sábado, 22 de agosto de 2009

Wikipedia recebe US$ 500 mil para expandir atuação no mundo

The William and Flora Hewlett Foundation diz que enciclopédia colaborativa tem importante papel de tornar a informação acessível gratuitamente

A organização sem fins lucrativos que opera a maior enciclopédia online do mundo, a Wikipedia, recebeu uma doação no valor de 500 mil dólares da gigante The William and Flora Hewlett Foundation.

O aporte visa a ajudar na expansão do trabalho da Fundação Wikimedia em levar conteúdo educacional gratuito para pessoas em todo o mundo.

Segundo a agência Associated Press, a Hewlett Foundation declarou que a Wikipedia tem um importante papel em tornar a informação acessível. A fundação já recebeu mais de 100 milhões de dólares em doações desde 2001 para promover material educacional de alta qualidade, acessível a qualquer pessoa e sem qualquer custo.

Recentemente, a Fundação Wikimedia declarou que quer tornar seus serviços ainda mais fáceis de usar, desenvolvendo materiais de treinamento para engajar novos editores voluntários e implantar métricas que rastreiem o impacto da organização.

Em 2008, a enciclopédia colaborativa recebeu a maior doação individual de toda sua história: 3 milhões de dólares da Alfred P. Sloan Foundation.


IDG Now!, 21/08/09

Mais...

CGU vê erros em patrocínios da Petrobras

Nota técnica da CGU (Controladoria Geral da União) concluída nesta semana apontou uma série de irregularidades em contratos de patrocínio da Petrobras com organizações não governamentais.

O relatório, encaminhado à CPI da Petrobras, listou problemas em todos os oito contratos de patrocínio analisados, firmados entre 2001 e 2008. As entidades receberam um total de R$ 5,6 milhões.

A maior dificuldade dos técnicos foi encontrar notas fiscais que comprovassem os gastos. "Mesmo dentro desse quadro de desordem organizacional, a associação fiscalizada teve suas contas aprovadas e novos recursos financeiros liberados pela Petrobras, sem que comprovasse sua plena utilização conforme definido nos contratos", diz o documento da CGU, citando entidade que não comprovou o uso do dinheiro na fabricação de telhas ecológicas e coleta seletiva de lixo.

Uma das entidades recebeu R$ 477 mil para dar cursos a mulheres carentes em Santo Amaro (BA). As despesas foram comprovadas com notas fiscais de empresas da filha e do marido presidente da ONG.

Além de não localizarem as sedes dessas empresas, os técnicos identificaram recibos de serviço prestado com data de 1996, dez anos antes do contrato com a Petrobras. Nesse caso, a própria estatal já havia decidido não prorrogar o contrato.

À CGU, a Petrobras disse que fiscaliza as ações e que auditoria interna já havia detectado deficiências e que teria aprimorado os métodos de controle.

Outros papéis que chegaram à CPI dão conta que a Petrobras não atendeu às solicitações do TCU (Tribunal de Contas da União) de enviar informações sobre as obras da refinaria Abreu e Lima (PE).

O TCU enfatiza que a estatal obstruiu uma auditoria de maio deste ano. "Para se ter uma visão da magnitude da obstrução/sonegação imposta pela Petrobras, de um total de R$ 15,7 bilhões, a equipe do TCU teve acesso às planilhas de apenas R$ 3,9 bilhões do empreendimento", diz.

A Petrobras admite que descumpriu o prazo para entregar a documentação solicitada pelo TCU, mas nega ter sonegado informação e obstruído o trabalho dos auditores.


Fernanda Odilla
Folha Online, 22/08/09

Mais...

O consumidor tem o comando

Redes sociais e opiniões de internautas. Na palestra de Andreas Weigend, ex-cientista-chefe da Amazon.com, a importância de compreender e tirar proveito da Web 2.0

Na segunda palestra desta terça-feira (18/08), o ex-cientista chefe da Amazon.com, Andreas Weigend, falou sobre a importância de conhecer e analisar os hábitos de seus clientes e como isso pode se transformar em algo favorável e lucrativo para sua empresa. O segredo, segundo ele, está em saber extrair o máximo possível dos dados criados ou deixados por eles na internet voluntariamente. Isso implica em compreender a mudança da ordem de importância na relação cliente-empresa. Na era da Web 2.0, os consumidores estão no comando.

Weigend iniciou com o exemplo de C2B, o costumer-to-business (cliente para negócio, em português), da própria Amazon.com, onde começou esse tipo de trabalho. Sua função era analisar os rastros deixados pelos usuários em suas visitas ao site, acompanhar seus hábitos e usar esses dados para aperfeiçoar as vendas da empresa.

