sexta-feira, 25 de abril de 2008

Escrevendo o Livro “A Rede”

Pois é. Quem disse que a gente não aprende nada depois dos 50? Depois de escrever e publicar mais de treze livros, de editar um outro tanto de publicações e de participar de dezenas de coletâneas, aprendi com o jovem David de Ugarte (www.deugarte.com) uma outra maneira de fazer o meu trabalho. Por que não destinar um livro ao domínio público? E por que não elaborar um livro em público, quer dizer, expondo claramente, aos leitores eventualmente interessados, o próprio processo de elaboração, não apenas os rascunhos dos capítulos já escritos, mas, inclusive, as notas e esboços de novas partes do livro que ainda serão desenvolvidas?

No blog Nandai começo a colocar os rascunhos de um livro que estou preparando (para uma edição inicialmente na Espanha, ainda neste ano de 2008), intitulado “A REDE: um índice de explorações imaginativas no multiverso das conexões ocultas que configuram o que chamamos de social”. Sairá na Colección Planta 29, de Barcelona. Para saber mais clique aqui.

É claro que proceder assim só foi possível, pelo menos em termos globais, depois da Internet e, em particular, dos blogs (que aceitam comentários dos leitores sobre o que foi escrito e, no caso, inclusive, sobre o que ainda vai ser escrito).

Na minha experiência atual (http://nandai.wordpress.com) não exijo nem mesmo a identificação correta do leitor e não adoto qualquer forma de mediação – ou seja, de controle – de comentários. Qualquer pessoa pode dar sua contribuição ou fazer seu comentário crítico: sua mensagem será publicada automaticamente. E eu só ficarei sabendo depois que a mensagem for publicada. Por outro lado, os que quiserem ter seu nome no novo livro, tendo reconhecidos seus direitos morais sobre o que produziu, também poderão fazê-lo.

Mas mesmo que o suporte tecnológico para proceder dessa maneira já esteja disponível (e gratuitamente) há vários anos, ainda são muito poucos, contam-se talvez nos dedos, os que admitem tal grau de abertura e de compartilhamento. Por que?

Bem, há aqui várias coisas envolvidas, provavelmente relacionadas entre si, dentre as quais podemos apontar: o copyright (ou domínio privado: o direito de exploração patrimonial da produção intelectual); a vaidade intelectual (que desestimula o autor a expor suas dúvidas e incertezas; em geral os chamados intelectuais não querem ficar em posição vulnerável diante de seus pares, arriscando-se a cair no ridículo ao expor interpretações eventualmente incorretas ou opiniões pouco consistentes); a competitividade colocada no lugar errado e os incentivos errados fornecidos pelas burocracias sacerdotais do conhecimento (que ainda insistem em querer manter o controle sobre a produção intelectual); e, fundamentalmente, uma idéia de sucesso, herdada da velha sociedade, segundo a qual uma pessoa é importante na medida da sua capacidade de se destacar das demais (ao invés de se aproximar delas).

Vamos começar pelo copyright, que não é exatamente o direito autoral e sim o direito de exploração patrimonial da reprodução (e venda) da obra. Os chamados “direitos morais” do autor permanecem. No entanto, uma vez cedidos os direitos sobre a venda de exemplares reproduzidos, até mesmo o autor fica impedido de tirar cópias do seu trabalho.

Segundo normas e recomendações internacionais, aceitas pela maioria dos países, a obra literária entra em domínio público setenta anos após o falecimento do autor. No entanto, nada impede que o autor abra mão, voluntariamente, dos direitos de cópia (copyright) de sua obra (como estou fazendo agora, seguindo o exemplo de Ugarte e do pessoal que organiza a Coleción Planta 21 em Barcelona). Em geral os autores não fazem isso porque a única maneira – pelo menos até bem recentemente – de terem seus trabalhos publicados era submetendo-se àquelas regras que estabelecem que nenhuma parte da sua obra, depois de publicada com copyright, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.

