quinta-feira, 16 de julho de 2009

Recursos para artesanato

A CAIXA receberá, de 08 de junho a 07 de agosto de 2009, projetos que visem ao desenvolvimento de comunidades artesãs e à valorização do artesanato tradicional e da cultura brasileira, contemplando várias etapas do processo produtivo.

O programa beneficia grupos formais ou informais de artesãos e será concedido um valor máximo de R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais) por projeto.

A ficha de inscrição e a planilha orçamentária deverão ser preenchidas conforme modelos disponibilizados no site www.caixa.gov.br/caixacultural

O patrocínio poderá contemplar os seguintes itens:
. materiais e infra-estrutura
. comercialização em feiras/exposições não permanentes
. capacitação
. demais recursos necessários ao desenvolvimento do artesanato nas comunidades artesãs.

As comunidades beneficiadas deverão ceder como contrapartida ao patrocínio peças de
sua produção, em quantidade a ser definida após a divulgação do resultado da seleção.

O edital pode ser visto aqui.


Fonte: Caixa Cultural

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Investimentos Exóticos: Fundo quer fazer fortuna com violinos raros ao som do Stradivarius

O Artist Rare Instrument Fund está tentando levantar US$ 100 milhões este ano junto a investidores interessados em apostar em ativos cujos valores não se movem de acordo com a ações e os bônus. O fundo, que fica em Nova York, vai comprar violinos, violas e violoncelos, segundo informou o sócio-geral Anthony Finley em uma entrevista em 8 de julho. Os instrumentos, fabricados por "luthiers" - profissionais que fazem instrumentos musicais - dos séculos XVII e XVIII, como o italiano Antonio Stradivari, criador dos disputados Stradivarius, vão custar entre US$ 1 milhão e US$ 10 milhões cada um, disse ele.

Os instrumentos mais cobiçados chegaram a se valorizar até 12% ao ano nos últimos dez anos, e seus valores não estão atrelados aos altos e baixos dos mercados de ações e de renda fixa, acrescentou Finley. O Fine Violins Fund, criado em dezembro, captou € 35 milhões (US$ 49 milhões), segundo François Mann Quirici, que está promovendo o fundo.

"Grandes músicos precisam tocar em instrumentos de primeira", disse Finley, 55, enquanto participava de um seminário sobre administração de fortunas promovido pela Opal Financial Group, em Newport, Rhode Island. "Esses instrumentos estão sempre em demanda." Finley é advogado, violinista e faz crítica de música para a revista "Strad". Existem ainda cerca de 600 a 700 Stradivarius autênticos, segundo o Cozio.com, um site que fornece informações sobre mais de 11 mil instrumentos.

Os retornos ajustados à inflação ficaram em média em 4,3% ao ano nas vendas de violinos entre 1850 e 2005. Já o retorno real sobre aqueles vendidos em leilões é de 2,9%, segundo estudo realizado este ano pela professora da Brandeis University Kathryn Graddy e Philip E. Margolis, da Cozio Publishing. "Acredita-se que os melhores violinos são vendidos por comerciantes, e não em casas de leilões", escreveram eles no estudo.

O fundo de Finley pode comprar ou adquirir participações de controle em instrumentos de músicos renomados. Os instrumentistas mantêm a posse e continuam usando os instrumentos, com seus cachês contribuindo para o eventual valor de venda, diz Finley.

Christophe Landon, 50, comerciante e fabricante de violinos, e Edward Papier, 55, administrador de fortunas de Lexington, Massachusetts, também são sócios do Artist Rare Instrument. Eles e Finley receberão uma taxa de administração anual de 1,5% e 25% dos lucros quando os instrumentos forem vendidos. A aplicação mínima é de US$ 1 milhão e não se pode mexer no dinheiro por cinco anos. (Tradução de Mário Zamarian)


Cristina Alesci, Bloomberg
Valor Online, 16/07/09

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Wal-Mart lança projeto de selo "verde" para produtos

Varejo: Seus 100 mil fornecedores terão de cumprir exigências ambientais

O grupo de varejo Wal-Mart está para lançar um programa de etiquetas com classificação ambiental que pode redefinir a concepção e a fabricação de produtos vendidos ao redor do mundo - ou se transformar numa grande perda de tempo.

