domingo, 9 de novembro de 2008

Maratona televisiva passa os R$ 18 milhões

Silvio Santos festeja meta atingida pelo “Teleton”

Ao lado de Hebe Camargo, Silvio Santos finalizou o “Teleton” 2008. Após as doações dos telespectadores e ainda de alguns empresários, a maratona televisiva conseguiu arrecadar mais de R$ 18 milhões.

O dono do SBT agradeceu a generosidade do povo brasileiro e ainda as empresas que colaboraram para a chegada do valor. Todo o dinheiro arrecadado será destinado para a AACD, entidade sem fins lucrativos que cuida de deficientes físicos.

Veja as fotos!


MSM Entretenimento, Famosos, o9/11/08

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Claro une esporte e música no verão carioca

Claro une esporte e música no verão carioca
Clínica de corrida com atletas de renome e prova noturna no Jockey Club são algumas das atrações do "Rio em Movimento", desenvolvido pela Conexão


Marcando o início da atuação da Conexão no setor esportivo e com o intuito de reforçar a marca Claro no Rio de Janeiro, o projeto "Rio em Movimento" promoverá durante oito meses clinicas de corrida ministradas por atletas, para estimular a prática regular de uma atividade esportiva e descobrir novos talentos do atletismo brasileiro, em contribuição ao projeto olímpico "Rio 2016".

Com 16 anos de atividades e forte experiência no segmento de cultura e entretenimento, a Conexão Marketing, Comunicação e Negócios lançou em 2007 uma área especializada do desenvolvimento de projetos de Esportes, entre os quais estão a "Copa Brasil de Ciclismo 2008" e o "Bike Music". "Percebemos que faltava trabalhar nesta área e que o mercado estava aberto para isso, principalmente no Rio, que tem essa vocação para o esporte", explica Luisa Jucá, diretora da Conexão.

Para a Claro, está é uma oportunidade de se aproximar dos cariocas desenvolvendo atividades que têm o espírito da cidade, unindo a música ao esporte, já que serão realizados pocket shows ao término das atividades. "A idéia é fortalecer a operadora no momento em que está buscando uma nova identidade, e o "Rio em Movimento" ajudará a associá-la à qualidade de vida e a projetos populares e de lazer, para clientes ou não", explica a executiva.

Lançado nesta semana no quiosque Palaphita Kitsch, na Lagoa Rodrigo de Freitas, com apoio da Eletrobrás, o projeto prevê a instalação de tendas em quatro pontos: Parque do Cantagalo, Praia do Leblon, Praia do Pepê e Bosque da Barra, onde uma vez por mês haverá um treino. A mensalidade é R$ 60,00, com desconto de 50% para assinantes do plano pós-pago da operadora. Consultas médicas e a nutricionistas serão pagas a parte, com desconto.

Em 26 de janeiro de 2009 será disputada uma corrida na pista de areia do Jockey Club Brasileiro. O evento será realizado à noite e terá sonorização ao longo dos 8km de percurso. As clínicas pretendem também ajudar a revelar jovens corredores brasileiros, através do olhar dos profissionais que comandam as aulas, como o triatleta Alexandre Ribeiro e a multiesportista Daniela Figueiredo, entre outros.

"A Conexão tem uma história com ações de desenvolvimento do meio ambiente, responsabilidade social e terceiro setor. O 'Rio em Movimento' permite a inclusão de adolescentes de escolas públicas, em uma parceria com a Secretária de Educação, para ajudar o projeto a chegar nas comunidades de baixa renda gratuitamente", finaliza Luisa.


Maria Beatriz Gonçalves
Meio & Mensagem Online, 07/11/08

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Oi patrocina surf em Maresias

Desafio entre Brasil e EUA que será transmitida ao vivo pelo Sportv testa novo modelo de competição formatado para tornar disputa mais interessante para telespectadores

A Oi é a principal patrocinadora do Desafio de Surf Brasil x EUA, que acontece nos dias 8 e 9 de novembro, em Maresias com mais de US$ 150 mil em prêmios e que terá transmissão ao vivo pelo Sportv. A ação da Oi, que inclui um show da banda El Niño e as acrobacias da Esquadrilha Oi, faz parte das comemorações pelo início da operação no estado de São Paulo. Também haverá o espaço da Oi FM, rádio presente na capital e também em Ribeirão Preto (dial 94,1 MHz) e em Santos (dial 102,1 MHz). No estúdio da rádio, quem participar da promoção da série Parafina, concorre a uma prancha autografada e customizada pelo surfista Rico de Souza. Durante a competição quem quiser também poderá desbloquear o seu aparelho e adquirir o Oi chip.

