobre a empresa, mas e quanto aos seus amigos virtuais no Facebook? Acesse este conhecimento coletivo. Instale o aplicativo My Questions e use-o para pedir informação sobre a empresa ou descobrir se alguém conhece alguém que trabalha lá. A pergunta será exibida nas páginas de Perfil dos seus amigos e você obterá as respostas deles instantaneamente.

Você também pode checar se no Facebook há uma rede de funcionários da empresa. Clique no topo da sua página de Perfil, escolha Browse All Networks e clique na guia Workplaces. Você verá uma lista em ordem alfabética de todas as redes de locais de trabalho do Facebook. A maioria delas é exclusiva dos funcionários, provavelmente você não poderá ingressar. Mas poderá descobrir quem trabalha na empresa e como entrar em contato. (Veja detalhes em “Não perder de vista ex-colegas de trabalho”) — Preston Gralla

LinkedIn
A possibilidade de o LinkedIn ajudá-lo, aqui, vai depender da existência de outros membros trabalhando na empresa almejada. Caso o emprego esteja postado no LinkedIn, a entrada terá uma caixa denominada Inside Connections se alguém da sua rede ampliada trabalha lá. Clique no link e verá estes nomes.

Se eles estão a um ou dois graus de separação de você, pode acessar os perfis deles e iniciar um processo de apresentação semelhante ao processo de recomendação descrito anteriormente.

Se a vaga de emprego não estiver postada no LinkedIn, você ainda pode pesquisar pelo nome da empresa e descobrir se existe alguém em sua rede estendida que trabalha lá. Pegue os nomes e vá atrás de uma apresentação.

Existem também os funcionários da empresa que estão no LinkedIn, mas não fazem parte da sua rede. Neste caso, você não vê os nomes, só os cargos. Você não pode ver o perfil completo destas pessoas ou contá-las a menos que desembolse no mínimo US$20 mensais por uma conta Business. (A conta Business Plus sai a US$50 por mês e a conta Pro, US$200.) Com uma conta paga, você pode enviar ao contato sem nome um InMail, que é uma maneira de contatá-lo sem saber quem ele é.

Por outro lado, se você conseguir descobrir o nome associado ao título (por exemplo, no web site da própria empresa), pode procurar por ele, obter seu perfil público completo e utilizar o recurso de apresentação para enviar uma mensagem mais pessoal. — Jake Widman

Vencedor: LinkedIn
Tanto o LinkedIn quanto o Facebook são excelentes para relacionamento. Se os seus “amigos” no Facebook estão empregados em uma variedade de empresas, eles podem oferecer-lhe uma boa chance de descobrir contatos em uma empresa na qual está interessado, assim como o LinkedIn.

O LinkedIn, porém, proporciona mais oportunidades de contato através do seu serviço InMail, que permite contatar os amigos dos amigos — muito útil quando você está à procura de contatos em uma organização específica. Custa US$20 por mês, mas, se você busca uma colocação bem remunerada, a possibilidade de conexão compensa o custo.


3. Encontrar alguém para um projeto web de três meses
O timing não poderia ser pior. Uma das suas melhores web designers decidiu ter filho e vai entrar de licença dois dias antes da equipe começar a trabalhar no novo visual do site. Ela já deu algumas boas idéias para você desenvolver, mas vai ficará pelos próximos três meses e você precisará de um substituto temporário. Você não tem tempo nem disposição para lidar com o RH, já que eles não saberiam distinguir um bom web designer mesmo se fossem mordidos por um no calcanhar. Você tentará encontrar seu profissional através da sua rede de contatos.

Facebook
Para começar, siga a mesma orientação que recebeu para procurar um emprego e dirija-se aos mesmos lugares. Mas, quando chegar lá, siga as instruções para quem está oferecendo trabalho, e não quem está procurando.

