sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Holcim Awards premia os melhores projetos de construção sustentável no mundo

As inscrições para a segunda edição do Holcim Awards vão até as 14 horas do dia 29/2. A premiação reconhece projetos de construção sustentável com conceitos de sustentabilidade, padrões éticos e eqüidade social, uso eficiente de recursos naturais, desempenho econômico e compatibilidade, etc. Criado pela Holcim Foundation for Sustainable Construction, o concurso visa motivar um ambiente de construção que pense em termos de desenvolvimento sustentável, não apenas o convencional. Ele é dividido em duas etapas, a regional e a global.

Na primeira etapa a competição é dividida em cinco regiões: Europa, América do Norte, América Latina, África e Oriente Médio, e Ásia e Pacífico. Cada uma delas terá seus projetos avaliados por júris comandados por universidades parceiras de cada região, e terão em seu corpo membros independentes dos setores científico, empresarial e da sociedade civil. Esses irão dividir as premiações em US$100 mil para a categoria ouro, US$50 mil para a categoria prata e US$25 mil para a categoria bronze, além de indicarem de três a seis projetos para receberem prêmios de reconhecimento que totalizam até US$60 mil.

Como novidade, este ano será incluída a categoria Next Generation dentro da etapa regional. Ela tem o objetivo de motivar profissionais de até 35 anos de idade a apresentarem projetos com um estágio avançado de design, alto nível conceitual ou baixa probabilidade de execução. O valor do prêmio para esta categoria é de US$35 mil.

Todos os premiados nas categorias ouro, prata e bronze serão submetidos à fase Global do concurso, na qual um júri mundial escolherá os vencedores em cada categoria, além de concederem o prêmio Inovação.

Para participar do Holcim Awards é necessário ser arquiteto, projetista, engenheiro ou responsável por projetos de construção sustentável e apresentar seu projeto na língua oficial do concurso, que é o inglês. Além disto, os projetos ainda devem estar em estágio avançado, mas não construídos até 1º de junho de 2007, e os candidatos à categoria Next Generation tenham até 35 anos completos em 29 de fevereiro de 2008.

Serviço
As inscrições devem ser feitas unicamente através do site oficial da premiação. Não serão aceitas versões impressas. Confira o guia passo a passo em português.

Fundação Holcim
www.holcimawards.com

Publicado pelo Setor3 em 19/02/08
http://www.setor3.com.br/senac2/calandra.nsf/0/4ED4170FF85F46E2832573FA006666ED?OpenDocument&pub=T&proj=Setor3

Mais...

É preciso inserir a sustentabilidade na equação das empresas para se chegar ao lucro

Naná Prado, do Mercado Ético

O processo de mudança que as empresas vêm passando há alguns anos fez com que surgissem dúvidas sobre a possibilidade de colocar num mesmo patamar lucro e sustentabilidade. Pensando nisso, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) dá início ao "Sustentável 2008 – Ciclo de Encontros sobre Sustentabilidade e Gestão Responsável", no dia 26 de março, no Rio de Janeiro, com o tema: "Lucro X Sustentabilidade".

A aparente dicotomia entre os dois conceitos tem sido motivo de discussão no meio empresarial no processo de mudança que as empresas têm protagonizado, direcionando suas estratégias para um novo modelo de negócios.

Fernando Almeida, presidente executivo do CEBDS, acredita que o evento será um bom momento para aprofundar, de forma produtiva, este grande dilema contido na relação lucro e sustentabilidade. “Precisamos inserir o ‘S’ de sustentabilidade na equação para se chegar ao lucro”, afirma Almeida. O conceito de lucro deve continuar existindo, “mas dentro de um novo paradigma. A correta implantação dos conceitos de sustentabilidade tem efeito multiplicador na valorização dos ativos intangíveis das empresas. E hoje sabemos que marca, reputação, capacidade de relacionamento com stakeholders respondem por pelo menos 75% dos ativos de uma empresa”, complementa o presidente do CEBDS.

Participarão do debate José Armando Campos, diretor-presidente da Arcelor Mittal; Milton Seligman, diretor-geral de Relações Corporativas da Ambev; João Carlos Ferraz, diretor do BNDES; Jodie Thorpe, gerente da área de economias emergentes do SustainAbility; Aerton Paiva, da Apel Consultoria Empresarial; e Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace.

