terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Site de pesquisa sobre RDH Brasil está no ar

Opiniões sobre o Relatório de Desenvolvimento Humano do Brasil podem ser enviadas em vídeo; depoimentos ficarão acessíveis a todos

Está no ar o site da campanha Brasil Ponto a Ponto — uma pesquisa do PNUD para verificar qual assunto a população brasileira quer ver como tema do próximo RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano) do país e que, até dezembro de 2008, teve a participação de 2,5 mil pessoas. O relatório está em sua terceira edição nacional, sendo que a primeira, de 1996, trouxe a novidade do cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) para todas as unidades da Federação e a segunda, de 2005 focou os temas racismo, pobreza e violência. As contribuições para a definição do tema do próximo relatório poderão ser enviadas até o fim de março.

No site, qualquer pessoa pode enviar um vídeo respondendo à pergunta “O que precisa mudar no Brasil para a sua vida melhorar de verdade?”. Ao utilizar o vídeo como ferramenta, a ideia, segundo Flávio Comim, coordenador do relatório, é que as pessoas não apenas enviem suas mensagens, mas possam “se ver, ver seus amigos e ver as outras opiniões”. “Em princípio, parece que só serve para pegar a opinião das pessoas, ver o tema que venceu e fazer o relatório, mas tem o mais importante, que é a oportunidade que as pessoas terão de ver o que os outros estão vivendo, de conhecer a opinião de jovens, idosos, mulheres e homens.”

Por enquanto, a página está em uma fase piloto, com apenas um depoimento, que serve de exemplo. “Fala pro Lula dar um jeito do pobre chegar em casa”, pede uma mulher de fala simples no vídeo, que afirma já ter dormido na rua por não ter dinheiro para usar o transporte público. Entretanto, de acordo com Comim, até o final desta semana o site deve trazer mais vídeos, separados por Estado. Quem não quiser ou não puder fazer um vídeo com a sua opinião, também pode participar enviando seu depoimento por escrito, pelo próprio site.

A iniciativa, segundo Comim, é inédita. “O que acontece hoje é que as pessoas acabam delegando aos políticos a função de pensar o que o país precisa”, opina o coordenador. Para ele, o conceito a partir do qual esta edição do relatório está sendo pensada pressupõe o contrário. “Para que possa haver desenvolvimento humano, é necessário que haja canais de discussão, para sabermos para onde as pessoas querem ir.”

A ideia é que os participantes desse espaço de interferência da vontade coletiva nos rumos do país sejam contatados depois, via e-mail, para receber o resultado de sua participação: o Relatório do Desenvolvimento Humano Brasil – 2009/2010. O texto deve ser publicado em cadernos lançados ao longo de 2009 e início de 2010. O primeiro deles, justamente sobre a experiência da consulta pública para a definição do tema do relatório, deve sair no final de abril.

Além do site, a população também participa por meio do site do PNUD, do Portal do Voluntário, do envio de sugestões pela comunidade acadêmica e através audiências públicas. A campanha conta, ainda, com uma parceria com as empresas TIM (telefonia) e Natura (cosméticos), que se comprometeram a enviar questionários e mensagens de celular sobre o tema para seus consumidores. Também foi realizado um levantamento com moradores dos dez municípios de menor IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, uma adaptação do IDH aos indicadores regionais brasileiros): Manari, em Pernambuco; Jordão, no Acre; Guaribas e Caraúbas do Piauí, no Piauí; Traipu, em Alagoas; Ipixuna, no Amazonas e Araioses, Santana do Maranhão, Lagoa Grande do Maranhão e Centro do Guilherme, no Maranhão. Os relatos das visitas a estes municípios e fotos podem ser encontrados no blog Pode Mudar, da equipe do PNUD.

