sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Associação de prostitutas na PB rifa pacote sexual a R$ 5 para pagar dívidas

Por R$ 5, um homem poderá selecionar, na noite do dia 31, uma entre dez prostitutas que fazem ponto nas ruas de João Pessoa (PB) para pernoitar em um motel --com tudo pago.

O pacote sexual --que, na média, sairia por R$ 600, incluindo o motel-- foi a solução encontrada pela Apros-PB (Associação das Profissionais do Sexo da Paraíba) para se livrar de uma dívida de R$ 3.000 em aluguel, luz, telefone e água.

Ideia de uma das 120 associadas, desde a semana passada a Apros está rifando o programa completo por R$ 5. Até ontem, segundo a presidente da associação, Luza Maria, 36, mais de cem números haviam sido vendidos.

Apesar de a procura masculina ser maior, michês serão contatados para servir de "prêmio" às mulheres. A previsão de Luza é obter mil interessados na "noite de prazer" --ou R$ 5.000 nos cofres da entidade. Segundo ela, entre as dez voluntárias, há muita variedade, com mulheres de até 50 anos.

A Apros-PB, criada em 2001, tinha como renda a venda de preservativos. Segundo Luza, em julho o grupo ficou sem recursos do Ministério da Saúde, que financiava vale-transporte para as visitas. Sem dinheiro para as passagens, caiu a venda de preservativos.

Pela lei brasileira, prostituição não é crime. Tirar proveito da atividade ou induzir alguém a esse tipo de trabalho são crimes. No caso da rifa, as dez mulheres decidiram se voluntariar e ser escolhidas pelo vencedor.


Breno Costa
Folha Online, 17/01/09

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MS promete adaptação do Office ao acordo ortográfico no 2º semestre

Companhia anuncia que pacote Office estará totalmente adaptado ao novo acordo ortográfica apenas no segundo semestre de 2009.

[Nota minha: já existe um corretor para os usuários do Firefox. Já tem alguns dias que escrevo meus textos no navegador e depois passo para o Word ou outros softwares. Ainda tem problemas com o hífen, mas já dá prá ir aprendendo a nova acentuação É duro escrever "ideia", mas fazer o quê? Quanto antes a gente se adaptar, melhor. Se alguém aí quiser a dica é só pedir.]

A Microsoft Brasil afirmou nesta quinta-feira (15/01) que divulgará um patch para que o pacote corporativo Office se adapte às novas regras ortográficas da língua portuguesa no segundo semestre do ano.

Até esta semana, a companhia não tinha divulgado quando deveria ajustar seu popular pacote corporativo, notoriamente o editor de textos Word.

Um dos rivais do Office, o pacote aberto e gratuito BrOffice, já conta com um complemento, chamado de Vero, que promete adequar a correção automática do editor de texto às novas normas gramaticais.

Testes feitos pelo IDG Now!, porém, revelaram que, por mais que se saísse bem em regras sobre trema e acentos, o Vero pecava quando tinha que acertar as hífens definidas pelo novo acordo.

O mesmo problema enfrentaram dois tradutores online também testados: tanto o corretor da Porto Editora como o serviço criado por Edney Souza, do portal de blogs Interney, se complicam quando tentam verter para o novo português palavras com hífen.


IDG Now, 16/01/09

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Operadoras cumprem 78% do programa banda larga nas escolas

As empresas de telefonia fixa cumpriram apenas 78,7% da meta prevista para 2008 do programa "Banda Larga nas Escolas", que prevê a conexão de todas as escolas do Brasil até 2010. Telefônica, Oi e Sercomtel deixaram de cumprir a meta e, por conta disso, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) abriu processos administrativos contra as três operadoras. As concessionárias terão agora prazo para explicar o motivo do descumprimento e podem ser multadas em até R$ 25 milhões.

A Telefônica foi a empresa com o pior desempenho, levando banda larga a 69,5% das escolas acordadas para 2008. A operadora tinha 3.665 escolas para atender em 2008, mas só conseguiu colocar banda larga em 2.548.