O Facebook tem outro aplicativo que deverá ajudar. Experimente o Application Developer Services. Ele lista desenvolvedores, expertise, o tipo de trabalho que estão procurando e, às vezes, os preços que cobram. Você também pode fazer buscas por área de especialização — vale tudo, desde AJAX a XML. — Preston Gralla

LinkedIn
Se este trabalho temporário for totalmente transparente — em outras palavras, o departamento de RH aprovou e você seguirá toda a burocracia corretamente — então pode postá-lo no LinkedIn.

A forma de postar a abertura de uma vaga não oferece surpresas: tem os espaços para o nome da empresa, título e descrição do cargo, menus pop-up para especificar setor da indústria, nível de experiência, função e tipo de trabalho (contratação, temporário e assim por diante).

Se alguém se candidatar à vaga através do post no LinkedIn, o aplicativo incluirá uma lista de pessoas na sua rede que trabalharam no(s) mesmo(s) lugar(es) que o seu candidato. Você pode pedir referências para as suas conexões, da mesma forma que pediria cartas de apresentação se fosse o contrário.

Veja bem, postar um emprego no LinkedIn por 30 dias custa US$195. No Craigslist, em comparação, sai por US$75 na área da Baía de San Francisco e US$25 nas demais localidades. Você tem que decidir se é tão importante obter referências. (Em San Francisco, basta ir até a janela e gritar “Procura-se um web designer” para ter 50 currículos na hora do almoço.) — Jake Widman

Vencedor: Facebook
O LinkedIn realmente oferece um quadro de empregos, mas não é barato e não há garantia de que você terá resultados melhores do que através de outro quadro de empregos qualquer. (Você pode conseguir algum feedback sobre candidatos via contatos que trabalharam com eles, mas isso é incerto.) Os recursos de rede de relacionamento do Facebook, sem as taxas adicionais, concedem-lhe a vitória aqui.


4. Solicitar idéias e fomentar discussões na equipe
Você foi encarregado do seu primeiro projeto realmente grande, uma nova maneira de incentivar a interação ativa da base de assinantes da empresa. O projeto foi orçado e aprovado pelos “ poderes constituídos” e você deseja verdadeiramente que ele tenha êxito. Você planejou seu cronograma inicial, montou a equipe e está pronto para começar. O próximo passo? Fazer sua nova equipe gerar idéias criativas e sólidas para atrair o interesse dos assinantes.

Facebook
É o tipo de coisa que o Facebook foi concebido para fazer — reunir grupos de pessoas para debater e compartilhar informação online. Para criar seu próprio grupo, basta clicar em Groups na sua página de Perfil e, na página que surgir, clicar no botão Create a New Group e seguir as instruções.

O grupo tem que ser privado, para que somente ingressem nele as pessoas que você convidar. Depois de criar o grupo, convide todos da equipe para participar. Eles terão acesso aos seus quadros de discussão privados, listas das próximas reuniões, postagens de mensagens, fotos e vídeos compartilhados e muito mais. — Preston Gralla

LinkedIn
O LinkedIn não tem muito a oferecer para este tipo de comunicação de equipe. Ele possui o recurso de Groups, mas é só uma maneira de melhorar a eficiência de utilizar outros recursos: você pode limitar suas buscas a membros de um grupo ao qual pertence, criar ou ingressar em um grupo de pessoas com os mesmos interesses ou backgrounds (ex-alunos, por exemplo) e outras tarefas similares.

O FAQ do site abre o jogo: “O LinkedIn Groups é projetado especificamente para o indivíduo e não como uma ferramenta de comunicação de grupo. Portanto, um usuário individual não tem como enviar mensagens de difusão a todos os membros do grupo”.
Depois que você já faz parte de um grupo, porém, todos os membros passam a constar de sua lista de contatos. Quando você envia uma mensagem via LinkedIn, pode endereçá-la a múltiplos contatos, como faz em um programa de e-mail comum.

Mas não há grande vantagem nisso — você não pode criar uma lista de endereços e, de qualquer forma, seus contatos receberão um e-mail do LinkedIn com o conteúdo da mensagem. O site não agrega eficiência ao processo de comunicação. — Jake Widman

Vencedor: Facebook
Não há a menor dúvida: o Facebook é o vencedor. Ele é estruturado para a comunicação dentro de grupos de pessoas, enquanto o LinkedIn é mais individual.


