quarta-feira, 23 de julho de 2008

Fórum de Mobilização de Recursos ABCR - SENAC tem edição inaugural no próximo dia 5

As inscrições para o evento são gratuitas, mas há limites de vagas

Nesta primeira edição de 2008, com o título de “Geração de renda como estratégia de captação de recursos”, serão tratados temas ligados a qualidade do produto, distribuição, onde vender, quais os impostos que incidem, produtos diferenciados, planejamento jurídico e de gestão, embalagem, produção e diversificação das fontes de receitas. A abordagem do tema pelos convidados será feita na forma de entrevistas e que possibilitará ampla participação do público.

Data: 5 de agosto de 2008 - das 19h30 às 21h30
Local: Rua Dr. Vila Nova, 228 - Auditório Nobre
Inscrições pelo Telefone 2135.0300
Palestrantes: Ester Tarandach e Danilo Tiisel Moderadores: Marcio Zepellini e Marcelo Estraviz

Ester Tarandach é mestra em serviço social pela PUC-SP e foi coordenadora da Loja Social da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de São Paulo, nesta última gestão municipal. Atua no Terceiro Setor há mais de 30 anos em instituições como a ADERE e OAT. Tem trabalhado com foco voltado para a elaboração de produtos com qualidade e que gerem renda para as instituições e seus beneficiários.

Danilo Brandani Tiisel é advogado graduado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), especializado em Legislação do Terceiro Setor, Gestão para o Terceiro Setor e Direito Ambiental. Membro do Grupo Estratégico da “Comissão de Direito do Terceiro Setor da OAB-SP”, atua como consultor jurídico, em gestão e responsabilidade social para organizações do Terceiro Setor e empresas socialmente responsáveis. É professor da Escola Superior de Advocacia (ESA) da OAB, do SENAC e diretor da Consultoria Criando Atividades Alternativas.

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Os 6 pecados do greenwashing

Greenwashing é a apresentação inexistente ou inadequada de benefícios ambientais ou socioambientais apresentados por empresas, serviços ou produtos. Recente estudo realizado com 1.758 promessas encontradas nas embalagens de 1.018 produtos disponíveis no mercado dos Estados Unidos, revelou os seis pecados do apelo greenwashing. Veja quais são eles:

Pecado dos Malefícios “esquecidos”
O principal pecado encontrado na pesquisa, estando em 56% dos produtos pesquisados, se caracteriza pelo fato do produto destacar apenas um benefício ambiental e “esquecer” os outros. Exemplos: Meu produto é reciclável (mas é extremamente gastador de energia e água para ser produzido); meu produto é feito sem teste em animais (mas sua decomposição natural pode prejudicar a cadeia alimentar natural).

Pecado da Falta de Provas
Representando 26% das promessas encontradas, é utilizado por produtos que anunciam benefícios ambientais sem comprovação científica ou certificação respeitável. Nesta categoria são encontrados xampus que não são testados em animais, produtos de papel com uso de material reciclado, lâmpadas com maior eficiência energética – todos sem comprovação dos argumentos disponível ao consumidor.

Pecado da Promessa Vaga
Entre as promessas vagas – encontradas em 11% dos produtos pesquisados – estão produtos “não-tóxicos” (e sabemos que qualquer produto em excesso pode intoxicar uma pessoa); produtos “livre de químicos” (o que é impossivel, porque todos os insumos de todos os produtos têm elementos químicos em sua composição); “100% natural” (urânio, arsênico e outros venenos também são “naturais”); “ambientalmente produzido”, “verde”, “conscientemente ecológico”, todas promessas 100% vagas. E estamos falando de embalagens – imagine aqui no Brasil as promessas vagas que vimos diariamente na propaganda…

Pecado da Irrelevância
Pecado encontrado em 4% dos produtos pesquisados, se caracteriza por destacar um benefício que pode ser verdadeiro, mas não é relevante. A mais irrelevante das promessas foi a relacionada ao CFC, banido do mercado norte-americano nos anos 70: inseticidas, lubrificantes, espumas de barba, limpadores de janelas e desifetantes, por exemplo, todos livres de CFC. A promessa é irrelevante porque se não fossem livres de CFC estes produtos não teriam licença para estar à venda no mercado…

Pecado da Mentira
Encontrado em 1% dos produtos, é simplesmente uma mentira deslavada.