No entanto, está ficando cada vez mais claro que, em geral, tais reservas não concorrem a favor do autor (que, a não ser em casos raríssimos, dificilmente consegue auferir algum benefício significativo daqueles 10% sobre o preço de capa por exemplares vendidos, que recebe da editora) e, muito menos, em prol da divulgação mais ampla da sua obra e, conseqüentemente, da distribuição global do conhecimento que gerou.

Por outro lado, não há nenhuma indicação consistente de que “devolver” (a palavra é usada aqui no sentido de ‘destinar’) um livro ao domínio público diminua as vendas dos exemplares impressos em papel (por alguma editora que queira publicá-lo sem ter a reserva exclusiva dos direitos de exploração patrimonial). As evidências disponíveis, aliás, indicam o contrário. Ademais, cerca de 98% dos livros publicados não chegam a vender um número de cópias que represente algum lucro substantivo (não atingindo a marca de 5 mil exemplares); e quase 80% de tudo o que é publicado não chega a vender nem 100 exemplares.

Não tenho certeza se esses dados estão muito corretos, mas eles devem se aproximar da realidade. Foram colhidos no site Nielsen Bookscan (http://www.bookscan.com) por David de Ugarte, e publicados em seu blog, no post “La industria editorial y el dominio publico”, 08/04/08): em 2004, de 1 milhão e 200 mil livros editados, 950 mil títulos venderam menos de 99 cópias. Outros 200 mil venderam menos de mil cópias. Somente 25 mil venderam mais de 5 mil cópias. O livro médio nos Estados Unidos vende apenas umas 500 cópias!

David acrescenta: “Yo lo tengo claro: el futuro es de dominio público. Los grandes autores de ficción escribirán por una cantidad prepactada con la editorial que tenga la exclusiva de la primera edición y tendrán que hacer trabajos convencionales como escribir guiones o columnas periodísticas (que valdrán tanto más cuanta más difusión tengan sus obras). El mundo del ensayo dejará de ser tan minoritario. Como nuestra experiencia apunta, generará valor y marca personal suficiente a muchos profesionales, académicos y activistas como para que viva un verdadero renacimiento… y lo que es más importante: más obras tendrán más difusión, más autores obtendrán ingresos, más editoriales en más países podrán participar de la fiesta… Y lo que es más importante el dominio público distribuirá más conocimiento e ideas a más gente en más formatos”.

Por trás dessa discussão do direito de cópia versus domínio público existe, como assinalei, muita coisa a mais. O que está em discussão aqui é, no fundo, a noção de sucesso (ou seja, o reconhecimento, esperado pelos atores (no caso, autores) – e as vantagens de toda ordem, inclusive econômicas, dele derivadas –, por parte da sociedade em que vivem).

Todavia, como escrevi na ‘Carta Rede Social 136’, a “idéia de sucesso está mudando na medida em que está mudando a morfologia e a dinâmica da sociedade. A idéia de sucesso como visibilidade, notoriedade, popularidade, é adequada à sociedade-massa (e à chamada “sociedade do espetáculo”), mas não à sociedade-rede.

Do ponto de vista das redes sociais as pessoas mais importantes não são as mais famosas, não são os ícones da mídia, nem os colecionadores de diplomas e títulos conferidos pelas burocracias sacerdotais do conhecimento e sim os hubs, os inovadores e os netweavers. Na rede você é importante na medida da sua capacidade de exercer uma dessas três funções e não do seu exibicionismo, da sua capacidade de usar os semelhantes como instrumentos para a sua projeção ou da sua auto-reclusão estudada, baseada numa opinião muito favorável sobre si mesmo ou baseada no seu currículo. Fama, glória, riqueza, poder, conhecimento atestado por títulos – que são sinais de sucesso em outros tipos de sociedade – tendem a não ser os atributos mais importantes na sociedade-rede”.