5. Obter feedback de colegas fora da empresa para um problema de TI desagradável
Você é muito bom no que faz, mas, às vezes, isso não resolve. Um funcionário novo — infelizmente, alguém lá no alto da pirâmide — tem um novo notebook com o Vista que é incompatível com a rede Wi-Fi da empresa, não importa o quanto você mexa, reinstale e xingue.

Você fica tentado a trocar o notebook, mas isso equivaleria a admitir a derrota e o novo contratado é inteligente o bastante para perceber. Está na hora de obter algumas respostas fora da empresa — sem revelar segredos da empresa, é claro.

Facebook
O Facebook foi criado para estudantes que querem, entre outras coisas, votar em “quem é quente” e “quem não é”. Ele não foi concebido exatamente para resolver os infortúnios de TI. A melhor abordagem, aqui, é descarregar a metralhadora e torcer para que alguma bala atinja o alvo.

Isso significa, principalmente, instalar o aplicativo My Questions e disparar sua pergunta para a sua lista de amigos na esperança de que alguém tenha uma solução. Você também deixar mensagens privadas no Facebook para contatos que você acredita que poderão ajudá-lo.

Não se surpreenda se não conseguir uma resposta. O Facebook não parece ter feito grandes progressos junto à turma de TI. Mas no Facebook há um grupo que talvez possa oferecer ajuda: a Association of Information Technology Professionals. Com muitas centenas de membros, é provável que alguém possa auxiliá-lo. — Preston Gralla

LinkedIn
A utilidade do LinkedIn para este tipo de tarefa depende da sua disposição para permitir que outras pessoas saibam que você não conseguiu responder à pergunta. Evidentemente, você pode tentar obter a resposta da maneira mais difícil: usar as diversas funções de busca para encontrar pessoas que considera capazes de lhe dar a resposta, fazer uma apresentação, se necessário, e pedir ajuda. Mas será que existe uma maneira mais fácil?

Sim, o LinkedIn tem uma área chamada Answers onde você pode postar uma pergunta para a sua rede de contatos e até classificá-la por tema, como Tecnologia ou Lei e Legal. Qualquer pessoa pode responder e as respostas são postadas como comentários em um blog.

Todo mundo pode ver as respostas de todo mundo e comentá-las. Você pode encontrar perguntas no site sobre qualquer assunto, desde conselhos sobre a carreira a opiniões sobre software ou o que as pessoas acharam do Super Bowl. Postar uma pergunta é maneira eficaz de solicitar respostas para este tipo de problema técnico.

Esta abordagem, contudo, tem seu risco. Se a pergunta for visível para todos na sua rede, não há como garantir que seus supervisores não a vejam também. Há uma grande chance de que eles façam parte da sua rede estendida, mesmo sem você saber. E o LinkedIn funciona com nomes reais, eles saberão que a pergunta vem de você.

Por outro lado, você pode limitar a visibilidade da pergunta às pessoas que especificar. O aspecto negativo é que você obtém respostas de um número menor de pessoas. Mas, ao postar a pergunta no LinkedIn, você colhe os benefícios da capacidade dos seus respondentes de comentar sobre as respostas de outros. — Jake Widman

Vencedor: LinkedIn
Novamente, sem contestação. O Facebook não é um lugar onde você encontre funcionários de TI (ou entusiastas da tecnologia) facilmente, a menos que saiba onde procurar. Presumindo que não se importe que as pessoas saibam que você não é capaz de resolver um problema específico, o LinkedIn é o melhor lugar para conseguir uma resposta.


6. Não perder de vista ex-colegas de trabalho
Faz 10 anos que você saiu do seu primeiro emprego e, apesar de estar muito satisfeito no emprego atual, não consegue se esquecer de como gostava de trabalhar e sair com seus antigos colegas. Você se pergunta como vai a velha turma, quantos continuam na empresa ou saíram. E, afinal, não é má idéia manter contato com pessoas da sua área que podem recomendá-lo se você precisar algum dia.

