quarta-feira, 23 de abril de 2008

Trabalhar em Rede

Vejam só como a gente não pode ter preconceito. Encontrei há pouco, num livro de auto-ajuda, intitulado "Crer para ver", do Dr. Wayne W. Dyer (autor do conhecido bestseller "Seus pontos fracos"), um capítulo interessante "Trabalhar em Rede: Um Meio Eficaz para o Desligamento". Interessante porque o livro foi publicado em 1989, há quase 20 anos, portanto. No fundamental, Dyer sacou aspectos importantes das redes sociais (que até hoje muitos dos que trabalham com o assunto ainda não viram). Transcrevo abaixo o capitulo.

Trabalhar em rede: um meio eficaz para o desligamento

Wayne Dyer, You'll see it when you believe it (1989)

A maioria de nós conhece os fluxogramas organizacionais. tais quadros começam no topo com o mais alto escalão executivo, depois abrem-se um nível abaixo para uma série de vice-presidentes, em seguida mais para baixo para a administração intermediária, depois para gerentes de nível mais baixo e finalmente para funcionários, secretárias e demais grupos de pessoal de apoio. Pessoas que entram numa organização com tal fluxograma em geral planejam ir aos poucos galgando os degraus para cima. A cada nível, adquirem um pouco mais de prestígio e poder, até atingirem o topo, onde terão a suprema autoridade e todas as armadilhas do sucesso que acompanham tal posição.

É dessa forma que grupos educacionais, religiosos, governamentais e beneficentes e até mesmo muitas famílias estão organizados. A pessoa que detém o poder está no topo, reúne o máximo possível de poder e autoridade dentro da organização e delega esta autoridade para baixo, através do fluxograma. Este é o modelo que a maioria de nós aprendeu a respeitar. Tal organização de pessoas é denominada burocracia. É a maneira menos eficiente de realizar um trabalho. Um sistema menos conhecido, mas muito mais eficaz, chama-se trabalho em rede [deve ser a tradução escolhida para networking]. Eu abraço este sistema porque acredito que ele contribui para uma sociedade mais desperta e iluminada.

Uma rede é exatamente o oposto de uma burocracia. Numa burocracia, o propósito é reunir poder e distribuí-lo para baixo através de um fluxograma de subordinados. Numa rede, o propósito é distribuir o poder. Funciona do seguinte modo. Pense numa enorme rede telefônica sem nenhuma central de força, mas com cada terminal conectado ao terminal seguinte e assim por diante, indefinidamente. A rede de comunicação tem como finalidade prestar serviço ao terminal seguinte, que então passa o serviço para o próximo. Ninguém na rede está interessado em acumular poder, mas apenas em repassá-lo.

Os seres humanos também podem trabalhar dessa forma. Em vez de nos tornarmos obcecados em acumular influência e vermos quantas pessoas conseguimos controlar, mudamos nosso objetivo para passar nosso conhecimento e aquisições à pessoa seguinte, e está à seguinte, e assim por diante. Se o trabalho em rede tivesse um fluxograma, ele seria horizontal, em vez de vertical. Significa enviar ao sistema o que temos e o que sabemos, e recebê-los de volta para recircular continuamente pela cadeia. Significa dar sem qualquer expectativa. Novamente, o paradoxo emerge. Dar e não ficar ligado a este ato aumentará o fluxo em sua vida.

Acho o trabalho em rede o modo eficaz de fazer circular uma mensagem que quero compartilhar. Envio um exemplar de um dos meus livros, Gifts from Eykis, para todas as pessoas que têm me escrito ao longo dos anos, simplesmente como um presente, sem qualquer expectativa. Mais ainda, eu o tenho enviado a milhares de pessoas de todas as condições sociais simplesmente como minha maneira de fazer circular as idéias nas quais tanto acredito. As vendas de Gifts from Eykis aumentaram desde que comecei a dá-lo gratuitamente! Quanto mais eu dou, mais as pessoas compram e mais minha correspondência transborda com o retorno das idéias e pensamentos de Eykis, esmiuçados e discutidos pelos leitores que mantêm o livro circulando numa rede de reação positiva. Além disso, tenho recebido mais de mil livros e fitas de pessoas de todo o mundo em resposta pelo livro que lhes mandei! Será produzido um filme baseado em Eykis e o livro continua a crescer em popularidade. Aquele velho ditado, "O que circula volta", é o meu princípio de trabalho.