No decorrer deste ano, outros quatro encontros serão realizados dentro da programação do Sustentável 2008: "Governança e Sustentabilidade", em junho, em Brasília; "Biodiversidade e Pesca - Serviços Ambientais Ameaçados?", em julho, no Recife; "Papel da Comunicação na Sustentabilidade", em agosto, em Vitória; e "Mudança do Clima, Desmatamento e Agronegócio", em setembro, em Belém.

A distribuição dos cinco encontros em diferentes capitais do país teve por objetivo ampliar ao máximo a diversificação de interlocutores de acordo com cada realidade do país. “A sustentabilidade é um conceito que exige transversalidade e por isso não pode ficar restrito a uma elite de especialistas no eixo São Paulo-Rio-Brasília”, afirma Fernando Almeida.

É possível aliar sustentabilidade e lucro?
Para Fernando Almeida, não só é possível, como é necessário. “A lucratividade faz parte da dimensão econômica de uma empresa, seja ela de que atividade for. Mas não pode estar desconectada das dimensões social e ambiental”. Almeida afirma ainda que caso esta desconexão ocorra, a empresa não sobreviverá, mesmo que seja altamente lucrativa no curto prazo.

O desempenho das empresas que conseguem estar no grupo seleto do Índice Dow Jones de Sustentabilidade, de Nova York é um exemplo significativo. “Os balanços indicam que a rentabilidade dessas empresas é pelo menos 20% superior em relação as que permanecem mais presas ao modelo tradicional. Essa performance está se repetindo também no Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa”, avalia Almeida.

Sustentabilidade em ações lucrativas ou lucratividade em ações sustentáveis
A saída, para Fernando Almeida, é uma ruptura estruturada e articulada para criação de um novo modelo de negócios e um novo padrão de desenvolvimento. E, “nesse processo, os conceitos de sustentabilidade e lucratividade (este segundo, dentro de novos parâmetros) se completam e se harmonizam. Prego, por exemplo, que as empresas procurem a ‘zona chave’, na qual ficam à frente das exigências da legislação socioambiental e se mantenham no patamar de lucratividade”, explica ele.

Almeida argumenta que a história recente, principalmente a partir do pós-guerra, vem mostrando que o modelo concentrador de renda tem acelerado a perda dos serviços ambientais e o esgarçamento do tecido social. “Os riscos socioambientais confirmam esta constatação. É inadmissível e insustentável a desproporcional repartição de riqueza, seja ela no âmbito global, seja no âmbito regional. A sustentabilidade, como conceito integrador, não pode admitir altos lucros e salários astronômicos descolados do restante da sociedade”, afirma.

Para o presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, o conceito de sustentabilidade é revolucionário e exige mudanças radicais. Ele defende a posição de que as empresas devem sair da área de conforto e passar a fazer negócios com a base da pirâmide social. “Nas regiões mais pobres, os investimentos chegam apenas aos “bolsões” de riqueza, muitas vezes de forma ambientalmente irresponsável e, sempre, de forma socialmente excludente”, avalia Almeida. Essa prática histórica explica o cenário de desigualdade. Mas, ao mesmo tempo, empresas têm demonstrado que é possível fazer negócios com as camadas marginalizadas, com benefícios para todos. “Contudo, os dramáticos desafios sociais e ambientais que temos pela frente exigem mais do que exemplos pontuais”, conclui Fernando Almeida.


CICLO DE ENCONTROS SUSTENTÁVEL 2008
1º Encontro – Tema: LUCRO X SUSTENTABILIDADE
Dia 26 de março - 8h30m às 12h30m
Centro de Convenções RB1 – Salão Mauá
Av. Rio Branco 1, Centro, Rio de Janeiro
Informações e inscrições:
http://www.cebds.org.br / (21) 2483 2260

* Com informações do CEBDS

Publicado pela Envolverde em 29/02/08
(Envolverde/Mercado Ético)
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

Mais...