A Oi cumpriu 69,6% da meta, levando internet banda larga a 8.824 das 12.680 escolas previstas. A Sercomtel cumpriu 86,7% do compromisso, atendendo 65 das 75 escolas previstas. Brasil Telecom e CTBC conseguiram cumprir a meta acordada.

Municípios
Em relação à meta de levar infraestrutura de internet banda larga a todos os municípios brasileiros, que será completada em 2010, apenas a Oi não conseguiu cumprir o previsto para 2008. A concessionária deveria levar o chamado backhaul a 1.092 municípios, mas só conseguiu cumprir 561 cidades. A Anatel abriu segundo processo administrativo contra a Oi para averiguar o que aconteceu e a empresa poderá ser multada, nesse caso, em até R$ 50 milhões.

Já a Telefônica, que tinha que atender 103 municípios, ultrapassou a meta e levou a infraestrutura a 111. Brasil Telecom também ultrapassou a meta e levou o backhaul a 183 cidades (contra 181 previstas).

Representantes da Anatel, Ministério da Educação, Casa Civil e das empresas se reuniram nesta quinta-feira para discutir a questão. Apenas o programa Banda Larga nas Escolas foi discutido hoje e a questão da infraestrutura será tratada em nova reunião.

Entre as justificativas apresentadas pelas operadoras para não cumprir o programa está o fato de várias escolas estarem fechadas no fim do ano. Agora, as empresas terão que cumprir, já no primeiro trimestre, todo o passivo de 2008, além do montante programado para esse período em 2009.

Programa
O programa banda larga na escola prevê a conexão de todas as 56.685 escolas públicas urbanas até 2010. O projeto, anunciado em abril do ano passado, é resultado de quase um ano de negociações com as empresas de telefonia fixa.

As teles acordaram com o governo levar redes de internet a todos os municípios do país. Em contrapartida, o governo modificou o PGMU (Plano Geral de Metas para Universalização) trocando a obrigação de levar postos de serviço telefônico --que incluem orelhões e acesso à internet discada-- pela infraestrutura de internet. A previsão é que a rede custe entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.

Além disso, as empresas conectarão as escolas públicas às redes de internet gratuitamente por 18 anos, incluindo novas escolas abertas nesse período.


Lorenna Rodrigues
Folha Online, 15/01/09

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Mortalidade de crianças menores de 5 anos no Brasil caiu 62% em 17 anos, diz Unicef

O Unicef (Fundação das Nações Unidas para a Infância) divulgou nesta quinta-feira o relatório anual Situação Mundial da Infância 2009, e um dos maiores destaques no Brasil é a redução da mortalidade de crianças com menos de 5 anos --caiu 62% em relação a 1990.

A divulgação do relatório aconteceu em Johanesburgo, na África do Sul, e aponta o Brasil na 107º posição do ranking que analisa 194 países. Os primeiros lugares da lista são ocupados pelas nações com mortalidades mais elevadas --Serra Leoa (1º) e Afeganistão (2º)-- e os países com as taxas mais baixas ocupam os últimos lugares no ranking --Suécia, Islândia, Cingapura, Luxemburgo, Andorra e Liechtenstein.

Segundo o relatório, a mortalidade infantil no Brasil atingiu 22 crianças por cada 1.000 nascidos vivos, no ano de 2007. No ano anterior, eram 20 mortes em cada mil nascidas vivas. Embora o número pareça apontar uma piora nos dados brasileiros, o Unicef no Brasil aponta que a comparação não pode ser feita devido a mudança na metodologia.

"Não houve uma piora, houve reajuste da série que agora está mais próxima da realidade brasileira", afirma Cristina Albuquerque, coordenadora do programa de sobrevivência e desenvolvimento infantil do Unicef no Brasil.

De acordo com Albuquerque, o Brasil tem reduzido a queda na mortalidade de crianças com menos de cinco anos e passou de 58 para cada 1.000 nascidos vivos, em 1990, para 22 a cada 1.000 nascidos vivos, os números correspondem a uma queda de 62% no período e coloca o Brasil entre os 18 países que mais reduziram a mortalidade infantil.

Ela ainda destaca, "o Brasil vem confirmando a tendência de redução e vai conseguir atingir a meta do milênio de redução de dois terços da mortalidade de crianças com menos de 5 anos".