Quem trabalha em rede acha fácil dar muito mais do que espera receber e compreende que a maneira de se sentir bem-sucedido e iluminado é surpreender outras pessoas dando-lhes mais do que esperavam. Quem trabalha em rede nunca tenta acumular poder: faz circular todo o poder que tem e encoraja os outros a fazerem o mesmo.

Muitos negócios estão começando a trabalhar em rede. A essência da tendência recente, descrita nos livros de administração mais vendidos atualmente, é desenvolver uma abordagem vencer/vencer [verificar no original se o autor não usou a expressão win-win, que poderia ser melhor traduzida como 'ganha-ganha']; esquecer suas próprias quotas; concentrar-se em como servir melhor os clientes. Um número crescente de patrões e empregados está descobrindo que reintroduzir um serviço excepcional em suas organizações e religar-se a um lado espiritual de si mesmos e dos outros é um modo mais agradável e mais eficiente de conduzir os negócios. Quando a organização começa a operar neste nível, o princípio de desligamento do trabalho em rede cria um ambiente onde o cliente e os membros da organização estão todos em uma situação de vitória. [Será que Dyer está tendo aqui uma antevisão da necessidade - para a conquista de sustentabilidade por parte de uma empresa - de fazer a gestão democrática da rede de seus stakeholders?]

Por se permitir simplesmente fluir, por examinarem suas ligações e finalmente por trabalharem em rede. Todo este princípio universal de desligamento é incômodo para aqueles criados na parte do mundo que prefere contar as árvores do que contemplar a floresta. É importante, portanto, olhar abertamente qualquer resistência que você possa ter em desenvolver uma visão mais específica e desligada."

[Cf. Dyer, Wayne W. (1989). Crer para ver. Rio de Janeiro: Record, 1994; pp. 181-3]

Augusto de Franco
Publicado no site do autor em 22/04/08

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TSYS inicia operação no Brasil e busca aquisições

"A TSYS não vai se considerar uma empresa global enquanto não tiver uma operação no Brasil", afirma Bob Evans, diretor de expansão de negócios da TSYS
Foto Marisa Cauduro / Valor

O forte crescimento do setor de cartões no Brasil, que este ano deve movimentar R$ 375 bilhões em pagamentos, chamou atenção de uma das maiores empresas do setor dos Estados Unidos. A Total System Services Inc (TSYS), processadora de transações de meios eletrônicos de pagamento, com faturamento anual de US$ 1,8 bilhão, desembarca no país com o objetivo de ser uma das maiores do mercado. Para isso, quer comprar uma processadora brasileira ou se associar a alguma companhia local.

A TSYS chegou ao Brasil há pouco mais de dois anos, mas não iniciou operações. Ficou estudando o mercado e conhecendo o setor de cartões. Agora, a empresa acredita que chegou o momento de começar os negócios. "Há uma convergência de fatores neste momento, com o mercado de cartões e o país crescendo", disse ao Valor o inglês Bob Evans, responsável pela área de expansão de negócios da TSYS Global Services. Evans esteve na semana passada em São Paulo.

A TSYS processa transações de 430 milhões de cartões. No ano passado, passaram pelo seu sistema nada menos que 12,4 bilhões de operações. Nos EUA, do total das transações que são terceirizadas pelos bancos e pelo setor de varejo, a TSYS processa 45% das operações. Nas empresas credenciadoras, ela tem 20% do mercado.