Governo financia estudos sobre Direito

Sarah Fernandes, do Pnud

Ministério da Justiça vai conceder R$ 490 mil a sete projetos de pesquisa sobre temas como tráfico de drogas e crime organizado

O Ministério da Justiça deve conceder R$ 70 mil em financiamento para sete projetos de pesquisa jurídica de universidades, centros de pesquisa e organizações não-governamentais, a serem concluídos até dezembro. A idéia é que os pesquisadores avaliem o impacto de possíveis alterações em leis e projetos de leis e que, depois de finalizados, os trabalhos subsidiem decisões do ministério.

Cada projeto de estudo terá um tema específico dividido em tópicos, que devem ser abordados na pesquisa. Dos sete temas propostos, cinco são sobre direito penal: tráfico de drogas, crime organizado, responsabilidade penal de pessoas jurídicas, pena mínima e medidas assecuratórias (relacionadas à apreensão de bens durante o processo penal). Também serão financiadas pesquisas sobre separação de poderes e processo eleitoral.

O projeto de financiamento de pesquisas, chamado Pensando o Direito, é implantado pela SAL (Secretaria de Assuntos Legislativos), com o apoio do PNUD. “O objetivo é qualificar o trabalho da SAL”, afirma Felipe de Paula, chefe de gabinete da secretaria e coordenador do projeto. “Além disso, o trabalho agitou o meio acadêmico jurídico e estimulou pesquisas.”

Podem concorrer faculdades e universidades públicas e privadas, fundações mantenedoras de apoio à pesquisa, centros de estudos e organizações não-governamentais que realizem pesquisas jurídicas. As inscrições devem ser enviadas pelo correio até 24 de março.

Essa é a segunda edição do projeto, que começou em 2007. No ano passado, inscreveram-se cerca de 80 projetos, dos quais nove foram selecionados e devem ser concluídos em março. Cada um deles recebeu R$ 60 mil. Foram financiadas pesquisas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

A secretaria também planeja lançar, em março, um edital para selecionar outros oito projetos de pesquisa — distribuindo R$ 70 mil a cada um.

Consulte aqui o edital do projeto.

(Envolverde/Pnud)
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

Mais...

Uma receita que deu certo: e-commerce + email marketing = crescimento e boa reputação

Walter Sabini Junior *

O e-commerce é uma tendência de solidificação mundial e o Brasil não poderia ficar de fora quanto a sua participação nos crescentes números de faturamento representados pelo setor. Ocupando a 6ª posição em número de internautas, nosso país conta hoje com 39 milhões de pessoas conectadas [1], um dado um tanto quanto considerável para a continuidade da aposta nos investimentos de varejo online pelo mercado nacional.

Em 2007, o faturamento representado pelo varejo online no Brasil ocupou a casa dos R$ 6,4 bilhões. O número de e-consumidores apresentou uma evolução de 36%, representado hoje por cerca de 9,5 milhões. Em 2001, a taxa média de usuários do e-commerce era de 1,1 milhão [2].

O atual cenário deve-se a expansão da internet, as políticas de segurança da informação, a disseminação da confiabilidade da rede e a uma nova cultura, inserida nesse contexto, devido ao posicionamento do mercado na utilização da web.

E a aceleração quase que repentina dessa cultura deu asas até para um novo modelo de negócio: o comércio eletrônico, que completa no mundo pouco mais de seis anos de vida e, no Brasil, metade disso. (Fonte: e-commerce.org)

Porém, mesmo considerado um modelo recente, o valor do varejo online e das empresas ponto-com dado a uma nova forma de praticar o marketing, surpreendentemente, consegue ser maior que as práticas ainda tradicionais utilizadas por empresas presentes há anos no mercado.

É nítido que mesmo nesse setor, as ferramentas precisem ser ainda muito melhor aproveitadas, mas também é visível uma busca maior por parte do comércio eletrônico pelo aprimoramento de suas ações de marketing com seu público-alvo. Estamos falando de um nicho de mercado com grande potencial e muita maturidade a ser conquistada. Mas, insisto em afirmar que a adoção de um marketing coerente e alinhado com as boas práticas será muito mais ágil, pois estamos falando do meio digital.