Naquela mesma carta, mais adiante, reconheci que “ainda percorreremos uma longa jornada antes de assumir mais amplamente esses novos paradigmas, o que não significa que eles já não estejam vigendo. Quem está “na ponta” já se comporta mais ou menos assim. Basta ver o que começa a ocorrer nos meios científicos: antes um pesquisador, para ser reconhecido [– ou, acrescento agora, para se inserir numa comunidade de pesquisa –], precisava se submeter ao conselho editorial de uma publicação autorizada pelas instituições acadêmicas e esperar alguns meses (às vezes muitos) para ter seu trabalho publicado (ou rejeitado). Agora boa parte desse pessoal publica as descobertas que vai fazendo nos seus próprios blogs, imediatamente e sem pedir licença a ninguém. Convenhamos: é uma mudança é tanto!

Vai acontecer com os inovadores o que já acontece com algumas atividades intelectuais ou exercidas na área do conhecimento; por exemplo, com os escritores. Escritor é quem escreve. O escritor é reconhecido pelos que lêem o que ele publica e não em virtude de ter obtido um título acadêmico ou uma licença de uma corporação de escribas para escrever ou, ainda, um atestado concedido por uma burocracia qualquer... A rede é uma oportunidade ótima para quebrar o poder das burocracias do conhecimento. Na verdade para quebrar o poder de qualquer burocracia. ‘Quebrar’ talvez não seja a melhor palavra, pois se trata de desobstruir o que foi entupido”.

Conclui na ocasião afirmando que “a busca pelo sucesso é legítima: o problema é o que entendemos por sucesso. Imagino que sucesso mesmo seja uma vida plenamente realizada no encontro com os semelhantes (sem o quê – presumo – não podemos consumar a nossa humanidade). A mudança dos critérios de sucesso, que necessariamente acompanhará a transição da sociedade de massa para uma sociedade-rede, contribui, a meu ver, para valorizar essa concepção em detrimento das visões instrumentais, centradas na capacidade de uma pessoa de se destacar das demais ao invés de se aproximar delas”.

Pois bem. Quero aproveitar essa experiência que estou realizando agora – e para a qual lhe convido a participar (clicando em http://nandai.wordpress.com) – para falar um pouco do próprio conteúdo do livro “A Rede”, que tem a ver com o tema desta carta, não apenas em virtude do processo de elaboração que está sendo ensaiado e sim em termos substantivos mesmo. O livro é justamente sobre isso. Sobre as mudanças de visão e de comportamento que se impõem com a mudança social em curso no mundo contemporâneo.

Para falar do conteúdo do livro vou reciclar parte do que já escrevi na ‘Carta Rede Social 120’. O tema do livro é A Rede, aquela que existe independentemente de nossos esforços voluntários organizativos (ou conectivos). O princípio é simples. Seres humanos se conectam uns com os outros formando redes sociais. Não é necessário que alguém tome a decisão de fazer isso. Não há qualquer razão (decorrente de alguma coisa como uma ‘natureza humana’, seja lá o que isso for) pela qual essas relações não sejam horizontais, quer dizer, distribuídas em vez de centralizadas.

Dentro de certos limites (impostos pelo número de pessoas e pelas distâncias entre elas, quer dizer, para usar o jargão tecnológico atual, pela “largura da banda” ou pela velocidade da conexão), em princípio também não há qualquer motivo tipicamente humano para que todas as pessoas não se conectem diretamente com todas as pessoas. A tendência é que isso acabe acontecendo… Se não impedirmos. É aí que a coisa começa a complicar. Quando a rede é invadida por padrões hierárquicos e modos de regulação autocráticos.

Só então nos damos conta de que a rede está presente no nosso cotidiano de uma maneira muito mais concreta do que imaginamos. Vamos ver alguns exemplos.

Você tenta falar com uma pessoa e não consegue, você chega em uma instituição pública e lhe dão um “chá de cadeira”: ora, o que está havendo senão obstruções na rede? Se os caminhos estivessem abertos você escorreria por eles; se alguns caminhos estivessem impedidos ou congestionados, você tomaria rotas alternativas. Mas quando não há múltiplos caminhos é sinal de que não há rede – essa é, aliás, a própria definição de rede (stricto sensu, distribuída). Muitas vezes os caminhos são obstruídos por barreiras ou cancelas burocráticas.