Em termos esportivos, a novidade desta competição é sua formatação diferente da tradicional favorecendo a transmissão. Em vez de dois surfistas duelando em baterias, como acontece no circuito mundial do World Tour Championship (WTC) ou nos World Qualifying Series (WQS), o desafio é entre as equipes dos dois países, em espécies de jogos rápidos, sempre em melhor de três ou de cinco. É a primeira vez que uma competição desse tipo, muito comum nos EUA, é disputada em praias brasileiras. Na competição, a equipe brasileira será composta pelos atletas Bruno Santos, Marcelo Trekinho, Mineirinho, Danilo Grilo e Fabio Gouveia. No time dos Estados Unidos estão os surfistas Cory Lopez, Tom Curren, Jamie O Brien, Shane Beschen e Clary Marzo.

Segundo a consultoria Toledo Associados, o surfe movimenta só no Brasil R$ 5 bilhões por ano com o envolvimento de grandes marcas. Além da freqüente presença da Petrobras, a Volkswagen e a Nova Schin patrocinam o Circuito Brasileiro.


Robert Galbraith
Meio & Mensagem Online, 07/11/08

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Expo Brasil mostra rede de conhecimento comunitário

Dar visibilidade para idéias simples e inovadoras é o que a Expo Brasil vai proporcionar, conta Juarez

A multiplicação de experiências em rede criadas a partir da solução popular e comunitária com viés sustentável é o principal resultado que deve produzir a 7ª Expo Brasil Desenvolvimento Local. Este é o foco apresentado à imprensa mato-grossense nesta quarta-feira (05.11), em Cuiabá, pelos coordenadores do evento, a ser realizado entre 12 e 14 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal.

O gerente de Agronegócios e Desenvolvimento Territorial do Sebrae Nacional, Juarez de Paula, apontou como exemplo da prática de produção com respeito ao meio ambiente em Mato Grosso a Cooperativa de Agricultores Ecológicos do Portal da Amazônia (Cooperagrepa), projeto desenvolvido pelo Sebrae e que abrange cerca de 400 produtores e 10 municípios do Norte do Estado.

Dar visibilidade para idéias simples e inovadoras é o que a Expo Brasil vai proporcionar, conta Juarez. Essa concepção será vista ainda em painéis de experiências, onde pessoas de diferentes lugares do Brasil e dos 13 países participantes poderão fazer intercâmbios. “Temos no Brasil, nos últimos 10 a 15 anos, um movimento crescente de desenvolvimento local, que são soluções da população para gerar emprego, inclusão social e qualidade de vida”, atesta. “E às vezes, casos como o da Cooperagrepa não são conhecidos”, completa.

O tom da construção coletiva de soluções para a vida das pessoas em pequenos territórios do país reforça a importância da troca de ações que vão centralizar o evento, na visão do coordenador nacional da Expo Brasil e da Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS), Caio Silveira. “Vai ser um acontecimento que tem como denominador a construção de práticas de baixo para cima e onde as pessoas são protagonistas de uma forma de vida sustentável”, sintetiza sobre o encontro de contribuições a serem mostradas na Expo Brasil. “O evento vai ser uma escola viva de vida”, resume.

Caio informou ainda que há necessidade de um novo olhar para o desenvolvimento, exaustivamente debatido no Brasil especialmente após a crise financeira ocasionada por empréstimos sem lastro nos Estados Unidos. “Desenvolvimento não é só crescimento do PIB”, cobra. “O desenvolvimento se constrói de cada local. As pessoas são protagonistas em suas casas, ruas, cidades e territórios de um desenvolvimento sustentável”, relata. “Vamos discutir na Expo Brasil o que é riqueza. Ela é não só indicadores”, diz.

Ele cita que a Expo Brasil veio para Mato Grosso pela localização estratégica, condições naturais, que o Estado “tem experiências ambientais significativas, que merecem ser vistas e irradiadas para todos”.

GESTORES PÚBLICOS - O superintendente do Sebrae Mato Grosso, José Guilherme Barbosa Ribeiro, comenta a ênfase de um novo comportamento mais formulado por demandas sociais já observado em instituições, no setor público e na iniciativa privada. Ele cita o momento oportuno que a Expo Brasil acontece, antecedendo a posse dos futuros prefeitos. Assim, ela será local dos novos gestores municipais eleitos em outubro procurarem respostas e práticas para sua administração. “Eles poderão trazer suas equipes técnicas e secretários para trocar idéias e conhecer experiências exitosas”, recomenda.