Hoje, a maior varejista do mundo informará aos fornecedores que eles terão de calcular e informar todos os custos ambientais da fabricação de seus produtos, de modo que ela possa transformar os dados em um índice que os consumidores lerão nas etiquetas de preços, de camisetas a televisores.

Antes considerado um vilão ambiental, o Wal-Mart informou que a iniciativa, a ser desenvolvida ao longo de vários anos, fixará metas rígidas de redução do consumo de energia, corte do desperdício e lançamento de produtos sustentáveis. Alguns de seus esforços já tiveram amplo impacto - desde a venda de mais de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes, de menor consumo, até a criação de detergentes de roupas concentrados, que usam embalagens menores e menos água.

Vai levar anos para que os consumidores vejam os primeiros selos. A empresa estimou que isso possa levar cinco anos ou mais, embora especialistas externos envolvidos no projeto tenham dito que ele pode começar talvez já em 2011. Não se sabe como as etiquetas serão ou o que tentarão exatamente ilustrar.

O impacto mais imediato da iniciativa será sentido por seus 100.000 fornecedores, que mais uma vez arcarão com os custos das exigências ambientais da empresa, numa época em que muitos deles enfrentam dificuldades econômicas. O grupo Wal-Mart informou ser prematuro estimar o custo para os fornecedores. A fabricante de roupas esportivas Patagônia, uma das pioneiras na redução da pegada de carbono de seus produtos, informou que seus esforços têm custado caro, mas não quis fornecer números.

A varejista insiste que não haverá exceções. Perguntado sobre o tipo de relacionamento que o Wal-Mart terá com os fornecedores que não apresentarem os dados requeridos, o vice-superintendente de sustentabilidade da empresa, Matt Kistler, disse, sem rodeios: "Provavelmente não teremos nenhum."

Outros esforços pioneiros para levar informação ambiental aos consumidores geraram controvérsia e especialistas do setor reclamaram que a "eco-retórica" foi de muito pouco uso prático.

Len Sauers, vice-presidente mundial de sustentabilidade da fabricante de bens de consumo americana Procter & Gamble, disse que as etiquetas precisam ser cientificamente precisas e, ainda assim, compreensíveis para os consumidores. Ele disse que esforços similares na Europa "têm sido muito difíceis, porque não foram de fato oferecidas informações que façam sentido para o consumidor".

Executivos do Wal-Mart disseram que planejam desenvolver etiquetas que sejam facilmente entendidas pelos consumidores. "Eu imagino o dia em que o cliente olhará para um produto, virará uma etiqueta e saberá que grau de sustentabilidade ele realmente tem", disse John Fleming, diretor de mercadorias do Wal-Mart. "Seria como ler a tabela de nutrientes e calorias de hoje. Mas é preciso adotar um pouco de padronização."

Pessoas a par dos planos da empresa disseram que o Wal-Mart pretende se antecipar a uma potencial regulamentação ambiental por parte do governo dos Estados Unidos - regras relacionadas a gases do efeito estufa já estão surgindo no Reino Unido e no Japão - e criar um padrão em seus próprios termos que a indústria varejista possa adotar para informar o índice "verde" dos bens que vendem.

O Wal-Mart nega estar tentando antecipar-se à regulamentação. Fleming, que é um dos líderes do esforço, disse que queria melhorar a qualidade dos produtos oferecidos pela empresa, cujo faturamento somou US$ 401,2 bilhões no ano passado.

O diretor-presidente do Wal-Mart, Mike Duke, lança formalmente o projeto hoje, em discurso a empregados e fornecedores. O executivo reivindicará "um novo padrão para o varejo no século XXI" e pedirá que os mais de 100.000 fornecedores mundiais da empresa deem informações sobre uso de água e emissões de dióxido de carbono até outubro. Um questionário de 15 itens pede informações sobre desperdício, uso de recursos e envolvimento da comunidade.