Nos EUA, ao contrário do Brasil, são várias empresas que credenciam estabelecimentos para aceitarem cartões. Aqui, a Visanet faz o credenciamento para a Visa e a Redecard para a MasterCard. Evans acredita que este modelo está perto do fim no Brasil, com o país adotando um modelo parecido ao americano. A TSYS quer trabalhar no processamento das transações também para as credenciadoras que surgirem por aqui.

A busca por mercados fora dos EUA é explicada pelo fato de a receita da TSYS crescer pouco no mercado americano. No ano passado, subiu só 2%, enquanto o faturamento em outros países teve alta de 33%. Este ano, a expectativa é repetir estes números.

Neste cenário, o Brasil aparece como um dos mercados mais promissores. Pesquisa do Euromonitor, citada por Evans, indica que o Brasil será, em 2011, o segundo maior mercado do mundo em volume de transações processadas com cartões de crédito. Em número de plásticos, será o quarto maior, com os Estados Unidos na liderança.

Para 2008, as projeções indicam que o país fechará o ano com 500 milhões de cartões (incluindo débito, loja e crédito). Estes plásticos devem fazer nada menos que 6 bilhões de transações, segundo estimativas da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Os pagamentos feitos com cartões devem superar R$ 375 bilhões, expansão de 20% em relação a 2007.

"A TSYS não vai se considerar uma empresa global enquanto não tiver uma operação no Brasil." A meta da empresa é estar operando plenamente no país em 2009. Em outros países, a empresa teve diversas estratégias para consolidar suas operações. Na África do Sul, conseguiu uma parceria local. Na Europa, onde opera desde 2000, o crescimento foi basicamente orgânico e as receitas chegaram a US$ 230 milhões no ano passado. Na China, fez uma joint venture com uma empresa local e criou a China Union Pay Data. Segundo a empresa, nove dos dez maiores bancos mundiais usam seus sistemas de processamento de transação. Ao todo, são mais de 300 clientes.

No Brasil, a empresa quer atrair também pequenos e médios estabelecimentos que queiram ter um cartão próprio, além de fisgar clientes que processam as operações nas concorrentes. Os principais concorrentes da TSYS no Brasil são a Orbital, do Itaú, a Fidelity (que tem como sócios Bradesco e Banco Real), a CSU CardSystem e a EDS. Entre as empresas independentes, não ligadas a bancos, a CSU é uma das maiores do mercado.

Evans conta que a empresa tem um software (TS Prime) que consegue migrar as operações de uma processadora para sua base em questões de segundos. Já foram feitas 140 migrações deste tipo no mundo. Para o início dos negócios aqui, a empresa contratou Antonio Jorge de Castro Bueno, com passagens pelo Grupo Omnia e Banco PanAmericano.

Altamiro Silva Junior, de São Paulo
Publicado pelo
Valor Online em 23/04/08

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Boticário investe para esticar calendário de datas especiais

O brasileiro está comprando e gastando mais com presentes. Pelo menos, é isso que identificaram O Boticário e Natura, duas das maiores fabricantes nacionais de cosméticos. "O consumidor está gastando em média 10% mais quando compra presentes", diz a gerente de marketing do Boticário, Tatiana Ponce.

A empresa com sede em Curitiba tem razões para festejar o número: 80% das vendas da marca acontecem em datas comemorativas, como Natal e o Dia das Mães. E nessas épocas, o consumidor tem comprado, em volume, entre 15% e 20% mais que de costume.

Prova disso foi o faturamento do Boticário em 2007: R$ 832 milhões obtidos pela indústria e R$ 2,4 bilhões pela rede de lojas - um crescimento de 22% com relação ao ano anterior. A previsão para 2008 é crescer 16% nas duas frentes, graças ao investimento recorde em datas comemorativas. Este ano, a empresa está aplicando R$ 35 milhões no desenvolvimento de produtos sazonais para datas especiais. A soma é 20% maior que a destinada a essas promoções em 2007.

