terça-feira, 2 de março de 2010

O fascínio tem sete gatilhos, sabia?

Aparentemente.

Pelo menos, é isso que diz uma publicitária premiada que virou consultora em inovação de marcas, a americana Sally Hogshead (o logo dela, acho, é mesmo um javali!!!). E, pelo menos, a afirmação dela se baseia em uma pesquisa com 1.059 de seus conterrâneos, todos maiores de 18 anos, que investigou o papel exercido pela fascinação em suas vidas. A ideia de fascínio da Sally também não se limita ao terreno da atração física/química; para ela, um professor precisa encantar os alunos para que aprendam; um vendedor, deslumbrar os clientes para que comprem; um pai, cativar o filho para que este se mantenha longe das drogas.


Bem, de acordo com Mrs. Hogshead, se você quer fascinar alguém, tem sete gatilhos a disparar, ou sete características a exibir, conforme descritas em seu recém-lançado livro, “Fascinate: Your 7 Triggers to Persuasion and Captivation”:



  1. Sensualidade (saber criar a expectativa do prazer no outro).
  2. Mística/ mistério (suscitar perguntas sem respostas, mostrar-se um quebra-cabeças a ser montado).
  3. Alarme (representar algum tipo de perigo, algo que exija resposta imediata).
  4. Prestígio (ser objeto de respeito e admiração).
  5. Poder (comandar pessoas, empreendimentos, atividades).
  6. Vício (representar rebeldia às regras, ser um fruto proibido).
  7. Confiança (mostrar segurança e ser confiável, ser alguém digno de ser seguido, a quem os outros possam prestar lealdade).
Não sou chegada nessas fórmulas “auto-ajudísticas”. Acho que as pessoas têm de se tornar o que elas são, como já palpitou o Nietzsche. Se elas forem natural e espontaneamente assim, muito que bem, senão, serão interessantes de outras maneiras também (leia-se: autenticidade pesa mais que o poder de fascinar. Ou AUTENTICIDADE = FASCÍNIO). Mas…… é significativo que um livro desses esteja prometendo e os sete itens sempre valem a pena como ponto de partida para se pensar no assunto.

Ah, e o assunto vale a pena, sim. Tanto que acima de 60% dos entrevistados fariam concessões de ordem moral e mudariam padrões de comportamento em troca de uma vida fascinante.

Leiam mais aqui.


Adriana Salles Gomes
Update or Die, 23/02/10


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