sábado, 19 de setembro de 2009

Pesquisa Análise de Práticas CFRE

A CFRE International está conduzindo uma pesquisa sistemática de práticas de captação de recursos para identificar e descrever os principais conhecimentos e tarefas necessárias para uma prática eficaz.

Nos últimos meses, uma força-tarefa internacional tem trabalhado para criar uma descrição abrangente de práticas de captação de recursos. Uma pesquisa foi desenvolvida para coletar mais informações de você a respeito do conhecimento essencial necessário para uma prática eficaz de captação de recursos.

O link abaixo conduz à pesquisa: http://www.surveywriter.net/in/survey/survey310/CFREbz.asp?pw=BZ8ry74o8

A contribuicao é fundamental para o processo de definição do conteúdo e forma finais do exame para a certificação CFRE. Prevemos que a pesquisa leve cerca de 30 minutos para ser completada. Caso não seja possível completar toda a pesquisa de uma vez, é possível sair e depois retornar usando o endereço acima.

Em agradecimento tempo e esforço dispendidos ao responder a pesquisa, oferecemos, à escolha, 2 pontos Educacionais ou 10 pontos de Serviço para a certificação CFRE. Além disso, haverá um sorteio – os prêmios incluem livros sobre captação de recursos no valor total de US$100 e vouchers de US$25 para taxas de certificação.

O prazo para o preenchimento completo da pesquisa é no máximo até 02/10/09.

Qualquer dificuldade com a pesquisa, entrar em contato com a organização contratada para realizar este estudo: Professional Examination Service, das 9h às 5h (fuso horário de Nova Iorque) pelo telefone 1-212-367-4207.


ABCR, 15/09/09

Mais...

Câmara aprova mudança nas regras da filantropia

A Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite, em votação simbólica, projeto de lei que muda as regras de certificação de filantropia a entidades beneficentes de assistência social, saúde e educação. O projeto regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social. Como explica o relator, deputado Carlos Abicalil (PT-MT), trata-se do marco regulatório do setor.

Pela proposta, que agora será submetida à análise do Senado, os ministérios da Saúde, da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome passam a ser os responsáveis pela concessão dos certificados de beneficência às entidades que atuarem em suas respectivas áreas. Atualmente, a tarefa cabe ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).

Caberá a eles definir os procedimentos para habilitação e o prazo de validade da certificação - entre um e cinco anos, segundo o projeto aprovado ontem na Câmara. Atualmente, o prazo é de três anos. Os ministérios terão de comunicar à Receita Federal os pedidos de certificação e de renovação, concedidos ou não.

A proposta define requisitos que a entidade tem que cumprir para ter direito à isenção definida pela Lei da Seguridade (lei número 8.212, de 1991): não pagamento da cota patronal de 20% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para as entidades da área de educação o critério é a concessão de uma bolsa de estudos para cada nove pagantes no ensino básico.

Na área da saúde, será obrigatório que as entidades ofereçam 60% de serviço gratuito ao Sistema Único de Saúde (SUS). Na área da assistência social, as entidades terão de oferecer 60% de atendimento gratuito a portadores de deficiência e idosos.

Pela legislação atual, segundo Abicalil, não há critério. " O certificado é concedido apenas com base em comprovações fiscais. Agora, elas terão que comprovar que são beneficentes ", disse. Após a aprovação em definitivo e a sanção do projeto, as novas regras terão de ser cumpridas na concessão dos próximos certificados ou não renovação dos atuais.

Os certificados vencidos durante a validade da Medida Provisória 446 - editada em novembro de 2006 foram renovados. Mas existe um grupo de entidades, cujos certificados expiraram depois da MP (que durou até início de fevereiro de 2009). Este grupo ingressou com protocolos pedindo renovação no CNAS.

No ano passado, o governo editou a medida - chamada de MP das filatrópicas -, concedendo anistia fiscal a mais de sete mil entidades filatrópicas. A renúncia pretendida superava R$ 2 bilhões de reais. Em abril deste ano, a Justiça Federal suspendeu os efeitos da MP.