Sem perder a sua essência prima, a tecnologia proporcionou ao marketing novas formas de ganhar visibilidade e atrair mais sustentabilidade na disseminação de sua marca. Hoje temos ferramentas que permitem a total mensuração dos resultados, que nos fazem ver o real significado da imagem corporativa, além de um fato considerado extremamente importante: conhecer o perfil dos clientes, um a um. Porém, a ausência de um órgão regulador para impor determinadas regras de comunicação digital ocasiona na falta da busca de conhecimento para se praticar um bom marketing online.

E com o setor de e-commerce, mesmo com a constante busca de aprimoramento, não é diferente. Justamente por ser um modelo relativamente novo de negócio, muitas companhias aplicam o marketing digital enraizadas em moldes antigos. Ou seja, trabalham na disseminação de sua imagem em meios eletrônicos da mesma forma em que se aplicam as ações de marketing habituais.

É claro que as mídias de veiculação tradicionais não podem deixar de existir, mas acredito que companhias de todos os portes e segmentos podem e devem utilizar como uma de suas estratégias de comunicação o marketing digital e, principalmente, o email marketing e a newsletter, sempre com ética e respeito à privacidade de sua base. Porém, trago essa necessidade mais “urgente” pelo setor de e-commerce. Estamos falando de um canal de comunicação que faz nada mais, nada menos do que vendas pela Internet. Imagine a possibilidade de se medir, a partir de uma campanha de email marketing, quantas e quais vendas foram provenientes desta ação?

Imagine também mensurar o assunto de maior interesse dentro de uma campanha por meio de um clique feito pelo destinatário da mensagem? E a conversão dessa campanha em cadastro e não necessariamente em vendas?

Vou citar um exemplo: Idealize sua campanha de ofertas com eletroeletrônicos em geral, insira os produtos com descontos, separe sua base de cadastros interessados naqueles modelos de produtos (lembre-se da importância da segmentação), faça o envio, puxe os diversos relatórios de acessibilidade, analise o usuário que entrou no site a partir da campanha e acabou se cadastrando em uma outra área (caso seu website ofereça diversidade de interesses para cadastros) de novos produtos, mensure quais ofertas e quantas delas tiveram retorno em vendas e quantos destinatários apenas clicaram no produto, mas não efetuaram a compra.

Sim, é possível fazer tudo isso porque a famosa “aceleração” da tecnologia deu lugar a infinitas possibilidades de mensuração no mundo virtual. Mas, se você pensa que o trabalho analítico acabou...é verdade, ele acabou de começar. Agora imagine o que o seu marketing pode fazer com todas essas informações em mãos.

Nesta etapa são geradas infindáveis possibilidades, totalmente dependentes da sua real estratégia de venda com o mercado. Você pode optar pela segmentação da segmentação e fazer uma oferta especial para os cliques que não geraram vendas, mas mostraram interesse. E ainda pode registrar os cadastros que efetivaram a aquisição de um determinado produto para fazer campanhas de ofertas personalizadas de outros lançamentos, ao invés de mandar a mesma campanha, periodicamente, para a mesma base.

Aí é que entra a ética na comunicação. Você respeita a privacidade de seu público e o alimenta somente com informações relevantes para o seu momento. E, acima de tudo, o mais importante: contribui para o seu crescente volume de vendas e, consequentemente, para a satisfação de todas as partes envolvidas no processo. Entre a empresa e o cliente/ prospect, existe um longo, mas prático caminho a ser seguido.

A receita do bolo finalmente deu certo: o marketing e as vendas unidos de verdade, com provas de que o foco na boa reputação da imagem tem total relação com o alto volume comercial. Além, é claro do que todo mundo quer, mas muitas vezes não sabe como conseguir: a satisfação realmente garantida do cliente.

¹ ONU
² e-BIT

* Walter Sabini Junior é CEO da Virid Interatividade Digital, empresa especializada em soluções e serviços de e-mail: marketing.jr@virid.com.br.

Fonte: Virid Interatividade Digital
Publicado pela HSM Onlinem em 26/02/08

Mais...

Quanto custa uma batata?