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2,5 mil participam de pesquisa sobre RDH


Mariana Desidério, da PrimaPagina
PNUD Brasil, Boletim nº 524, 19/01/09

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A diferença entre ser e parecer verde

As 10 dicas do consultor Brendam May para estratégias de comunicação da sustentabilidade

Existem poucas companhias atualmente que não querem fazer parte da discussão sobre a sustentabilidade. Elas não podem se dar ao luxo de não estarem no debate. Cada vez mais, as empresas vão além do debate, reunindo a coragem necessária para se anunciar como campeãs verdes. De muitas formas, essa estratégia é um desenvolvimento positivo, mas que pode apresentar um preço muito alto.

Então, aqui está um guia para se evitar as armadilhas de ser pioneiro quando o assunto é a comunicação de ações sustentáveis:

1- Certo – Tenha certeza de que o movimento ambiental é tão impressionado pela sua iniciativa quanto você. Gaste (muito) tempo ouvindo o que barômetros de opinião, como ONGs ambientais, esperam da sua corporação e ajuste suas práticas dentro da razão, obviamente. Pense nas pessoas que a mídia chamará para obter uma opinião contrária quando você lançar sua grande campanha verde e faça com que as primeiras informações que elas recebam sobre sua iniciativa venham de você. Isso melhorará a qualidade do que se está tentando fazer, da mesma forma que fornecerá algo essencial que é o apoio independente quando você vier a público. Algumas vezes, o melhor que se pode esperar é a neutralidade, mas mire mais alto.

2 – Errado – Não fale demais. Nunca. Caso você esteja dando apenas um pequeno passo em direção a uma grande meta, diga só isso – não dê nenhum espaço para que se crie a impressão de que sua empresa fez o suficiente se você sabe que não fez. Tenha certeza de que nenhuma parte do seu negócio esteja em maior conflito com o trabalho divulgado na sua campanha de marketing.

3 – Certo – Envolva seus empregados. Eles são seus melhores advogados. Inúmeras companhias gastam recursos falando mundo a fora o quanto elas são responsáveis, sem que as pessoas no chão da fábrica tenham conhecimento dessas ações. Se você tem milhares de empregados, pense no efeito de todas essas pessoas conversando em um bar sobre seus trabalhos e sobre o que a companhia delas faz. É possível se alcançar milhões com um bom engajamento dos empregados, assim como motivar uma força de trabalho que espera que seus patrões se engajem em questões que elas leem sobre todos os dias.

4 – Errado – Não seja fogo de palha. Uma campanha verde terá pouca influência de longo prazo na sua reputação se ela se dispersar ou morrer em uma gaveta e nada vir em seguida. Construir credenciais verdes pode levar anos. As melhores companhias se tornam cada vez mais ousadas nos seus objetivos e falam mais alto nas suas comunicações.

5 – Certo – Seja autêntico. Se existem desafios em se tornar verde, seja honesto sobre isso. Se você acha que muito está sendo questionado sobre sua companhia, diga isso e diga o porquê. Explique os ganhos a serem atingidos com o desenvolvimento sustentável. Mostre as coisas do jeito que elas são, não o que você acredita que as pessoas queiram ouvir. Não há nada melhor do que um líder de negócios transparente, acessível e honesto. Você pode até mudar a ideia das pessoas que discordam de você. Falar de marketing não funciona, então seja você mesmo.

6 – Errado – Não se esqueça do poder das tecnologias digitais. As comunicações agora são on-line. A mídia social é a nova moeda. Quem faz campanha está usando isso efetivamente; corporações também deveriam. Encontre o conteúdo que pode mobilizar comunidades on-line e ganhe atração na busca por credenciais verdes. Anúncios e press releases estão se tornando cada vez menos efetivos. Com o papel da busca on-line se leva histórias diretamente para os indivíduos no simples toque de uma tecla. Isso é muito efetivo em relação a custos também.

