quarta-feira, 9 de julho de 2008

Prêmio Santander de Empreendedorismo e de Ciência e Inovação

Estudantes e pesquisadores interessados em participar da 4ª edição dos Prêmios Santander de Empreendedorismo e de Ciência e Inovação podem aproveitar o recesso de julho e usar o tempo livre das férias para fazer suas inscrições. É possível se candidatar até o dia 22 de agosto, no portal Universia, no endereço: www.universia.com.br/premiosantander.

Realizados pelo Santander Universidades, com o desenvolvimento e a gestão do Universia Brasil, os prêmios visam estimular a atitude empreendedora e a pesquisa científica no meio acadêmico, revelando novos talentos que irão beneficiar a sociedade brasileira com a implementação de seus projetos empreendedores e de suas pesquisas científicas.

Para o Prêmio de Empreendedorismo, poderão se inscrever estudantes de graduação e/ou pós-graduação e, no de Ciência e Inovação, pesquisadores-doutores, ambos participando tanto individualmente como em equipe, de Instituições de Ensino Superior parceiras do Universia e/ou do Santander Universidades. Os vencedores de cada categoria, de ambos os prêmios, receberão R$ 50 mil para viabilização do projeto, totalizando R$ 350 mil em premiações.

A quarta edição traz três novidades. Este ano, os inscritos no Prêmio de Empreendedorismo terão acesso a um curso on-line gratuito de empreendedorismo, desenvolvido pela Fundação Dom Cabral (FDC). Outra mudança é que, diferente do ano passado, os finalistas serão revelados, durante as cerimônias regionais. Outra novidade é que a cerimônia final, realizada em São Paulo, será durante a semana global de empreendedorismo.

A premiação estão com inscrições abertas até o dia 22 de agosto, que poderão ser realizadas no portal Universia, no endereço: www.universia.com.br/premiosantander.


redeGIFE Onlline, 07/07/08

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Real reduz calote no microcrédito

A agente Rosimeire: empenho para conquistar a confiança dos clientes
Foto Bia Parreiras

Depois de se recuperar de uma inadimplência de 40% em sua carteira de "nano" empreendedores, o Banco Real acredita que conseguiu acertar a receita para ser tornar o maior agente de microcrédito do país em 2011. Com 70 mil clientes, o Real Microcrédito, lançado em 2002, tem planos de chegar a 100 mil até o fim do ano, passando dos R$ 72 milhões atuais para R$ 100 milhões em empréstimos concedidos.

Para isso, deixou de lado a estratégia de "metralhadora", em que se priorizava o crescimento rápido de clientes, para o do crédito solidário, um modelo já comprovado em outras partes do mundo. "A gente achava que dominava o negócio, e demos muito crédito individual. Agora só fazemos grupos solidários", afirma José Giovani Anversa, diretor da Real Microcrédito. Em 2005, quando sofreu o baque dos calotes, o programa tinha seis mil clientes. "O banco errou. Foi o preço da nossa aprendizagem."

A fórmula para minimizar riscos com esse novo perfil de empreendedor - que em sua maioria não possui conta em banco nem comprovante de renda - foi dividir a responsabilidade. O contrato é assinado por grupos de três a quatro pessoas, geralmente pessoas de uma mesma família, vizinhos e conhecidos. O empréstimo é concedido de acordo com a capacidade de endividamento do grupo e, por isso, a diferença entre o menor e o maior empréstimo não pode ser superior a 50%. A idéia é simples: no caso de um não honrar o pagamento, os outros cobrem.

Parece ter dado resultado. O lucro veio em novembro passado. E o trabalho dos agentes foi considerado fundamental para o sucesso do programa. A relação com o cliente é intimista, com visitas à casa, cafezinhos e muitas rodadas de conversa com a comunidade. "É um private equity às avessas", compara Giovani.

Sem documentos que comprovem o funcionamento do negócio, o agente extrai por meio de um questionário os dados fundamentais para fazer a análise de crédito. A parcela mensal não pode ser superior a 50% da renda disponível do cliente. O empréstimo médio é de R$ 1.100 e os clientes têm de quatro a nove meses para quitar a dívida. "No primeiro momento todos querem R$ 10 mil. Parece um número mágico", brinca o executivo. Mas aí entra o trabalho de orientação. "É preciso fatiar o sonho."

Com o novo plano de negócios, o Real Microcrédito pretende chegar, em 2011, a R$ 550 milhões e a uma carteira de 500 mil clientes. Cerca de 70% dos clientes dessa modalidade de crédito estão no Nordeste. O maior desafio é conquistar o Sudeste, sobretudo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde a concorrência ainda é muito pequena. Hoje, o maior agente de microcrédito no Brasil é o Banco do Nordeste, que conta com pouco mais de 60 mil clientes apenas no Ceará e um total de 300 mil no país.

"Tem mexicanos e bolivianos querendo entrar [nesse mercado], mas os concorrentes ainda são pequenos, com apenas 2 mil a 3 mil clientes", afirma Giovani. "Há um enorme mercado: são 10 milhões de nano-empreendedores no país e nem 1 milhão deles está sendo atendido hoje."

