quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

U2 lança clipe de Natal em site beneficente

A banda de rock U2 lançou um clipe de Natal. Trata-se da música "I Believe in Father Christmas", um cover do cantor Greg Lake, da banda Emerson, Lake & Palmer.

Essa é a primeira vez que a engajada banda irlandesa posta um vídeo no "RED (WIRE)", um site hospedado no Facebook que faz um serviço beneficente de venda de arquivos digitais.

Todo o dinheiro arrecadado com a venda desses arquivos é revertido para a compra de remédios para pacientes com Aids na África.

Além do U2, Bob Dylan, Coldplay e R.E.M doaram faixas para o serviço.

Foto Efe
Folha Online, 04/12/08

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Campanha "adote um coala no Natal" tenta salvar animais na Austrália

ONG da Austrália resgata e trata coalas doentes e feridos; população pode ajudar participando do programa Adote um Coala
Foto Dan Loh/AP

Em um tempo em que os problemas como a preservação do meio ambiente e a crise financeira estão em pauta, uma ONG na Austrália decidiu sugerir que neste Natal a população presenteie seus entes queridos com um certificado de adoção de coala.

"É o presente ideal, ainda mais nos dias de hoje, quando as crianças já têm de tudo", disse à agência Reuters a voluntária Anne Walsh, do hospital do programa Adote um Coala Selvagem em Port Macquarie, na Austrália.

O programa existe há 15 anos e é a maior fonte de renda do The Koala Hospital. O custo anual para adoção de um animal é de US$ 25 (cerca de R$ 62) para quem está na Austrália e US$ 32 (cerca de R$ 80) para outros países.

Segundo a ONG, o dinheiro pago por quem realiza a adoção é utilizado no resgate de coalas doentes e feridos, na preservação e expansão do habitat desses animais e em sua volta à natureza.

Quem escolhe adotar um coala recebe um certificado, uma foto do animal e a descrição de como ele foi parar no hospital, assim como adesivos e folhetos informativos sobre a espécie e a instituição.


Folha Online, 04/12/08

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Record contrata companhia de auditoria para fiscalizar campanha

A Record anunciou em comunicado no início da noite desta quarta-feira que contratatou a BDO Trevisan Auditores Independentes para fiscarlizar sua campanha para beneficiar os afetados pelas chuvas em Santa Catarina.

A campanha da Record e do Instituto Ressoar, "Reconstruindo Santa Catarina", arrecadou até o momento R$ 5.969.311,09, segundo o comunicado. O valor deve ser destinado a construção de moradias populares nas cidades catarinenses atingidas pelas fortes chuvas dos últimos dias.

A nota informa que a contratação ocorre em ontem. Na última segunda-feira (1º), a coluna Outro Canal, assinada por Daniel Castro na Folha de S.Paulo, publicou que o Ministério Público negou fiscalizar a campanha.

A emissora anunciou, segundo a nota, que o órgão fiscalizaria a ação.


Folha Online, 03/12/08

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Record nega pressão para funcionários doarem dinheiro

Funcionários estariam prestes a receber um comunicado do RH sobre desconto em folha de pagamento. Cada um terá de dizer quanto doará para os desabrigados de Santa Catarina. Para cargos de direção foi imposto até valor: de 15% a 30% do salário. Houve saia justa também com apresentadores convocados para aparecer na TV na campanha em prol de SC. Ao chegarem à Record, tiveram de dizer quanto doarão.

Roberto Justus falou em R$ 100 mil. Tom Cavalcante ofereceu a bilheteria de um de seus shows. A Record diz que não há imposição e que alguns aceitaram e outros não. Para a campanha de arrecadação, a Record contratou empresa de auditoria.


Folha Online, 04/12/08

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Marketing on-line: ponto para quem?

Links patrocinados, banners publicitários, e-mails marketing, blogs, newsletters, meios de comunicação social etc. etc.: eis uma lista enorme de meios digitais para propagação de uma marca. Ponto para o marketing, mais pontos ainda para a internet, que nos trouxe uma infinidade de possibilidades.