A meta da empresa é criar o que chama de índice amplo de sustentabilidade, que medirá o impacto ambiental de cada produto vendido pelo Wal-Mart. Por exemplo, quanto cada um deles contribui para o aquecimento global, se é feito com químicos tóxicos e se contém madeira cortada de forma que reduz as reservas naturais.

O índice classificará os produtos não apenas em função dos custos de produção, mas também pelo impacto deles durante seus ciclos de vida. O pessoal de compras da empresa será julgado, em parte, pela capacidade de melhorar, ao longo do tempo, a classificação dos produtos que adquire dos fornecedores.

A informação estará disponível a todos, inclusive varejistas rivais, na esperança de que isso ajude a estabelecer um padrão. Embora os assessores do Wal-Mart vislumbrem fiscalizações a locais e análise de produtos para determinar o que eles contêm, eles dizem que a transparência é o que, de fato, impedirá potenciais fraudes dos fornecedores.


Miguel Bustillo, The Wall Street Journal
(Colaborou Ann Zimmerman)
Valor Online, 16/07/09

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F/Nazca e Datafolha avaliam internet no Brasil

Pesquisa semestral dá conta de 66 milhões de internautas e aponta potencial de crescimento do comércio eletrônico

Cerca de 15% de toda a população brasileira maior de 16 anos costuma fazer algum tipo de consulta na internet antes de ir às compras em ruas e shoppings. É isso o que aponta a quinta edição da pesquisa semestral F/Radar promovida pela F/Nazca em parceria com o Instituto Datafolha. De acordo com o levantamento, o dado gera impacto sobre algo em torno de R$ 51 bilhões se considerado todo o comércio varejista nacional. Engana-se, porém, quem pensa que a internet exerce influência apenas entre os usuários mais abastados. A F/Radar constatou que dos que são de alguma forma impactados pela rede antes de comprarem, cerca de 29% pertencem às classes D e E, que buscam pelos melhores preços em razão do orçamento mais apertado.

Já quando considerados isoladamente os 66 milhões de internautas contabilizados pela pesquisa, o número dos que utilizam a rede como fonte de consulta é de 30%. A lista de produtos mais vendidos é encabeçada pelos eletrônicos (14%) seguidos pelos livros (6%) e pelos CDs, DVDs e games (6%). No total, de acordo com o levantamento, 16,5 milhões de brasileiros já efetuaram uma compra online, sendo que 72% deles possuíam acesso residencial à rede. "O principal local de acesso da população continua sendo as lan houses e outros locais com internet paga o que funciona como um limitador para o comércio eletrônico brasileiro. Acredito que a oferta do acesso a partir das residências seja uma importante fronteira a ser transpassada para o sucesso absoluto da rede no País", comenta Fernand Alphen, diretor nacional de planejamento da F/Nazca. "A gente percebe o movimento das grandes redes varejistas em abrirem seus endereços na web, mas ainda há um longo caminho a percorrer para que o negócio deslanche. Acho que uma das soluções seria unir as lan houses com as lojas populares com o propósito de tirar o medo dos consumidores de efetivarem compras pela internet", opina.

Segundo o diretor, outro ponto que ainda merece destaque é o fato de que nada menos que 91% dos internautas brasileiros já se relacionaram pela rede. "O grande desafio para o mercado publicitário e editorial, no entanto, é que ficou bastante claro também que essas pessoas se relacionam e inserem conteúdos na internet (45% já inseriram) para falarem se si. Como, então, passar qualquer mensagem ou oferecer qualquer conteúdo sem invadir a vida desses internautas?", questiona. "Esse é um trabalho para os detentores desses endereços e acredito que muito em breve começaremos a ter êxito maior no aproveitamento dessa audiência na comunicação", diz Alphen. As principais formas de relacionamento online são: email (57%), MSN (55%) e perfil do Orkut (50%).

O aumento da penetração de pessoas com mais de 45 anos também é uma boa notícia para publicitário. Dos que têm entre 45 e 59 anos, o índice de acesso cresceu de 25% para 31% e dos que têm mais de 60 anos, 10% já o fazem. "Essa é uma constatação interessante porque o universo encontrado na rede está começando a se equiparar à pirâmide populacional brasileira. Isso, certamente, ajudará o mercado a pensarem publicidade na internet de maneira mais ágil e simples", acredita Alphen.

