sexta-feira, 11 de julho de 2008

Inflação da 3ª idade sobe 2,65% no 2º trimestre e é o maior em cinco anos

O IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor - 3ª idade) fechou o segundo trimestre em 2,65%, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta sexta-feira. Trata-se do maior índice em cinco anos, desde os 5,28% registrados no primeiro trimestre de 2003.

O indicador mede os preços da cesta de consumo de famílias formadas majoritariamente por pessoas com mais de 60 anos.

A inflação acumulada pelo IPC-3i no primeiro semestre ficou em 4,05%, enquanto que no acumulado de 12 meses ficou em 6,36%.

O indicador de inflação dos idosos foi maior do que a do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) tradicional nas três bases de comparação. O IPC subiu 2,38% no segundo trimestre, 3,84% no primeiro semestre e 5,96% no acumulado de 12 meses.

Das sete classes de despesa, a que mais subiu no segundo trimestre foi Alimentação, a 5,71%. Foi seguida por Vestuário (2,65%), Saúde e Cuidados Pessoais (2,17%), Educação, Leitura e Recreação (1,71%), Habitação (0,95%), Transportes (0,65%) e Despesas Diversas (0,62%).

Os itens que mais influenciaram para elevar o IPC-3i no período foram o pão francês (18,06%), batata inglesa (29,54%) e empregada doméstica mensalista (5,54%). As maiores influências de queda foram a tarifa de energia elétrica (-2,66%), banana prata (-19,39%) e laranja pêra (-18,11%).

O IPC-3i se diferencia do IPC devido ao peso maior ou menor das classes de despesa. Alimentação, Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Diversas têm maior peso no IPC-3i, enquanto que Vestuário, Educação, Leitura e Recreação e Transportes têm peso menor.


Folha Online, 11/07/08


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