Cuidado com a mãe
O relatório do Unicef apontou a mortalidade materna como um dos principais problemas a serem enfrentados na gravidez, no momento do parto e nos 42 dias após o nascimento da criança.

Segundo Albuquerque, o alerta para os cuidados com as mães é um dos principais objetivos do relatório. No Brasil, a mortalidade de mães atinge 110 a cada 100 mil partos, enquanto a média de países industrializados é de oito mortes de mães a cada 100 mil nascimentos.

"Já tivemos muitas melhorias na cobertura neonatal e já chegamos a 77% das mulheres passando por pelo menos seis consultas durante a gravidez e 99% tendo seus filhos em hospitais, mas ainda é alto o número de mães que contraem infecções após no período de até 42 dias após o parto", alerta Albuquerque.

Ela ainda acrescenta: "É preciso priorizar neonatal, parto e pós-parto para que a mortalidade da mãe reduza".

Segundo o relatório, a cada ano, mais de meio milhão de mulheres morrem devido a complicações no parto. Os principais problemas de mortalidade materna são encontrados no sul da Ásia e na África Subsaariana, onde se concentram 95% das mortes maternas.

Os dez países com o maior risco de morte maternal durante a vida toda são Níger, Afeganistão, Serra Leoa, Chade, Angola, Libéria, Somália, República Democrática do Congo, Guiné-Bissau e Mali.


Fernanda Pereira Neves
Folha Online, 15/01/09

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Corinthians encontra dificuldade para fechar patrocínio

A contratação de Ronaldo colocou o Corinthians em evidência no mundo inteiro. Em campo, o Fenômeno trabalha diariamente para perder os quilos excedentes e atingir a forma ideal para estrear pelo time. Fora dele, no entanto, a imagem do atacante não corresponde às expectativas.

Com a chegada de Ronaldo, grande aposta do departamento de marketing do Corinthians, o clube esperava uma fila de patrocinadores para estampar a frente da camisa, mangas e shorts (nos dois últimos, o Fenômeno receberá 80% do valor). Mas a realidade encontrada é outra.

"O Departamento de Marketing do Corinthians avisa torcedores e imprensa que continua negociando os contratos de patrocínio de camisa, manga e calção do futebol para a temporada de 2009.

Por serem negociações trabalhosas e com muitos detalhes, não há como ter uma previsão de quanto tempo ainda será necessário para que estas sejam concretizadas. Também não é possível a divulgação de detalhes e nomes de pretendentes, já que todas as conversas em andamento são sigilosas.

Assim que algum contrato estiver fechado, imediatamente este será confirmado aqui no site oficial (www.corinthians.com.br) do clube", diz a nota oficial divulgada pelo clube.

O contrato de R$ 16,5 milhões anuais com a Medial Saúde terminou em dezembro de 2008. A partir dali, a busca tornou-se incessante por uma empresa que estivesse disposta a pagar no mínimo R$ 20 milhões anuais. Nomes como Bradesco, Emirates Airlines, Oi e Nestlé foram cogitados. Todos, via assessoria, negam uma negociação com o Corinthians.

Nos últimos dia, a Caixa Econômica Federal apareceu como o possível patrocinador. Oficialmente, porém, nega qualquer possibilidade.

"A Caixa Econômica Federal tradicionalmente patrocina o esporte olímpico, paraolímpico e atletismo. Não há qualquer estudo para entrar no mercado do futebol. Está fora da nossa área, e não existe nenhum tipo de negociação com o Corinthians, diz a Caixa, via assessoria.


Folha Online, 15/01/09

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Estatuto de Museus

Lei nº 11.904 foi sancionada pelo presidente Lula da Silva

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta quarta-feira, 14 de janeiro, a Lei nº 11.904, que institui o Estatuto de Museus, legislação específica para orientar e auxiliar as instituições museais em suas tarefas de rotina, com normas de preservação, conservação, restauração e segurança dos bens artísticos, tais como a obrigatoriedade de um plano museológico e de um programa de segurança.

