segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pegue uma lata de tinta branca e suba no telhado

One Degree Less é um projeto da ONG brasileira GBCB (Green Building Council Brazil) que basicamente sugere que os telhados das casas e prédios sejam pintados de branco ou cores frias fazendo com que a estrutura absorva menos calor e, com isso reduzindo o uso de ar condicionado e consequentemente a emissão de CO2 na atmosfera também diminui.

No site você pode conferir um estudo científico comprovando a idéia.


One Degree Less - Correções - 60" inglês from One Degree Less on Vimeo.

Vale dizer que não somente pintar os telhados de branco mas também o uso de materiais alternativos que reflitam a luz e telhados verdes também podem contribuir para que o imóvel tenha uma temperatura mais amena.

E você, acha que a idéia funciona mesmo?
Campanha criada pela Mohallem Meirelles.
Update or dry.
Dica do Marcelo Toledo.


Cris Gorissen
Update Or Die, 22/01/09

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Redes sociais mobilizam campuseiros

Orkut, twitter, flickr, facebook, myspace e blogs são alguns dos principais canais para trocas de informações entre os campuseiros, apelido dos participantes da Campus Party. “O atrativo do evento são as redes sociais e é por meio delas que conseguimos nos mobilizar e decidir vários pontos importantes do encontro”, explica o diretor-geral do evento Marcelo Branco.

A Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia e cultura digital do mundo, reúne neste ano no Brasil mais de 6 mil participantes. 36% dos campuseiros estão incluídos na faixa etária de 18 e 24 anos. Eles se organizam para o encontro por meio de redes sociais. O evento é o momento para conversarem e trocarem idéias com os amigos, antes, virtuais.

Para Branco, as redes sociais são um fenômeno e iniciam novas formas de sociabilidade e relacionamentos. “A era dos portais acabou. A web 2.0 chegou com muito mais força, porque é muito mais interativa”, complementa.

O criador da web Tim Berners-Lee também considera a internet uma poderosa ferramenta de informação e comunicação. “É uma plataforma em branco na qual os jovens podem fazer muitas coisas”. No entanto, critica o padrão web 2.0. “É frustrante, pois ainda não é possível permitir que o usuário use a vasta quantidade de informações do sistema”.

Outra crítica do pesquisador britânico ao atual modelo da web é a falta de compartilhamento de dados. Hoje os dados ficam trancados em sites de relacionamento social. “Na web 3.0, o conceito de interatividade será mais amplo”.

Berners-Lee também destacou a necessidade de descentralizar os dados das redes sociais e do controle dos usuários sobre suas informações. Ele apresentou a linguagem do FOAF (Friend of a friend) que é uma rede social aberta e descentralizada, na qual é possível lincar e extrair dados.

Redes sociais e a grande mídia
Além de servir para mobilizar os campuseiros, as redes sociais estão em pauta no evento. No debate “A influência das mídias sociais nas publicações”, jornalistas de grandes veículos discutiram de que maneira Orkut, blogs e outras ferramentas de relacionamento podem contribuir para informar e conquistar leitores. Também analisaram o impacto das novas tecnologias no jornalismo atual.

Para a publisher da IDG Brasil Silvia Bassi, com a disseminação dos blogs e da internet, o jornalista não é o único capaz de produzir notícias. “A informação passa ser aquilo que você organiza. Cabe ao jornalista produzir conteúdo para várias caixinhas: TV, rádio, site, blog”.

De acordo o editor do Meio & Mensagem, Marcelo Gomes, as ferramentas como blog e redes sociais podem ajudar a “fidelizar o leitor”. Marco Chiaretti, jornalista do Grupo Estado, também concorda com essa visão. Ele acredita que no jornalismo diário online o blog serve para criar uma rede de relacionamentos entre os internautas que comentam os posts, formando assim uma comunidade virtual.


Vivian Lobato e Talita Mochiute, do Aprendiz
Envolverde, 23/01/09
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

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Outdoor Reciclado

A H2OH! acabou de lançar alguns outdoors em BH, Porto Alegre, RJ e Curitiba com garrafas pet formando a palavra “Recicle”. Parte da estratégia da marca de se posicionar como uma bebidas ecologicamente responsável (vide o site deles).A peça foi criada pela agência AlmapBBDO (SP), começou com o outdoor apenas verde e o pack, e depois, com o passar dos dias iam aparecendo letras formadas por garrafinhas de H2OH! recicladas (recolhidas nas ruas).

Pra cada outdoor são 700 garrafas, ao todo, serão três mil e quinhentas garrafas pra compor todos os outdoors da campanha.Eu não sou muito fã de outdoor mas ação ficou legal.Tks Toninho.


Daniel Chagas Martins
Update Or Die, 22/01/09

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Público da Campus Party fica de costas em protesto contra “Lei Azeredo”

Usuários usam frases em notebooks para protestar contra projeto de lei sobre crimes na internet

Participantes da Campus Party, evento de tecnologia que acontece em São Paulo, ficaram de costas e em silêncio nesta sexta-feira (23) para protestar contra o projeto de lei que enquadra crimes cometidos pela internet, aprovado pelo Senado no ano passado e que tem o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) como relator.

O ato aconteceu ao fim de um debate sobre o assunto, com participação de José Henrique Santos Portugal, assessor de Azeredo. Também participaram da mesa o desembargador Fernando Botelho, o sociólogo Sérgio Amadeu, diretor de conteúdo da Campus Party, e Ronaldo Lemos, professor de direito da Fundação Getulio Vargas no Rio.

Portugal e Botelho tiveram muita dificuldade para apresentar seu ponto de vista sobre o projeto, sofrendo intensos protestos dos “campuseiros” – a maioria dos expectadores era contra o projeto. Organizadores da Campus Party, como o diretor do evento, Marcelo Branco, também são contrários à matéria.