O relator fez um apelo para que o Senado dê agilidade à votação, lembrando que a partir de 31 de dezembro, sem novas regras, haverá " uma infinidade de situações sem cobertura legal " .

Segundo Abicalil, a sociedade poderá acompanhar, passo a passo, o processo pela internet. " O projeto institui rigorosa transparência no processo " , afirmou o relator. Segundo ele, foram realizadas 26 reuniões desde o mês de junho, com representantes do setor. " Construímos um amplíssimo acordo que levou à aprovação e que, espero, o Senado confirme " , disse Abicalil.


Raquel Ulhôa, de Brasília
Valor Online, 16/09/09

Mais...

Bandeja do McDonald's exibe Educar para Crescer

É a primeira vez que a rede de fast-food abre espaço nas lâminas para outra instituição; ação deve impactar 10 milhões de pessoas

Após completar um ano nesta terça-feira, 15, o movimento Educar para Crescer, do Grupo Abril, decidiu comemorar com uma ação de grande abrangência. Até 30 de setembro, as folhas que forram as bandejas de 570 unidades do McDonald's trazem informações sobre aprendizado providas pela equipe editorial.

É a primeira vez que a rede de fast-food abre espaço nas lâminas para outra instituição, pelo menos no Brasil. Nesse caso, além da logomarca e da mascote do projeto, há também a logo da Abril estampando o tradicional papel da bandeja. Mas a empresa de alimentos adverte que só permitiu a exceção por se tratar de uma iniciativa sem fins lucrativos e com foco na utilidade pública.

"Conversamos com o vice-presidente de marketing do McDonald's, o Mauro Multedo, e ele é bem envolvido e interessado por educação. Foi realmente uma questão de abraçar a causa", explicou Kadu Palhano, redator-chefe do Educar para Crescer. Estima-se que a ação impacte 10 milhões de pessoas.

As dicas nas bandejas fazem parte do Guia da Educação em Família, desenvolvida em parceria com o Todos pela Educação e distribuída gratuitamente para os leitores das revistas Veja, Claudia, AnaMaria e Viva Mais. Exemplares dessas cartilhas, destinadas a pais de várias classes sócio-econômicas, também estão sendo distribuídos em algumas lojas da rede junto com o McLanche Feliz.


Gabriel Navarro
Meio & Mensagem Online, 16/09/09

Mais...

Programa de incentivo de reservas da Mata Atlântica está com inscrições abertas para oitavo edital de projetos

O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica, coordenado pelas ONGs Conservação Internacional, Fundação SOS Mata Atlântica e The Nature Conservancy, está com inscrições abertas para seu VIII Edital de Projetos até o dia 26/10 (data de postagem no correio).

O objetivo do Programa é contribuir para a conservação in situ* da biodiversidade da Mata Atlântica, fortalecer o sistema nacional de unidades de conservação, por meio do apoio à criação e gestão de RPPNs, e fomentar atividades e negócios sustentáveis envolvendo as Reservas Particulares do Bioma.

Com o patrocínio de Bradesco Cartões, Bradesco Capitalização e da Fundação Toyota, um total de R$ 300 mil será destinado para a criação de RPPNs ou para projetos de elaboração de Planos de Negócios Sustentáveis. Proprietários de terra de toda a Mata Atlântica e ONGs podem participar do Programa.

Neste edital, o Programa de Incentivo às RPPNs passa ainda a financiar projetos de elaboração de Planos de Negócios para a implementação de atividades econômicas sustentáveis em propriedades com RPPNs, como turismo sustentável, produtos da Mata Atlântica (alimentos, artesanatos, bebidas e objetos feitos com recursos naturais locais), agricultura sustentável e produtos orgânicos, centros de formação e capacitação, dentre outras.

Com esse apoio, o Programa visa colaborar com a realidade local das regiões onde as RPPNs foram criadas, já que um local que pode ser preparado para o turismo sustentável, ou para o trabalho voltado para a sustentabilidade, aumenta as oportunidades de empregos para as comunidades dos entornos das RPPNs. Assim, o projeto alia conservação ambiental e geração de renda, contribuindo com a economia e desenvolvimento sustentável desses locais. Os projetos devem prioritariamente incluir uma ou mais RPPNs.