“Enquanto o Google você acha o que quer, dizemos que a Amazon.com ajuda as pessoas a tomar decisões”, diz. Para isso, foi criado um mecanismo pelo qual os próprios internautas geram críticas a respeito dos produtos comprados e influenciam outros consumidores indecisos. Por meio de um aplicativo, o site indica “clientes que compraram este item também compraram...” e ajuda os indecisos a descobrirem novos produtos. “E o ser humano é um curioso por natureza”, acrescenta. O impacto dessas recomendações é de 10% a 25% de aumento nas vendas.

Ainda no exemplo da Amazon.com, Weigend introduziu o conceito do C2C, o costumer-to-costumer (cliente para cliente). Nesse método de interação, a empresa oferece benefícios a clientes que lhe indique os contatos de potenciais novos consumidores. “Se você nos dá o e-mail de cinco amigos e um comprar o mesmo livro que você, damos um desconto para você em sua próxima compra”, conta, sobre uma promoção do portal de vendas.

Aí entra em cena o mundo das redes sociais e como elas podem oferecer conhecimento para empresas. “Aquele botãozinho ‘share’ (compartilhar) criou uma empresa que vale entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões: o Facebook”, afirma. Por semana, sete bilhões de mensagens são publicadas no site, com o propósito de mostrar ao mundo o que você está fazendo. “As pessoas querem comentar, participar. Essa é a principal mudança da Web 1.0, que se resumia a páginas e mais páginas, para a Web 2.0, centrada nas pessoas”, pontua.

Como aproveitar esse tipo de serviço a favor do seu negócio? O rede de fast-food Burger King criou uma promoção inusitada. Oferecia um hambúrguer para cada pessoa que apagasse 10 amigos de sua lista no Facebook. Em uma semana, mais de 250 mil amigos foram excluídos, o que obrigou o site a cancelar a brincadeira. A lanchonete, por sua vez, recebeu 25 mil pessoas em suas lojas e conheceu a rede de amizades dessas pessoas. Outro exemplo vem do portal LinkedIn, rede social focada em relações de trabalho. O site permite que você saiba quantas pessoas visualizaram o perfil do usuário. Se ele deseja saber quem foram essas pessoas, precisará pagar por isso.

Por fim, o C2W, customer-to-world (consumidor para o mundo). Nessa parte, o palestrante explorou ainda mais a disposição dos clientes em compartilhar suas impressões e opiniões com outros usuários.

A partir daí, citou empresas que funcionam praticamente baseadas em críticas e comentários de usuários. Caso de sites de viagem que pedem ao público para fazerem as críticas de satisfação ou de indicar o perfil de um hotel, se é recomendável para casais ou jovens, por exemplo. Ou então de outro, que oferece uma ferramenta em que o internauta destaca os destinos para onde quer viajar. “É o mínimo que uma companhia aérea precisa para lhe oferecer as melhores opções de voo para o lugar dos sonhos de cada um”, diz.

Weigend citou, nesse momento, a rede norte-americana Best Buy, que mantém uma equipe de 16 pessoas trabalhando na internet para acompanhar o hábitos de seus consumidores e até mesmo seguir comentários no Twitter para descobrir como melhorar o relacionamento com eles e oferecer novos produtos e serviços. “Foi um risco muito grande que correram, mas no final valeu a pena. Sinal de que entenderam a mensagem: hoje, quem está o comando são os clientes”, finalizou.


HSM Online, 18/08/09

Mais...

As marcas mais amadas fazem a diferença

Quando uma marca atinge níveis elevados de amor e confiança na percepção dos consumidores, ela se torna irresistível, poderosa. E a fronteira para a disseminação de crenças, atitudes, produtos e serviços torna-se ilimitada

Você já ouviu falar de “lovemarks”? Na tradução literal, seria “marca de amor”. Na verdade, é bem mais do que isso. É uma marca que cria lealdade além da razão. Ao nos depararmos com ela, a reconhecemos imediatamente, pois faz os nossos sentidos se aguçarem e se diferencia de outras marcas.

Esse conceito foi criado por Kevin Roberts, atual CEO mundial da Saatchi & Saatchi, uma das maiores agências de publicidade do mundo, que se define como uma empresa de ideias transformadoras que favoreçam o desenvolvimento sustentável dos clientes. É autor de três livros, dois abordando as “lovemarks”. Antes de atuar na Saatchi & Saatchi, Kevin Roberts ocupou posições de destaque em grandes companhias, como Procter & Gamble, Pepsi e Gillette.

Em sua palestra no Fórum Mundial de Marketing e Vendas, Kevin Roberts falou, principalmente, sobre a força e o poder das “lovemarks”, que se sobressaem na fase atual do marketing e da publicidade, mais defensiva e racional, enquanto as “lovemarks” são fundamentadas na emoção e na intuição.