“Este um marco histórico e reafirma o compromisso do Governo Lula, através do Ministério da Cultura, com a preservação do patrimônio e com a política pública na área de museus”, ressalta o diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, José do Nascimento Júnior.

A Lei nº 11.904/2009 - que foi publicada na edição desta quinta-feira (dia 15) do Diário Oficial da União (Seção 1, páginas 1, 2 e 3) - será regulamentada por meio de Decreto presidencial. As instituições museológicas brasileiras terão até cinco anos para se adaptar às novas normas.

Além de criar normas gerais reguladoras, o Estatuto busca contribuir para uma definição mais ampla do conceito de museus, estabelece os procedimentos de criação de instituições museológicas, identifica suas funções e atribuições e regula atividades específicas. O instrumento também valida e fortalece o Sistema Brasileiro de Museus (SBM), instituído pelo Decreto nº 5.264/2004.

Outras informações: (61) 3414-6234 e demu@iphan.gov.br, no Departamento de Museus e Centros Culturais do do Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan).


Ministério da Cultura, 15/01/09

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Sustentabilidade: como capitalizar a TI Verde a favor de sua empresa

Deixe de lado a velha noção de que computação verde é cara e traz poucos resultados. O novo consenso é que ela oferece meios fáceis de economizar dinheiro.

A salvação da Terra – e do orçamento de sua empresa – pode ser tão simples quanto usar ar fresco para refrigerar seu data center? A resposta pode não ser tão óbvia, mas pode ser o primeiro passo para alcançar o objetivo, porque companhias que estão utilizando ar natural para refrigerar suas instalações estão colhendo grandes benefícios, tanto ambientais quanto financeiros. Na verdade, executivos de TI, analistas e defensores ambientais afirmam haver uma série de oportunidades para empresas de tecnologia criarem operações mais ‘verdes’ que reduzam custos de energia, aumentem o crédito de carbono das empresas e, também, economizem dinheiro.

Mas a maioria das empresas ainda não estão capitalizando suas iniciativas, mesmo aquelas relativamente fáceis e baratas de se implementar. Uma pesquisa anual realizada pelo Computerworld norte-americano mostrou que os executivos de TI ainda relutam. Quase a metade deles (42%) disse que seus departamentos não têm planejados, para os próximos doze meses, projetos para redução de consumo de energia ou emissão de carbono, e quase três quartos reconheceram não ter planos para a criação de comitês que coordenem estas iniciativas.

Enquanto isso, especialistas alertam organizações que ignoram questões verdes que agora é o momento, se elas quiserem continuar competitivas. “A questão não está evoluindo e há muito em jogo neste momento”, afirma Rakesh Kumar, analista do Gartner. É impossível dizer que estes executivos não têm seus motivos para permanecer longe destas questões. Para Kumar, alguns deles encaram o tema como modismo. Christopher Mines, analista do Forrester, afirma que outros não levam o tema a sério e não veem necessidade de agir, e outro grupo acredita tratar-se apenas de aumento nas despesas.

Outros ainda demonstram irritação com o retrabalho exigido para alinhamento de sistemas e processos. “A última coisa que estas pessoas querem fazer é redefinir processos de TI que funcionam e iniciar um processo de reengenharia para torná-los mais eficientes”, ressalta Mines.

Pioneiros
Apesar disso, há um grupo de executivos de TI e outros executivos que estão colocando os questionamentos de lado e estão implementando iniciativas de TI Verde. Quando a IDC entrevistou 300 CEOs para sua pesquisa “U.S. Green IT Survey”, em setembro do ano passado, 44% dos respondentes disseram que as áreas de TI teriam um papel muito importante os esforços corporativos para redução de impactos ambientais. Em 2007, este percentual era de 14%.