Facebook
É para isso que o Facebook existe — não só contatar pessoas com as quais você conversa freqüentemente, mas também localizar velhos amigos e ex-colegas de trabalho, o que é muito fácil. O Facebook pode fazer uma busca rápida nos contatos do seu Outlook, Thunderbird, Outlook Express ou outro de software de e-mail, além dos contatos no seu web mail (Gmail, Hotmail, Yahoo Mail e muitos outros) e do AOL Instant Messenger.

Depois de reunir todos os seus contatos, você pode enviar convites de amigo para os seus contatos que estão no Facebook. Para isso, escolha Friends --> Invite Friends no alto da tela do Facebook e siga as instruções.

Você também pode buscar contatos individuais no Facebook digitando nomes na caixa Search. Melhor ainda, pode pesquisar a lista de amigos dos seus amigos. Afinal, provavelmente você se esqueceu de muitas pessoas com as quais gostaria de manter contato e esta é melhor maneira de localizá-las.

Clique nos nomes de cada um dos seus amigos e pesquise a lista de amigos deles. Quando vir alguém que deseja contatar, clique no link Add to Friends e um convite será enviado. Depois que você convidou um amigo e ele aceitou seu convite, você saberá o que ele anda fazendo (contanto, é claro, que ele atualize o próprio Perfil no Facebook).

Outra possibilidade é procurar, em todas as Facebook Networks existentes, todas as organizações para as quais trabalhou. Clique em Networks --> Join a Network, ou Networks --> Browse All Networks.

Um aviso: em muitos casos, você precisará ter um endereço de e-mail do trabalho se quiser se juntar à rede, mas há um jeito de contornar isso. Você pode ver a lista de pessoas na rede, mesmo que não possa fazer parte dela. Encontre a rede da antiga empresa e clique nela. Em seguida, clique em Find Coworkers e, na página que aparecer, não digite um nome, deixe o nome em branco e clique em Search for Coworkers. Você verá uma lista de todas as pessoas na rede. Quando achar alguém com quem você deseja fazer contato, clique em Add to Friends.

A propósito, se você for membro do LinkedIn, pode localizar pessoas que você conhece do LindedIn e convidá-las para serem suas amigas no Facebook, se eles forem membros do Facebook. Procure o aplicativo LinkedIn, instale-o e siga as instruções. — Preston Gralla

LinkedIn
O LinkedIn se supera nesta área. Se você quer reencontrar um velho amigo, sempre pode procurá-lo por nome e, se encontrá-lo, enviar um bilhete rápido e/ou um convite para fazer parte da sua rede.

É ainda mais fácil encontrar ex-colegas de trabalho ou amigos de escola. Você pode clicar nos links Classmates ou Colleagues para abrir uma página com uma lista de escolas ou empresas em seu perfil. Nesta página, escolha See All para encontrar todos que estavam na escola ou na empresa na mesma época que você ou Find New para ver quem entrou desde a última vez que você checou.

A busca não é infalível. Enquanto preparava este artigo, procurei antigos colegas da revista Publish e me deparei com um homem que tinha trabalhado na Publish-Industry GmbH e uma mulher que tinha trabalhado na Publish-Ability. Mas também encontrei 15 pessoas com as quais eu havia trabalhado, convidei oito delas para entrar na minha rede e, até agora, três aceitaram. E, já que estou a apenas dois graus de separação de todo mundo em suas próprias redes, é impossível dizer quantas conexões novas eu tenho. — Jake Widman

Vencedor: Empate
Impasse novamente. Networking é o que fazem estes dois serviços, seja a busca informal por amigos no Facebook ou a busca mais formal por colegas de profissão no LinkedIn. Em ambos os casos, você pode localizar antigos colegas buscando em redes de escolas e empresas, contatando amigos/colegas atuais e usando a rede social como ela deve ser usada.

Publicado por Computerworld em 28/03/08

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