Antes de mais nada, para entender a dinâmica de marcas vencedoras e diferenciadas, é preciso que tenhamos, também, uma atitude vencedora em nosso dia-a-dia e em nossos projetos e negócios, materializada nos seguintes pontos:
- Encare sempre a verdade. Não mascare as coisas.
- Aja de forma rápida e efetiva.
- Reveja suas crenças sobre valores.
- Inspire a todos que puder. Com alegria.
- Controle apenas o que for controlável. Os negócios são complexos, cheios de normas, procedimentos, processos, regras. Por isso, dê foco no que você quer controlar.
- Elimine tudo o que não impacte na satisfação dos clientes.
- Meça apenas o que é importante. Fundamental. Não precisa fazer inúmeras pesquisas e variadas medições.

Segundo Kevin Roberts, as marcas, na concepção tradicional da palavra, não existem mais. Tornaram-se commodities. Para que uma marca se diferencie, tem que se tornar uma “lovemark”. “As marcas não são das empresas. As pessoas é que são donas das marcas. E os consumidores querem ser atraídos, engajados, envolvidos. É preciso existir empatia. Os consumidores têm que estar comprometidos com as ideias e as crenças que estão por trás de qualquer marca. No fundo, as marcas existem para entregar algo para nós”, acentua Roberts.

Para ele, as “lovemarks” se constroem, principalmente, com amor e respeito. Uma marca não tem que ser insubstituível, mas sim irresistível e confiável. Ex.: Ipod (tem funcionalidades iguais ou até menores do que outros dispositivos semelhantes, mas detém 75% do mercado). O eixo de amor e respeito pode e deve ser usado, inclusive, em todas as nossas avaliações de relacionamentos pois, conforme Kevin Roberts, 80% de nossas decisões são definidas pelas emoções.

Se dividirmos todas as coisas em quatro quadrantes, temos:
- Baixo respeito e baixo amor = commodities.
- Baixo respeito e alto amor = modismos.
- Alto respeito e baixo amor = boas marcas.
- Alto respeito e alto amor = “lovemarks”.

E tudo isso sem esquecer a sustentabilidade. Que tem que ser levada a sério, para que o mundo possa se tornar um lugar melhor para todos, do ponto de vista ambiental, social, econômico e cultural. “Não podemos ser apenas ‘verdes’. Ter o foco somente no meio ambiente. Temos que ser ‘azuis’. Cada um de nós tem que fazer alguma coisa para contribuir para um mundo melhor, porém, muitas vezes, não sabemos bem o que fazer. Comecemos pelas coisas simples, que podemos fazer em nosso dia a dia. Como, por exemplo, ‘fazer xixi no banho’, o que contribui para evitar gasto de água com descargas. As coisas simples podem fazer a diferença”, explica Kevin Roberts.


HSM Online, 18/08/09

Mais...

Nestlé lança prêmio mundial para financiar projetos sociais

Objetivo é reconhecer projetos bem sucedidos e inovadores que ajudem no desenvolvimento de comunidades

Estão abertas até 31 de outubro as inscrições para o Prêmio Criação de Valor Compartilhado, iniciativa que pretende estimular organizações, empresas e indivíduos em todo o mundo a desenvolverem projetos sociais voltados para questões envolvendo água, nutrição e desenvolvimento rural. As inscrições podem ser feitas pelo site e o vencedor, que receberá uma bolsa no valor de 500 mil francos suíços (cerca de 800 mil reais), será anunciado em abril de 2010, durante o Fórum Mundial Criação de Valor Compartilhado, que será realizado pela Nestlé (parceiro do Instituto Akatu).

Segundo a assessoria de comunicação da Nestlé Brasil, “podem ser inscritos projetos ainda no papel ou em andamento, desde que demonstrem inovação. O prêmio reconhecerá ações inovadoras para aperfeiçoar o gerenciamento e o acesso à água, que proporcionem melhorias às comunidades rurais ou que levem a avanços na nutrição das populações que sofrem de deficiências nutricionais.”

O valor da bolsa será concedido à medida que as ações propostas no planejamento forem sendo executadas junto à comunidade. Desta forma, segundo a Nestlé, “é selado um compromisso financeiro com a entidade, garantindo a continuidade das atividades”.

De acordo com a Nestlé, o Prêmio Criação de Valor Compartilhado faz parte da estratégia mundial da companhia de criar valor não apenas para seus acionistas, mas também para a sociedade. A Nestlé possui muitas iniciativas, ao redor do mundo, para reconhecer ações e projetos sociais. Entretanto, é a primeira vez que a empresa concede um prêmio de abrangência mundial e com estas características, ou seja, que reconhece projetos, garante sua continuidade pelo aporte financeiro e o disponibiliza para que possa ser replicado em outros locais.


Instituto Akatu, 17/08/09

Mais...



Acesse esta Agenda

Clicando no botão ao lado você pode se inscrever nesta Agenda e receber as novidades em seu email:
BlogBlogs.Com.Br