Fundação Banco do Brasil e BNDES fazem acordo de cooperação
O presidente da Fundação Banco do Brasil (FBB), Jacques Pena e o diretor de inclusão social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Élvio Gaspar, assinaram acordo de mútua cooperação técnica e financeira entre as instituições. O documento, que tem vigência de cinco anos, objetiva a redução de desigualdades, a inclusão social e o desenvolvimento territorial sustentável, por meio da realização de um total de R$ 200 milhões de investimentos sociais.
A cada ano, os parceiros destinarão R$ 40 milhões para o patrocínio da estruturação de empreendimentos da economia solidária, reaplicação de tecnologias sociais e apoio a promoção do desenvolvimento integrado com enfoque territorial.
Cada uma das instituições participará com R$ 20 milhões por ano, sendo os recursos do BNDES oriundos do Fundo Social da instituição, enquanto os da Fundação Banco do Brasil são provenientes de seus recursos próprios.
Para Jorge Streit, diretor de desenvolvimento social da Fundação Banco do Brasil, o convênio é de altíssimo interesse. Ele explica que o acordo está centrado em eixos nos quais a Instituição atua desde 2003 - tecnologias sociais, cadeias produtivas e desenvolvimento territorial, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
"Esta parceria olha para ações nas quais já estamos focados e para as regiões que priorizamos. Para o BNDES, a capilaridade da Fundação Banco do Brasil é também de interesse estratégico. È um convênio bom para os dois lados e a tendência é que seja bem sucedido", afirma.
Atuação conjunta
O acordo de cooperação prevê a elaboração anual de um Plano Tático de Atuação Conjunta FBB-BNDES, contendo a indicação dos investimentos a serem realizados no período. Um Comitê Técnico Executivo (CTE), composto por representantes da FBB e do BNDES, atuará na elaboração do plano, na seleção de iniciativas e no acompanhamento dos projetos aprovados.
O plano de atuação para 2009, que inaugura a parceria, indica investimentos sociais de R$ 14,7 milhões nas cadeias produtivas da cajucultura, mandiocultura, apicultura e reciclagem. Também estão previstos investimentos sociais da ordem de R$ 11,7 milhões na reaplicação das tecnologias sociais Produção Agroecológica Integrada Sustentável (PAIS), que tem foco na segurança alimentar e geração de trabalho e renda, e Fossa Séptica Biodigestora, que objetiva a melhoria das condições de saneamento básico.
Além disso, o documento direciona R$ 11,9 milhões para ações de desenvolvimento territorial, em regiões como o Vale do Urucuia, o Vale do Rio Doce, a bacia do rio São Bartolomeu e a Mata dos Cocais. Desse total, cerca de R$ 6,7 milhões estão destinados para o desenvolvimento sustentável dos entornos de grandes projetos do BNDES.
redeGIFE Online, 07/09/09
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