Pecado dos Dois Demônios
Encontrado em 1% dos produtos, são benefícios verdadeiros, mas aplicados em produtos cuja categoria inteira tem sua existência questionada, como cigarros orgânicos, inseticidas ou herbicidas orgânicos.


E o greenwashing tupiniquim?
Este tipo de pesquisa de análise de promessas de sustentabilidade socioambiental nas embalagens dos produtos infelizmente ainda não foi feita no Brasil. Na verdade sequer temos condições de avaliar o greenwashing na propaganda comercial ou na cobertura jornalística – territórios ainda sem metodologias para fazê-lo.

Como um exercício de foro íntimo podemos fazer algumas reflexões:
• Quando será que o CONAR, que retirou a publicidade da Petrobras do ar porque se dizia uma “empresa sustentável” mas não tomava medidas para cumprir o acordo do PROCONVE, vai adotar legislação sobre o greenwashing em embalagens de produtos?

• Você conhece alguma promessa publicitária “vazia” feita por grande anunciante que fala mais do que faz – digamos assim, um grande clássico do greenwashing publicitário?

• Você considera éticamente correto uma empresa investir “x” em um projeto socioambiental e investir até 3 vezes mais do que este valor para comunicar este fato? Isto pode ser considerado greenwashing?

• Os critérios de conceituação e definição de greenwashing devem ser uma iniciativa do Estado (regulamentação oficial), do Mercado (regulamentação da iniciativa privada) ou da Sociedade (regulamentação pela preferência de compra)?


Rogerio Ruschel
Diretor da Ruschel & Associados Marketing Ecológico e editor da revista eletrônica Business do Bem. Saiba mais sobre este assunto em http://www.ruscheleassociados.com.br/revista/ed8/interface.html

Envolverde, 23/07/08
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

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A governança nas fundações se aplica também aos investimentos

Ao longo dos anos, me surpreendeu ver o quão limitadas são as oportunidades de troca de informações entre os membros dos Conselhos das fundações, para aprendizagem entre pares e, mais importante, para o seu desenvolvimento profissional. Em minha opinião, isso reflete a pouca importância que as fundações (ou seja, os executivos das fundações) atribuem aos seus Conselhos e que os próprios membros dos Conselhos atribuem à sua função. Um obstáculo ao engajamento maior dos membros dos Conselhos é que, muitas vezes, eles não conhecem as suas responsabilidades.

No mundo corporativo, as responsabilidades dos Conselhos são bastante bem definidas, mas, no mundo das organizações sem fins lucrativos, elas precisam ser discutidas e definidas. Pode estar claro de que o Conselho tem a responsabilidade última pela organização, mas até que ponto ele delega essa autoridade à administração varia. Não quero desenvolver essa questão em profundidade, apenas observar que existe a tendência, certamente entre as fundações maiores, de os Conselhos se manterem à distância e fazerem a distinção entre governança e administração. Cada vez mais, vemos Conselhos se concentrando em fiscalizarem a administração, garantir a responsabilização da organização e garantir que as estratégias e as atividades da organização estejam alinhadas com a sua missão e seus objetivos.

O meu argumento principal é que o Conselho deveria entender que a governança não se limita aos gastos de uma fundação, mas também inclui seus investimentos. Mesmo quando os Conselhos mantêm distância das operações concretas da fundação, a responsabilidade pelas políticas de investimento é uma responsabilidade fiduciária.

A implementação de uma política de investimento – a administração dos portfólios em si – pode ser delegada a "profissionais", mas a responsabilidade pelo investimento das dotações da fundação, ou seja, a administração do processo de investimento, não pode ser delegada. Mesmo quando os Conselhos estabeleceram um Comitê de Investimentos, o Conselho como um todo ainda tem de estar consciente de suas responsabilidades fiduciárias.