7 – Certo – Meça o seu sucesso e use isso para assegurar ainda mais tempo na liderança da busca para a sustentabilidade. Vá atrás das percepções de todos os públicos de interesse, sejam clientes, stakeholders de ONGs, investidores, empregados ou o público em geral. Green marketing de sucesso alcança a todos e, fazendo isso, melhora as vendas.

8 – Errado – Não fique nervoso. Não serão todos que o aplaudirão de pé e, provavelmente você tomará alguns golpes daqueles que desejariam que seu negócio nem mesmo existisse. É tudo parte dos altos e baixos do movimento ambiental. Não deixe que um ataque o ponha para fora – afinal, se você fez a lição de casa e sabe que está certo, não é mesmo?

9 – Certo – Se reúna com jornalistas e os conheça. Construa relacionamentos, não os bombardeie com informações por e-mail que você acredita que eles acharão interessantes – normalmente eles não acham. Leve-os para um café e se seja receptivo. Você achará a cópia deles muito mais balanceada a seu favor se eles pensarem que vale a pena te escutar. Conte-lhe sobre o que ainda não ouviram. Convide-os para que vejam por eles mesmos o quão bom você é, caso eles não acreditem em você. Faça amigos e não “contatos”.

10 – Errado – Não desista. Esse trabalho é muito importante para gente que desiste fácil.

Green marketing sem desenhar as políticas em avanço é como caminhar em uma fábrica de gás enquanto brinca com um isqueiro. Você pode até não se machucar, mas as chances de sair ileso são baixas. Faça o que é certo, e as recompensas serão gigantescas. Acima de tudo, seja transparente e autêntico. Se você precisa de um curso de treinamento para ser essas coisas, então ignore a décima dica.


Brendam May
Diretor da Planet 2050, consultoria de comunicação na área de sustentabilidade.
Ideia Socioambiental Online, 20/01/09

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Propaganda infantil sustentável

Em meio a um cenário de névoas geradas pela crise econômica mundial, janeiro traz uma boa nova para pais, mães, organizações da sociedade civil especializadas em crianças e ativistas da responsabilidade social empresarial. Passa a vigorar, a partir deste mês, um compromisso fechado por algumas grandes indústrias multinacionais de alimentos de obedecer a regras mais restritivas em relação à propaganda dirigida a crianças.

Este acordo – convém lembrar – foi selado em 2007, após a assinatura na Europa de um termo de compromisso chamado EU-Pledge. Por meio dele, empresas como Nestlé, Kellogg`s, Coca-Cola, Pepsico, Danone, Kraft, Unilever e Burger King europeia se comprometeram a, por exemplo, não mais fazer publicidade em canais infantis para crianças até seis anos, voltando seu arsenal de mensagens comerciais aos pais -- quem, na verdade, deve decidir sobre a compra de produtos e serviços. Para crianças acima dessa idade, as campanhas seguirão cuidados básicos, há muito tempo reivindicados por psicólogos, educadores e ONG´s: além de incentivar a alimentação saudável e a atividade física, as peças de comunicação não devem reduzir a autoridade dos pais, nem confundir as crianças sobre os benefícios do produto, muito menos criar um senso de urgência quanto ao seu consumo. Personagens de programas serão abolidos. Espera-se assim evitar que a publicidade produza expectativas exageradas ou dificulte ao pequeno telespectador distinguir o conteúdo real do produto e o recurso de fantasia da propaganda em si.

Ninguém tem dúvida de que tal conjunto de medidas é oportuno, embora chegue com algum atraso. Há mais de uma década, especialistas de diferentes campos de conhecimento defendem a restrição à propaganda infantil para crianças até 12 anos de idade, apoiados em estudos que mostram o óbvio, o que qualquer executivo ou publicitário, sendo ou não pais, sabem por experiência: em processo de desenvolvimento cognitivo e emocional, as crianças não possuem maturidade suficiente para julgar e discernir sobre o teor das mensagens publicitárias. Assim, são facilmente empurradas a um consumismo reativo e sem crítica cujos efeitos já podem ser notados no aumento dos índices de obesidade, na erotização precoce e até na dependência de álcool e drogas.

