Povos da floresta querem compensações pelo PAC
Além das mudanças climáticas, as obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para ocorrer na região da Floresta Amazônica estimularam as organizações da região a promover o 2º Encontro Nacional dos Povos da Floresta. "A idéia é incorporar algumas medidas de valor e de compensação as população que vão estar em torno dos empreendimentos", afirma o presidente do Grupo de Trabalho da Amazônia (GTA), Alberto Cantanhêde. Entre as obras previstas, estão as usinas do Rio Madeira.
O encontro deve fechar uma proposta de "PAC sócio-ambiental" a ser apresentada para governos, segundo ele. “A idéia é pautar governos nacionais e internacionais e empresas para o desenvolvimentos sustentável e acrescer esse tema na pauta das conferências regionais do Meio Ambiente que terão início no segundo semestre".
Além da questão ambiental, a reforma agrária será um dos temas. "Há interesses que são muito particulares, mas uma coisa que é comum é quando se trata da questão da reforma agrária", o vice-presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Júlio Barbosa de Aquino.O encontro marca a retomada da Aliança dos Povos da Floresta, que é formada pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), e o Grupo de Trabalho Amazônico (GTA).
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