Do departamento de tecnologia à área de marketing, a web está em toda parte como peça que pode ser considerada chave, porém somente para quem quer realmente aproveitá-la. O profissional de comunicação e marketing que não aplicar todos os recursos disponíveis para explorar a marca, os serviços e os produtos da empresa em que atua está prestes a ser “esmagado” pela geração que vai dominar o mercado.

A chamada Geração Y chegou com força total e seu envolvimento com a internet é quase que prioritário no dia-a-dia. Jovens que não chegaram aos 30 anos representam uma força de milhões de pessoas que, ocupando um espaço completamente multidisciplinar, dão vazão à criatividade digital e passam, inclusive, a supervisionar os “dinossauros” do marketing.

Há duas opções: integrar-se ao meio de vez ou pedir demissão, não somente do trabalho, mas do mundo. Para entrar de vez no que chamávamos de futuro promissor, esses jovens, que ficarão ricos por conseqüência, constantemente preparam funcionalidades no mundo da tecnologia, para utilizarmos ao nosso favor, tanto para evolução das companhias em que atuamos, como para nosso próprio desempenho profissional. Quanto mais resultados, mais qualificação.

O marketing on-line traz o que a diretoria sempre pede: números, mensurações, ROI, resultados. Incrivelmente, isso já é possível. Sei que muitos de nós sabemos disso, mas vejo que ainda falta atribuir o verdadeiro valor a essas possibilidades. Cases de grandes empresas de e-commerce e de marcas diversas que se preocupam com a sua reputação são aplaudidos nos principais eventos do setor.

Diante dessa realidade, cabe entendermos que podemos estar nesse mesmo local, mas de outra maneira: como protagonistas da nossa própria história de sucesso. Não adianta pensarmos que essas companhias, que primam pela sua identidade, são, em sua maioria, de grande porte e conseguem investir “horrores” em ações de comunicação. É possível que cada um faça a sua parte e, quanto mais cedo começar, mais à frente estará.

Aproveitar os múltiplos canais de divulgação on-line, entender o perfil de cada cliente por meio da quantidade e da análise de cliques, medir a audiência de cada canal, qualificar as campanhas de modo a segmentar cada ação e analisar estatisticamente cada retorno requerem aplicações totalmente acessíveis e, quando comparadas aos investimentos off-line, têm a relação custo-benefício extremamente mensurável.

O mais importante, independentemente do meio de divulgação, é coletar o máximo possível de dados sobre os prospects ou clientes, através de cada ponto de acesso que eles têm com a empresa (via on-line ou presencial), integrando as informações coletadas em um único banco de dados. Isso trará segurança na próxima campanha. Imagine insistir na mesma mensagem para quem já viu e, pior, já adquiriu o que você mandou. Gestão, também no marketing digital, é primordial.

Todos os formatos de mídia se complementam, sejam eles on-line ou off-line. Seja um anúncio de página inteira ou uma mala-direta, um link patrocinado ou um banner digital. O que vale é medir para definir as próximas estratégias. O meio que mais traz o detalhe de um retorno é o correio eletrônico. Campanhas de e-mail marketing devem ter presença fundamental no escopo das campanhas. O argumento para separar seu budget para isso é simples: somente por meio do e-mail marketing é possível enxergar QUEM e não somente QUANTOS clicaram na sua ação.

O que vale mais a pena? Pedir demissão ou marcar diversos pontos (junto à Geração Y, claro)?


Veruska Reina
CMO da Virid Interatividade Digital, empresa especializada em soluções de e-mail marketing.
HSM On-line, 03/12/08

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Prêmio Eco anuncia vencedores de 2008

Carlos Nomoto, do Real: processos de educação e de comunicação para promover o engajamento dos funcionários
Foto Carol Carquejeiro/Valor


A receita básica da gestão para a sustentabilidade, que recomenda o equilíbrio entre resultados financeiros e impactos ambientais e sociais, pode ser aplicada com sucesso por uma grande instituição financeira, por uma pequena empresa de ecoturismo ou por uma companhia que tem um sistema de limpeza inovador. O Banco Real, a Japacanim Ecoturismo e a RL Sistemas de Higiene, escolhidos ontem como vencedores em Gestão Empresarial para a Sustentabilidade (GES) do Prêmio Eco 2008 - uma parceria do Valor e da Câmara Americana de Comércio (Amcham) -, são prova disso.