As responsabilidades fiduciárias incluem vários elementos: formulação dos objetivos dos investimentos com base nos retornos desejados, retornos exigidos e riscos toleráveis; formulação de uma alocação apropriada dos ativos;aprovação de uma estrutura de administradores do dinheiro, e monitoramento do programa geral de investimentos para cumprimento das políticas de investimentos.

Infelizmente, os Conselhos, às vezes, pensam que podem delegar a questão de investimentos completamente a uma pessoa de fora, muitas vezes um ex-banqueiro ou um tesoureiro aposentado. Às vezes, até mesmo a um consultor de investimentos, sem que haja um poder adequado do Conselho como contrabalanço. Os Conselhos acreditam que isso lhes permite se concentrarem no lado do gasto, em alcançar os objetivos caritativos, supondo que o dinheiro a ser gasto seja uma dádiva e o resultado de um processo externo.

Recomendo, portanto, que os Conselhos, como fiduciários, devam manter a função estratégica na administração do processo de investimento, mesmo quando deixam que as pessoas de fora tenham um papel na administração dos portifólios de investimentos (seleção de ações, seleção do gerente de investimentos, avaliação do desempenho, etc.).

Nos últimos dois anos, se intensificou a discussão sobre o alinhamento entre as políticas de investimento e de gasto (em lugar de haver uma cortina de ferro entre os dois) no mundo das fundações. Isso despertou um maior interesse no investimento socialmente responsável (SRI) e no investimento relacionado à missão (IRM). Ainda assim, poucos conselhos de fundações tratam da questão formalmente ou a vêem como parte de sua responsabilidade fiduciária.

Há quem acredite que a maioria dos consultores em investimentos não considera sua atribuição estimular as fundações a alinhar a sua política de investimentos com a sua política de gastos. Em minha opinião, essa á apenas uma das razões pelas quais as fundações estão demorando a considerar o ISR e/ou o IRM.

O outro lado, como sugeri anteriormente, é que as políticas de investimento são, muitas vezes, delegadas pelos Conselhos a "profissionais" externos. Se você institucionaliza a separação entre as políticas de gastos e de investimentos, não pode esperar uma abordagem alinhada entre o investimento dos ativos e o gasto dos retornos com propósitos caritativos. Em tais circunstâncias, as fundações estão deixando passar a possibilidade de usar o corpo de ativos como meios adicionais de aumentar seus objetivos estatutários.


Rien van Gendt
Consultor independente e Presidente da Associação Holandesa de Fundações.
Envolverde, 22/07/08

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Prêmio Destaque de Marketing 2008 abre inscrições na sexta, 25

As inscrições para o Prêmio Destaque de Marketing 2008 estarão abertas a partir desta sexta-feira, 25 de julho. Realizado pela ABMN (Associação Brasileira de Marketing & Negócios), o evento reconhece o sucesso de profissionais e empresas especializadas em marketing, além de promover o setor. Os projetos poderão ser inscritos em categorias como Produtos; Empresa de Comunicação/Telecomunicações; Marketing de Incentivo; Marketing Promocional; Serviços; Tecnologia da Informação e Internet; Responsabilidade Social e Empresarial; Indústria de Energia; e Marketing Institucional e Gestão.

Os executivos também concorrem a Personalidade do Ano e Personalidade de Marketing. A festa de homenagem aos vencedores acontece em 5 de dezembro, no Hotel Intercontinental, em São Paulo. Mais informações no www.premiodestaquenomarketing.com.br.


Portal da Propaganda, 23/07/08

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A nova geração dos bilionários

Quando Fabio Calderaro era um cadete de 23 anos da academia militar em 2000, ele investiu pouco mais de 3.000 reais no mercado acionário. No início, o valor de seu investimento caiu. Mas à medida que ganhou mais conhecimento sobre o mercado, sua sorte mudou -- de tal forma que poucos anos depois deixou o Exército e começou a viver de seus ganhos.

