segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Quem é o seu público?

Parece uma pergunta simples, sem pretensão alguma. Aliás, no dia-a-dia parece até uma questão banal.

Mas o objetivo é justamente não subjetivar a questão. Por isso, repito: quem é o seu o público?

Contraditoriamente, você já se deu conta de que várias vezes, em qualquer que seja o seu canal de comunicação, não se preocupou em respondê-la? Ou pior, não identificou quem eram os seus interlocutores e discursou de uma forma generalista.


E isso pode ocorrer em vários tipos de canais, desde uma publicação de artigo, edição de vídeos ou áudios, comunicação interna, divulgação publicitária, até uma conclusão de relatório ou apresentação em Power Point.

Caso sim, pronto. Chegamos ao “X” da questão. Caso não, leia atentamente a continuação do texto.

Não importa onde, o quê, quando, como, por que e qual informação esteja transmitindo. Sempre (repito: sempre), é necessário identificar o seu público-alvo.

A partir do momento que você faz esse exercício é possível editar a comunicação adequadamente. E existem três tipos básicos de abordagem: personalizada, segmentada e universal.

Para não ser generalista, explico resumidamente cada uma das abordagens:

* Universal: é a abordagem que fala com todos, indistintamente. Uma prática muito comum do século passado para se comunicar com a massa.

* Segmentada: é um primeiro passo para se aproximar do seu público-alvo, é uma das técnicas para falar em comunidades ou redes sociais. A comunicação com o seu interlocutor deve ser conforme os temas de interesse. Conhecer algumas de características de seu cluster, portanto, é fundamental. Isso aumenta (e muito) a possibilidade de você dizer o que ele quer ouvir. No caso de limitação de ferramentas, recursos ou equipe, a comunicação segmentada é um bom recurso a ser usado para gerar uma boa experiência com seu interlocutor.

* Personalizada: é a comunicação ideal. Você trata o interlocutor como único e, na maioria das vezes, se obtém um bom de retorno de comunicação (qualitativo ou quantitativo). Atualmente, o grande desafio é a criação de ferramentas boas e baratas. Esse tipo de comunicação tende a aumentar. As empresas estão mudando as suas estratégias e colocando os seus clientes como foco. O investimento deve ser mais no planejamento da comunicação e não, somente, na edição do material. As redes sociais são grandes aliadas nesse processo.

É claro, muitas vezes não temas recursos financeiros para fazer uma análise de mercado adequada e traçar detalhadamente o perfil de nossos clientes. Mas reflita: temos muitas informações grátis distribuídas na web. Por que não utilizar?

Cito algumas fontes importantes:
* Forrester Research – www.forrester.com
* Nielsen Norman Group – www.nngroup.com
* Ibope – www.ibope.com.br

Por experiência, toda vez que utilizamos as fontes de informações e analisamos qual o comportamento do público-alvo, a comunicação fica muito mais certeira.

Isso serve como insights para muitas formas de comunicação:
* Web – website vertical, website horizontal, newsletters, e-mail marketing, comunicação em redes sociais, entre outras.
* Comunicação integrada: publicidade, marketing direto, merchandising, Comunicação Interna, entre outras.

Lembre-se: antes de sair correndo para criar uma comunicação, gaste um bom tempo antes para planejar qual o conteúdo quer apresentar levando em contato o público-alvo.

E, além disso, defina a abordagem: universal, segmentada ou personalizada. Dica: prefira as últimas duas opções.


Daniel DAmelio
HSM Online, 15/09/10


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