As vencedoras apostam na inovação e multiplicação de conceitos. No Real, premiado na categoria grande empresa, por exemplo, a sustentabilidade ganhou espaço em 2000, a partir da discussão de uma proposta ambiciosa, a criação de um "novo banco para uma nova sociedade", que ganhou força com a formação de grupos de trabalho multifuncionais, liderados pela alta gestão. Na Japacanim, escolhida entre as empresas de pequeno porte, o olhar diferenciado sobre uma área herdada preparou um cenário para o ecoturismo e abriu campo para novas atividades. E na RL, premiada em médio porte, uma tarefa comum, a limpeza, ganhou controles e processos que estancam os desperdícios e tornam os produtos mais amigáveis ao ambiente.

Os trabalhos escolhidos pelo júri refletem muita energia nos processos, que continuam em andamento e aperfeiçoamento. No Real, há oito anos a plataforma de gestão da sustentabilidade dá o tom a ações internas e externas. "Conscientizamos e engajamos nossos funcionários e pessoas ligadas ao banco, por meio de processos de educação e de comunicação", diz Carlos Nomoto, superintendente de desenvolvimento sustentável do banco, que tem hoje cerca de 400 profissionais dedicados em tempo parcial ou integral à sustentabilidade.

Eduardo Coelho investiu tempo, talento e trabalho na recuperação das matas na fazenda Cabeceira do Prata, na longínqua zona rural do município de Jardim (MS), que herdou. Já planejava transformar os 1.431 hectares em uma empresa de ecoturismo. Plantou mudas de árvores nativas, cultivou a horta, o pomar e, por fim, adquiriu equipamentos para o passeio de flutuação no Rio da Prata, atividade que hoje movimenta pelo menos 150 turistas por dia na propriedade. Em 2007 a fazenda recebeu cerca de 23 mil visitantes e faturou quase R$ 1,8 milhão.

Na RL, a tarefa aparentemente simples da limpeza ganhou uma abordagem que inclui o desenvolvimento de produtos originais e que resultem, no futuro, em uma linha completa sem derivados de petróleo. O sabonete do capim cidreira, lançado recentemente, tem o selo do Instituto Biodinâmico, uma organização que desenvolve a certificação de produtos orgânicos e biodinâmicos. Na caixa é descrito como "um sabonete líquido natural, com tensoativos à base de óleos vegetais e livre de petroquímicos".

O júri que definiu os vencedores a partir de um universo de sete finalistas selecionados por outro júri foi formado por Clarissa Lins, da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável; Hélio Mattar, do Akatu; Ricardo Young, do Ethos; Roberto Gonzáles, da Apimec e Thais Corral.


Valor Online, 04/12/08

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Empresas lançam código de boas práticas climáticas

Instituições financeiras engajadas com os Princípios Climáticos poderão se recusar a oferecer financiamento para projetos que não revelarem as emissões de CO2 que produzem. Um grupo de grandes bancos, em conjunto com o The Climate Group, lançou ontem o primeiro código de boas práticas para guiar as empresas que desejarem se engajar na luta contra as mudanças climáticas.

As instituições que assumirem os chamados Princípios Climáticos terão que considerar o impacto das suas decisões de investimentos e dos seus serviços sobre as emissões de dióxido de carbono (CO2).

Crédit Agricole, HSBC, Munich Re, Standard Chartered e Swiss Re, algumas das maiores instituições financeiras do mundo, foram as primeiras a se comprometer, podendo agora se recusar a oferecer financiamento para projetos que não revelarem as emissões de CO2.

“A atual instabilidade global reforçou o fato que problemas globais necessitam soluções globais. O reconhecimento antecipado dos riscos e oportunidades das mudanças climáticas é essencial para o sucesso futuro do setor”, esclareceu o CEO do The Climate Group, Steve Howard, quanto aos objetivos do código.

As empresas que buscarem financiamentos nos bancos comprometidos com os Princípios Climáticos terão que revelar as emissões que produzem e buscar maneiras de reduzí-las ou compensá-las sempre que possível.