Pedro Luiz Paulucci

Valor, muito diferente de preço, é aquilo que nos diferencia de nossos concorrentes na mente dos clientes. Preço é mais uma das características do produto ou serviço

Outro dia, passeando em um shopping center de São Paulo, observava a grande diversidade de opções disponíveis em sua enorme praça de alimentação. Pensava em como este mercado cresceu nos últimos anos, deixando para trás a mesmice dos hambúrgueres e expondo uma ampla oferta de pratos rápidos para todos os gostos.

Interessante notar os diferenciais que cada rede oferecia para capturar nosso olhar e conquistar os clientes que passavam lentamente defronte de seus balcões. Uma delas chamou-me a atenção. Havia uma fila para comprar batatas assadas e recheadas com vários tipos de cremes e condimentos, pelo incrível preço de R$ 9,60 por unidade (um de seus menores preços). Indaguei-me: “Quanto custa um quilo de batatas?” Calculei que, no máximo, custaria uns R$ 2, com aproximadamente 5 batatas grandes por quilo, disponíveis em qualquer supermercado. Assim, uma batata custaria R$ 0,40.

Havia, contudo, uma fila para comprá-las por R$ 9,60. Você, então, pode estar se perguntando: “Por quê?. Muito simples, meu espantado e surpreso leitor: valor agregado! A pergunta do título seria, portanto, melhor formulada, se fosse: “Quanto vale aquela batata?”

Ao contrário do que você pode estar pensando, aquela rede de restaurantes não está explorando seus clientes, até porque, se assim fosse, ela já estaria às moscas.

Estabelecida no mercado há vários anos, ela conseguiu criar um conceito de valor que supera a análise lógica e, com isso, uma batata assada recheada, servida em uma bandeja com uma toalha de papel, colocada em um suporte de cartão colorido e adornada com uma bandeirinha no topo passa a valer, na mente das pessoas, muito mais que seu custo inicial.

Toda esta história para chegar ao nosso assunto principal: o conceito de valor. Não o valor agregado durante o processo produtivo, que também é importante, mas o valor percebido pelo cliente.

Valor, muito diferente de preço, é aquilo que nos diferencia de nossos concorrentes na mente dos clientes. Preço é mais uma das características do produto ou serviço. Valor é quanto nossos clientes estão dispostos a pagar por ele - e pode ser maior ou menor que o preço que estamos cobrando. Se for maior, ótimo. Se for menor, é melhor repensarmos o futuro desse produto ou serviço.

Vamos novamente aos exemplos: um computador 386 valia US$ 2.000 em 1989. Hoje, não vale nem R$ 50. A obsolescência tecnológica reduziu (e, neste caso, destruiu) o valor percebido pelo cliente. É como tentar vender botas femininas no verão ou bronzeadores no inverno. É, como se diz, "vender geladeiras para esquimós". Para um nativo do Polo Norte, uma geladeira de R$ 2.000 não vale nada. Mas um aquecedor a gás de R$ 200 pode valer cinco vezes isto.

No mercado em que você atua não é diferente. Ficam, então, as perguntas: “Estamos procurando agregar valor aos nossos produtos e serviços?” e “Nossos clientes o estão percebendo?”.

Sempre é possível agregar valor a um produto ou serviço. Quando melhoramos a eficiência da nossa entrega, quando demonstramos uma verdadeira lealdade com nosso cliente e quando somos proativos em relação aos nossos parceiros, estamos agregando valor ao nosso produto.

Lembrem-se: o valor de um produto começa a ser agregado desde dentro da sua empresa, com o comprometimento dos seus funcionários e parceiros. Máquinas não criam valor. Nem empresas com foco no lucro.

O que determina o sucesso de uma estratégia de geração de valor é O FOCO NO CLIENTE, NO FOCO DO CLIENTE.

Sucesso!

* Pedro Luiz Paulucci é Consultor especializado em Vendas e Marketing e Sócio da Top Marketing Consultores

Publicado pela HSm Online em 26/02/08

Mais...

Curso de Gestão para Organizações da Sociedade Civil está com inscrições abertas

A Associação dos Alunos e ex-alunos do MBAs da FIA (Fundação Instituto de Administração) e o Instituto Gesc abrem as inscrições para a 37ª edição do curso Gesc - Gestão para Organizações da Sociedade Civil. O curso, com início programado para 08 de março, é desenvolvido e ministrado voluntariamente por empresários e executivos dos MBAs da FIA.

