Bill Gates aposta em chiclete e chocolate contra a malária
A primeira ideia, desenvolvida por Andrew Fung, da Universidade da Califórnia, pretende usar a goma de mascar para detectar a malária. O exame, segundo Fung, poderia ser feito pela saliva deixada no chiclete, dispensando a necessidade de retirada de sangue e análises em computadores - além de ser indolor. A desvantagem é que os indicadores da doença são menos presentes na saliva do que no sangue.
Em uma segunda pesquisa, ainda mais saborosa, um cientista usará o dinheiro de Gates para estudar os efeitos do chocolate contra o parasita causador da malária. O autor da proposta é Steven Maranz, da Weill Cornell Medical College, em Nova York. O argumento de Maranz é que o chocolate se gruda ao colesterol e o tira da circulação, fazendo com que o parasita, que se alimenta da gordura no sangue, fique enfraquecido.
Os estudos de Fung e Maranz fazem parte das 76 pesquisas selecionadas no esforço Grand Challenges in Global Health (Grandes Desafios em Saúde Mundial), um projeto de Gates que financia ideias "arrojadas" no combate a uma série de doenças, como Aids, malária e pneumonia. Entre outros trabalhos que ganharam financiamento na terça, também estão um estudo que busca diagnosticar a tuberculose pela respiração e a possibilidade de se aplicar vacinas sob a língua.
Foto Reuters/Arquivo
Veja Online, 21/10/09
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