Um dos lugares onde o Real Microcrédito tenta crescer é na favela de Heliópolis, em São Paulo. Ali, Jailson Nascimento dos Santos montou seu primeiro negócio, consertando e montando bicicletas. Ele conheceu o microcrédito por meio de um amigo e já está no seu segundo empréstimo. Foram R$ 1.500 para investir em peças. "Com mais dinheiro na mão, os preços das peças ficam mais atraentes", diz Jailson.

Com o grupo solidário, o Real Microcrédito derrubou a inadimplência para 6,5%. Um valor baixo se comparado à média do mercado de 7,3% no crédito pessoal e 14% no caso de financeiras.

"É mais fácil de pagar porque os juros são mais baixos e as prestações são mensais", diz Maria das Mercês de Sousa, costureira que captou R$ 1.500, a juros médios de 2,2%, para comprar tecidos e começar uma poupança para comprar uma máquina de costura melhor. As financeiras costumam cobrar cerca de 11% de juros e algumas trabalham com prestações semanais. "A que eu quero custa R$ 900", diz Maria Mercês de Souza.

Apesar do crescimento do Real Microcrédito, em seu sexto ano de existência, ele ainda é um "traço" no portfólio do banco, segundo Giovani. Nem por isso é considerado um negócio marginal. A intenção do banco é conquistar um mercado ainda incipiente, pouco conhecido, mas com grande capacidade de expansão.


Bettina Barros e Samantha Maia, De São Paulo
Valor Online, 09/07/08

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Visa, Rendimento e Warner lançam "cartão presente"

Chedid, da Visa: 67% das pessoas gostariam de ganhar um cartão assim
Foto Emiliano Caposoli/Valor

Depois do forte crescimento dos cartões de crédito e de débito no país, sempre acima dos 20% ao ano, a bandeira Visa resolveu apostar no cartão pré-pago, que pode se transformar tanto em cartão para dar de presente (ou "gift card") quanto para empresas fazerem promoções e distribuírem o plástico ao cliente. Amanhã, a Visa, o Banco Rendimento e a Warner Bros. anunciam o lançamento de um cartão presente temático. Todos os plásticos terão desenhos do filme "Batman, o Cavaleiro das Trevas".

O objetivo é vender 50 mil desses cartões, que serão colocados no mercado no dia 18, data oficial do lançamento do filme no Brasil. Os plásticos terão valores de R$ 30 a R$ 1.000 e podem ser usados em 1,2 milhão de estabelecimentos credenciados pela bandeira Visa no país. Na operação de compra de um produto, funciona como um cartão de débito. O dinheiro que a pessoa não usar naquela compra fica como saldo no cartão e pode ser utilizado depois.

Após o Batman, o objetivo é lançar outros cartões temáticos, por exemplo, para datas como o Dia das Crianças ou o Dia dos Pais.

Os cartões pré-pagos ainda não decolaram no Brasil. Muito comuns nos Estados Unidos e Europa, poucos bancos se interessaram pelo produto. Eduardo Chedid, vice-presidente de produtos da Visa do Brasil, diz que uma pesquisa da bandeira feita no país mostra que 67% das pessoas gostariam de ganhar um cartão desses como presente. A maior vantagem, segundo os entrevistados, é poder escolher o produto que quiser e comprar onde e quando desejar.

Nos Estados Unidos, as pessoas que compram cartões para presentear, adquirem, em média, 4,8 plásticos por ano. Pesquisa feita lá no final do ano passado mostra que 95% das pessoas ou já compraram ou já receberam um "gift card".

No Brasil, Banco Rendimento, Banco Real e Banco Schahin estão entre os poucos que resolveram apostar em cartões pré-pagos. O Rendimento já emitia o "Visa Travel Money", cartão pré-pago que é carregado em dólar ou euro para ser usado nas viagens ao exterior. Já foram emitidos mais de 200 mil desses cartões. Agora, resolveu apostar nos "gift cards".

Segundo Abramo Douek, diretor geral do Rendimento, quando o banco começou a oferecer o cartão de viagem, ninguém conhecia o produto. "Hoje, já é mais conhecido." A expectativa de Douek é que o mesmo aconteça com o cartão presente.

A idéia do Banco Rendimento é lançar em seguida produtos alusivos a determinadas datas, como o cartão presente para as festas de Natal. O do Batman será vendido pela internet ( www.maisquepresente.com.br ) a partir do dia 18, além de alguns pontos em shoppings centers. O cartão custa R$ 5 e não pode ser recarregado. O cliente entra no site, escolhe o desenho impresso no cartão e faz o pagamento via boleto ou transferência bancária. O cartão é enviado pelo correio para a pessoa que foi presenteada. Por correio eletrônico, o cliente recebe a senha para fazer a transação.

A Visa também quer incentivar o uso do cartão pré-pago para empresas fazerem promoções. A rede de cinemas Cinemark lançou no dia dos namorados um cartão que custa R$ 55 e dá direito a seis sessões de cinema. Dependendo do horário e do cinema, essas seis sessões poderiam custar R$ 120 se a pessoa fosse pagar em dinheiro.


Altamiro Silva Júnior, De São Paulo
Valor Online, 09/07/08

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