Pesquisa realizada em 2007 pela TNS Interscience, sugestivamente denominada Kids Power, revelou que 83% das crianças brasileiras são influenciadas pela publicidade. Depois dos anúncios de TV, a associação de produtos com personagens famosos e as embalagens atrativas consistem nos fatores que mais impactam o consumidor infantil. Uma criança brasileira passa em média quase cinco horas diárias em frente à televisão, exposta a uma programação de qualidade duvidosa e a toda sorte de estímulos comerciais, muitas vezes nocivos à sua saúde física e emocional. Qualquer cidadão de alma pura que se dispuser a ler sobre o tema na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e Adolescente e no Código do Consumidor vai encontrar elementos que repudiam a propaganda infantil.

Com tantas boas razões, uma prática insustentável como esta, já deveria ter sido abolida pelo menos entre as companhias que há 10 anos se dizem socialmente responsáveis (nunca é demais lembrar que o indicador 29, dos Indicadores Ethos, um dos primeiros instrumentos de auto-análise do comportamento de responsabilidade social, trata especificamente deste tema). Então por que apenas agora, ela começa a ruir? A resposta é simples: precaução diante do crescente receio de que uma combinação previsível de regulamentação e autorregulamentação severas acabe de vez com a propaganda de alimentos para crianças, como já ocorreu com os cigarros. De um lado, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) faz enorme barulho com uma consulta pública que tem como objetivo regular o assunto. De outro, o bravo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação) aumentou sua vigilância, cumprindo o importante papel social que lhe cabe de defender os interesses da sociedade contra eventuais abusos da indústria da propaganda.

No exercício de suas funções, ambos os órgãos incorporam, na verdade, os anseios éticos dos cidadãos consumidores deste novo milênio. A mudança da indústria rumo a uma comunicação mais responsável responde, portanto, a uma pressão maior por parte da sociedade que já não admite, como em outros tempos, ser alvo de estratégias comerciais agressivas, mentirosas e manipuladoras.

Resta saber se as boas intenções vão sair do papel do compromisso EU-Pledge – Nestlé e Kellogg’s já admitem mudanças de rota em suas campanhas brasileiras - ou se os mesmos interesses que, em passado recente tentaram defender a prática escorados em argumentos convenientes como o do direito à livre expressão, vão reaparecer camuflados sob novos discursos.


Ricardo Voltolini
Publisher da revista Ideia Socioambiental e diretor da consultoria Ideia Sustentável.
ricardo@ideiasustentavel.com.br
Ideia Socioambiental Online, 20/01/09

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Salvador anuncia patrocínios

Itaú, Nova Schin e Nextel serão cotistas máster; investimentos giram em torno de R$ 11 milhões

Com o tema "O coração do mundo bate aqui" e homenageando os grupos afoxés, a cidade de Salvador já prepara também seu Carnaval. Nesta terça-feira, 20, um coquetel na capital baiana vai apresentar os patrocinadores oficiais da festa do Momo na cidade: Itaú, Nova Schin e Nextel. Os investimentos giram em torno de R$ 11 milhões.

A comercialização das cotas está sendo feita, pelo segundo ano consecutivo, pelo consórcio Tudo - OCP, formado pela agência Tudo, do Grupo ABC, e pela agência de propaganda baiana OCP.


Renato Pezzotti
Meio & Mensagem Online, 19/01/09

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Marcas na passarela

SPFW tem dez patrocinadores, mas outros anunciantes também fazem ações no evento

Com a abertura da passarela do Pavilhão da Bienal para as grifes da São Paulo Fashion Week, inicia-se também uma maratona de desfiles de marcas que não necessariamente são de roupas. O evento idealizado e coordenado por Paulo Borges, à frente da sua empresa Luminosidade, chega à 26a edição como um grande ímã de atração de anunciantes. Ao todo, dez empresas assinam como patrocinadoras do encontro, que ocorre até o dia 23, sendo duas cotistas master - Oi e Natura. Banco do Brasil, Havaianas, Universidade Anhembi Morumbi, Nova Schin, TAM, Iguatemi, C&A e Campari completam o time.