O objetivo é permitir que as instituições adquiram competência em gestão, contribuindo, assim, para o fortalecimento das organizações, melhorando o impacto das ações sociais que são desenvolvidas. O grande diferencial é a ação prática da aplicação da metodologia de diagnóstico para cada organização, que permite que participantes e facilitadores elaborem um plano para atender as necessidades de gestão identificadas.

O conteúdo do curso inclui os temas: estratégia, o desafio de sonhar o futuro; conquista da qualidade; projetos – transformando idéias em ações; marketing – princípios e práticas; pessoas – descobrindo possibilidades; captação e viabilização de recursos; gestão eficaz de recursos financeiros; conjuntura e legislação; tecnologia de informação.

Serviço

Duração do curso: de 08 de março a 30 de junho de 2008
Público-alvo: Gestores formalmente ligados a ONGs
Pré-requisito: participação de 2 gestores por organização
Horário: segundas, terças e quintas-feiras, das 19h às 22h
Local: Colégio Santa Amália – Av. Jabaquara, 1673 – Ao lado do metrô Saúde
Investimento: R$ 1.840,00 por ONG – 2 participantes (parcelado)
Inscrições: Associação dos MBAs da FIA e Instituto Gesc – (Vagas Limitadas)
Fone: (11) 3735 8080
e-mail: cristina@ambafia.com.br
site: http://www.gesc.org.br/

Sobre a Associação dos MBAs da FIA
Atuando há 14 anos na área social, a Associação e seus mais de 6 mil membros vêm desenvolvendo um trabalho inovador na área da sustentabilidade – profissionalizando a gestão de ONGs e promovendo alianças intersetoriais através do seu network. Em 2004, para dar escala ao projeto social, fundou o Instituto Gesc. Em 2005, foi iniciado o curso Gesc-net, do tipo blend-learning (parte à distância e parte presencial), que permitiu ampliar o acesso ao curso Gesc, que continua sendo oferecido na modalidade presencial.

Sobre a FIA
Eleita, pelo terceiro ano consecutivo, a melhor Escola de Negócios do Brasil, a FIA, um dos mais conceituados e respeitados centros educacionais do país, possui 27 anos de atuação no setor. A entidade, credenciada junto ao MEC (Ministério da Educação), atua em três frentes: consultoria, pesquisa e educação, capacitando-a para desenvolver estudos e prestar serviços nos mais variados campos de especialização da Administração. A FIA, também eleita entre as 11 melhores da América Latina pela revista América Economia, oferece 14 programas de MBAs com renomados professores e conteúdo atualizado com as tendências e necessidades de mercado. São cursos que vão desde Administração de Projetos, Banking, Comércio Internacional até Gestão e Empreendedorismo Social, Marketing de Serviços, Varejo, entre outros. Ao todo 52 professores atuam como coordenadores de projetos.

Todos os MBAs disponibilizados pela instituição alcançaram credenciamento junto à The Association of MBAs (AMBA), sediada na Inglaterra, que referencia diversas escolas de negócios pelo mundo. Outro reconhecimento importante foi fornecido pelo jornal britânico Financial Times. O MBA Executivo, oferecido pela FIA, ocupa a posição de número 52 no ranking elaborado pelo jornal, que destaca, ainda, a qualidade do grupo de alunos: o 4º melhor do mundo.

Publicado pelo Pauta Social em 26/02/08

Mais...

Mabe eletrodomésticos lança premiação para reconhecer a mulher cidadã

Prêmio irá homenagear cinco mulheres de todo País que fazem ações exemplares de cidadania

É com o reconhecimento do papel da mulher em mudar e melhorar a sociedade que a Mabe Eletrodomésticos lança uma ação inédita no Brasil em 2008. A empresa, que controla no Brasil as marcas de eletrodomésticos GE e Dako, inicia sua mais nova empreitada pelo universo feminino: o lançamento de um prêmio que irá homenagear mulheres de todo o Brasil. A cerimônia de premiação está agendada para o dia 24 de abril, no Mercado Gourmet, situado no Mercado Municipal da Cantareira, em São Paulo.

