sexta-feira, 18 de setembro de 2009

10 razões para adotar redes sociais nas empresas

Veja texto que mostra como as organizações podem adotar a utilização das redes sociais internamente

Muitas empresas tem receio de utilizar redes sociais dentro das empresas alegando que haverá queda na produtividade de seus funcionários. Isso prova, como sempre, que as pessoas preocupam-se mais em identificar os problemas do que em enxergar as oportunidades presentes em certas decisões. Esse tipo de pensamento focado apenas no problema faz com que as empresas substimem a capacidade criativa, de mobilização e criatividade coletiva das pessoas dentro das empresas.

A realidade das empresas mudou. A competição é muito maior do que no século passado e isso faz com que a inovação seja a principalmente competência a ser desenvolvida pelas empresas. Inovação que deve vir de todos os lugares da empresa. A emrpresa deve buscar conhecimento onde quer que ele esteja, seja dentro ou fora da empresa. Alguns dizem que ela deve ser “chuveiro” (de cima para baixo), outros dizem que deve ser “bidê” (de baixo para cima), mas o importante é que ela seja do tipo “hidromassagem” (de todos os lados).

Mauro Segura, consultor da IBM, revelou o resultado de uma pesquisa que a própria IBM faz regularmente, chamada “CEO study - The enterprise of the future”. O estudo apontou 5 tendências:
- As empresas serão ávidas por mudança;
- Inovação de fora para dentro;
- Empresas globalmente integradas;
- Disruptivas por natureza;
- Pensam na sustentabilidade e no longo prazo;

Diante desse cenário, as empresas devem basear suas ações no desenvolvimento do seu capital intelectual a fim de criar uma cultura de inovação em que todos sintam que são livres para expor suas idéias. Para isso, é preciso dar voz as conversas existentes dentro das organizações. Nesse sentido, as redes sociais são ótimas ferramentas para criar esse ambiente de conversas dentro das empresas, pois ela aproxima as pessoas e facilita a conexão entre pessoas com interesses comuns e que poderiam compartilhar ideias.

Nesse sentido, Mauro apresenta as 10 razões para se adotar redes sociais dentro das empresas:
- Acesso rápido e fácil ao conhecimento: com as ferramentas atualmente existentes, é muito fácil criar um ambiente onde as pessoas possam discutir, apresentar suas idéias e registra-las para outras pessoas consultarem.
- O ser humano adora redes sociais: especialmente os brasileiros, uma vez que mais de 80% dos brasileiros, que se conectam a Internet, participam de algum tipo de rede social. Brasileiro gosta de conversar;
- A inovação aparece: o ambiente das redes sociais facilita o surgimento da diversidade de perspectivas e opiniões, condição essencial para surgimento da inovação;
- Quebra da barreira geográfica: você pode conversar com qualquer pessoa independente da localização geográfica em que ela esteja;
- Quebra da barreira hierarquia: talvez seja esse o maior temor de quem está no comando das empresas. Não existem escadinhas que deve ser escaladas para que as informações e as opiniões cheguem ao alto escalão da empresa. Isso é irreversível e incontrolável;
- Comunicação direta sem intermediários: comunicação sem filtros. Não existe mais aquela de que “Quem conta um conto aumenta um ponto”;
- Identidade pessoal: nas redes sociais, você tem a oportunidade de mostrar quem você é. Você pode expressar suas opiniões e suas crenças;
- Referências: é uma oportunidade de criar um grande conjunto de referências para posteriores consultas;
- Política de portas abertas: deixe a comunicação fluir livremente e você se surpreenderá com a capacidade de criar coletivamente de seus funcionários;
- Tecnologia simples e fácil: não é preciso ser um expert em tecnologia ou em construção de sites para você montar sua rede social. Existem ferramentas que auxiliam qualquer pessoa na criação de um blog, por exemplo.

Adotar redes sociais dentro das empresas potencializa a geração de inteligência coletiva dentro das empresas, além de descobrir pessoas talentosas, que ficam escondidas na imensidão dos cargos e departamentos das empresas, e facilita a identificação dos agentes de mudança dentro da empresa e que podem influenciar outras pessoas a se tornarem inovadoras. Aliás, Mauro apresentou o resultado de um estudo da universidade de Melbourne de que funcionários que utilizam redes sociais são 9% mais produtivos do que aqueles que não usam.

Com certeza, no século XXI o valor está no intangível.


Marcelo Bastos (http://hsm.updateordie.com/author/mbastos/)
Este texto foi publicado, originalmente, no Blog da HSM. Para ler este e outros post, clique aqui: http://hsm.updateordie.com/.
HSM Online, 04/09/09

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Fundação Banco do Brasil e BNDES fazem acordo de cooperação

O presidente da Fundação Banco do Brasil (FBB), Jacques Pena e o diretor de inclusão social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Élvio Gaspar, assinaram acordo de mútua cooperação técnica e financeira entre as instituições. O documento, que tem vigência de cinco anos, objetiva a redução de desigualdades, a inclusão social e o desenvolvimento territorial sustentável, por meio da realização de um total de R$ 200 milhões de investimentos sociais.

A cada ano, os parceiros destinarão R$ 40 milhões para o patrocínio da estruturação de empreendimentos da economia solidária, reaplicação de tecnologias sociais e apoio a promoção do desenvolvimento integrado com enfoque territorial.

Cada uma das instituições participará com R$ 20 milhões por ano, sendo os recursos do BNDES oriundos do Fundo Social da instituição, enquanto os da Fundação Banco do Brasil são provenientes de seus recursos próprios.

Para Jorge Streit, diretor de desenvolvimento social da Fundação Banco do Brasil, o convênio é de altíssimo interesse. Ele explica que o acordo está centrado em eixos nos quais a Instituição atua desde 2003 - tecnologias sociais, cadeias produtivas e desenvolvimento territorial, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

"Esta parceria olha para ações nas quais já estamos focados e para as regiões que priorizamos. Para o BNDES, a capilaridade da Fundação Banco do Brasil é também de interesse estratégico. È um convênio bom para os dois lados e a tendência é que seja bem sucedido", afirma.

Atuação conjunta
O acordo de cooperação prevê a elaboração anual de um Plano Tático de Atuação Conjunta FBB-BNDES, contendo a indicação dos investimentos a serem realizados no período. Um Comitê Técnico Executivo (CTE), composto por representantes da FBB e do BNDES, atuará na elaboração do plano, na seleção de iniciativas e no acompanhamento dos projetos aprovados.

O plano de atuação para 2009, que inaugura a parceria, indica investimentos sociais de R$ 14,7 milhões nas cadeias produtivas da cajucultura, mandiocultura, apicultura e reciclagem. Também estão previstos investimentos sociais da ordem de R$ 11,7 milhões na reaplicação das tecnologias sociais Produção Agroecológica Integrada Sustentável (PAIS), que tem foco na segurança alimentar e geração de trabalho e renda, e Fossa Séptica Biodigestora, que objetiva a melhoria das condições de saneamento básico.

Além disso, o documento direciona R$ 11,9 milhões para ações de desenvolvimento territorial, em regiões como o Vale do Urucuia, o Vale do Rio Doce, a bacia do rio São Bartolomeu e a Mata dos Cocais. Desse total, cerca de R$ 6,7 milhões estão destinados para o desenvolvimento sustentável dos entornos de grandes projetos do BNDES.


redeGIFE Online, 07/09/09

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