BID lança fundo com US$ 50 milhões para o mercado de carbono na América Latina
“O acesso aos mercados de carbono e tecnologias de eficiência energética tem sido fechado para todos a não ser os grandes investidores na América Latina e Caribe”, comentou Julie T. Katzman, gerente geral do Fundo Multilateral de Investimentos, sob o qual está o MCDF.
De seis a dez projetos, cada um entre US$ 2 e 8 milhões, devem ser beneficiados pelo fundo. Estes projetos devem ser capazes de gerar créditos de carbono sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Quioto assim como sob outros protocolos e padrões de carbono.
Os investimentos consistirão de aplicações residenciais, comerciais ou municipais em programMas de substituição de equipamentos como lâmpadas compactas fluorescentes, LED, ar condicionado, refrigeradores, aquecedores solar de água e outros sistemas que promovam a melhoria na eficiência energética e reduzam emissões de gases do efeito estufa.
É possível que o fundo invista 20% do capital total na preservação florestal e reflorestamento, além de outros projetos com base no uso da terra podendo ser certificáveis sob padrões como o Voluntary Carbon Standard e Climate Action Reserve.
Os primeiros projetos devem ser principalmente na Colômbia e México, com outros sendo considerados no Brasil, Equador, América Central e demais países.
O período de investimentos será de cinco anos e a duração do fundo é de dez anos, com possibilidade de extensão de mais dois períodos de um ano.
A meta do fundo é capitalizar US$ 50 milhões, porém US$ 35 milhões é o piso para que as operações possam ser lançadas.
A MGM Innova Capital, veterana em projetos para o mercado de carbono, irá gerenciar o fundo.
Fernanda B. Müller, da Carbono Brasil
Envolverde, 27/10/10
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