Inspirado em mulheres que são exemplos de conquistas em um mundo desigual, como as cinqüenta e duas brasileiras indicadas ao Comitê do Prêmio Nobel da Paz em 2005, o Prêmio Mabe Mulher Cidadã tem como principal objetivo estimular o relato de ações cidadãs feita por mulheres e como influenciaram a comunidade. “O concurso será um incentivo ao público feminino e a valorização de mulheres que fazem a diferença, acreditam nos direitos coletivos e procuram sensibilizar indivíduos ao seu redor para que juntos transformem a realidade da comunidade”, diz João Sergio Dias Ramos, diretor de marketing da Mabe Eletrodomésticos.

Para participar, basta preencher o formulário e relatar a ação de cidadania pelo site www.mabemulhercidada.com.br, até o dia 23 de março. É preciso juntar, também, fotos ou outros documentos que comprovem os resultados desta ação e como isso influenciou sua comunidade. Não haverá limite de idade, nem taxa para a inscrição. Esses depoimentos podem ser feitos pela própria mulher ou por alguém que deseja homenageá-la. “A mulher que luta pela consolidação da cidadania, seja ela ambiental, proteção de florestas, rios, lagos, preservação do patrimônio público de uso coletivo, entre outros; social, criação, conservação e manutenção de creches, escolas e hospitais, proteção dos direitos das crianças e idosos; ou legal, combate à pirataria, contravenção e descaminho; pode e deve participar”, afirma Ramos.

A Mabe Eletrodomésticos pretende reconhecer, entre as inscritas, cinco brasileiras e ajudá-las a difundir seus trabalhos. Com isso, a empresa espera interagir e trocar experiências com o público feminino e suas respectivas comunidades.

A escolha dos relatos será feita por um júri composto pelo curador do prêmio e responsável pelo instituto “A Voz do Cidadão”, Jorge Maranhão, por um representante da Mabe Eletrodomésticos e por mais três jornalistas convidados. Após a seleção, serão divulgados, os nomes das cinco finalistas, suas atividades e história.

As vencedoras ganharão eletrodomésticos das marcas GE e Dako de acordo com sua colocação:

1° lugar: um refrigerador GE Digital 450 inox, um fogão de piso GE Digital 5 bocas inox, um microondas GE Digital 31 litros inox e um depurador GE 80 cm inox

2° lugar: uma lavadora GE Eletrônica Super 12 kg branca

3° lugar: um refrigerador Dako 2 portas REDK 400 branco

4° lugar: uma lavadora Dako Maxi 10 kg branca

5° lugar: um microondas GE Digital 29 litros branco

A Mabe Eletrodomésticos acredita que o segmento em que atua é muito mais do que uma indústria de produtos. Os eletrodomésticos, além de usados como em casa, também podem gerar renda, efetiva ou complementar, para a família. É uma empresa que ajuda as pessoas a exercerem a sua cidadania.

O prêmio será divulgado na TV Cultura, na rádio CBN e no site da Ana Maria Braga.

Para mais informações ou acompanhamento das etapas do prêmio, basta acessar o site www.mabemulhercidada.com.br ou www.mabebrasil.com.br.

Sobre a Mabe
A Mabe no Brasil - detentora das marcas de eletrodomésticos GE e DAKO é líder em linha branca na América Latina e maior exportadora do setor para os Estados Unidos. Possui 13 fábricas, que produzem 11 milhões de unidades, faturam US$ 4 bilhões ao ano e emprega 21 mil colaboradores diretos. No Brasil, detém duas unidades fabris, em Campinas (SP) e Itu (SP), emprega mais de 3 mil funcionários e possui assistência técnica em 26 Estados brasileiros, além do Distrito Federal, tendo atuação em 440 cidades.

Mais...

Ações sociais em perspectiva empresarial é tema de debate na ESPM


Convidados apresentarão experiências na atividade social (no centro da foto, Denise Aguiar - pilota a Fundação Bradesco, a maior do País)

O curso avançado de Gestão do Investimento Social Privado ESPM/GIFE promove no próximo dia 4 de março, terça-feira, às 19h30,o debate “Gestão das ações sociais em perspectiva empresarial”, com a participação de Denise Aguiar, presidente da Fundação Bradesco; Sérgio Amoroso, presidente do Grupo Orsa e instituidor da Fundação Orsa; Ismael Rocha, coordenador do curso pela ESPM, e Fernando Rossetti, secretário-geral do GIFE.