O investimento na produção da SPFW bateu R$ 7 milhões. O valor das cotas de patrocínio não foi divulgado, mas se sabe que a atual versão do evento, com as coleções outono/inverno, registrou aumento de 40% em sua receita publicitária em relação à de janeiro de 2008. Esse dado mostra que o projeto de Borges está blindado contra a crise. E também leva a uma reflexão sobre por que, diante de um calendário de eventos cada vez mais amplo, tantas marcas disputam espaço num mesmo encontro, voltado para um mundinho à primeira vista tão restrito quanto o fashion.

"A SPFW tirou uma expressão brasileira, a moda, do lugar-comum e a colocou em um ambiente profissional, de inovação, o que para a Natura é muito interessante. Mas isso depende do olhar de cada marca. Algumas estão ali para aprimorar a sua rede de relacionamento", explica Renata Sbardeline, gerente de marketing institucional da empresa. "O público que freqüenta o evento não é só o de moda: ele é formador de opinião", lembra Ana Coutinho, diretora de grupo de cervejas da Schin. O fato é que predomina no pavilhão a idéia de ver e ser visto, e isso vale para o público, as grifes e todos os demais anunciantes. Estar ali é lido como ser moderno e antenado, um apelo extremamente sedutor. Não surpreende, portanto, a extensa lista de ações de marketing planejadas para ocorrer no local durante a semana.

A Natura, por exemplo, lança em seu lounge, assinado pelo artista plástico Gringo Cardia, a edição especial de maquiagem Natura Diversa SPFW, que só chega às lojas em março. A Oi aproveita para divulgar também as marcas da rádio Oi FM e do portal Mundo Oi. Já a C&A apresentou as tops de suas novas campanhas publicitárias - Alessandra Ambrósio, Carol Trentini e Emanuela de Paula (leia aqui) - e o Banco do Brasil opta pelas mais diferentes ações em seu espaço, com cenografia assinada pelo estilista mineiro Ronaldo Fraga (também patrocinado pela instituição). Além de fazer uma palestra, Fraga imprime sua marca aos brindes que são distribuídos no lounge do BB, onde há serviço de auto-atendimento por TV digital, customização de tiaras e pocket shows para convidados.

Para a Schincariol, que abastece os dois bares da Bienal, o encontro é o palco para o lançamento da Água Schin, que recebe nova marca e identidade visual. E a Campari se empenha em montar um painel de fotos com os visitantes do evento que usarem alguma peça vermelha, cor da bebida. Aproveitando o tema "Brasileirismos", que dá o clima do evento, a TAM leva para o pavilhão expressões do nosso artesanato e atrações musicais. Também serão gravadas entrevistas para exibição nos aviões da companhia. "Se a moda fosse uma marca, ela teria atributos como alegria e atualidade, com os quais a TAM se identifica", afirma Manoela Amaro, diretora de marketing da empresa.

Por sua vez, a Anhembi Morumbi faz um desfile de seus alunos durante a SPFW. Os estudantes da instituição também têm acesso a diferentes atividades que ocorrem no encontro, de acordo com a especialidade de cada um: moda, design, arquitetura, culinária... "Com essa parceria com o Paulo Borges, expressamos a nossa criatividade e sintetizamos a nossa modernidade", diz a vice-reitora, Elizabeth Guedes. E essas são só algumas das ações dos patrocinadores.