Quando tinha 29 anos, Calderaro tinha muito mais que um milhão de reais graças às apostas em ações de metalúrgicas, mineradoras e bancos no momento em que a economia brasileira decolava após décadas de baixo crescimento. Desde então, sua fortuna aumentou, confirmando seu status de membro do clube brasileiro de novos ricos. "Eu estava no lugar certo na hora certa", disse Calderaro, que hoje tem 31 anos e apresenta seminários sobre o mercado acionário quando não está gerenciando sua própria carteira. "Tudo isso foi possível por causa da economia."

Graças ao rápido avanço das commodities e do crédito, o Brasil está crescendo e tirando milhões da condição de pobreza em um país mundialmente conhecido por sua desigualdade. No topo dessa onda, surfando em um mercado acionário que triplicou em quatro anos, existe uma porção de milionários como Calderaro sendo criados a um ritmo alucinante -- pelo menos 23.000 no último ano.

Apenas Índia e China criaram milionários num ritmo mais rápido que o Brasil em 2007, segundo relatório do Merrill Lynch e Capgemini sobre a riqueza mundial. O número de brasileiros com mais de um milhão de dólares saltou 19,1% no último ano, para mais de 143.000, ante crescimento de 10% em 2006. O clube brasileiro dos bilionários também está crescendo em ritmo inédito. Segundo pesquisa da revista Exame, pelo menos 14 brasileiros se tornaram bilionários no último ano, quase cinco vezes mais que o crescimento de 2006.

Mercado do luxo
Como Calderaro, muitos ganharam com a bolsa de valores, entrando na onda de ofertas públicas iniciais (IPO, na sigla em inglês). Um recorde de 62 empresas abriram capital no último ano no Brasil. A moda do IPO perdeu força este ano devido à turbulência nos mercados globais, mas agora parece dar sinais de recuperação. No mês passado, a OGX Petróleo e Gás Participações levantou 4,1 bilhões de dólares no maior IPO da história do mercado brasileiro, com investidores fazendo fila para conseguir parte da riqueza do petróleo recém encontrado na costa do país.

Não existe lugar onde o salto de renda é mais aparente do que em São Paulo, a capital financeira e maior cidade do país. Num sábado recente, as lojas da Rua Oscar Freire estavam tão cheias que os compradores quase se debatiam pelas peças de roupas da última moda. Shoppings especializados para ricos estão sendo inaugurados por todo o país, com butiques exclusivas como Giorgio Armani e Hermes. As vendas de novos carros estão batendo recordes mês após mês, e apartamentos de luxo brotam em massa.

Segundo um estudo recente da firma de consultoria MCF, o mercado de bens de luxo no Brasil cresceu 17% no último ano, gerando 5 bilhões de dólares em vendas. A economia como um todo, em contraste, cresceu 5,4%. "Não está lá ainda, mas o Brasil está a caminho de se tornar um mercado prioritário para as marcas de luxo", disse Carlos Ferreirinha, fundador da MCF e ex-presidente da Louis Vuitton no Brasil.

Aviões e helicópteros

O crescimento do número de indivíduos de alta renda também deu impulso para fabricantes de helicópteros e aviões privados. A Embraer está vendendo tanto seu pequeno avião empresarial Phenom no Brasil que a empresa espera que ele se torne em breve maioria na frota nacional de aviões privados. A venda de helicópteros está crescendo quase 13% ao ano. O mercado mais aquecido é a cidade do tráfego travado de São Paulo, onde já existem mais de 500 helicópteros, uma das maiores frotas urbanas do mundo.

A TAM Taxi Aéreo Marília, companhia de taxi aéreo e representante de vendas do Cessna e do Bell Helicopter, costumava atender os pedidos em menos de um ano. Agora clientes precisam esperar até quatro anos por um helicóptero novo. "Em todos os meus anos no negócio, nunca vi demanda tão forte", disse Rui Aquino, presidente-executivo da empresa.