No evento, os convidados apresentarão suas experiências na atividade social e a relação do investimento social privado com o negócio. Além disso, serádiscutido o perfil do profissional e as oportunidades no mercado. Durante o encontro haverá abertura para interação dos participantes.

Vale lembrar que o crescimento do papel do Terceiro Setor na economia imprime novas necessidades na área de gestão. No Brasil, são destinados cerca de R$ 4,7 bilhões à área social anualmente e, deste total, 20%, equivale ao Investimento Social Privado (ISP) - o repasse voluntário de recursos privados de forma planejada, monitorada e sistemática para financiamento e/ou execução de projetos de interesse público.

O debate é gratuito e aberto ao público. Para participar, os interessados devem se inscrever por meio do e-mail candidato@espm.br ou pelo telefone (11) 5081-8225.

Gestão do Investimento Social Privado ESPM/GIFE
O curso avançado de Gestão do Investimento Social Privado ESPM/GIFE é voltado exclusivamente paragestores e técnicos de institutos, fundações e empresas que praticam o ISP e executivos que buscam maior capacitação para implantar e gerenciar projetos sociais empresariais.

O programa do curso conta com as seguintes disciplinas: Cenários e Conceitos; Fundamentos da Administração; Ferramentas e Gestão Estratégica e Política. O curso é ministrado por professores da ESPM e profissionais ligados às áreas sociais das empresas que compõem o GIFE.
O curso avançado de Gestão do Investimento Social Privado ESPM/GIFE tem carga horária de 240 horas/aula distribuídas ao longo de seis módulos e duração aproximadamente de 12 meses. A taxa de inscrição custa R$ 150,00 e pode ser feita até o dia 2 de abril. As aulas terão início no dia 11 de abril.

Publicado pelo Pauta Social em 26/02/08

Mais...

Lei do Voluntariado completou 10 anos

Em 18 de fevereiro celebrou-se os 10 anos da assinatura da Lei que veio reconhecer a figura do Voluntário!

Eva Christina Rux, Oficial do Programa dos Voluntários das Nações Unidas (UNV) no Brasil, informou: O setor da sociedade civil e o voluntariado emergiram como uma força significativa no Brasil e em outros locais da América Latina. Para melhorar a visibilidade e a credibilidade do setor da sociedade civil brasileira e do voluntariado no Brasil o Programa UNV formou uma parceria com o Johns Hopkins Center for Civil Society Studies (JHU/CCSS) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para promover a implementação do Manual das Nações Unidas sobre Instituições sem Fins Lucrativos em nove países pilotos, dos quais o Brasil faz parte.

O atual sistema de medição, conhecido como o Sistema de Contas Nacionais, não captura adeqüadamente a verdadeira contribuição das organizações da sociedade civil e do voluntariado na economia brasileira e no desenvolvimento humano. O Manual está em sua última revisão e será publicado neste ano.

Publicado pelo Informativo mensal ONG Parceiros Voluntários - N° 26 - Janeiro/Fevereiro 2008

Mais...

Seminário Internacional Pare Pense

Dia 26 de maio, o doutor em Física Quântica Amit Goswami e outros renomados pensadores participarão do Seminário Internacional Pare Pense, que tem como objetivo refletir sobre o desenvolvimento humano no século XXI.

Este evento vem sendo realizado deste 2002 e é uma parceria entre a ONG Parceiros Voluntários e o Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo. O Seminário apresentará nesta edição a temática “Quem podemos ser?” – O futuro do ser humano pelo olhar da física quântica. Em breve mais informações. Já coloque em sua agenda!


Publicado pelo Informativo mensal ONG Parceiros Voluntários - N° 26 - Janeiro/Fevereiro 2008

Mais...



Acesse esta Agenda

Clicando no botão ao lado você pode se inscrever nesta Agenda e receber as novidades em seu email:
BlogBlogs.Com.Br