"Somos um das marcas mais lembradas quando o consumidor pensa em presentes", diz a gerente Tatiana, com base em estudos conduzidos pela própria companhia. "Nossas pesquisas revelaram que todo mundo gosta de ganhar cosméticos e maquiagem. Primeiro, porque é uma certa indulgência: a pessoa normalmente não gastaria com esse supérfluo, mas fica feliz em recebê-lo de alguém". Em segundo lugar, os produtos da marca, segundo a executiva, são fáceis de encontrar, uma vez que existem 2.465 lojas Boticário no Brasil. Essa forte presença também colabora para um terceiro fator de decisão: a facilidade para a troca, caso o agraciado não goste da surpresa.

Não é para menos que o Boticário quer esticar o calendário de datas, lançando produtos específicos para festas não tão badaladas como as tradicionais. "Criamos produtos e linhas especiais para esses dias, como o Dia da Secretária, o Dia da Mulher e do Professor", diz a gerente.

A Natura não fica atrás. "As datas são parte relevante de nosso faturamento", diz Rodolfo Guttilla, diretor de assuntos corporativos e relações governamentais da companhia, que não revela números.

A fabricante está aproveitando o Dia das Mães para colocar no mercado novos produtos, como a linha Águas, de desodorantes- colônia em aromas inéditos. Os novos artigos serão vendidos durante a ocasião em kits especiais e só após a data, entrarão nos catálogos separadamente.

A estratégia é válida para evitar o que aconteceu no Natal de 2006, quando a procura por kits foi maior que a dos produtos da linha regular que compunham os conjuntos. Naquele ano, a empresa perdeu em vendas, uma vez que a margem de lucro dos pacotes era menor que a dos originais individuais.

Lílian Cunha
Publicado pelo Valor Online em 23/04/08

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Na briga pelo cliente, portáteis vão parar até em galeria de arte

Disney-S, da CCE - Preço sugerido: a partir de R$ 2.699

Dali, Chagall, Di Cavalcanti, Volpi e... Hewlett-Packard. Não, a HP não entrou no ramo das artes plásticas, mas sua estréia entre os mestres da pintura mundial está pronta. Hoje, as obras que costumam povoar as salas e paredes da galeria Proarte, de São Paulo, vão dividir espaço com objetos nada comuns em um lugar desse tipo - os computadores.

Em sua exposição, a HP quer mostrar as obras mais recentes que brotaram de suas linhas de produção. Entre elas está o aguardado "Asian Odyssey" (Odisséia Asiática), um laptop personalizado desenvolvido pelo português João Oliveira. O rapaz de 20 anos foi o vencedor do concurso mundial de design de notebooks "Take action. Make art" (Aja. Faça arte), promovido pela HP e a MTV. O equipamento será lançado em edição limitada no Brasil, a partir de maio, diz Valéria Molina, diretora de sistemas pessoais da HP no Brasil.

Asian Odyssey, da HP - Preço sugerido: a partir de R$ 4.000

A investida da HP é bom exemplo de estratégias que começam a ganhar espaço entre os fabricantes de PCs no Brasil. Até pouco tempo atrás, o consumidor queria um equipamento potente, que viesse com um pacote de software básico pré-instalado e custasse pouco. O preço continua a ser um fator sensível para a maior parte dos consumidores no país, mas uma parcela crescente do público já orienta sua intenção de consumo por itens como design, estilo e personalização, um conjunto de características de apelo emocional e subjetivo, mas que ajudou a fazer o sucesso de companhias como a Apple.

"A personalização é um segmento que está estourando", diz César Aymoré, diretor de marketing da Positivo Informática. "Começamos a passar pela fase da massificação customizada."

Vaio Colors Lizard, da Sony -Preço sugerido: a partir de R$ 5.499

A oferta de cores tem sido o primeiro apelo testado pelos fabricantes, que também fazem experiências com textura, formato e peso. Em julho do ano passado, a Positivo lançou um laptop branco. O modelo acabou representando 20% de suas vendas de portáteis. Agora, a empresa trabalha em um projeto temático. Nos próximos dias, vai colocar nas prateleiras um laptop com design diferente e de apelo musical. O usuário poderá baixar gratuitamente 150 músicas de um repertório de 6 mil canções. "Estamos fechando o plano com as gravadoras", diz Aymoré.