Grandes projetos, com seus correspondentes retornos sobre investimento, exigem muita atenção. Infelizmente, algumas vezes eles deixam de lado pequenas mudanças que, feitas em conjunto, podem representar economias significativas. Veja abaixo algumas das melhores práticas que oferecem benefícios financeiros e ambientais:
- tire da tomada carregadores de bateria e de celulares, quando eles não estiverem em uso;
- troque os monitores CRT por LCD, que são mais eficientes, e garanta descarte correto dos antigos, que contêm material poluente;
- considere fornecer laptops aos usuários, ao invés de desktops. Você reduzir o gasto de energia e eliminar a necessidade de comprar dois equipamentos para os trabalhadores móveis;
- instale e estimule o uso de equipamentos de teleconferência e outras ferramentas de colaboração que reduzem a necessidade de viagens sem sacrificar os negócios;
- desligue os descansos de tela;
- imprima frente e verso e mantenha as impressoras longe dos funcionários. Isso vai desencorajar impressões desnecessárias;

- estimule o teletrabalho. Isso vai reduzir a quantidade de carros na rua e a necessidade de mais espaço no escritório.

A pesquisa de 2008 também mostrou que a redução de custos de energia é o hoje a maior razão para a adoção da TI Verde. “Nós não encontramos muitas empresas em dúvida sobre a exploração de projetos de TI Verde. A principal dúvida é por onde começar. Fornecedores e ambientalistas têm feito muito marketing sobre o tema e isso pode estar confundindo CEOs e CIOs”, acredita Vernon Turner, analista da IDC.

Para que estas iniciativas funcionem, é fundamental que sejam desenvolvidas políticas verdes corporativas. De outro lado, as áreas de TI podem implementar algumas ações sem a necessidade de refazer inteiramente políticas, processos e procedimentos – e também sem gastar muito dinheiro. Mais que isso, elas podem vender o gerenciamento destes projetos com base não apenas em seus méritos ambientais, mas também com base em seu retorno financeiro.

“Muitas ações permitem retorno em curto prazo”, alerta Kumar, lembrando que nas atuais condições da economia mundial, os CIOs deveriam manter seu foco em iniciativas cujos retornos se comprovem em, no máximo, 18 meses. Ele cita como exemplo projetos que reduzam a demanda por energia, desde o uso de telecomutação e teleconferência até a consolidação de data centers. “Estas, em nossa opinião, são ações de TI Verde”, afirma.

Katharine Kaplan, gerente de produto da Energy Star junto a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, concorda. “O gerenciamento de energia é provavelmente um dos meios mais fáceis e de menor custo de obter grandes resultados”, diz. Como exemplo, ela lembra que o uso de funcionalidades de gerenciamento em desktops pode economizar 50 dólares anuais por máquina. As mesmas ferramentas, em monitores, podem economizar de 12 dólares e 90 dólares anuais, por monitor.

Becky Blalock, vice-presidente e CIO da Southern Co., companhia energética de Atlanta, disse que sua empresa está implementando tecnologias de gerenciamento de energia para garantir que seus 26 mil desktops sejam desligados a noite e durante os períodos de inatividade.

Para Henry Wong, membro do programa de eco-tecnologia da Intel, o gerenciamento de desktops é apenas o começo. Ele lembra que o gerenciamento de ativos é outra maneira simples de reduzir os gastos com energia e custos, bastando analisar a operação para identificar e desligar qualquer equipamento eu não esteja sendo usado ou seja necessário.

Outro modo fácil de introduzir benefícios ‘verdes’ que trazem retorno financeiro é a adoção de práticas de procurement, lembra Michelle Erickson, diretora de programa de TI sustentável do Citigroup. Um exemplo: a instituição está implementando thin clients, que têm menor necessidade de energia e reduz as emissões de carbono das empresas usuárias.

A executiva também recomenda que novos equipamentos estejam em conformidade com o padrão Energy Star, o que garante que os usuários estão usando computadores mais eficientes em energia. O padrão será atualizado este ano, e passará a incluir também servidores. Para Wong, estratégia similar pode ser adotada nos data centers: analise o equipamento que você tem e consolide onde você puder maximizar o uso de cada máquina, sempre com foco nas necessidades de suas unidades de negócio.

“Fizemos isso com equipamentos Intel e evitamos gastos de 3 milhões de dólares”, ressalta Wong. A economia veio do fato de a empresa não precisar construir uma nova estrutura física e não pagar pela manutenção do novo prédio. Do lado ‘verde’, houve redução nos gastos com energia.


IDG News Service, EUA
Computerworld, 16/01/09

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