José Guilherme resume a Expo Brasil como um “evento de cidadania”, pois, a população, pela sua necessidade, encontra soluções para os problemas. “A Expo Brasil mostra que o conhecimento tem que ser pulverizado. Quanto mais a sociedade souber, melhor para a vida”, defende.

Ele também cita a Cooperagrepa como um novo modelo de desenvolvimento possível e já aplicado em Mato Grosso. Na medida em que o governo federal, por meio do Ministério de Desenvolvimento Agrário, já utiliza o caso como exemplo para o uso sustentável dos recursos naturais da região amazônica. “São produtos orgânicos, certificados e que estão na merenda escolar. Ou seja, o mato-grossense consome o que é exportado e o que há de melhor na agricultura de Mato Grosso”, mostra o impacto das novas experiências de diferentes pontos do Brasil e dos países participantes. “A Expo Brasil é para tornar conhecidas essas experiências”, avalia.

José Guilherme e a diretora do Sebrae Eneida Maria de Oliveira pontuaram as principais características e o formato de conferências, palestras, oficinas, painéis, programação cultural, feira de iniciativas sustentáveis e mostra de tecnologias sociais da Expo Brasil.

A Expo Brasil é organizada pela Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS), Governo de Mato Grosso, Petrobras, Sebrae, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste, Furnas, Eletronorte, com apoio do Ministério do Meio Ambiente, Associação Brasileira de Recursos Humanos, secção Mato Grosso (ABRH-MT), Número Certo e Rede de Tecnologia Social (RTS).


Agência Sebrae de Notícias, 06/11/08

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A crise e a sustentabilidade

Na semana passada, uma pergunta comum freqüentou as mesas de debate e os bastidores de três importantes eventos voltados para a sustentabilidade nos negócios: até que ponto a atual crise econômica mundial prejudicará a expansão do conceito de desenvolvimento sustentável nas empresas?

Entre os especialistas, prevaleceu a opinião de que os estragos provocados pela subprime norte-americana, e por conseqüência, o quadro de restrição ao crédito, quebra de bancos, oscilações nas bolsas de valores, disparada do dólar, intervenção de governos e recessão declarada poderão interromper a escalada ascendente do tema na gestão dos negócios.

Difícil prever o que acontecerá nos próximos dez meses. Até mesmo os analistas mais experientes, zelosos de sua reputação e currículo, preferem o conforto das reticências. O fato é que toda crise – esta em especial pela magnitude e alcance – recomendam, como primeira reação, um pé no freio. Investimentos são repensados, lançamentos adiados e projetos de expansão revistos, à luz dos humores voláteis da economia internacional. Naturalmente, o foco tende a recair sobre a gestão mais cuidadosa e conservadora de recursos financeiros. A noção de risco, ou de proteção de ativos, se sobrepõe momentaneamente à de oportunidade.

No curto prazo, portanto, até que as tensões se acomodem, não será surpresa se as empresas suspenderem, por exemplo, novos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços verdes, em mudanças mais radicais de processos e tecnologias ou no lançamento de novas iniciativas ambientais sob a justificável alegação de que o momento exige cautela. As que têm processos de adoção de tecnologias mais limpas ou de substituição de matriz energética deverão seguir adiante, embora em marcha mais lenta. As menos convictas, que adiavam tomadas de decisão sustentáveis, como, por exemplo, a introdução de produtos ambientalmente responsáveis no mercado, vão esperar a poeira baixar, até porque, na outra ponta, os consumidores, que já parecem pouco dispostos a pagar mais por novidades verdes, estarão mais contidos em seus gastos e, por isso, mais sensíveis a preço e condições de pagamento do que a valores socioambientais.

Tudo, no entanto, que representa economia de custos, como as iniciativas de ecoeficiência e uso racional de recursos naturais e insumos, tende a ser valorizado em tempos de crise. Tudo o que implica investimento financeiro ficará em compasso de espera. Os mais otimistas poderão enxergar na eventual diminuição da atividade produtiva uma trégua ao combalido planeta, do qual – já se sabe - se retiram 30% de recursos além do que é capaz de repor, e no qual são lançadas insustentáveis 23 bilhões de toneladas de carbono. A maioria das pessoas, no entanto, estará preocupada demais com os seus receios individuais concretos para pensar em benefícios coletivos tão abstratos. Empregados ficarão preocupados com os seus empregos, empresas desejarão a recuperação rápida da saúde dos mercados e consumidores quererão de volta crédito e poder de compra.