Mas mesmo anunciantes que não patrocinam o evento pegam carona nele para divulgar produtos e marcas. A Unilever patrocina a grife V.Rom, do apresentador Marcos Mion, com o desodorante Axe Instinct. Em outra ação, a modelo Fernanda Motta toma o novo picolé Magnum durante o desfile do estilista André Lima. Até a Fademac, empresa que fabrica pisos, lança uma nova linha no lounge do portal de tendências de moda WGSN. E a Suzano Papel e Celulose apresenta o papel Report no Alvo da Moda durante o desfile da Iódice. Depois de tudo isso, os convidados vips podem tentar relaxar do bombardeio de marcas. Ou dar um pulinho na Top Night, festa da Mercedes-Benz que se apropria do tema da moda e acontece na Casa Fasano, na segunda-feira, 19.

Veículos também marcam presença
A SPFW estende os seus tentáculos também entre os veículos de comunicação. Um número cada vez maior deles monta quartel-general na Bienal e desenvolve ali ações diferenciadas. Canal oficial da transmissão do evento, o GNT tem estúdio por lá e um hot site no endereço www.gnt.com.br com a cobertura em tempo real dos desfiles. A revista Elle mostra no segundo andar da Bienal, em uma instalação com 12 monitores de plasma, as escolhas da revista - os destaques de cada desfile de acordo com a equipe da publicação. Emissora oficial da semana da moda, a rádio Eldorado entra ao vivo com novidades do evento a partir do lounge do Grupo Estado, de onde se pode ver o trabalho dos jornalistas presentes em alguns momentos.

Já no espaço da revista Marie Claire, que conta também com a participação da Quem e da Criativa, os visitantes recebem de presente uma camiseta da grife Cavalera desenvolvida com exclusividade para a ocasião. E a Vogue faz parceria com a Hering e inclui flagras de quem estiver usando roupas da marca na cobertura que faz do evento.

Este ano, toda a comunicação do SPFW está sendo feita pela própria Luminosidade. A conta deixou a carteira da Ag407 - clique aqui para ler mais.


Paula Ganem
Meio & Mensagem Online, 19/01/09

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IAB Brasil promove 1º Encontro sobre Mobile Advertising em fevereiro

Evento discutirá as oportunidades da mídia móvel no Brasil e também vai marcar o lançamento do Comitê de Mobile Marketing do IAB

O IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau Brasil) promove, no dia 12 de fevereiro, às 8h, o 1º Encontro sobre Mobile Marketing, no hotel Grand Hyatt, em São Paulo. Pensando no panorama do mercado internacional e as possibilidades de crescimento da mídia no Brasil, os principais executivos e agências terão suas falas em torno do tema “Tudo o que você gostaria de saber sobre mobile marketing, mas não tinha para quem perguntar”.

Terence Reis, presidente da Mobile Marketing Association, e Fábia Juliasz CEO do IBOPE/NetRatings farão apresentações sobre o mercado de Mobile Marketing no Brasil e o perfil de consumo dos usuários de celular. Marcas como Skol, Claro, Omo, e Terra apresentarão cases inéditos e debaterão o tema.

O encontro também será palco do lançamento do Comitê de Mobile Marketing da entidade, que é presidido por Abel Reis, COO e presidente da AgênciaClick. Também será lançado o primeiro documento de Boas Práticas de Mobile Marketing, fruto de uma parceria entre o IAB e a MMA (Mobile Marketing Association).

As inscrições custam 100 reais para sócios do IAB/ABA e 200 reais para não sócios. Mais informações com Fabiana Fedeli pelo e-mail fabiana@iabbrasil.org.br ou pelo telefone (11) 3849-8468.


IDG Now!, 19/01/09

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Mudanças no edital de Subvenção Econômica 2009

Foi publicada nesta segunda-feira (19/1) uma reedição do edital de Subvenção Econômica 2009. Houve alterações em três itens da versão anterior do documento. Além da nova data para disponibilização do Formulário para Apresentação de Propostas - FAP -, há mudanças nos itens: Anexo 1 (Áreas e Temas), Área 1 e item 5 (Características das Propostas - Contrapartida).