Mas nem todos os novos membros do clube brasileiro de milionários são grandes gastadores. Calderaro, o "cadete-investidor", ainda vive em um apartamento alugado e prefere investir seu dinheiro na bolsa de valores a gastá-lo em carros exuberantes e casas na praia. "Minha mãe gosta de dizer que sou econômico, e não um pão-duro", disse. "Eu acho que eu tenho mais prazer em ganhar dinheiro no mercado do que em gastá-lo."


Veja.com, 23/07/08

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Leão de Cannes X Tigre Asiático

O festival publicitário de Cannes todo ano tem uma surpresa depois que acaba. Já teve campanha que foi criada para ganhar prêmios e o cliente não sabia; teve ano que criaram para um produto inventado; outro ano fizeram uma peça para o cliente de outra agência….

Mas nada se compara a repercurssão do caso desse ano. A TBWA de Paris criou uma campanha para a Anistia Internacional e faturou em Cannes esse ano, um Leão de Bronze. Até aí tudo bem, mas o escritório da ONG, em Londres, afirmou ter decidido não usar os anúncios por preferir adotar um foco mais positivo em sua campanha relativa aos Jogos Olímpicos.

Mesmo assim, a Anistia International permitiu à agência veicular a campanha uma vez para que ela pudesse ser inscrita no festival (prática muito utilizada no mundo todo para “esquentar” a peça).

O que a ONG não contava é com a repercurssão do prêmio. As peças ganharam a rede e rodaram fortemente por vários sites. E foi aí que os problemas começaram.

A campanha bate forte na questão do desrespeito aos direitos humanos na China, onde rolam as olímpiadas desse ano: “After the Olympic Games, the fight for human rights must go on” (Depois dos Jogos Olímpicos, a luta pelos direitos humanos deve continuar).

Na matéria do Wall Street Journal, Tom Carroll, presidente e CEO da TBWA Worldwide, pede desculpas pela inscrição da campanha em Cannes sem prévia aprovação ou conhecimento da cúpula da agência.

Enquanto isso na China, onde a agência possui uma filial a situação ficou mais complicada. A rede TBWA tem agência na China, o que torna a situação ainda mais delicada. Sem contar que a conta local da Adidas (patrocinadora dos jogos) é da agência.

Os blogs chineses começaram a sugerir o boicote a todos os trabalhos criados pela TBWA. Um blog foi mais longe: sugeriu que todos os chineses que trabalhassem para a agência pedissem demissão: “I suggest that all Chinese employees in TBWA resign from this company“.

Segundo o CCSP: “os consumidores na China levam a sério o boicote a marcas, personalidades ou seja o que for que tenha ‘ofendido sentimentos patrióticos’. Depois das manifestações contrárias à China em Paris, quando a Tocha Olímpica passou pela França, em abril, consumidores lançaram um boicote ao Carrefour, uma das maiores redes de supermercados presente na China.

Louis Vuitton e Christian Dior também receberam o mesmo tratamento depois que a atriz Sharon Stone sugeriu que o terremoto que atingiu a China era por causa do ”karma” criado em função da forma como o governo trata a população tibetana (relembre aqui)”.

Tirando a parte questionável de “esquentar” as peças para festival, me parece que os chineses deveriam boicotar o governo ao invés da agência. Afinal quem esta errado? O governo que faz essas atrocidades ou a agência que faz uma campanha para criticar tal? Aliás, a TBWA Paris não foi a única que fez essa crítica, a Saatchi&Saatchi da Slovakia tem anúncios bem parecidos. Outros esportes, outro layout, mas a mesma idéia.

Não foi mera coincidência, as torturas chinesas existem e parece que os chineses vão ter que boicotar muuuita gente se não quiserem ver a própria sujeira.


Veja os outros anúncios da confusão: aqui e aqui.

E aproveite pra ver os criados pela Saatchi&Saatchi: aqui, aqui e aqui.


Daniel Chagas Martins
Área 3 do Up Date or Die, 23/07/08

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