Mais investimentos em tecnologias limpas
Os bancos também concordaram em maximizar financiamentos para tecnologias com baixas emissões de CO2 e em melhorar a capacitação para o apoio ao comércio de emissões, derivativos climáticos, créditos de energias renováveis e outras commodities relacionadas com o clima.

Os derivativos climáticos são instrumentos financeiros que podem ser utilizados por organizações ou indivíduos como parte de uma estratégia de gerenciamento de risco com o objetivo de reduzir as ameaças associadas às condições climáticas adversas ou inesperadas. As seguradoras terão que oferecer conselhos sobre mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

De acordo com o The Indian Times, os Princípios Climáticos não guiarão apenas os compromissos operacionais de redução das emissões de gases do efeito estufa, mas fornecerão um direcionamento estratégico para toda a gama de produtos e serviços financeiros incluindo pesquisas, gerenciamento de ativos, atividades de bancos corporativos, de investimentos e de varejo, seguros, e financiamento de projetos.

Os princípios são voluntários, mas as empresas que se comprometerem terão que publicar um relatório anual entregue a um comitê que será responsável por avaliar a compatibilidade com o código de boas práticas.

“Os Princípios Climáticos auxiliarão as instituições financeiras globais na redução dos riscos climáticos, sendo eles físicos, regulatórios, comerciais ou reputacionais, e ajudarão os clientes a prosperar com novas oportunidades de investimentos e fontes de crescimento, que conduzirão a transição para uma economia de baixas emissões de carbono”, salientou Nicolas Stern, economista ex-chefe do Banco Mundial que publicou o famoso relatório homônimo.

Dúvidas
A revista online Ethical Corporation questiona o fato de apenas cinco empresas terem se comprometido com os princípios, que, segundo a publicação, estão longe de ser exigentes; o que levanta a dúvida sobre a disposição dos bancos para financiar a transição para uma economia de baixas emissões de carbono.

Outra dúvida é qual será a prioridade dos bancos em um momento em que o foco é a sobrevivência à crise. Ontem, por exemplo, o HSBC anunciou o corte de 500 postos de trabalho no Reino Unido. “É um começo, nada mais”, ressalta o blog de tecnologias limpas Greenbang, alegando que apesar das boas intenções, há uma real falta de metas e detalhes sobre o nível de investimentos que os bancos estão preparados para fazer em apoio a tudo isso.

O Climate Group é uma organização independente que auxilia governos e empresas a desenvolver soluções para as mudanças climáticas e para uma economia com baixas emissões de carbono.

Para mais informações acesse o site do Climate Group (inglês) - http://www.theclimategroup.org/about/corporate_leadership/climate_principles


Fernanda B Muller, do Carbono Brasil
Envolverde, 03/12/08
© Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

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Idéias que podem mudar o mundo


Nesses tempos em que o ato de doar passou a ter importância estratégica para grandes empresas socialmente responsáveis, famílias milionárias altruístas e bilionários pós-globalização engajados, emerge o interesse de potenciais doadores pelo financiamento de boas idéias que podem transformar o mundo num lugar melhor para viver. Poucos investimentos são, nesse sentido, mais sustentáveis do que os realizados em empreendedores sociais. Raros têm a mesma vantajosa relação de custo-benefício.

Segundo especialistas, empreendedor social é um sujeito diferenciado, altamente realizador, inconformado com a dor alheia, dono de uma ética solidária e de uma boa solução que, convertida em visão - e implantada com energia e devoção incomuns - pode impactar positivamente a vida de até 10 milhões de pessoas. Ainda que, em cálculo bem mais conservador, o universo impactado fosse de um milhão de almas, 190 indivíduos seriam suficientes para promover, por exemplo, uma transformação social importante no Brasil. Isso, claro, se houvesse um plano estratégico para identificar, valorizar e fortalecer empreendedores sociais, distribuídos em diferentes regiões do País.