Veja aqui a reedição do edital.

O FAP estará disponível no site da FINEP no dia 26 de janeiro, mas o prazo para envio de propostas foi mantido em 27 de março.


Finep, 19/01/09

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Adesão de beneficiários do Bolsa Família a qualificação é pequena

A adesão dos beneficiários do Bolsa Família ao programa de qualificação profissional - lançado pelo governo no primeiro semestre de 2008 - é considerada baixa pelo Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O tema está sendo discutido por cerca de 200 secretários municipais de Assistência Social reunidos em Brasília.

Segundo a secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, Lúcia Modesto, o Ministério ainda não fechou o percentual de adesão dos beneficiários até o momento. O Plano Setorial de Qualificação (Planseq) quer capacitar 184 mil trabalhadores na área da construção civil e outros 25 mil na de turismo. Após a capacitação, os alunos trabalhariam em obras de infra-estrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para o ministro Patrus Ananias, a baixa adesão ocorreu em função do período eleitoral de 2008. "Nós lançamos a campanha quando muitos prefeitos já estavam encerrando seus mandatos. Nós vamos buscar maior envolvimento dos gestores estaduais e municipais e aperfeiçoar os mecanismos de divulgação e de contato com as famílias", afirmou Patrus.

O presidente do Congemas, Marcelo Garcia, acredita que faltou uma "negociação" direta com os beneficiários do programa. "Nós precisamos perguntar para as famílias se o que a gente desenvolveu é uma necessidade delas. Por isso, essa reunião será importante, para discutir isso", defendeu. Garcia também critica o mecanismo utilizado pelo MDS, a carta, para informar os beneficiários sobre o curso de qualificação. Ele acredita que os Conselhos Regionais de Assistência Social (CRAS) precisam estar envolvidos no processo.

Os cursos na área da construção civil começam em fevereiro. As regiões metropolitanas que receberão a capacitação são Belo Horizonte (MG), Manaus (AM), Belém (PA), Baixada Santista (SP), Salvador (BA), Campinas (SP), Fortaleza (CE), Recife (PE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Distrito Federal (DF). Nessas áreas, segundo o MDS, vivem 1,34 milhões de famílias elegíveis ao plano. Garcia defende que em uma segunda fase a profissionalização deveria ser expandida para todo o país.

A condição básica para participar dos cursos profissionalizantes é ser maior de 18 anos e ter cursado pelo menos até a 4ª série do ensino fundamental. Para fazer a inscrição, o beneficiário deve comparecer a uma agência do Sistema Nacional de Emprego (Sine) com a carteira de identidade, a carteira de trabalho e o Número de Identificação Social (NIS). Patrus ressaltou que quem participar do programa de qualificação não perde o benefício.


Valor Online, 19/01/09

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Novo Sistema

A partir de 1º de janeiro, propostas de projetos culturais podem ser postadas na página do MinC na Internet

Os proponentes de projetos culturais que buscam o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura para a captação de recursos terão a partir de 1º de janeiro mais uma facilidade: o envio de suas propostas via Internet.

Desde o último dia 20, o Ministério da Cultura introduziu um novo formulário, com campos para informações necessárias a uma maior transparência de todo o processo, de forma a ampliar o acompanhamento e o monitoramento da concessão do benefício da renúncia fiscal.

Além do encaminhamento eletrônico, também permanece válido o envio de propostas por meio dos Correios. Para tanto, o novo formulário deverá ser preenchido e encaminhado junto com a documentação solicitada.

Confira as duas modalidades de apresentação de projetos ao Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac):

* Formulário para preenchimento na página eletrônica do Ministério da Cultura (Internet)
* Formulário para cópia, preenchimento e envio ao Ministério da Cultura (Correios)


Fonte: Site do Ministério da Cultura

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