Encarar o mercado a partir de tipos de clientes - e não apenas pela tradicional faixa social - também foi o que levou a CCE a fechar parceria com a Disney. A companhia acaba de lançar um modelo branco, com a fada "Sininho" na tampa. O curioso é que a máquina não tem atraído apenas as crianças, diz William Cezar Carvalho, gerente de produtos da CCE Info. "Muitas mulheres estão comprando porque gostam do design."

R200, da LG - Preço sugerido: a partir de R$ 6.499

A busca pela personalização visual fez a CCE lançar, em novembro do ano passado, o site "My creation". Pela internet, é possível informar o modelo do laptop e escolher entre 700 adesivos, divididos em dezenas de temas. "Se quiser, a pessoa também pode enviar uma foto e fazer sua própria ilustração", diz Carvalho. A imagem, que não danifica a pintura do equipamento, custa entre R$ 18 e R$ 25, mais o frete. O que era para ser só um serviço diferente, diz o executivo, virou um negócio. "Em quatro meses despachamos mais de 10 mil adesivos pelo correio."

O vigor do mercado de computadores é o que anima a criatividade dos fabricantes. Hoje, o Brasil é o quinto maior do mundo em unidades vendidas. No ano passado, segundo a consultoria IDC, o setor cresceu 38% no país e, pela primeira vez, superou a venda de televisores, atingindo 10,7 milhões de máquinas. Os portáteis - quase sempre procurados por consumidores que já têm computador - ainda são minoria (cerca de 10% do total), mas até por isso suas projeções de crescimento são maiores. "Esse mercado cresce 150% ao ano. É a maior taxa em todo o mundo", comenta Gustavo Araujo, gerente de produto da linha Vaio, da Sony.

Mac Book Air, da Apple - Preço sugerido: a partir de R$ 6.499

Embora grande parte dos computadores adquiridos no país tenha configuração básica e preço mais acessível, não significa que não haja mercado para produtos diferenciados. "Há muito espaço para produtos sofisticados" diz Araujo. A Sony leva a tese a sério. No último mês, lançou novos modelos da série Colors, da linha Vaio, entre eles o "Lizard", um portátil que faz jus ao nome. O laptop imita a textura da pele de um lagarto e, ao toque, parece acolchoado. "Essas máquinas são, na maioria, para uso doméstico. O objetivo é criar algo que fique bacana em qualquer ambiente da casa", comenta o executivo. "As pessoas querem um laptop que combine com o seu estilo de vida."

Com a explosão do varejo nas vendas de computadores, até fabricantes mais ligados ao mundo empresarial começaram a rever suas estratégias. Em janeiro, a Dell apresentou a linha XPS, com 12 opções de cores texturizadas. A Lenovo, que ainda tateia o mercado de consumo, avalia o cenário para lançar portáteis que fujam do padrão caixa preta. "É só uma questão de tempo", comenta Arthur Isoldi, gerente de produtos da Lenovo. Até sexta-feira, a Lenovo leiloa no eBay alguns laptops ilustrados com temas da tocha olímpica e assinatura da dupla de vôlei de praia Emanuel e Ricardo.

XPS, da Dell - Preço sugerido: a partir de R$ 4.000

A LG, que até agora importa seus modelos coloridos, pretende trazer as máquinas para suas esteiras de produção de Taubaté (SP). Sua linha diferenciada chegou ao país no fim do ano. "Faltou produto; chegamos a vender dez vezes mais do que tínhamos reservado", diz Sergio Buch, supervisor de notebooks da LG.

O mercado nacional de laptops, comenta Valéria Molina, da HP, está entre os que mais valorizam a personalização. Em seu concurso para mudar a cara dos portáteis, a companhia recebeu 8,5 mil desenhos inscritos por jovens de mais de 112 países. Depois dos EUA, o Brasil foi o país que mais enviou sugestões.

André Borges
Publicado pelo Valor Onlineem 23/04/08

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