No médio e longo prazo, a crise econômica poderá ser benéfica para a lógica da sustentabilidade. Isso, é claro, se os mercados tiverem a necessária disposição para aprender as lições que ela encerra. A rigor, a própria crise decorre da valorização de um modelo econômico insustentável, baseado no lucro de curtíssimo prazo, produto de especulação financeira agressiva, dinheiro virtual e alto risco compensado por retornos astronômicos; e também da idéia de crescimento rápido de riqueza (?), fortemente concentrador e gerador de desigualdades sociais e desequilíbrio ambiental.

Os Estados Unidos representam historicamente o principal porta-voz desse modelo—nunca é demais lembrar que o governo Bush resiste a assinar o Protocolo de Kioto por não concordar em reduzir suas emissões de carbono para não abrir mãos das benesses do desenvolvimento econômico. A emblemática China, por sua vez, constitui-se em ícone mais recente. O seu crescimento encanta e inebria o mundo capitalista a ponto de pouca gente se perguntar a custo de quê – um enorme passivo socioambiental -- o país se expande a impressionantes 10% anuais.

Governantes e empresários chineses admitem abertamente, sem constrangimento, que querem fazer como fizeram os ingleses: crescer rápido, formar riqueza e, mais tarde, compensar o planeta pelos impactos causados. O problema está justamente na noção do “mais tarde”. Para o planeta, mais tarde pode ser tarde demais, a considerar as conclusões do relatório das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas.

A crise econômica atual advém da escolha de um modelo imediatista, auto-centrado, na maioria das vezes autista, fundamentado no bottom line, na fragilidade das bolhas que estouram ao menor sopro de vento e na idéia da abundância agora independentemente da possível escassez do futuro. Mudá-lo é urgente e necessário. Na crise, surgem também as oportunidades.


Ricardo Voltolini, da Revista Idéia Socioambiental
Publisher da revista Idéia Socioambiental e diretor da consultoria Idéia Sustentável. ricardo@ideiasustentavel.com.br.
Envolverde, 05/11/08
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

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Edital tem até R$ 10,8 milhões para incubadoras de empresas

Chamada pública lançada por Sebrae e Anprotec amplia atendimento a micro e pequenas empresas por meio do apoio a incubadoras de empresas; propostas devem ser apresentadas até 14 de novembro

Apoiar incubadoras do País para que elas prestem serviço de atendimento empresarial a micro e pequenas empresas que estejam fora do ambiente de incubação. Esse é o objetivo do mais novo edital lançado pelo Sebrae Nacional. A ação faz parte de parceria da Instituição com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

A chamada 08/2008 prevê recursos de até R$ 10,8 milhões, oriundos do orçamento da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Nacional. Serão apoiadas até 60 propostas, sendo no mínimo 50% dos projetos destinados a incubadoras das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Para participar, as incubadoras devem atender aos requisitos da chamada pública, que pode ser encontrada no site do Sebrae (www.sebrae.com.br). As entidades devem ser associadas à Anprotec e precisam ter, no mínimo, quatro anos de operação, além de ter ao menos cinco empresas incubadas. Outra exigência é que a incubadora tenha graduado empresas.

As propostas devem ser apresentadas até o dia 14 de novembro. Uma via da proposta deve estar em CD. A outra, impressa, deve estar devidamente rubricada e assinada pela entidade proponente. As propostas terão prazo de execução de seis meses, contados a partir da assinatura do convênio com as unidades do Sebrae nos estados. Há possibilidade de se prorrogar a execução por mais 12 meses, mas isso está condicionado ao desempenho e resultados obtidos na primeira fase do projeto.

O processo de seleção está dividido em duas etapas. Primeiro, os participantes passam por um processo de qualificação por meio das propostas apresentadas. Nessa etapa, há avaliação da infra-estrutura da incubadora e atendimento aos requisitos mínimos necessários para a implantação e operacionalização das propostas.

A partir do dia 1º de dezembro, as incubadoras aprovadas na primeira etapa serão notificadas e chamadas a participar da segunda etapa, que é composta de uma capacitação. Essa fase vai ocorrer no início de janeiro de 2009. Após a capacitação, as empresas deverão apresentar um plano de trabalho de atendimento.

O gerente de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae Nacional, Paulo Alvim, explica que esse edital está inserido na estratégia de revolução do atendimento da Instituição. "Esse é o segundo edital de ampliação do atendimento das incubadoras. Estamos aumentando o conjunto de empresas beneficiárias. Com essa ação, as incubadoras, além de abrigarem empresas, prestarão serviço de informação, capacitação e consultoria para as micro e pequenas empresas", diz.