Você fez um estudo interessante sobre determinado assunto, mas a burocracia sacerdotal do conhecimento acadêmico não lhe dá crédito; você tenta ler (ou escrever) alguma coisa inédita, mas não consegue entender (ou ser entendido) por razões estranhas à racionalidade formal (lógica e metodológica) ou substantiva (semântica incluída) do texto: certamente está havendo algum tipo de intervenção hierárquica, que seleciona alguns caminhos na rede em detrimento de outros. Algum programa particularizou uma região da rede instaurando códigos de reconhecimento e permissões… Se você não possui as credenciais (um título, por exemplo, com o qual os mesmos de sempre se condecoram, mutuamente, num circuito fechado de quem leu as mesmas coisas, participou das mesmas conversas – quer dizer, compartilhou voltas em torno do mesmo assunto ou da mesma maneira de abordá-lo), seu acesso é proibido. Para esse tribunal epistemológico – que se arroga o direito de dizer o que é e o que não é válido em termos de pensamento – todos são culpados de heresia em princípio. Você tem que ser absolvido por ele, de antemão, para ser aceito.

Você tem uma opinião sobre determinado assunto, mas não lhe reconhecem o direito de proferi-la; ou, então, tentam desvalorizá-la em princípio. Alguém – algum grupo organizado de modo autocrático – construiu uma orto-doxa (uma opinião correta, tida como verdadeira, diante da qual a sua mera opinião é julgada como incorreta ou falsa). Então eles ficam lá, em uma espécie de alfândega, vendo quais as opiniões que podem passar ou ter trânsito livre e quais não podem. E diante dessa patrulha você se omite, deixa de dizer o que pensa porque acaba ficando com vergonha de destoar do que é proclamado como politicamente correto. Isso quando não lhe perseguem, prendem, torturam e matam – só porque você tem uma opinião diferente da “oficial” (como ocorre nas autocracias). As alfândegas ideológicas são filtros (centralizações), introduzidos na rede social, para deixar passar somente o que interessa aos que têm como objetivo estabelecer algum tipo de hegemonia de um pensamento sobre a sociedade.

Cancelas burocráticas, tribunais epistemológicos e alfândegas ideológicas são exemplos de mecanismos de controle. Só existem porque querem que você obedeça, que faça coisas com as quais não concorda e que deixe de fazer as coisas que quer fazer. Para tanto, criaram um mundo em que ordem e hierarquia, disciplina e obediência, vigilância (ou patrulha), punição e fidelidade imposta de cima para baixo, viraram comportamentos desejáveis ou virtudes.

O objetivo é fazer com que você mesmo se controle. Ou que você deixe de fazer as coisas por si mesmo, delegando a tarefa a alguém que lhe represente. Representações também são mecanismos de controle. São escadas. São descentralizações, isto é, criação de centros de poder que vedam caminhos. Corporações e organizações burocráticas – mesmo as da nova burocracia associacionista das ONGs – são pequenos castelos enquistados na rede social. Geram perturbações, singularidades no espaço-tempo dos fluxos que abolem a isotropia (privilegiando a direção vertical).

Não é necessário descrever com muitos detalhes como funciona esse mundo. Você é capaz de sentir. Seus graus de liberdade estão sendo restringidos, você é vítima de mais-ordem, tem a impressão de que sua vida está sendo controlada, não consegue se fazer ouvir nem chegar aonde quer. Não foi a rede que fez isso sozinha: alguma “coisa”, que nela foi introduzida, de certo a centralizou, ou descentralizou (no fundo é a mesma coisa), mas (– eis a diferença! –) impediu a distribuição das conexões.

O que aconteceu? Os eventos de desenredamento (ou de hierarquização) são escadas e muros. São portas, cercas e linhas escritas… E são culturas. De qualquer modo são sempre programas que rodam na rede. Sim, normas e instituições são programas, assim como a própria escrita.