A história brasileira está intimamente ligada à Mata Atlântica, daí a importância da sua conservação, pois durante os ciclos econômicos a floresta foi sendo desmatada, reflexo da ocupação e exploração desordenada de seus recursos naturais.

As RPPNs protegem mais de 660 mil hectares do território brasileiro, distribuídos em mais de 900 reservas. Só na Mata Atlântica, elas somam cerca de 600 reservas e protegem aproximadamente 130 mil hectares, garantindo a proteção de espécies ameaçadas, como os primatas mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) e macaco-prego-do-peito-amarelo (Cebus xanthosternos), a ave formigueiro-de-cauda-ruiva (Myrmeciza ruficauda), a araucária (Araucaria angustifolia), dentre outras.

Uma vez que cerca de 80% dos 102.012 km2 (7,91% da área original) que ainda restam do Bioma está em propriedades particulares, é de extrema importância a participação dos proprietários de terra na conservação da biodiversidade e dos recursos naturais, particularmente por meio da criação, manutenção e a gestão de RPPNs.

As RPPNs são relevantes para a conservação de importantes trechos de Mata Atlântica, para o aumento da conectividade da paisagem - fator chave para a manutenção dos processos ecológicos e proteção de espécies a longo prazo – e para ampliar a representatividade dos ecossistemas protegidos na Mata Atlântica.

Desde o primeiro edital, entre 2003 e 2009, o programa já beneficiou 216 projetos: 56 de gestão (sendo 22 de plano de manejo) e 159 projetos de criação, que vão resultar em 310 novas RPPNs, protegendo cerca de 20 mil hectares. O projeto pode auxiliar na consolidação dos mosaicos de unidades de conservação e dos corredores da biodiversidade e, com isso, contribuir para a conservação regional e o fortalecimento das áreas protegidas.

Para criação de uma RPPN os projetos selecionados receberão até R$ 10 mil e as propostas devem ter como proponente pessoa física ou jurídica proprietária da área onde se pretende criar a RPPN, organizações ambientalistas sem fins lucrativos ou associações de proprietários. Em todos os casos, deve ser apresentada cópia da documentação das propriedades.

Os projetos de elaboração de Planos de Negócios Sustentáveis receberão até R$ 30 mil e o proponente deve ser pessoa jurídica de caráter privado e sem fins lucrativos, tais como associação, fundação, ONG ou Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP). Em ambas as categorias deve ser enviada uma cópia do instrumento de acordo formal ou Termo de Compromisso entre as partes.

Por se tratar de um processo competitivo, o programa não avalia somente critérios como qualidade, coerência, pertinência e criatividade do projeto, mas também a contribuição da área para a proteção da biodiversidade e de recursos hídricos, proximidade com outra unidade de conservação, relevância da área no contexto regional, beleza cênica e paisagística, presença de espécies ameaçadas de extinção, grau de ameaça da região onde a RPPN será criada, entre outros.

Todas as propostas terão prazo máximo de 18 meses para sua execução, contados a partir da data de assinatura do contrato. A avaliação das propostas apresentadas dentro do prazo definido neste edital será realizada pelo Comitê de Avaliação do Programa.

* “Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), a conservação “in situ” é a conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção de populações viáveis de espécies em seus ambientes naturais e, no caso de espécies documentadas ou cultivadas, nas áreas onde elas desenvolveram suas propriedades diferenciadoras". (fonte: Explicação retirada do site do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná, que usou conceito da Convenção sobre Diversidade Biológica: Entendendo e Influenciando o Processo - Um Guia para Entender e participar Efetivamente da Oitava Reunião da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica - COP - 8).

Serviço:
As propostas e os documentos necessários para análise devem ser encaminhados impreterivelmente até 26/10 (data de postagem no correio) para:
Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica
Aos cuidados de Mariana Machado
Rua Manoel da Nóbrega, 456
04001-001 – São Paulo - SP

O novo edital de projetos está disponível para consulta nos sites:
http://www.sosma.org.br/, www.conservacao.org, www.nature.org/brasil, http://www.corredores.org.br/


Setor3, 14/09/09

Mais...