Bons exemplos brasileiros são o sociólogo Betinho e a médica sanitarista Zilda Arns. O primeiro comandou, nos anos 1980, uma das mais importantes mobilizações nacionais contra a fome, alcançando resultados de doação de alimentos nunca antes registrados por aqui. A segunda, à frente da Pastoral da Criança, transformou uma simples multimistura em elixir contra a desnutrição de crianças pobres. Sua rede de 200 mil voluntárias, gerida com uma competência ímpar, fez a diferença na queda dos índices de mortalidade infantil nos rincões do País.

O economista bengali, Muhamad Yunus, prêmio Nobel da Paz de 2006, é certamente um caso internacional digno de nota. Com suas economias pessoais, deu início ao Grameen Bank, a mais importante experiência de microcrédito do planeta. Visionário, hoje prega a criação de empresas sociais como uma resposta para a melhoria da qualidade de vida de populações pobres em todo o mundo. Em comum, os empreendedores sociais têm enorme carisma, conhecimento amplo da causa que defendem, uma perseverança inesgotável e uma capacidade particularíssima de atrair e mobilizar pessoas e recursos para a consecução de suas idéias.

Se hoje o mundo reconhece o impacto do empreendedorismo social, isso tem muito a ver com um ex-consultor da McKinsey & Company chamado Bill Drayton. Formado em direito na Universidade de Yale e em economia em Oxford, ele trabalhou na famosa consultoria por 10 anos e, em seguida, na Agência de Proteção Ambiental durante o mandato do presidente Jimmy Carter. À época, final dos anos 1970, nem se falava em aquecimento global, mas Drayton já defendia idéias originais como a de que as empresas deveriam atuar na proteção do meio ambiente estabelecendo compromissos voluntários de redução de metas de poluição e fazendo comercialização de créditos de carbono.

Fora do governo, este senhor de fala mansa, óculos grandes e um jeito de monge começou a edificar um projeto que vinha assaltando os seus sonhos: criar uma organização cuja missão seria descobrir empreendedores com idéias sociais inovadoras e financiar a sua implantação. Conversou com muita gente, andou o mundo atrás de subsídios, testou hipóteses e chegou à conclusão de que não era um delírio. A organização, apesar de inusitada, fazia bastante sentido no mundo contemporâneo. Assim, em 1980, nasceu a Ashoka, nome dado em homenagem a um imperador indianos do século III a.C, que, em sânscrito, significa "ausência ativa de sofrimento". Com um orçamento de partida da ordem de US$ 50 mil, recolhido do bolso de Drayton e de amigos entusiasmados, a organização deu os seus primeiros passos na Índia.

Em 2006, com uma receita de 30 milhões, a Ashoka já havia financiado 1,8 mil empreendedores em 60 países. Esse pequeno e bravo exército tem feito revoluções importantes nos campos da assistência médica, educação, desenvolvimento econômico e promoção de igualdade e justiça social. Para recrutá-lo, e a seus valorosos projetos, a equipe Ashoka estabelece um processo rigoroso de seleção que leva em conta o potencial impacto da idéia, a capacidade empreendedora do indivíduo e a sua disposição para manter a chama acesa a despeito das dificuldades e até a obtenção dos resultados esperados. Além de financiar os empreendedores sociais, a organização vem se dedicando a facilitar parcerias com empresas, governos e universidades, disponibilizar infra-estrutura e formar redes para intercâmbio, aprendizagem e sinergia entre os projetos.

No Brasil, onde já apoiou 250 empreendedores sociais, a Ashoka capacita seus "fellows", por exemplo, para a elaboração de business plan. Este tipo de aporte técnico é, sem dúvida, uma das principais contribuições de organizações como a de Drayton. Ao valorizar noções de gestão típicas do setor empresarial, sem, no entanto, permitir que ferramentas úteis desprezem a lógica, as necessidades e os valores específicos do terceiro setor, a sua doação ajuda a formar os mais efetivos agentes de indução de mudança social deste início de século. Apenas a título de reflexão: quanto valem para o planeta gente como Betinho, Zilda ou Yunus e as suas idéias inovadoras?


Ricardo Voltolini
Publisher da revista Idéia Socioambiental e diretor da consultoria Idéia Sustentável. ricardo@ideiasustentavel.com.br
Envolverde, 03/12/08
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