Normas e instituições são programas que orientam fluições segundo um padrão recorrente.

Normas são assim. Para chegar ali você só pode passar por aqui. E depois, você só pode voltar para cá fazendo tal caminho e não outro. Você não pode abrir novos caminhos, ou seja, seu estoque de futuros disponíveis está limitado. Então, mesmo que não queira, você deve repetir passado. Não estamos discutindo aqui se normas são ou não são necessárias (e é claro que são, para manter sociedades estáveis, pelo menos no atual padrão civilizatório). Estamos apenas reconhecendo em que consistem e o que fazem.

Instituições são assim. Regiões do espaço-tempo dos fluxos são congeladas criando um campo que conserva determinada configuração geral. Como num trem fantasma de parque de diversões, as linhas (férreas) já estão estabelecidas: você deve levar os mesmos sustos até que não se assuste mais com o inesperado, até que – como diria Heráclito – não consiga mais esperar o inesperado, para que ele não possa mesmo ocorrer (quer dizer, para que você não consiga mais encontrá-lo – provavelmente é o que deve ter dito Heráclito). Sem isso – diz-se então – não poderíamos viver socialmente. Como se sabe, é preciso dar voltas para se manter no mesmo lugar.

No fundo normas e instituições são a mesma coisa; no primeiro caso olhamos o script e, no segundo, o campo, a configuração gerada quando aquele script do programa começa a rodar na rede.

Culturas são redes particulares de conversações que geram circularidades que subtraem caminhos, clusterizando campos de convivência. É por isso, aliás, que qualquer monoculturalismo é nocivo, porquanto, no limite, centraliza tudo extinguindo a rede. Mas qualquer multiculturalismo também é nocivo, porque divide a rede em clusters estanques; descentraliza, é verdade, mas criando filtros. Cada clusterizado só pode chegar diretamente ao seu próprio centro, mas é obrigado a passar por ele – por esse filtro – para chegar aos elementos de outros clusters. Só a interculturalidade aberta à mestiçagem distribui, só a mestiçagem é compatível com a rede. Só é verdadeiramente público o que é distribuído. Uma cultura pública global seria necessariamente mestiça.

Linhas escritas obrigam o pensamento multidimensional a se enfileirar (a se linearizar) para passar numa espécie de corredor polonês. Espancam a livre e imediata apreensão – o glance ou o blink – até que ela se acostume a rastejar. Quem sabe, se tivéssemos uma “escrita” simbólica ao invés de alfabética (cuneiforme + hieroglífica), talvez isso não acontecesse. Mas a escrita enfileiradinha (vertical ou horizontal, da esquerda para a direita ou ao contrário, tanto faz) foi introduzida em consonância com um padrão organizativo introduzido top down, cujo objetivo era (ou o resultado objetivo foi) alterar a morfologia e a dinâmica da rede. O mesmo impulso – ou pulsão de morte – que erigiu o primeiro Estado (quer dizer, a primeira ‘Cidade-Estado-Palácio-Templo’ sumeriana, constituída basicamente por escadas e muros, como é, fisicamente, um zigurate) gerou a linha escrita. (No livro ver-se-á que estamos falando da guerra, isto é, do oposto da política democrática ou pluriárquica). Sim, a escrita é também um programa, ou melhor, uma linguagem de programa.

Quanta coisa para ser pensada e desenvolvida, não? Bem, vamos em frente. Para quem está interessado em compreender o que está por trás da fenomenologia que aparece como social, eis o desafio maior: começar a reler tudo com os “óculos de ver rede”…

É disso que trata o livro que estou escrevendo, tarefa para a qual peço a sua colaboração. Basta clicar em http://nandai.wordpress.com

Augusto de Franco
Carta Rede Social 162, 24/04/08


Para ler as ‘Cartas Rede Social’, ex-‘Cartas Capital Social’ (e antigas ‘Cartas DLIS’) e outros textos de Augusto de Franco, publicados a partir do final de 2005, clique em www.augustodefranco.com.br


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