terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Até 2012, 34 milhões de celulares farão transações financeiras, diz estudo

Publicado pelo Computerworld em 29/01/08

Pesquisa da In-Stat aponta que os Estados Unidos poderão ter cerca de 30 milhões de consumidores fazendo compras e confirmando transações financeiras pelo telefone móvel

À medida que os concorrentes alinham suas tecnologias e objetivos, usuários norte-americanos passam a utilizar com mais freqüência os telefones celulares para fazer compras e concluir transações financeiras. A constatação é da empresa especializada em pesquisas de tecnologia In-Stat.

Segundo ela, ainda que 2008 não seja “o ano dos pagamentos móveis” nos Estados Unidos, é muito provável que vejamos um progresso considerável este ano. A pesquisa da In-Stat afirma que entre 9 milhões e 30 milhões de consumidores na América do Norte utilizarão pagamentos baseados na tecnologia near field communication (NFC) até 2012 – o número dependerá de diversos fatores tecnológicos, de marketing e comerciais.

Além disso, diz o levantamento, também em 2012, mais de 34 milhões de telefones celulares poderão ser utilizados para aplicações financeiras, como online banking. “Há sinais claros que o mercado nos EUA irá superar a questão crucial da incompatibilidade tecnológica para o progresso desta modalidade de pagamento em 2008”, disse David Chamberlain, analista da In-Stat.

“Muitas companhias de diferentes setores estão interessadas em levar o padrão NFC, tecnologia-chave para o funcionamento do pagamento móvel, para dentro dos celulares, bem como para terminais de pagamento”, reiterou.

Também há, de acordo com Chamberlain, um consenso sobre a importância dos atuais serviços bancários móveis para o desenvolvimento do uso de aparelhos celulares para compras e transações financeiras.

Intitulada "Mobile Payments Making Progress in North America", a pesquisa sugere que muitas das empresas envolvidas com o desenvolvimento das práticas de pagamentos móveis nos Estados Unidos têm objetivos e entendimento semelhantes, e isso é talvez o que o que faltava para o desenvolvimento desse mercado.

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Bill Gates defende "capitalismo criativo"

Publicado pelo HSM Online em 28/01/08

O presidente da Microsoft Corp, Bill Gates, defendeu na quinta-feira o surgimento de um "capitalismo criativo" que ajude o 1 bilhão de pessoas que vivem no mundo com menos de 1 dólar por dia.

Gates, um dos homens mais ricos do mundo, disse que não pretendia demolir os pilares básicos do capitalismo, mas argumentou que as forças do mercado precisam ser mais bem usadas para atender às necessidades dos que ficaram para trás nos avanços da saúde e da tecnologia.

"Temos de encontrar uma forma de fazer com que os aspectos do capitalismo que servem às pessoas mais ricas sirvam também às pessoas mais pobres", disse ele na reunião anual do Fórum Econômico Mundial. "Gostaria de chamar esta idéia de capitalismo criativo."

O discurso proferido à nata do mundo político e empresarial reunida em Davos reflete o crescente interesse de Gates pela filantropia. O executivo transformou a Microsoft, com sede em Seattle, numa formidável e às vezes polêmica máquina de ganhar dinheiro, acusada no passado de abusar de sua posição no mercado. Mas no final de junho ele deve praticamente se aposentar da Microsoft para se dedicar à Fundação Bill & Melinda Gates, que o casal fundou em 2000 para apoiar projetos de saúde, combate à pobreza e inclusão tecnológica no mundo.

Gates disse que o interesse próprio no ambiente capitalista levou a múltiplas inovações, mas que guiá-las para o benefício de todos exige um aperfeiçoamento do sistema.

Por exemplo, se houvesse mais foco em melhorar a vida dos outros, as empresas poderiam tentar lucrar oferecendo produtos de valor a preços acessíveis para os pobres do mundo.

Ele conclamou as multinacionais a empregarem seus melhores profissionais nessa tarefa. "Este tipo de contribuição é ainda mais poderosa do que dar dinheiro ou oferecer tempo livre para que os empregados façam trabalho voluntário. É um uso com foco daquilo que sua companhia faz de melhor", afirmou.

Fonte: Reuters, 28/01/2008

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