O edital do ano passado previa um aporte de até R$ 5,4 milhões. Ao todo, 14 incubadoras de oito unidades federativas (PA, CE, PB, MG, RJ, AM, PE e DF) foram capacitadas para prestar atendimento a micro e pequenas empresas. Elas já tiveram o plano de trabalho aprovado, celebraram convênio com o Sebrae local e estão em fase de execução do atendimento.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7494 / 2107-9362 / www.agenciasebrae.com.br
Chamada 08/2008 – Prazo para entrega de propostas: 14 de novembro
http://www.sebrae.com.br/customizado/sebrae/institucional/chamadas-de-projetos/inovacao-e-tecnologia


Giovana Perfeito
Agência Sebrae de Notícias, 03/11/08

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Nova lei incentiva formalização

Senado deve votar em novembro projeto de lei que cria a figura do Microempreendedor Individual (MEI) que deve ter receita bruta anual de até R$ 36 mil e apenas um empregado com renda de um salário mínimo
Foto Pedro Henrique/Ag. Rodrigo Moreira


Menos carga tributária e burocracia. Mais formalização de negócios. É o que promete o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 128/2008, que faz ajustes à Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei 123/06). O PLC 128 já recebeu parecer favorável do relator, senador Adelmir Santana, e encontra-se na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Há possibilidade do projeto ser votado no mês de novembro no Plenário do Senado. O projeto cria a figura do Microempreendedor Individual (MEI). Poderão fazer parte da categoria empresários com receita bruta anual de até R$ 36 mil e que tenham até um empregado com renda de um salário mínimo.

Sérgio Henrique da Silva administra junto com o irmão a barraca Thaypee Artesanato na Feira de Caruaru (PE). Ele é um dos empresários com perfil para se tornar um Microempreendedor Individual. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Sebrae, existem mais de 10 milhões de empreendedores informais no Brasil. Caso o PLC 128 seja aprovado, o Sebrae estima que até 8 milhões de pessoas possam beneficiar-se com a nova lei.

Tapetes, mantas, artesanatos de madeiras, incensos e bebidas típicas de Pernambuco são produtos oferecidos na Thaypee Artesanato. A loja surgiu há 15 anos, criada pelos pais de Sérgio Henrique. Inicialmente vendiam peças de cerâmicas. Recentemente, quando o casal se aposentou, Sérgio e Mário, seu irmão, assumiram os negócios e trocaram as cerâmicas por outros artigos. “Mudamos os nossos produtos de acordo com as tendências do comércio”, explica Sérgio.

Informal, Sérgio, como outros comerciantes que trabalham na Feira de Caruaru, paga uma taxa municipal, o chamado Chão, para poder vender no local. Ele conta que nunca se formalizou devido à burocracia e ao peso da carga tributária. “Não temos uma renda muito grande para pagar um contador e os impostos”, justifica.

Para o comerciante de Caruaru, a não formalização traz problemas como a exclusão e discriminação de sua empresa pelo sistema financeiro. “Tenho conta bancária apenas de pessoa física”, revela.

Para investir em seu negócio, Henrique conseguiu financiamento no Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos de Pernambuco em Caruaru (Ceape/PE), entidade que empresta para empreendedores informais. Ele até diz que já obteve crédito em bancos, porém com taxas muito mais altas que as praticadas normalmente no mercado.

Se o PLC 128 for aprovado, os microempreendedores individuais ficarão isentos da maior parte dos tributos. Pagarão mensalmente R$ 45,65 para sua aposentadoria à Previdência Social, R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e R$ 5 de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) quando for o caso. Para se formalizar como MEI esses empresários informais precisarão aderir ao Supersimples.

Ao ser avisado sobre os benefícios em se tornar um MEI e sobre o projeto que está no Senado, Sérgio Henrique se empolga. “É fundamental reduzir a papelada e os tributos”, opina. Para o comerciante, os benefícios do MEI abrem caminho para o desenvolvimento do seu negócio. “Formal eu poderia comprar mercadorias a um preço menor e abrir conta de pessoa jurídica para gerenciar melhor meu capital”, prevê.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias - (61) 3348-7494 / 2107-9362 / www.agenciasebrae.com.br
Assessoria de Imprensa do Sebrae/PE - (81) 2101-8499 e 9928-6307
Thaypee Artesanato – (81) 3723-3534 e (81) 8739-3534
Ceape em Caruaru – (81) 3721-3811



Marcelo Araújo, enviado especial da ASN
Agência Sebrae de Notícias, 03/11/08

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