Dos resultados da pesquisa foram destacados dez itens que devem ser olhados com atenção pelo mercado. Entre eles estão o fato de o acesso à rede não refletir as desigualdades sociais e econômicas do País, de a internet influenciar o consumo e que o maior desejo do usuário é usar o espaço virtual para falar de si. Para a pesquisa - que foi realizada em março de 2009 - foram ouvidas 2117 pessoas distribuídas por todo o Brasil e a margem de erro é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima.


Mariana Ditolvo
Meio & Mensagem Online, 13/07/09

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Boca-a-boca e internet: as preferidas dos consumidores

Pesquisa realizada pelo instituto Nielsen Online aponta que a indicação de amigos e conhecidos é o fator primordial para a escolha de uma marca, mas que a propaganda veiculada na internet ganha cada vez mais importância

Embora a velha indicação dos amigos e conhecidos ainda seja o fator de maior peso na hora de escolher um produto ou serviço, a internet já ocupa um papel de extrema importância para formar a opinião dos consumidores acerca de marcas e produtos. A conclusão é resultado do estudo global Pesquisa de Consumidor, realizada pela Nielsen Online em 50 países.

De acordo com os resultados da pesquisa, 90% dos internautas levam em consideração as indicações de amigos e familiares na hora de adquirir um produto. Apesar disso, a divulgação dar marcas no ambiente da internet também tem um importante peso na formação da opinião e da confiança desses consumidores. Para 70% dos entrevistados, vale a pena confiar em uma marca se os demais internautas expressam opiniões e comentários favoráveis a ela. E a mesma porcentagem dos pesquisados garante que ter um site de qualidade é um fator primordial para que a marca ganhe a sua confiança.

Os patrocínios das marcas também despertam um grande interesse dos consumidores. Para 64% dos entrevistados, o investimento que as empresas fazem em eventos ou em demais causas inspiram confiança. Apesar de ficarem atrás da internet na citação dos consumidores, as mídia tradicionais continuam importantes para a formação da sua opinião. 62% dos entrevistados dizem confiar bastante na propaganda veiculada em TV; 59% preferem os anúncios feitos em revistas enquanto 63% escolheram a mídia jornal e 55% o rádio.

Em comparação com a última pesquisa do gênero realizada pelo instituto - em abril de 2007 - o principal fator observado foi o crescimento da valorização da propaganda boca-a-boca e da exposição de marcas na internet para a conquista de novos consumidores. As categorias que dizem respeito à formatos de divulgação online são as que obtiveram um crescimento mais significativo dentro da pesquisa, realizada com um universo de 25 mil pessoas.

Em comparação com a média mundial, o Brasil destaca-se por apresentar um maior grau de confiança em quase todas as categorias de anúncios. O único quesito em que o país fica atrás dos demais é em relação à confiança das opiniões postadas na internet. Enquanto 70% dos estrangeiros garantem confiar nos comentários sobre marcas e produtos que circulam na internet, no Brasil, essa taxa fica em 60%.


Meio & Mensagem Online, 15/07/09

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Bolsa Funarte de Produção Crítica sobre Conteúdos Artísticos em Mídias Digitais /Internet

Inscrições até 13 de agosto

O programa, que chega à sua segunda edição, cria condições materiais para que pesquisadores, teóricos, artistas e estudantes possam se dedicar à produção de conhecimento crítico sobre a atual arte brasileira e sua relação com as tecnologias digitais.

Serão distribuídas cinco bolsas de R$ 30 mil, uma para cada região do país. As propostas de trabalho devem estar relacionadas à análise de conteúdos artísticos - das áreas de artes visuais, dança, circo, teatro, performance, fotografia, música, audiovisual e literatura - que tenham sido criados ou estejam expostos em websites, CDs, DVDs, celulares, entre outros.

Confira o edital e o anexo:
Edital
Ficha de inscrição

Saiba mais.


Ministério da Cultura, 01/07/09

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