Os manifestantes exibiam narizes de palhaço, faixas, camisetas e um autêntico protesto “geek”: notebooks com frases, que eram alteradas de acordo com o que era dito pelos defensores.

Referência internacional
Portugal abriu a discussão argumentando que países signatários da Convenção de Budapeste, documento internacional sobre crimes na internet, já possuem legislações semelhantes.

Em tramitação desde 2003, o projeto altera seis leis e cria dez novos tipos penais. Entre eles, estão crimes de estelionato eletrônico (como roubo de senhas para ter acesso a contas bancárias), divulgação indevida de informações, difusão de vírus e atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública. A pena para os crimes varia de um a três anos de prisão, na maioria dos casos.

“O projeto se inspira na legislação do Conselho Europeu [de Budapeste], com 44 países que assinaram. Em 22 países, o tratado já está vigorando”, afirmou o assessor. Portugal acrescentou que, nos EUA, país em que se encontram os grandes provedores, a lei vigora desde o dia 1º de janeiro de 2007. “Mas o Brasil não é signatário”, afirmou.

Em seguida, ele ressaltou os benefícios que a lei pode trazer, como a penalização do acesso ilegal a computadores e dados ou atentados a servidores públicos e de segurança. Por diversas vezes, foi vaiado ou houve tentativa de interrupção da sua fala.

Regulamentação necessária
O desembargador Botelho, que auxiliou na redação do projeto de lei, abriu a participação na mesa classificando o debate como “uma discussão acertada, genuinamente democrática, com especialistas em tecnologia”.

Botelho afirmou que “dizer que não há necessidade de regulação [da internet] é preocupante, pois crimes autorais de software são realidade. O direito penal tem que educar preventivamente. É preciso de uma disciplina que eduque para a punição”.

Essas afirmações geraram protestos por meio dos notebooks, nos quais se lia: “O Rly?” ['Oh, really?', expressão que expressa sarcasmo, bastante usada entre internautas]” e “Disciplina Ditaturativa” [sic].

Crime no iPod
Ronaldo Lemos, professor da Fundação Getulio Vargas, reiterou seu raciocínio de ontem, em defesa de uma legislação civil para o internauta, que preceda a legislação penal.

“O direito penal é aplicado quando todo o restante dá errado. O projeto de lei se inspira na Convenção de Budapeste, mas os países que adotaram o acordo já tinham regulamentação civil para a internet. Os EUA, por exemplo, adotaram parcialmente o que foi tratado”, afirmou.

Segundo Lemos, uma simples troca de arquivos via iPod já tipificaria o enquadramento pelo artigo 285-a, que prevê de um a três anos de prisão.

O sociólogo Sérgio Amadeu, por sua vez, classificou a redação do projeto de lei como “absurda”. “Se o usuário transferir uma música de um podcast para um CD, já viola a lei”, afirmou. “A RIAA [Associação de Indústria Fonográfica da América, sigla em inglês] processa, atualmente, 18 mil adolescentes nos EUA. Não podemos concordar com essa redação.”

O mais preocupante, de acordo com Amadeu, é o artigo 22, que determina aos provedores a manutenção dos dados de conexão. “Ou seja, universidades com milhares de acessos terão que guardar dados. A lei não irá punir o criminoso, ao contrário. A lei é um atraso”, disse ele, sob aplauso intenso dos espectadores.

Com relação aos provedores de acesso, o projeto cria quatro obrigações: manter por três anos dados de endereçamento eletrônico de origem, hora e data da conexão; preservar, após requisição judicial, informações requisitadas; e informar em sigilo à autoridade competente denúncia que tenha tomado conhecimento e que contenha indícios de crime.

A multa para o provedor que não cumprir as determinações da lei varia de R$ 2.000 a R$ 100 mil.


Publicado por José Murilo
Ministério da Cultura, 23/01/09

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Pedofilia é tratada de forma impactante em campanha

Criada pela Promovirtus e produzida pela VTCine, vinheta de 15 segundos convida espectador à denúncia após aludir a abuso sexual infantil

Acostumada a produzir os filmes de varejo criados pela Promovirtus, a VTCine se uniu à agência em prol do combate à pedofilia. A partir de um convite do diretor de criação Ozias Rodrigues, a produtora de Marcelo Ferraz produziu uma impactante vinheta de 15 segundos que busca inventivar a denúncia de casos de abuso sexual de crianças e adolescentes.

Após produzir o filme Rodrigues apresentou o resultado a diversas instituições ligadas à questão, mas a maioria preferiu não chancelar a vinheta pelo impacto que causava. Sob forte trilha clássica, a câmera foca na mão de um homem fazendo movimentos repetitivos. Quando a mão para de se movimentar, a música atinge um nível agudo. Enquanto a locução diz: "Abuso sexual contra crianças e adolescentes é crime. Ligue 181 e denuncie", a mão se abre e abaixo dela revela-se uma chupeta, numa alusão a um caso de abuso sexual infantil. O filme é arrematado pela vinheta do MPCrim (Associação Nacional do Ministério Público Criminal) e do Ministério Público de São Paulo, que, ao lado de outros estados, apoiou a iniciativa.

A vinheta depende, agora, de cessão de espaço em TV aberta para ser veiculado. Agência e produtora já enviaram o filme para algumas emissoras. Segundo Ferraz, o filme também já foi inscrito em Cannes, o que pode gerar ainda mais repercussão a respeito do tema.

Assista ao filme aqui.


Eduardo Duarte Zanelato
Meio & Mensagem Online, 23/01/09

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