Harvard de roupa nova

Símbolo de ensino de qualidade, universidade americana lança grife de luxo para diversificar receitas e atenuar suas dificuldades financeiras

Pense em uma roupa que leva a marca de uma universidade. Provavelmente a imagem que vem à mente é uma blusa de moletom com o nome da instituição (como na foto ao lado).

Essa ideia está para mudar. No mês passado, a Universidade de Harvard anunciou um contrato de licenciamento com a Wearwolf, um grupo de moda americano especializado em fornecer roupas para grifes de luxo.

O que vem por aí são camisas, ternos, blazers, gravatas e acessórios arrojados, que resultam da interpretação da Wearwolf para o que os homens de negócio, em especial aqueles que estudaram em Harvard, poderiam usar.

O estilo nada tem a ver com o nome Harvard estampado em letras enormes. São roupas que acompanham a tendência da moda conforme a estação. Batizada de Harvard Yard, a grife chegou a ser comparada - com certo exagero - à americana Ralph Lauren.

Com preços que variam de US$ 160 a US$ 495, as peças devem chegar a lojas de departamento de luxo entre fevereiro e março do ano que vem. "Não é uma marca para estudantes mas para homens bem-sucedidos que estão na faixa dos 25 aos 45 anos", disse à DINHEIRO Jeffrey Wolf, vice-presidente da Wearwolf.

"A Harvard Yard não será destinada só ao mercado americano. No futuro próximo, queremos ingressar em vários países, inclusive no Brasil." Quanto mais ambiciosos os objetivos da Wearwolf, melhor para a Harvard, que ganhará royalties sobre as vendas.

Harvard possui mais de 100 contratos de licenciamento de produtos, como chaveiros, canetas e camisetas, mas as receitas geradas por esse negócio ainda são irrisórias. A estratégia é justamente impulsionar essa área. Os lucros são para financiar bolsas de estudo para alunos.

Como tudo o que envolve o nome Harvard, a criação da grife gerou uma saraivada de críticas. Na semana do anúncio do contrato, não faltaram comentários e piadas na mídia envolvendo o nome da nova grife. Uma delas brincava que usar a roupa seria tão difícil quanto entrar em Harvard, pois só seria possível se a geração anterior já a tivesse usado antes - em uma alusão irônica à tradição de famílias que há décadas frequentam a universidade.

"A marca Harvard Yard traz as mesmas aspirações que envolvem o nome da universidade, como status, glamour e a sensação de estar entre os melhores do mundo", diz Luiz Angelotti, proprietário da Angelotti Licensing, especializada em licenciamentos. "A nova marca tem tudo para ser uma grande grife internacional e abrir enormes possibilidades de ganho."

Harvard vive um período de dificuldades financeiras, o que também explica o interesse da universidade por projetos capazes de gerar novas receitas. A crise mundial afetou as grandes instituições de ensino dos Estados Unidos, que viram as doações monetárias minguarem nos últimos meses.

Em Harvard, as arrecadações caíram de US$ 36,9 bilhões no biênio 2007/2008 para US$ 26 bilhões no ano encerrado em 30 de junho passado. Em Yale, outro símbolo estudantil americano, as arrecadações caíram de US$ 22,9 bilhões para US$ 16 bilhões.

"Em momentos de crise, é óbvio que as doações diminuem", afirma André Delben Silva, administrador do Harvard Business School Club of Brazil, uma associação de ex-alunos brasileiros que estudaram na universidade.

"Depois, as doações voltam, pois se trata de uma prática arraigada na cultura americana,como se ela fosse um gesto de agradecimento à universidade." Obviamente, Harvard está longe da falência, mas um estudo recente concluiu que ela terá de cortar custos nos próximos meses.

O desafio é fazer isso sem afetar a qualidade do ensino. Harvard é um ícone mundial. No mês passado, ficou em segundo lugar no índice Webometrics, um ranking semestral que aponta as melhores universidades do mundo


Carolina Guerra
Boletim IstoÉ - Edição 2080, 19/09/09

Mais...



Acesse esta Agenda

Clicando no botão ao lado você pode se inscrever nesta Agenda e receber as novidades em seu email:
BlogBlogs.Com.Br